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segunda-feira, 24 de junho de 2002

Ele voltou!

Lembram do bruto que queria vomitar na minha blusinha vermelha em plena Matriz?

Pois bem ... ele parece ser uma fonte inesgotável de palhaçadas. O insólito pedido de vomitar na minha blusinha foi considerado por um mim um brincadeira, palhaçada branda que mereceu registro. No entanto, pasmem, no final de semana anterior ao do pedido, fiquei sabendo que o bruto cismou que eu tinha roçado meus peitos nele. O que me parece incrível porque 1) não me recordo de ter chegado tão perto dele para fazer tal ato, 2) se eu tivesse que roçar meus peitos em alguém, com certeza não seria nele, 3) se ele é praticamente do meu tamanho (tenho 1,60cm) onde diabos eu teria roçado meus peitos nele?

Segundo relatos do bruto: rocei no braço.

O que me fez pensar o seguinte: o que diabos é roçar os peitos em alguém numa boate? A não ser que você esteja atracada com esse alguém, como você vai roçar os peitos na pessoa de modo tão explícito sem que a cena não entre na categoria de ridículo?

Não satisfeito com essa palhaçada, o bruto denominou isso uma "mania" minha.

Mania?!?!?!

Por um acaso sou algum tipo de dançarina de mambo que fico me esfregando no primeiro que aparece?

É ou não é uma palhaçada?


sexta-feira, 14 de junho de 2002

Essa história me foi relatada outro dia por uma colega aqui do jornal. Fiquei chocada. Bem, vou tentar reescrevê-la em primeira pessoa, tipo Eu Vivi o Problema:
"Fui no Rock in Rio Café. Um garotão com marra de playboy se aproximou de mim. Não estava afim de ficar com ele. Mas o bruto não se mancava. Ficou tirando a maior onda, disse q tinha um carro e uma moto. Perguntou onde eu morava. - Na Tijuca, respondi. Ele: - Eu moro na Barra, saca. Meu pai mora em Ipanema. - Como se fosse a quinta maravilha do mundo. Enfim, não fiquei com o rapaz, mas antes de ir embora dei meu telefone de tanto q a figura insistiu. Pois bem, ele me ligou chamando pra sair. Eu fui, mas avisei q não ía ficar com ele. Por sorte, vim trabalhar com o meu carro, pensando q se ele me pertubasse muito eu podia vazar. Aí, o garotão me aparece a pé: - Pô, gata, minha moto tá com o meu irmão, e o carro ficou na casa do meu pai. - Aham. Ok, fomos numa pizzaria na Tijuca. Ainda bem, de novo, q só pedi um guaraná. O carinha tomou um chope. Na hora de pagar a conta, ele começa a apalpar os bolsos. Me tira um saquinho de moedas todo sujo. Joga aquela dinheiro trocadinho em cima da mesa e fica contando as moedas. Parecia dinheiro de mendigo. Aí, vira pra mim: - pô gata, esqueci minha carteira! - Paguei a conta de R$ 2 que faltavam. E ainda dei carona pro palhaço, q, surpreendentemente, morava na Tijuca!!"
G.G., 24 anos

quinta-feira, 13 de junho de 2002

Contribuição de uma leitora
"Um "amigo" meu se afastou e parou de ler meu blog pois não sabia que eu era "mais moreninha" (palavras dele).
Eu posso com isso???!!!

Acho esse tipo de comportamento escroto e sei que existe, o foda foi vir de uma pessoa que eu considerava pra caramba. Nos conhecemos através do blog. E já havíamos conversado várias vezes por telefone. Aquelas conversas de hooooras, sabe?! Amizade mesmo. Sem pretensão alguma...
Fiquei muito chateada mesmo, era uma pessoa que eu gostava muito.
Ia ficar quieta, mas não aguentei, na época contei no Kid. Neguim caiu de pau em cima dele. Vieram mil pessoas que eu nem conhecia. Foi tanto "tumulto" que eu não alonguei muito o assunto. E isso pq não disse o nome do biltre e nem vou dizer, senão nem sei... Como ele ainda vai lá pq eu vejo pelo Bravenet, leu tudo o que a galera achou disso, o que pra mim foi o suficiente."

quarta-feira, 12 de junho de 2002

Aliás, foi na casa desta figura q eu conheci um cantor muito famoso. Eu, lesada do jeito q sou, nem reconheci a figura. Achei só que era mais um prego, pois tinha um discurso extremamente careta. Não me esqueço da pérola q ele mandou:
- Acho q quem usa drogas quer fugir da realidade.
Ao que, minha grande amiga Fernanda respondeu com muita propriedade:
- Não, as drogas servem para encarar melhor a realidade.
Não é que anos depois o indivíduo me lança um hit de apologia à erva?
Sem dúvida, para mim não passa de um PALHAÇO!
Ah, me lembrei de uma q foi realmente uma palhaçada. Eu tava ficando com um gatinho, um surfistinha cheio de marra. Também era de outra cidade. Passei na casa da figura e o pai dele me disse que ele tava numa festa. Me deu o endereço e botou a maior pilha para eu ir lá. Já faz um tempão tb, sei lá, uns seis anos. Pois bem, cheguei na maior cara de pau, e a festa era simplesmente o aniversário da namorada do cara!!! Alow, que mico! Hahahaha, no dia eu até chorei, mas pensando bem, até que foi engraçado!
Tem um tempão que eu não venho aqui, mas não quero deixar de dar minha contribuição ao blog. Acho que foi preguiça, pois não estou mais usando o blogger para atualizar o Vanpopéia. No entanto, ainda faço parte do time, e não posso deixar de colaborar com minhas considerações sobre as palhaçadas masculinas. Acho q o meu problema é ser muito complacente com os palhaços, por isso não esquento muito. Meu lema é amar e ser feliz, e acima de tudo, liberdade.

Também, aproveito para fazer um mea culpa, porque eu mesma já fui muito palhaça. Acho q ainda sou, hahahaha!! Mas não é por isso que vou deixar neguinho me esculachar, ah não, isso não!! Comigo é assim, vacilou, vai para o Tudo Palhaço!! O mancebo que tirar onda com a minha cara estará condenado a execração pública! Eu e minhas comparsas não perdoamos ninguém, já pensei, inclusive, em criar uma seção de fotos, para que os palhaços do ano sejam reconhecidos e não façam mais nenhuma vítima.

Depois de todo este nariz de cera, lembrei de uma histórinha boba, que cabe ao personagem ser classificado como palhaço. Encontrei uma figura, com quem tive um rolo rápido há uns três anos. A situação também já aconteceu há uns dois anos, portanto, eu sou mesmo da antiga. Enfim, tudo bem que ninguém é obrigado a ter uma super memória, o cara é de outra cidade, um lugarejo que eu costumava freqüentar. Mas, se eu lembrava, o cara também tinha obrigação de lembrar! Estava junto uma amiga em comum, e o figura vira pra mim e manda essa: - Eu conheço você de algum lugar! - Respondi: - Eu também! Nós já ficamos. Além disso, eu vomitei na parede da sua casa. Hahahahahaha. Pra falar a verdade, eu não falei nada disso, só pensei. Às vezes eu queria ter um daqueles balõezinhos de história em quadrinho, assim meu interlocutor poderia ler o que eu estou pensando mesmo que eu não tivesse coragem de falar.

segunda-feira, 3 de junho de 2002

A palhaçada do ano

Pois não é que o palhaço que disse que ia pra casa da mãe chamou uma amiga nossa pra ir a praia??? Isso mesmo: ele me ligou dizendo que ia ficar o feriado na casa mãe, mas tentou sair com uma amiga nossa.

Sensacional, não? Mas o melhor ainda está por vir: ele, o palhaço, no telefonema no qual desmarcou nosso encontro, disse que esta menina era interesseira. Sim, ele falou mal dela e no dia seguinte convidou-a para sair!!! Que caráter, não? Que homem digno!!! Fiquei chocada e muito, mas muito decepcionada com ele.

Falando sério, nunca esperei isso dele. Que ele sente tesão por esta menina, eu sei. Não posso (e nem quero) fazer nada pra mudar e, sinceramente, não foi o que mais me incomodou nesta história toda porque tenho total consciência de que não somos namorados ou qualquer coisa do gênero. O mais bizarro foi ele falar mal dela pra mim! Estava querendo o que com isso? Despistar seu interesse por ela? Me botar na geladeira, mas garantir um encontro futuro, caso esta nova investida não desse certo?

Antes de sairmos, já éramos amigos. Temos muitas afinidades, sua companhia me diverte, mas agora acabou. Não confio mais nele e, sem confiança, não há amizade.

Se ele foi otário ou se achava que estava sendo muito esperto, eu não sei, só sei que esta leva o título de palhaçada do ano! Ninguém, nenhum feito, nada conseguirá superar este cara no quesito babaquice. O troféu de palhaço do ano já é dele por antecipação.
O presente de aniversário
Não citarei nomes.

O aniversário era dela. O casal está junto há três anos. Deitados na cama, conversam. O relógio bate meia-noite. Ele faz clima de suspense, levanta-se e vai buscar o presente. Ela fica feliz. Pensa: "que meigo ..."

Chega o bruto com o embrulho. Um pacotinho bem caído ...

Ela fecha o sorriso. Boa coisa não pode ser. E para quem pensa que rolou aquele papo de "tô duro e isso é apenas uma lembrancinha", a trolha foi à seco.

Ela abre. De dentro do pacote sai uma camisola de algodão, muito da chinfrim (e eu vi a dita cuja), vagabundinha mesmo. Atenção para o detalhe da estampa de cisnes, que se beijam formando corações.

Ela ri sem graça. Ele pergunta se ela gostou. Eu preferia ficar sem presente. Ela também.

Não pensem que estou sendo cruel. Ele já deu presentes beeeeem melhores. Ninguém merece.