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domingo, 28 de dezembro de 2003

Palhaço provedor
Ontem como de costume fui dançar no meu circo favorito, a Casa da Matriz. Tava muito cheio e subimos pra pegar um ar. Távamos na lojinha batendo papo eu e AnaPaula. Tamos lá comentando o vietnã q foi conseguir comprar uma roupitcha nova pro reveillon, a merda q estavam os shoppings e talz. De repente chega um cara entre nós 2 e fala alguma coisa q não compreendi e perguntei "hein?".

Palhaço: Não querem levar nada?
Eu: Hoje não

Disse isso seca, porém educadamente e virei a cara. Era a senha pra ele vazar, se não fosse palhaço.
Ana (com cara de deboche): Ele é vendedor?
Palhaço: Podem escolher, eu tô pagando.

Constrangimento e incredulidade. Nem lembro bem o q respondi, ele ainda insistiu, apesar das nossas caras de repulsa e desprezo. Finalmente vazou.

Meu palhacinho privativo q olhava tudo enquanto folheava uma revista disse depois qndo comentávamos o ocorrido q eu deveria ter dito "então paga aquela revista ali pro meu namorado".
A AnaPaula achou q eu devia ter digo "ah, tá pagando? Então paga um boquete ali pro meu namorado".

Na hora não fiquei tão surpresa q apenas mandei o bruto vazar, afinal tb receava q meu namorado viesse falar alguma coisa e não tava a fim de confusão (nunca estou). Mas pra ser sincera não concordo com as saídas sugeridas por ele e pela Ana. Qndo algum palhaço chega em mim só aviso q estou acompanhada em último caso, qndo o bruto é muito sem loção e fica insistindo. Faço isso pq acho q os caras têm q entender q eu dizer não é motivo suficiente para ele ir embora, q não tá levando fora apenas pq estou acompanhada, mas sim pq eu não quero.

No final das contas concluí q deveria ter dito "Ah, tá pagando é? Então vem cá". Escolhido uma pulseira para mim e outra pra AnaPaula e depois q ele pagasse dito "agora vaza babaca".

terça-feira, 23 de dezembro de 2003

O fim da viagem e da minha história com Bodão

Era o dia seguinte do Reveillon. O palhaço da minha amiga ia passar para nos pegar na casa do primo do Bodão e voltarmos para o Rio no final da madrugada. Bodão queria ficar mais alguns dias em Búzios hospedado na casa do primo, mas a mãe dele não achou uma boa idéia e resolveu alugar um carro para busca-lo e traze-lo de volta para o Rio pessoalmente (!!!).

No começo da noite, estávamos tomando umas cervejas, eu, Bodão, minha amiga, e o primo dele. Foi um dos melhores momentos da viagem, estávamos num barzinho descontraído, na mesma rua da casa, um lugar tranqüilo, com pessoas mais autênticas. Depois de algumas cervejas, já rolava um clima entre o primo e a minha amiga. Bodão, como sempre perspicaz, teve a brilhante idéia de buscar uns sanduíches naturais em casa. Isso, às quatro e pouco da manhã. Antes de dar tempo para que disséssemos qualquer coisa, Bodão já havia saído em disparado, tenaz do jeito que era. Claro que a mulher do primo acordou, e voltou junto com o Bodão para conferir o que estava acontecendo.

Minha amiga ficou puta, mas apesar da situação meio sem graça tudo transcorreu normalmente, afinal a mulher também era legal e segura de si. Já estava quase na hora de irmos embora, mas resolvemos experimentar a erva que o casal cultivava. Estávamos em rodinha no quintal. Bodão ficou um pouco chocado ao constatar que seu primo era um apreciador, pois, como já disse antes, ele era terminantemente contra drogas ilícitas. Mas, como também era um sujeito sem personalidade e maria-vai-com-as-outras, qual não foi a minha surpreso ao vê-lo pegar o baseado e, ao invés de passar adiante, dar um tragadão com toda a força que conseguiu dar a seus pulmões. Achei aquela cena incrível e hilária, todo mundo ria do palhaço.

Não deu muito tempo de curtir a onda. Já estava amanhecendo, eu e minha amiga pegamos nossas bolsas para irmos para a esquina esperar nossa carona redentora que nos levaria de volta para a vida normal no Rio. Bodão seguia conosco abraçando um travesseiro. No meio do caminho, ele parou e vomitou. Estava completamente alucinado. Tentava me convencer a não ir embora, queria que eu ficasse para voltarmos juntos no carro que a mãe dele tinha alugado e chegaria mais tarde. Minha amiga falou ao meu ouvido que se eu ficasse de novo com Bodão ela nunca mais falaria comigo. Eu não tinha dúvidas, quanto antes me livrasse dele, melhor. Entramos na caçamba da Fiorino. A porta se fechou. Vi através do vidro traseiro a imagem de Bodão correndo atrás do carro, gritando que me amava, ficando cada vez menor à medida que nos distanciávamos e a poeira levantada. Esta foi a última cena de minha história com Bodão. Como sempre, patética.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2003

Capítulo V - Bodão recebe o santo
Largados à própria sorte, estávamos os três – eu, minha amiga, e Bodão – sem ter muito o quê fazer na noite de Ano Novo. Ficamos na praia de Geribá, uma multidão de gente de um lado para o outro, camelôs de bebidas, músicas variadas vindas dos alto-falantes dos carros e nada mais. Uma boa merda. Não tinha fogos, não tinha show, um aglomerado totalmente sem sentido. Mas eis que foi naquela ocasião, na virada de 1992, que eu acabei descobrindo o mistério do Bodão. E da maneira mais insólita possível.
Pelo que eu conhecia do palhaço, jurava que fosse católico tradicional, mas não é que Bodão era também um macumbeiro enrustido? Com as energias dos santos soltas no reveillon, baixou um espírito no Bodão. Sim, minha gente, ele recebeu um Crispim, um espírito de criança. E o Crispim era chato que nem ele, descia e voltava toda hora! Minha amiga que era mais chegada em ocultismo trocou uma idéia com o santo infantil. E foi ele que nos revelou a grande mágoa que a mãe do Bodão tinha: ele ainda não tinha concluído o segundo grau e estava fazendo supletivo! Era isso que ele fazia em Niterói, mas envergonhado escondia de todos. Afinal, o sonho da mãe dele era que o filho tivesse se formado no Colégio Militar.


E amanhã, o fim da viagem e da história de Bodão

domingo, 21 de dezembro de 2003

Capítulo IV - O resgate do Bodão

Por sorte Bodão tinha um parente que morava em Búzios. Um quarentão tipo Evandro Mesquita que tinha um quiosque na praia e cultivava erva no quintal. Em suma, um cara super gente boa que vivia com a mulher e o filho pequeno e nos ofereceu abrigo para os poucos dias que ainda tínhamos em Búzios.
Antes de sermos linchados pelos amigos do Bodão, ele foi nos buscar na suíte. Foram necessárias duas viagens para levar toda a bagagem do palhaço. O cara, acho que era primo, vamos tratá-lo assim, pensou que Bodão estivesse planejando uma fuga para morar em Búzios.

Assim que chegamos à casa dele, dei uma relaxada. Pelo menos estava num local mais confortável e agradável agora. De repente, Bodão pula do sofá. Ele lembra que esqueceu um pertence muito importante na suíte, e deve imediatamente resgatá-lo. O primo diz para ele dar um tempo, que mais tarde ele pode ir lá buscar. Mas, como já disse antes, quando Bodão mete uma coisa na cabeça, não tem santo que a tire de lá. Antes que tivéssemos tempo de retrucar ele pegou uma bicicleta e saiu em disparada para recuperar o bem que sua mãe havia lhe conferido com ordens expressas para que trouxesse de volta sã e salvo: o pote do feijão.

A seqüência foi minha amiga que contou. Assim como eu, ela estava lá com o namorado super aliviada com o espaço recém-adquirido e a calma que se instalou no ambiente com a nossa saída. A suíte era no primeiro andar e tinha uma janela que dava para frente. Qual não foi a surpresa e o pânico de ambos quando avistam do lado de fora ele, Bodão, já tão cedo de volta, com o rosto encharcado de suor, montado na bicicleta e requisitando o pote de feijão. Para seu infortúnio, o pote tinha sido dado aos pobres junto com o feijão, e o palhaço voltou para casa com as mãos abanando e a cara de bundão.

Amanhã não percam:
Bodão recebe um santo e o mistério de Niterói é desvendado!

sábado, 20 de dezembro de 2003

Capítulo III - Um reveillon fatídico

Neste meio tempo, uma amiga minha começou a sair com um amigo dele, este sim um verdadeiro palhaço no sentido mais abjeto do termo. Parecia o líder da turma de filhos de novos ricos da Barra, grupo do qual Bodão fazia questão de se aproximar. A época, coincidentemente, era a mesma em que estamos agora, as proximidades do Ano Novo. Foi aí que eu e minha amiga fizemos a grande besteira de aceitarmos o convite para passar o fim de ano em Búzios com os dois palhaços e mais outros três ou quatro agregados.

O palhaço da minha amiga havia alugado uma casa, que ao chegarmos lá descobrirmos se tratar de apenas uma suíte para oito pessoas. Nós três, eu, minha amiga e Bodão, que só para esclarecer não conhecia a casa e também foi de gaiato como nós, fomos de carona com ele. Como um bom palhaço-canalha, quando já estávamos em Búzios, freqüentemente o namorado da minha amiga a deixava na pista e saía sozinho com os amigos para zoar. Assim, passamos a maior parte da viagem os três juntos e sem carro, porque eles também queriam se livrar do Bodão.
Mas vamos voltar ao início da viagem, já que o palhaço em questão é o meu, e não o da minha amiga. Era a primeira vez que Bodão viajava sozinho. Nunca vou me esquecer da mãe dele se despedindo na calçada, os olhos marejados de emoção ao se despedir do rapazinho que partia para sua primeira aventura fora de casa. Como uma boa mãe, ela preparou algumas coisinhas que Bodão levava em sua bagagem: dois bolos, um pote de sorvete com feijão pronto, carne assada, arroz e um saco de uns dez quilos de laranja. Além de todos os tênis, roupas, toalhas, lençóis, colchonetes e travesseiros. Tivemos sorte de viajarmos numa Fiorino com caçamba fechada, onde conseguimos alojar toda a sorte de coisas que Bodão levava.

Já em Búzios, sua bagagem não ficou tão bem acomodada. Como lá só tínhamos uma suíte para ser dividia por oito pessoas, metade do quarto foi ocupada pelas malas do Bodão, despertando a antipatia inicial dos outros convivas. Para nos dividirmos melhor, a mala do Bodão teve que dormir no carro.
No dia seguinte, ninguém mais o agüentava. A convivência diária, e ainda por cima em espaço tão exíguo, se tornou uma tarefa de sobrevivência para todos. As comidas tiveram que ser rapidamente oferecidas aos mais carentes da redondeza, antes que apodrecessem tornando o ambiente ainda mais inóspito. E, sinceramente, não consigo me lembrar da razão para tantas laranjas.

No mesmo dia, ele pegou o carro do amigo emprestado para irmos até a cidade telefonar para as nossas mães, eu, ele e minha amiga. Bodão, que se achava um ás do volante, fez uma tremenda barbeiragem e quebrou o farol batendo em outro carro estacionado ao sair da vaga. O palhaço ficou com o cu na mão. Fomos ao orelhão. Eu e minha amiga ligamos e avisamos que estava tudo ok, até que chegou a vez do Bodão. Com todos esses problemas, o tempo e a distância fora de casa, ele precisou de cerca de 40 minutos ao telefone para contar tudinho para a mãe, enquanto nós esperávamos debaixo de um sol a pino e uma fila se formava cada vez maior e mais exaltada.

Amanhã: O imperdível resgate do Bodão

sexta-feira, 19 de dezembro de 2003

A saga - Capítulo II

Uma vida a dois com Bodão
Ele era bonitinho, fazia o meu tipo. Era amigo de infância de uma amiga minha, moravam na mesma rua. No começo, era simpático e divertido também. Depois do segundo ou terceiro encontro é que passei a me divertir DELE, e não mais COM ele. Acho que fui levando o namoro adiante por causa disto. Cada nova faceta cômica do Bodão me surpreendia ainda mais e eu comecei a discutir com ele sobre suas atitudes e pensamentos bizarros ao invés de simplesmente dar logo o fora.

Para início de conversa, ele era filho único de uma mãe viúva e tinha como único referencial masculino um tio obeso e solteirão que fazia todas as suas vontades. Ou seja, era o típico filhinho da mamãe. Outras características que fui percebendo aos poucos: tinha sonhos consumistas de grandeza, só dirigia rápido e cortava todo mundo, aliás, carro para ele era tudo. Tinha horror a maconha e achava que maconheiros eram maus elementos que deveriam ser presos, porém fumava e bebia como um porco. Sua brincadeira favorita era imitar veado perto dos amigos, que em sua maioria eram riquinhos moradores da Barra.

Quando Bodão queria uma coisa, era insuportável. Ele era o tipo de cara que insistia para você fazer o que ele queria, até que a pessoa acabasse cedendo porque não agüentava mais ouvir a sua voz. A grande ambição de sua vida era ter um telefone celular. Na época quase ninguém tinha, só os mais abonados já usavam. Uma vez, discutimos porque ele insistiu tanto para um de seus amigos lhe emprestar o celular, claramente para saciar por alguns minutos o desejo de ter em suas mãos um aparelhinho daqueles, a ponto de se humilhar para o tal amigo rico que não queria emprestar o brinquedo novo. Achei patético.

Entre quatro paredes, Bodão também era sui generis. Novidade total para mim naquele tempo, o rapaz só funcionava no fio terra. Se não ligasse, ele não conseguia gozar. Associei isto ao outro fato que já mencionei dele estar sempre puxando o saco e imitando gay perto dos amigos, e comecei a duvidar seriamente de sua masculinidade.

Como se não bastasse, havia um grande mistério em sua vida que o palhaço se negava a me revelar. Algumas vezes por semana, ele ia à noite para Niterói, e eu não conseguia descobrir o que ele tinha para fazer por lá.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2003

A saga do palhaço Bodão

Prólogo
Por falta de palhaçadas atuais (graças a deus!!!, bate na madeira, mangalô trêis veiz) há muito tempo não tenho tido inspiração para postar aqui. Roberta já havia me intimado mais de uma vez a recorrer a palhaçadas antigas, mas acho que não estava disposta a mergulhar em desagradáveis reminiscências. Eis que durante um chopinho no último sábado, - eu, Roberta e nossos respectivos não-palhaços - lembro daquele que foi o maior de todos os clowns da minha vida. Até me surpreendi de nunca ter falado sobre ele aqui. No ranking da APP (Associação de Palhaços Profissionais), Bodão certamente ocuparia o primeiro posto durante muitos e muitos anos. Sim, minha gente, Bodão era o apelido do sujeito. Como se vê, o palhaço já tinha até nome artístico, por sinal bem apropriado às suas bizarrices. Devo esclarecer que considero Bodão o número 1 não por alguma grande canalhice. Não, ele não era este tipo de palhaço. O que o levou a ocupar tal posto com toda honra e circunstância foi seu talento inato para a galhofaria. Nosso relacionamento foi breve – cerca de dois meses – mas durante muitos anos posteriores me proporcionou grandes divertimentos em mesas femininas de bares.

Como eu conheci Bodão
Eu tinha 18 anos e estava começando minha vida sexual. Só havia tido um relacionamento, que tinha sido muito legal. Durou cerca de um ano, mas eu o terminara porque não queria mais compromisso. Estava a fim de me divertir e conhecer gente nova. Cheguei a pensar que poderia ter sido castigo divino conhecer Bodão logo após o término, ou então praga do ex.

Mas vamos aos fatos: nos conhecemos na Ilha dos Pescadores, uma espécie de boate a céu aberto na Barra da Tijuca que sobrevive há anos tocando a última moda em cafonice da estação. A época era da música baiana. Depois de cachaça com catuaba e Assembléia de Deus aos domingos, acho que não tem nada que eu mais odeie do que axé-music. Porém, naquele tempo, eu ainda era uma pós-adolescente que costumava ir aos mesmos lugares que as minhas amigas da escola iam. E foi neste ambiente, com os bracinhos para o alto, rebolando o quadril, em cima de uma mesa, ao som do Asa de Águia, que eu fiquei pela primeira vez com Bodão.

(continua amanhã)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2003

Mais uma de Maria e o palhaço indeciso

Justo eu fui arranjar o único homem do mundo que adora discutir relação. Como podem ver, a amizade colorida da gente durou certo tempo. Pra render tanto...teve uma época que ele tava mais tranqüilo.
Sabia que ele gostava mais de mim do que queria admitir, mas não tava a fim de namoro, então não levantava o assunto. Deixava quieto. Ele tava aparecendo quase toda semana, dava presentes, enfim...
Um belo dia, tudo ótimo, ele resolve que precisa conversar. Me pega em casa, passa a tarde falando de bobagens, e na hora de me deixar em casa, diz que não pode mais sair comigo. Tava esperando isso, mas pedi pra ele cumprir o que me pedia.

Um mês depois, festa da tchurma e eu fui, como sempre ia. Ele, que é furão, apareceu. E me pagou bebidas. E passou a noite do meu lado, me contando todo o mês dele. E me pediu, pela undécima vez, pra ficar com ele. E a boba, que gostava dele, foi. E ele queria que eu fosse passar o aniversário dele, na semana seguinte, com ele. E....sumiu pela duodécima vez. E eu liguei, e ele, como sempre, tinha uma explicação ótima sobre um dos irmãos dele. E, pela milésima vez, eu disse que não ligava mais pra ele. Mas dessa vez, eu cumpri. Nunca mais liguei...

terça-feira, 16 de dezembro de 2003

O maior espetáculo da terra!
Aguardem, vem aí a novela do Palhaço Bodão!
Em breve neste circo, vcs não vão conseguir perder um capítulo!
Menina Vanessinha está voltando à ativa em grande estilo.
Palhaço sem classificação
Essa foi uma amiga q me contou na época da faculdade. Acho q é umas das piores q já contei aqui, um palhaço no pior sentido. Pra ser sincera ele foi tão palhaço, mas tão palhaço q não consegui achar uma classificação.

Minha amiga tendo um rolo com um cara da faculdade. Não tinham compromisso, não combinaram namorar, mas tava rolando um relacionamento legal. Como estudavam juntos se viam quase todos os dias e quase sempre saiam no fim de semana. Minha amiga não chegava a estar apaixonada, mas não tinha ficado com outros caras desde q começou a sair com o palhaço em questão.

Ele era o q podemos chamar de bonitinho mas ordinário. Se a natureza proporcionou um rosto e um corpo quase perfeitos ao bruto, economizou na inteligência e caráter. Mas ele se achava um cara muito gente boa e ainda era metidinho a intelectual.

Eles tavam saindo há uns 3 meses qndo a menstruação da minha amiga não veio. Ela fez um exame e confirmou a suspeita: tava grávida do bruto. Bom, ainda tavam estudando, nenhum dos 2 trabalhava, nem mesmo namoravam. Era uma situação chata e difícil, mas minha amiga acabou decidindo fazer um aborto. Falou com a família q a apoiou incondicionalmente. Agora tinha q falar com o palhaço. Os pais dela já tinham dado a grana e ela ia pedir ao co-autor q a acompanhasse na triste missão, afinal ele tinha carro e ela não.

Chegou de tarde na faculdade e chamou o bruto pra conversar. Tava com o resultado do exame na bolsa.
– Olha só, minha menstruação atrasou. Fiz um exame e estou grávida.
– Cadê o resultado do DNA?
– Hein? Como assim?
– Vc vem me dizer q está grávida, como vou saber q é meu?
– Pq não seria se a gente tem transado regularmente nos últimos 3 meses? Além do q vc vai saber pq estou dizendo e não preciso mentir.
– Só acredito vendo o exame.
– Não tô entendendo, não tô te pedindo nada, só tô te contando...não quero casar com vc, não quero dinheiro, não quero nada.
– Agora, se for meu não vou permitir q vc faça aborto pq sou contra. Vai ter q ter pq aborto é um crime, uma assassinato. E se tentar fazer eu te denuncio pra polícia!
– .......


Minha amiga viu q não adiantava falar nada com o palhaço. Emendou um "pois é, eu tava brincando pra ver com vc reagiria", enrolou um pouco e se mandou. No dia seguinte uma amiga foi com ela fazer o aborto e nunca mais ela quis ver o palhaço. Na verdade ver ela viu pq estudavam juntos, mas não quis mais assunto com ele. Um dia ele a procurou na saída da aula e ela sentenciou "desculpe, mas seu prazo de validade venceu. Vc não é mais beijável".

sexta-feira, 12 de dezembro de 2003

Prêmio IBest 2004
Terminou ontem, dia 11, a pré-votação no Prêmio iBest 2004.
Valeu por terem votado e divulgado o HTP. Foi assim q ano passado chegamos à final.
Agora, nos resta torcer e esperar a divulgação dos sites TOP10 no dia 15 de janeiro.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2003

Corre q tá acabando!
Amanhã, dia 11, termina a pré-votação q vai escolher os sites TOP 10 do Prêmio Ibest 2004.

Como vcs sabem, estamos concorrendo e contamos com seu voto. Aliás, contamos com o seu voto, com o do seu vizinho, da sua família, dos amigos, inimigos....corram e mandem todo mundo votar no HTP!

Na última parcial estávamos entre os 5 mais votados, mas isso foi no dia 3/10 e não quer dizer q já estamos dentro, por isso é preciso q todos q lêem e gostam do HTP votem.

Clica aqui e resolve logo isso!
Palhaço de Réveillon
Por falar em palhaços incomodados com nossas roupas, lembrei de uma antiga mas engraçada. Esse bruto já é conhecido aqui por outros espetáculos, mas prefiro não relacionar. Digamos apenas q é um ex-namorado palhaço meu.

Um grupo de amigos nossos ia alugar um sítio na serra pra passar o AnoNovo e resolvemos ir tb. Emendamos uns dias e fomos de carona com um amigo. Éramos 5 casais (1 casal pagou e não apareceu) e a casa era enorme, mas no meio do nada. Ok, ia ser um reveillon diferente.

Tudo divertido, churrasco, banho de cachoeira, cerveja e talz. No dia 31 brincamos o dia todo, preparamos uma 'ceia' e fomos nos arrumar. Tomei banho e botei a roupitcha q tinha comprado: um short amarelo claro e uma camiseta branca com florzinhas miúdas azuis e amarelas. Apesar de ter 6 quartos, a casa só tinha 1 chuveiro e fui uma das últimas a tomar banho. Qndo cheguei na sala a maioria já tava pronta. Qndo o palhacinho me viu fez uma cara de muito puto da vida e pedi pra falar comigo em particular. Fomos para nosso quarto, ele fechou a porta e deu um piti.

Como, como, eu pretendia passar a 'festa' de AnoNovo mal vestida daquele jeito? Eu queria envergonhá-lo na frente dos amigos? Não viu q uma das fulanas tava com um vestido branco lindo? Não viu q ele próprio tava de calça branca e camisa de botões?

Expliquei q era a roupa q eu tinha comprado, afinal, não era uma festa propriamente dita. Estávamos num sítio! Havia vacas do lado fora! Além do q fazia um calor do caralho! Fazia sentido eu me emperequetar toda, me pintar, levar vestido, botar salto pra passar o Reveillon com mais 11 pessoas minhas amigas no meio do nada? Pra mim eu tava vestida de maneira perfeitamente adequada e a moça de vestido de festa q tava over.

Nada demovia o palhaço. Deu um chilique total, gritou, esbravejou, chorou e fez vergonha. Com certeza todos ouviam o ataque do bruto na sala e qndo deu meia-noite ele ainda tava brigando comigo no quarto.

Eu, é claro, não troquei de roupa. Muito menos me dei ao trabalho de brigar, pq não brigo com namorados. Ele falou o q achava e eu disse considerava pertinente. Depois ele ficou de blábláblá e desliguei.

Ele repetia (gritando e dando chilique) q eu tinha q ser patricinha. Sempre vinha com essa lenga-lenga. Na opinião dele, eu não podia não ligar pra roupas, pq eu era bonita demais pra isso. Eu tinha q ser bem vestida e meio besta. Não se conformava q eu não ligasse muito pra isso. Não se conformava q logo a namorada dele não quisesse ser patricinha.

Como sempre digo, o mundo é estranho e homem é tudo palhaço.

terça-feira, 9 de dezembro de 2003

Palhaço Alexandre Hercovicht

– Acho q vc se veste de maneira conservadora.
– Vc está dizendo q minhas roupas são caretas?
– Não, careta é diferente. Só q vc sempre opta por roupas consevadoras. Vc não ousa...


Então tá, né? Ainda bem q ele é o Rei do Estilo!
Melhores momentos de um espetáculo repetido
Nossa colaboradora Maria lembrou e selecionou algumas pérolas de seu palhacinho indeciso e pouco confiável. Alguns fatos já tinham sido postados aqui, mas por mim e de memória, agora ele conta com suas próprias palavras.

" O moço não gostava de compromisso, mas também não esquecia meu número. E como sou meio burrinha, mesmo, sempre saía com ele de novo. Pior q era pra ser só sexo e amizade, mas vez em quando o bruto tinha de discutir a relação, vinha com uns papos brabos pra cima de mim...

De uma das vezes, lembro bem, começou a conversa dizendo, muito seriamente, que estava querendo sair com outra menina. Não entendi nada. O cara me cobrava um relacionamento aberto, queria sair com outras pessoas (coisa que eu fazia, já que o bruto só aparecia uma vez por mês, no máximo), mas pedia minha permissão??? permissão concedida, oras".


Essa vcs já conhecem, mas aqui temos novos detalhes sórdidos
"A última dele foi resolver que eu sou a mulher da vida dele. Ótimo, só não sei se ele é o homem da minha vida, mas resolvi tentar. É sempre bom ouvir elogios. Da primeira vez que ia sair com o bruto ele arranjou outro compromisso. Iríamos juntos numa festa. Fui antes, ele chegou lá depois (bem depois) e me tratou meio distante (depois falou que tava com medo).

Fui tentar conversar, resolver de uma vez esse rame-rame. Ele vira pra mim e fala que eu tenho de estar com ele, porque ele me ama, mas não posso confiar nele, porque ele não é confiável... olhei pra cara dele, virei as costas e fui dançar. Tenho paciência pra louco, não."

segunda-feira, 8 de dezembro de 2003

Prêmio Ibest 2004
Já votou no Homem é tudo palhaço?
A pré-votação pra apurar os sites Top10 termina quinta-feira!

Tá esperando o q? Clica aqui e resolve isso!

Se já votou trata de divulgar pra todo mundo q vc conhece, pros amigos e pros inimigos, pega o CPF do pai, da mãe, dos irmãos....
O espetáculo do fim de semana
Qndo aconteceu essa q vou contar agora pensei "beleza! vou ter uma palhaçada novinha pra contar. Mal sabia eu q antes q eu tivesse tempo de postar o motoboy tarado ia me aprontar outra.
Sexta passada fui dançar na Casa da Matriz. Lá sempre foi um picadeiro fértil, mas como estava acompanhada e por isso achei q não ia render nenhum espetáculo. Humpf!
Foi só meu palhacinho privativo ir ao banheiro por alguns minutos pra um rapaz de indubitável talento circense e considerável teor alcoólico se aproximar.
– Oi, posso te fazer uma pergunta? Vc é menina, não é? Diz pra mim q é?
Eu já ia perguntar se parecia um menino, mas ele nem deixou, já foi atropelando...
– É q eu já cheguei em várias garotas aqui e todas elas me dizem a mesma coisa, q só beijam mulher! Q nojo! Nem precisa me beijar, não tô te cantando, só me diz q vc não é sapatão!
Quase disse, meu filho, pra te espantar eu diria até q transava cadáver, mas não tava a fim de arrumar polêmica.
– Olha, eu beijo homem sim, mas não vou te beijar pq estou acompanhada. E agora q já te disse o q vc queria, preferia q vc fosse embora pq meu namorado foi ao banheiro e já deve estar voltando.
Ele se animou e começou a tagarelar, tentar dançar comigo e se aproximar.
– Ufa! q bom ouvir isso. Ah, deixa eu dança aqui. Blábláblá....
Como o palhaço começou a querer falar no meu ouvido, delicadamente o empurrei e disse não ia rolar, q não ia dançar com ele, q não queria conversar muito menos beijá-lo.
– Ah, então é assim na lata? Puuuxa....
– É na lata sim. Circula por aí e tenta com outra.


O bruto ainda fez uns muxoxos mas rapidamente se virou pra uma menina de vestido branco sambando do meu lado e investiu na pobre, não se com a mesma cantada homofóbica. Ficou dançando como um pombo na frente da pobre q tava com cara de poucos amigos. Além de ser preconceituoso e usar uma camisa ridícula, o palhaço dançava como uma ave ciscando! imperdoável! Não demorou muito pra ela empurrá-lo tb. Fiquei só observando e me divertindo com o espetáculo.
Palhaço Motoboy
Essa tá fresquinha, aconteceu hj.
Eu tava parada no ponto de ônibus, q fica numa calçada relativamente estreita, junto com algumas outras pessoas. Atrasada pro trabalho, olhava pra esquina de onde vinham o fluxo pra ver se o 435 aparecia. Qndo abriu o sinal vieram 2 motos. Uma delas começa a se aproximar da calçada e reparo q o motorista olha fixamente em nossa direção. Qndo chega perto do ponto o palhaço sobe o meio-fio, todo mundo q tá no ponto se assusta e tenta se afastar. Qndo passa entre as pessoas ele diz com olhar e voz de tarado "q loirinha linda!". Isso mesmo amigos, ele subiu na calçada e quase atropelou as pessoas para dizer "gracinhas" para uma moça q tava lá com um fichário e uns livros esperando a condução.

domingo, 7 de dezembro de 2003

Nova enquete!

Demorou séculos, mas finalmente a nova enquete está no ar; e dessa vez as donas do circo querem saber :

Qual a maior palhaçada de 2003?

- Estragar a festa de aniversário da namorada
- Tirar uma foto da namorada no banheiro
- Dar chiliquinho avisando q se vier pro HTP não fala mais comigo
- Pedir pra reatar o relacionamento e sumir

sábado, 6 de dezembro de 2003

HTP no Rádio
Estou combinando com uma repórter da Rádio Interativa de Goiânia uma entrevista sobre o HTP.
Assim q definirmos data e horário aviso vcs.
Homem é tudo palhaço
Tava respondendo uma entrevista e fui ver qndo o blog foi lançado.
O primeiro post é a definição da palavra palhaço no dicionário. Isso me fez lembrar imediatamente os q não entendem o espírito do blog, por isso estou republicando.
No Aurério......
[Do it. pagliaccio] S.m.
1. Artista que, em espetáculos circenses ou em outros, se veste demaneira grotesca e fz pilhérias e momices par adivertir o público.
2. Fantasia de palhaço
3. Fig. Pessoa que por atos ou palavras faz que os outros riam
4. Pop. Pessoa que só diz tolices ou faz papel ridículo; pessoa sem importância, títere
5. Fig. V. fantoche (3) Não se pode confiar no que ele diz, é um palhaço.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2003

Eu e os palhaços de coletivo

Ô saga. Parecem me perseguir.

Dia desses eu estava no ônibus, a caminho do trabalho, sofrendo naquele trânsito lento de Copacabana, observando aquele tapete de ônibus deixando tudo ainda mais caótico. Resumindo: estava sofrendo aquele horror cotidiano do trânsito carioca.

Mas lá estava eu, coletivo vazio, eu lá pensando na vida ... eis que entra o malandro, fazendo barulho, roupa esfarrapa, aquele típico pedreiro de obra. Mas pedreiro de obra pequena, obra de casa. Ele senta do lado esquerdo do ônibus, se ajeita e se aquieta.

A passos de cágado avançamos pela Avenida Nossa Senhora de Copacana. Ali na altura do Lido, tudo parado. Uma mulher, nos seus 30 e poucos anos, meio gordinha, cafona toda vida, passa pela minha janela em direção à praça. O malandro, que estava do outro lado do coletivo, não sei como, viu a mulher, pulou de um banco para outro, abriu a janela, botou metade do corpo para fora e começou .. "gostosa .. coisa linda .. vai pra onde? .. olha pra mim, gostosa ..."

Ficamos nisso o que ... deixe-me ver .. uns 10 minutos ... "Gostosa, aqui .. olha pra mim .. psiu .. ô coisa linda .. vem aqui .." Blá, blá, blá .. chato pra caralho.

Bem ... tirando a visão de raio-x e a agilidade digna de um homem-mola, nosso amigo peão de obra é um mago, sei lá. Como diabos ele viu a mulher ainda me parece um mistério. Agora, o que dizer de alguém que sai de um lado do coletivo para atazanar um outro alguém que está na rua, do outro lado do veículo, andando calmamente rumo a sei lá onde.

Esses gritinhos de gostosa ou coisa que valham são o que de mais chato há na categoria vamos-fazer-palhaçada.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2003

Prêmio IBest 2004

Como vcs sabem o Homem é tudo Palhaço está concorrendo ao Prêmio Ibest 2004. A pré-votação q vai escolher os Top 10 termina no dia 11 de dezembro.

Claro q conto com o voto de vcs, aliás, tenho certeza tb q, enquanto meus amigos, vcs vão pegar o CPF do pai, da mãe, do irmão, do vizinho, do porteiro e de todo mundo e votar de novo. E depois disso vão mandar mails pra todos os amigos e inimigos indicando o blog e dizendo pra votar na gente.

Sei q o formulário é meio mala, mas é por uma boa causa: ajudar sua amiga blogstar a ficar cada vez mais podre de famosa e chata! Quero ser uma blog celebridade!

Pra votar é só clicar aqui ou ir direto no endereço http://premio.ibest.com.br/prevoting/prevote.asp?IDSite=1136&IDCategoria=112&NomeSite=Homem%20é%20tudo%20palhaço&Selo=1
A escolha q não existe
Não vou nem discutir o delírio dele de dizer q uma garota de 15 anos escolheu a carreira no lugar do casamento. Escolhi simplesmente ter um namorado mala ou não. Apesar de na época eu ser até madura pra minha idade, era uma menina. Não tinha uma 'carreira' pra optar por ela.

Mas mesmo q tivesse, mesmo q isso fosse hj a idéia dele era totalmente estapafúrdia. Não existe a opção entre amor e trabalho, pq são coisas diferentes q não concorrem entre si. Se hj um homem dissesse pra eu escolher entre ele e o meu trabalho terminaria com ele. Não escolhendo o trabalho, mas optando por não ter ao meu lado um cara babaca, uma mala sem alça e sem loção.
Meu primeiro palhaço, quer dizer, namorado
Eu tinha 14 anos ou 15 anos e comecei a namorar um cara de 21. Claro q alguma coisa tava errada: um marmanjo desses com uma pirralha, boa coisa não podia ser. Mas obviamente eu era adolescente, e como todos eles, tinha merda na cabeça.

Claro q eu não era empenhada pelo sucesso da relação, aliás, nem pensava nisso. Namorava com ele e pronto, íamos ao cinema, ao baile, a praia. Beijávamos na boca e nos divertíamos juntos, e na época, isso era suficiente pra mim. Eu não pensava no futuro da 'relação' nem sei se queria algum futuro praquela relação.

O cara, q era divertido no começo, começou a se mostrar meio mala. Começou com um tal de "eu te amo, vc me ama?". Porra, isso não é coisa q se pergunte se a outra pessoa ainda não disse. Não se força ninguém a dizer q ama. Além do q, eu tinha 14 anos e tínhamos começado a namorar há pouco tempo.

Uma vez viajamos pra com nosso grupo de amigos pra uma praia. Quando íamos voltar arrumei minhas coisas, tomei banho e cheguei sorridente com minha mochila. Qndo ele viu minha roupa deu um chilique. Eu tava de bermuda e uma blusinha curta. Deu piti pq eu tava de umbigo de fora. Oras, q roupa ele achava q uma adolescente devia usar no verão? Mandou eu trocar de roupa. Não troquei, é claro, e ele veio pro Rio de cara emburrada.

Depois veio com um papo de 'vamos nos casar'. Avisei q não pretendia me casar nem tão cedo, q gostava dele, mas nem sabia se amava mesmo, q queria estudar e ter uma vida antes de pensar em me casar. Cara emburrada de novo.

Um outro dia comentei q queria estudar alemão. Ele fez uma cara de bunda. Perguntei qual o problema.
– É q não sei e vou ter dinheiro pra pagar todos os cursos q vc quer fazer.
– Ué? eu vou pagar. Vou estudar, vou trabalhar e pagar meus cursos oras.

Cara de bunda muito feia.
– Vc não vai trabalhar. Estudar tudo bem, mas não vou deixar vc trabalhar.
– Hein? como assim? Nem sei se vou casar com vc, mas qual o problema de trabalhar, sua mãe não trabalha? Sua irmã não trabalha?


Eu não pretendia me casar com ele, muto menos ser sustentada pelo bruto, mas não aceitei aquela afirmação. Como assim? A mãe dele era médica. A irmã era formada em adminstração e tinha um cargo legal em um grande banco, no qual inclusive, ela havia arrumado emprego pra ele como caixa. Aliás, além de morar na casa dela, ele adorava a irmã, era super fã dela.
Aí veio a pérola das pérolas.
– Se a minha irmã corneia o marido dela não é problema meu.
Então quer dizer q trabalhar é sinônimo de adultério? Então se ele ia trabalhar pra susentar o 'casal' tava implícito q ele ia me trair? Sem trabalha eu não ia ter mais tempo pra trair não?

Bom, nem lembro o q eu respondi. Disse q era um absurdo o q ele tava dizendo e tal. Na hora encerrei o assunto e deixei a poeira assentar. Uns dias depois terminei com ele. Porra, eu era adolescente, tinha 15 anos, queria me divertir, rir, ir à praia, dançar, beijar na boca, não tava a fim de me aborrecer com um machista bizarro.
Ele ficou sentando nas escadarias do meu prédio por uns tempos, disse q ia morrer, choramingou com minhas amigas. Mesmo sendo novinha vi q não rolava, melhor botar a fila pra andar.

15 anos depois
Um dia estou parada de tarde na Cinelândia esperando um táxi e vejo um parar, mas não era da cooperativa q eu usava. Qndo olho o motorista...era ele, o palhaço dos meus 15 anos! Tinha virado taxista! Disse q tava passando, me reconheceu e parou. Eu disse q não precisava, mas ele insistiu pra me levar no jornal. Então tá, já tinha tanto tempo, não fazia mais diferença e aceitei.
– E aí Roberta, como vc está, q faz da vida?
– Sou jornalista, trabalho no jornal tal.
– Vc não queria ser química?
– Cheguei a fazer faculdade de engenharia química, mas não gostei e troquei por jornalismo. Sou muito feliz, adoro minha profissão.
– Eu casei e tenho uma filha linda.
– Ah, tá. Legal.
– É, vc tem a carreira q queria. Conseguiu.

Faço cara de 'heeeein?'
– A gente se amava. Nosso amor era lindo, mas vc preferiu trocar tudo pela sua carreira. Então, vc tem a sua carreira, mas não tem uma família. Eu tenho uma família.
– Ah, é, né? O jornal é por ali.

Nos despedimos com um "então, tá. Foi legal te ver. Boa sorte pela vida".

Alow! Eu queria uma carreira? Eu tinha 15 anos, eu só não queria ninguém me enchendo o saco! Queria ser feliz. O nosso amor era lindo? A gente se amava muito?
Ok, não quis destruir as quimeras do bruto e nem falei nada. Deixa ele pensar assim então.
E pra falar a verdade, ele me mostrou a foto da filha e nem era bonita.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2003

Contribuição de leitora

Fernanda, leitora amiga e interesseira porque escreveu pro HTP, mas condicionou a publicação do post à inserção do seu link para conseguir mais leitores para seu blog pessoal, presta um testemunho de fé e engrossa o coro das que professam em altos brados: "HOMEM É TUDO PALHAÇO!".

Palhaço criadoiro

Depois de ter espantado uns dois ou três apenas com os ratos mortos que
atirei neles com o olhar, porque eu queria só dançar, cagalho, e não dar
atenção pra nenhum desconhecido sem loção, um foi mais corajoso e eu não
tive como escapar. Ele veio vindo, veio vindo, veio vindo... até que chegou.

- Oi... posso te perguntar uma coisa?

E lá vamos nós...

- Olha... se for uma coisa assim fácil de responder, do tipo, sei lá, que
horas são, pode perguntar, se não, é melhor não.

- É algo mais complexo do que isso.

Então não pode. Vai embora?

Ele continua...

- Tinha necessidade de você ser tão linda?

Ah, NÃO.

- Ah, cara, sei lá... não.

Por favor, por favor, me deixa em paz.

- É porque você abusa do direito de ser linda.

Olha, eu vou te contar, viu... eu devo ter feito canga do Santo Sudário
pra merecer uma coisa dessas. Fico imaginando o palhaço tendo a grande idéia
dessa cantada e pensando: "Nossa, criei um negócio novo!". Pior que isso,
só "não sabia que boneca andava".

domingo, 30 de novembro de 2003

Palhaço Ciumento
Há muitos anos eu namorava um palhaço quase psicótico. Em 1 ano e meio de namoro ele aprontou muitas. Na época eu era muito nova e não soube lidar bem com a situação.

Nos conhecíamos desde pirralhos, eramos do mesmo círculo de amiguinhos adolescentes, freqüentávamos as mesmas festinhas e ele estudava no mesmo colégio q vários amigos meus. Era tido como um cara "engraçado", mas não como maluco. Já tínhamos trocado uns beijinhos no escurinho do cinema lá pelos 12 ou 13 anos. Depois passou um tempo, fomos pra faculdade....cada um tinha novos amigos e talz. Um dia nos reencontramos, saímos e começamos a namorar. O primeiro ano foi bem legal, apesar de muito ciumento, nos divertíamos muito juntos. Só depois ele se revelou um psicopata.

Alguns dos acontecimentos eu só vou contar no meu livro de memórias, mas vou revirar o meu baú de lembranças desagradáveis pra divertir vcs em alguns posts daqui pra frente. Vou começar uma bem levinha, quase inofensiva. Depois parto pras mais brabas.

Eu namorava com o palhaço já há algum tempo. Viajamos pra serra, pro sítio de um amigo DELE. Foi um grupo grande, com uns 3 casais e alguns solteiros, além da família dona da casa. Típica viagem de jovens.

Tudo muito divertido, rimos, jogamos e brincamos o dia todo. A noite resolvemos jogar Imagem&Ação, meninos contra meninas. Deu briga como sempre pq era superadestrada nesse jogo e ele não admitia perder, principalmente qndo a derrota era proporcionada pela própria namorada. Já tava meio bebado, fez vergonha e o jogo acabou. Foi todo mundo dormir meio sem graça. Primeiro espetáculo da noite.

No quarto, eu meio puta mas fazer o q? Vamos dormir. Ele até ensaiou tentar transar mas avisei q não tava a fim. Dormimos. Sempre levanto no meio da madrugada pra fazer xixi ou beber água. Ele sabia disso, afinal já tínhamos dormido juntos váárias vezes. Levantei depois de algum tempo, fui ao banheiro e depois beber água. Na cozinha tavam o dono da casa e a namorada fazendo chocolate quente e insistiram pra eu ficar e tomar uma caneca com eles. Aceitei e foi legal, me distraí, desestressei e voltei pro quarto já com um soninho gostoso.

Humpf! Quem me dera ter podido chapar de sono. O palhaço tava acordado me esperando e deu mó show, o 2º espetáculo da noite (ou será o 3º? afinal ter tentado transar depois da 1ª performance tb foi palhaçada). Afirmava, quase gritando, q eu tinha esperado ele dormir e saído do quarto pq eu tinha combinado de transar com o dono da casa na cozinha! Cara, vai se ciumento assim na putaqopariu!
O anfitrião era amigo dele e não meu. Em momento algum durante o dia eu tinha ficado sozinha com o cara. Ele tava com a namorada, com quem eu me dava muito bem, apesar de serem amigos dele, saíamos juntos com freqüência e eram um casal simpático. Sem contar q os pais e irmãos mais novos do garoto tb tavam na casa! E pra completar, confesso q o rapaz era super gente boa, abrindo sempre o ap no Rio pra festas e nos convidando pra sua casa na serra, mas em momento algum me interessaria por ele. Acho q mesmo q não tivesse namorado e conhecesse ele em outra situação nunca ia rolar pq o rapaz simplesmente pq não fazia meu tipo.
O mundo é realmente muito estranho e homem é tudo palhaço!

quarta-feira, 26 de novembro de 2003

"Não sei ser assim, sempre confiável"
A pérola acima acho foi proferida por um palhaço semana passada. Lembram do bruto q teve um rolo com minha amiga Maria, a noviça rebelde, por anos sem atar nem desatar? Aquele q disse q queria mesmo era q ela arrumasse um namorado pra ele ser o amante? Pois é, o próprio.

O caso é q cansada da indecisão do mancebo, ela saiu fora e botou a fila pra andar. Ele, claro, depois de um tempinho apareceu todo meloso, se disse arrependidíssimo, confessou ter descoberto q ela era a mulher da vida dele, q a amava e q ia provar isso. Humpf! E eu sou uma empada com azeitona, diria AnaPaula.

O pandego disse q queria tentar de novo, q valia a pena, disse q ia agradá-la, mimá-la pra mostrar q a amava. Chamou até a moça pra passarem 2 semanas em Paris recuperando o tempo perdido. Ela achou desnecessário e me disse q desconfiava q o prazo de validade dele tinha vencido, mas como não doía, ia sair com o bruto pra ver qual era....

Tão os 2 nessa, ele dizendo "eu te amo e vou provar isso", ela respondendo "já não sei se faz diferença". Ela avisa q tem 2 festas pra ir no fim de semana, uma na sexta outra no sábado. O princeso diz q está velho (acabou de completar 30 anos) e não tem disposição pra 2 festas seguidas. Maria, a noviça rebelde, avisa q vai de qq jeito e ele imediatamente volta atrás "Então eu vou com vc pra te acompanhar, quero estar perto de vc". Então tá, né?

Sexta-feira à noite. Jacaré aapreceu pra ir a festa com Maria? Nem o palhaço.
Ela, q é noviça mas não é boba, apesar de puta da vida, foi pra festa e tentou se divertir. Até conheceu um simpático e jovem aprendiz de circo.

Sábado. Jacaré liga pra pedir desculpas, dar uma desculpa esfarrapada, dizer qq coisa ou pelo perguntar se pode cumprir o compromisso daquela noite? Nem ele. Ela, noviça rebelde, mas escolada, trata de levar o aprendiz de circo pra festa, já q o palhaço com doutorado nas artes circenses não deu pinta mesmo.

Na segunda ela liga pra ele pra perguntar se tava vivo e ouve a pérola das pérolas circenses: "é q eu não sei ser assim, sempre confiável. Mas eu te amo e vou te provar isso".

Detalhe sórdido
No domingo, eu q não sabia de nada ainda, tinha encontrado o palhaço no cinema, de mãos dadas com outra.

terça-feira, 25 de novembro de 2003

Palhaço hidrofóbico
Tava eu à beira da piscina, tostando as celulites ao sol, na aprazível companhia de um palhacinho bonitinho. Resolvo entrar na água e chamo o bruto, mas ele diz q não vai me acompanhar. Ok, azar o dele, q derreta: a água estava uma delícia e aproveito o mergulho. Depois estamos tomando uma cervejota à sombra e aviso:
– Na próxima vez vc vai entrar na piscina comigo.
– Ah, é? Pq vc está mandando?
– Não palhaço, pq gosto da sua companhia.
– Prefiro não entrar. Não fico bem na água.
– Não fica bem na água?! Pq?
– Sou um rapaz q se preocupa com os recursos hidrominerais.
– Entendi. Então enquanto eu entro na água vc vai dar meia hora de bunda!


Problemas no sistema de comentários
O Falou&Disse teve problemas com o servidor e alguns blogs, entre eles o HTP, ficaram sem comentários.
Super Fábio tá resolvendo o problema e logo tudo voltará ao normal. Talvez alguns comentários tenham se perdido, sorry.
Mas como o espetáculo não pode parar lá vai mais uma palhaçada!

sexta-feira, 21 de novembro de 2003

Palhaço soberbo
Uma época eu tava saindo com um rapaz bem criado, de família respeitável, sobrenome que freqüenta colunas sociais. Bonito de doer, corpo perfeito, sempre vestido com bom gosto, inteligente, divertido, culto, viajado. Morava sozinho num endereço valorizado e sabia aproveitar as boas coisas da vida. O palhacinho q era o chamamos de um herdeiro. Apesar de ter terminado a faculdade não trabalhava: vivia de uma "mesada" q mamãe dava. Dizia q ainda tava se "preparando" para trabalhar, bom, isso não é problema meu nem me incomodava, afinal eu não pretendia casar com ele.

Um dia encontro o bruto chateado. Pergunto q houve e ele diz q brigou com a mamãe provedora. Não perguntei o motivo, mas consolei a criança, q tava todo putinho/revoltadinho e dizia q não ia ligar pra mamãezinha nunca mais. Ok. Passam os dias e ele não faz as pazes com a genitora. Saímos um dia e ele tá meio estressado. Vamos almoçar e pegar um cinema depois. No caminho o princeso vai dirigindo e resmungando q o dinheiro tá acabando, q tá quase sem grana no banco, q já passou a data mas a mãe não deposiitou a mesadinha. Fica falando q as contas vão vencer e talz...

Querendo ajudar pergunto se ele não tem uma "reserva", uma poupança...tudo bem, é coisa de pobre, q nem eu. Ele me olhou como se eu tivesse falando um absurdo e deu outra resmungada dizendo q não dava pra guardar dinheiro com o q a mão de vaca da mãe dava pra ele.

Sugiro outras alternativas, pergunto pq não ele pede uma grana aos avós, afinal pra q servem os avós se não pra estragar os netos? "Eles deram razão pra minha mãe". Hum....então tá...q merda tu deve ter feito, hein?, pensei com meus botões, q eu mesma comprei, afinal eu trabalho, hehehe.

Tento outra opção, "e não rola pedir um empréstimo pro seu pai?" Ele me olha com cara de orgulho ferido e diz q nunca pediu dinheiro ao pai. Então tá, meu filho, então se quiser pode pegar um rango lá em casa, obviamente pensei mas não falei.

Bom, chegamos no restaurante de um amigo, almoçamos alegremente com o assunto da miséria eminente esquecido. Quase na hora do filme ele pede a conta. Não era um restaurante barato. Como o bruto tava chorando pitangas, qndo a conta chegou olhei o montante e peguei minha carteira. Ia pagar minha conta ou até, dependendo da receptividade dele, dizer q eu pagava o almoço. Pronto! O princeso deu um chilique. "Guarda agora o dinheiro! Tá querendo me humilhar publicamente? Tá pensando o q? Q eu não tenho dinheiro pra pagar o aplmoço?!".

Ui! então tá filho! Porra, o garotão veio resmungando q tá na merda o caminho todo (tá certo q a merda dele deve ser a minha bonança) e qndo quero dividir a despesa dá chilique?
Eu só quis ser justa, ser legal, dividir ou pagar a porra da conta. Não quis humilhar ninguém, oras!
Tipo, qndo a gente ia a boates onde cada um tem a sua cartela, cada um pagava sua despesa, mas em restaurantes ou outros lugares onde a conta vem junta ele sempre tomou a iniciativa de pagar.

segunda-feira, 17 de novembro de 2003

Palhaço "era bom demais pra ser verdade"
Tava saindo com um palhacinho há uns 3 meses. Nunca tínhamos combinado se estávamos namorando, mas não fazia diferença. Saíamos qndo queríamos e podíamos, o q era praticamente dia sim, dia não. Eu dormia na casa dele umas 2 ou 3 vezes por semana. Ele me ligava todos os dias, várias vezes. Quando eu acordava e ligava o celular sempre tinha um recado dele na caixa postal dizendo q eu era linda, q tava com saudade e blábláblá.

Mesmo qndo ele tinha q ficar trabalhando dávamos um jeito de nos ver, mesmo q rápido, e depois ele ficava me ligando enquanto trabalhava, pra dizer q tava sentindo minha falta. Lembro de uma Loud q fui com a AnaPaula e AdrianaBilate e ele ficou em casa trabalhando. Ele nunca tinha ido a essa festa e queria conhecer, me ligou várias vezes ao longo da noite dizendo q queria estar lá comigo. No caminho tínhamos ido comentando se fulano ou beltrano estariam lá. Falei q não ia ficar com ninguém, pq embora não tivesse nenhum compromisso com ele não tinha vontade de ficar com outros caras e não ia beijar por beijar enquanto queria estar com outra pessoa e a Ana disse q esse era o único compromisso q importava: vc querer estar com determinada pessoa.

O preâmbulo...
Távamos nessa...eu já conhecia os amigos dele, ele os meus. Nos víamos sempre, mas sem cobranças: eu tava me apegando ao palhaço q parecia ser meu número. Ia tudo bem até q chegou um feriado. Na semana anterior ele me perguntou q eu ia fazer e respondi q ainda não sabia. Resolvemos não viajar e aproveitar pra ficar mais tempo juntos.

No início da semana ele me liga e informa uma mudança de planos: vai viajar com os amigos, os meninos chamaram e talz. Marcamos de nos ver na quarta ou quinta. No dia q íamos nos ver o bruto liga antes desmarcando. Tá fazendo a mala pq a viagem foi antecipada. Diz q me liga domingo ou segunda qndo chegar pra gente matar a saudade. Então tá, boa viagem.

Segunda toca o tel: era ele contando q a viagem foi uma péssima. (praga de puta Deus escuta) Ele tinha comido alguma coisa estragada logo no primeiro dia e passou o resto do feriado vomitando no quarto da pousada enquanto os amigos se esbaldavam na praia. Diz q se arrependeu de ter viajado, q se devia ter ficado no Rio comigo (isso era óbvio, oras!). Combinamos nos ver no dia seguinte.

Saímos para jantar e depois vamos direto pra casa dele. Humpf! O princeso passa mal do estômago a madrugada toda. Fico acordada com ele quase a noite todaperguntando se quer ir a um médico, se quer algum remédio, enquanto o fresquinho choraminga e resmunga. De manhã ele, não sem razão, mal humorado, me deixa em casa e vai trabalhar.

Outro dia vamos ao cinema. Ele está diferente, frio, distante. Depois do filme comemos algo e vamos embora. Normalmente eu dormiria na casa dele, mas ele vai direto pra minha casa e me desova dizendo q tem q acordar cedo e não está muito bem. Hum..tudo bem, só q antes isso não era empecilho.

O espetáculo!
No dia seguinte o palhaço liga pedindo desculpas, dizendo q não anda bem do estômago e sei lá o q. Diz q quer me ver e tá com saudade. No sábado ia ter Loud e como ele queria conhecer combinamos ir juntos. Ele tinha um jantar de família (ele sempre tinha muitos jantares de família) e marca de passar pra me pegar direto, por volta de meia-noite. Compro os ingressos antecipados. No sábado me arrumo toda e ligo pra confirmar por volta de 23h30. Pela primeira vez desde q nos conhecemos o celular dele dá fora de área. Ok, termino de me arrumar e sento no sofá pra esperar. Meia-noite, ele não chega. Qndo dá 0h30 eu ligo e deixo um recado na caixa postal. À 1h deixo um na secretária eletrônica da casa dele. Estou preocupada, afinal ele pode ter sofrido um acidente. Como sempre nesses casos, passamos da preocupação à raiva, e às 2h da manhã chamo um táxi e vou sozinha pra Loud, muito puta.

Grand Finale
No dia seguinte acordo ainda meio bêbada e chateada por volta de meio dia. Tô na dúvida se ligo pra ele ou se ligo o foda-se e vou pra praia. Ligo pra AnaPaula. Ela me aconselha a ligar pra ele e dizer tudo q estou sentido, tudo q penso, mas pra ligar logo, naquela hora, não esperar a raiva passar.
O bruto atende e na maior cara de pau diz q tava cansado e foi pra casa dormir. E não podia ter ligado pra avisar? Custava tanto assim ligar e dizer “não vou”? Pra completar o palhaço ainda fala com a maior cara de pau de mundo e uma vozinha doce “desculpe, estraguei sua noite de sábado, né?”.
– Estragou, estragou sim! Mas pq podia pelo menos ter ligado pra dizer q não ia. Agora, claro q náo fiquei em casa, te esperei até às 2h, e ainda esperei muito! Chamei um táxi e fui sozinha.
– Vc foi sozinha?
– Claro, oras! Achou q eu ia ficar em casa chorando? Agora, vc é um moleque, um palhaço, um covarde. Ninguém é obrigado a fazer nada q não queira fazer. Primeiro não devia ter combinado se não tava a fim, mas se combinou tinha q ter aviso q não ia mais. Vc não tem compromisso nenhum comigo. Nosso único compromisso é o q a gente combinar, mas aí tem q cumprir.
– Acho q vc tá fazendo uma tempestade num copo d’àgua. Não é motivo pra isso.
– Ah! Vc acha isso pq é um moleque, um escroto. Esquece meu nome e meu telefone, não me procura nunca mais!


Ele não ligou de novo.
Doeu, mas foi bom ter ligado na hora. Se tivesse ido pra praia teria esfriado e ia acabar deixando pra lá. Se não gostasse dele não teria me importado, mas tava envolvida, então não podia permitir aquele comportamento ou ia sofrer mais depois. Ainda chorei por muuuuitos meses, mas nunca procurei ele de novo.
Dói mas passa, sempre passa. Hj em dia lembro e é apenas mais um espetáculo circense pra rir.

sábado, 8 de novembro de 2003

HTP é TOP 5 do IBest!
Já votou hoje? É só clicar aqui.

Enquanto estou ocupada estudando pro mestrado meus leitores podem se divertir lendo os arquivos e fazendo campanha. Divulguem o HTP para seus amigos e inimigos!
Semana q vem estarei de volta com muitas palhaçadas inéditas.

quinta-feira, 30 de outubro de 2003


HTP no JT
No Jornal da Tarde de hj tem uma matéria sobre blogs de jornalistas e o HTP tb participou. Vai ler.

quarta-feira, 29 de outubro de 2003

Palhaço q não quer compromisso
Essa foi relatada por uma amiga minha, dona de circo tb, que de saco cheio dos espetáculos cada vez mais sem graça, decidiu colaborar regularmente com este estabelecimento. Vai futucar a memória pra nos indignar/divertir. Já postei outros relatos dela, mas a partir de agora vou me referir a moça sempre como "Maria, a noviça rebelde".
Lá vai:

Eu era meio ingênua e achava que amizade colorida era algo real. Pra piorar gostava do cara. Então a gente fazia essa brincadeira meio irreal de relacionamento aberto. não era o ideal, mas...
O cara terminava o que quer que a gente tivesse quase todo mês, pra pedir para eu sair com ele de novo depois.
A mais fenomenal foi a última vez que ele terminou tudo. Falou, disse que a gente se
magoava, que o problema não era eu, era ele, essas coisas de praxe... e encerrou com a brilhante frase: "olha, o que eu queria mesmo era que você namorasse, porque eu queria ser seu amante".
Não entendi e não gostei...

terça-feira, 28 de outubro de 2003

Essa é rapidinha

Centro da cidade. Ponto de ônibus. Passa o 125, o 127, o 132, 123!

Lá vou eu atrás do 123. Eu e mais umas vinte pessoas que estavam no ponto. Fila na porta do coletivo. Eu era umas das últimas. Na minha frente, um malandro, que mal vi porque estava na luta para pegar o dinheiro no bolso .. olho de relance para o bruto, que cede sua vez para eu entrar na condução .. "ó, que gentil", pensei.

Tolinha.

Passei na frente dele, sorri e mandei um delicadíssimo "Obrigado".

Resposta?

- Não acostuma não, tá? - seguido de um tom de voz meio ríspido, meio sei lá o que.

Parei. Pensei. Respirei. Ok. Dar com a pasta na cara dele não ia dar certo. Descer do ônibus não ia rolar. Ele, puto, rindo, sei lá que merda que a cara dele parecia, tava se achando assim O machão, O picudo.

Minha vontade?

- Vem cá, imbecil, eu pedi seu lugar? Então enfia ele no rabico, junto com a roleta e com a porra do ônibus todo!

Não falei, é claro. Respirei e mandei o já tradicional ...

- Palhaço (com um certo ar de desdém ..)

Agora, convenhamos .. o cara te faz uma gentileza, você até pensa que ele É gentil, pra no final mandar uma dessa?

Ai, meus sais.


Tamos entre os TOP 5 do IBest!
Como ando meio enrolada de trabalho não tenho blogado como gostaria. Nem sequer comecei a campanha pelo Prêmio IBest 2004.

Qual não foi minha surpresa qndo abri as parciais: tava lá o Homem é tudo palhaço entre os 5 blogs mais votados até o momento na pré-votação.

Uhu! Por isso me ufano dos meus leitores!

Então aproveita e vota na gente! É só clicar aqui.

quinta-feira, 23 de outubro de 2003

Frase
Não costumo repetir aqui frases e piadas correntes na internet. Acho q esse espaço deve privilegiar relatos verdadeiros e, de preferência, inéditos. Mas como essa semana umas 4 leitoras já me enviaram esta por e-mail (fora citações nos comentários) resolvi postar logo. Realmente é muito boa.

"Coração de mulher é que nem circo, sempre cabe mais um palhaço!"

segunda-feira, 20 de outubro de 2003

Palhaço prostibulário
Uma amiga me enviou o espetáculo circense a seguir. A moça se envolveu com um palhaço bilontra sem saber. Qndo viu o tipo de espetáculo no qual o palhaço era especialista, caiu fora, é claro.
Mas não é q, não contente, o bruto ainda mostrou q talento pra outras estripulias circenses? Qual? Ah! a clássica "não precisava"!

Fiquei com um menino numa boate e, no fim da noite, trocamos telefones. Logo depois ele me ligou e começamos a nos ver com alguma freqüência. Ele era carinhoso, atencioso e inteligente, mas não demorou muito para mostrar o nariz vermelho... Após alguns pequenos espetáculos, ele confessou que “se divertia” com prostitutas regularmente. Fiquei chocada com a revelação, e como o palhaço era ele e não eu, decidi dispensá-lo educadamente, chamando-o para conversar.
Quando dei a notícia de que não queria mais vê-lo, ele ficou com os olhos cheios d’água, quase chorando. Ora, nós nos conhecíamos há mais ou menos um mês, e não havia um clima de paixão no ar para ele ter essa reação. Pediu para eu rever a situação, disse que não entendia os motivos pelos quais eu estava fazendo isso, etc. Tentei ser compreensiva, mas mantive a minha decisão. Quando percebeu que esta tática não comoveria meu coração, o palhacinho ficou agressivo e começou a tentar discutir, dizendo que o que eu estava fazendo não era certo, que não era justo eu achar que ele ia queimar no fogo do inferno (palavras dele!) só porque ele saía com prostitutas. Respondi que não acreditava em Deus, muito menos no inferno, e não estava condenando ninguém. Simplesmente não me sentia à vontade de sair com alguém que se aproveita da miséria de outras mulheres. O rapaz argumentou que todos os homens fazem isso, que às vezes é preciso se divertir assim, alivia o estresse do dia-a-dia. E fechou com chave de ouro: infelizmente eu nunca seria capaz de compreender esta necessidade masculina, já que sou mulher.
Não faço a mínima questão de compreender esta “necessidade” que alguns palhaços têm. Para mim, pagar por sexo é, no mínimo, patético.

quinta-feira, 16 de outubro de 2003

Homem é tudo preconceituoso
Sexta-feira à noite. Estava eu passando pela rua Dias da Cruz, ?coração? do comércio do Méier, Zona Norte do Rio, uma rua muito movimentada, quando estudo vários gritos. As vozes são masculinas e vêm do outro lado da rua. Procuro identificar o motivo da gritaria. Outros homens que estavam na mesma calçada que eu encontra o objeto da chacota antes de mim e reforçam o coro. Acabei achando o alvo da zombaria: três travestis que passam. Veja bem, eles PASSAVAM pela rua e os palhaços acharam de mexer com eles. O que é isso? Por que esta intolerância em pleno século XXI? Só pode ser inveja das bibas...

terça-feira, 14 de outubro de 2003

Pérola circense

Minha amiga andava cheia problemas. Todo tipo de preocupação a afligia: família, dinheiro, saúde e trabalho. Pelo menos o namoro ia bem: já tavam juntos há um tempinho e se davam muito bem. Ela o considerava um grande companheiro pra todos os momentos. Apesar de tentar não passar os problemas pessoas pra relação, claro q o namorado sabia pelo q estava passando.

Eis q o casalzinho tá jantando numa sexta. Ele pergunta o q está se passando com ela. A moça comenta q está desesperada com sua vida, não sabe mais o q fazer com tantos problemas sem perspectiva de solução. O bruto dá vazão a sua natureza masculina (circense) e manda a pergunta sem loção "vc tá querendo chamar a atenção?".

Q sensibilidade, né? Era exatamente o q ela precisava ouvir naquele momento.
Como sempre, ele não precisava ter dito isso. Como de costume, foi palhaço.
O clássico não precisava

Como sempre digo, quase todas as palhaçadas podem ser resumidas à expressão 'Não precisava". Sejam o clássico sumiço, seja a falta de atenção ou de educação, seja uma palhaçada inovadora, sempre é uma atitude desnecessária. Bastava ser sincero, ter um pouco de educação, de consideração.

Repito isso pra ver se os rapazes aprendem, pra ver se rindo das situações tristes contadas com humor aqui, percebem como não precisavam magoar as pessoas e mudam sua atitude.

Este é um blog lúdico e educativo. Aproveitem.

sexta-feira, 10 de outubro de 2003

Palhaço fotógrafo
Na época eu namorava um palhacinho já há algum tempo e ainda não tínhamos viajado juntos. Sempre q marcávamos acontecia alguma coisa pra adiar nossos planos. Finalmente conseguimos conciliar um fim de semana.

Chegamos na pousada todos alegres e pimpões de passar nosso primeiro fim de semana inteiro juntinhos, dando beijo na boca debaixo dos cobertores.

Eu tava botando filme na máquina. Ele, como todo palhacinho, metido a 'deixa q eu faço pq sou macho', tirou a câmera da minha mão pra terminar a tarefa. Detalhe, a máquina era minha, eu comprei o filme e as pilhas. Mas tudo bem.

Deixei o bruto se divertindo com o brinquedinho e fui ao banheiro. Tô lá sentada no trono e ele abre a porta com a máquina na mão. Olhei pra ele fiz uma careta de 'fecha logo essa porta, seu babaca' e falei "tão engraçadinho..."

Então...ele bateu uma foto! Sim, isso mesmo, ele tirou uma foto minha fazendo cocô. Quase não acreditei, achei q tava sonhando, ou melhor, pesadelando aquilo. Não podia ser verdade. Mas era pq eu tinha visto o flash.

Não tinha trancado a porta, pq obviamente nunca achei q ele fosse entrar. Mas ela tava fechada. Como nunca abro portas fechadas sem bater antes, principalmente a do banheiro, acho q as outras pessoas vão agir da mesma maneira (sensata).

Muito menos jamais passou pela minha cabeça q ele pudesse pensar em tirar uma foto. Claro, nunca imaginei pq não sou palhaça retardada. Essa brincadeira idiota pode até ter seu 'sentido' entre rapazes adolescentes, não acho graça, mas entendo. Agora, com uma namorada?

Não consegui terminar o q ia fazer (e ainda fiquei com prisão de ventre por vários dias), abri a porta possessa gritando. Só não fui embora pq não tinha mais ônibus pro Rio aquela hora. Meu fim de semana estava estragado.

Enquanto palhaço, ele achou minha reação exagerada, disse q não teria feito se soubesse q eu ia me aborrecer (como assim eu poderia gostar?) e prometeu q nunca faria de novo. Claro q não se repetiria, oras! Eu não seria idiota de dar essa oportunidade!

terça-feira, 7 de outubro de 2003

Já votou hoje?
Mas e aí amigos, já riram com o novo espetáculo circense, já comentaram e indicaram o HTP pra todos os seus amigos. E agora? Oras, agora é hora de votar na gente no Prêmio IBest 2004!

Sim, nós estamos concorrendo! Tá pensando q íamos dar descanso esse ano?
Nananinãonão! ainda não desistimos de ficarmos podres de famosas e sermos convidadas pra Ilha de Caras! Já imaginou q tudo as donas do circo na capa da revista? Vcs não sempre quiseram ver uma foto nossa? Votem na gente!

Para votar no Homem é tudo palhaço clique aqui ou no ícone da barra lateral ou copie o link http://premio.ibest.com.br/prevoting/prevote.asp?IDSite=1136&IDCategoria=112&NomeSite=Homem%20é%20tudo%20palhaço&Selo=1

Não vai ser por falta de oportunidade q vc não vai votar!
Palhaço cego

Certa vez cheguei numa boate acompanhada. Mal entramos o palhacinho acompanhante encontra um palhacinho amigo. Fizeram mó festa, como os homens sempre fazem, se abraçando e talz. Em seguida, o bruto q tava comigo me apresentou pro amiguinho.
O cara me olhou rapidamente, falou "oi", e num arroubo de boa educação, sutileza e delicadeza surpreendentes, virou pro meu palhacinho da vez e perguntou se ele tinha ido sozinho. Sim, isso mesmo, assim na minha lata.
O brutinho ficou sem graça e respondeu 'não cara, vim com ela'. O 'amigo' ainda insistiu "mas não tem ninguém aí?", e pra completar a cortesia, melhorar meu humor e tornar maravilhosa minha noite q ainda tava começando, citou nomes de pessoas q eu detesto.

segunda-feira, 6 de outubro de 2003

Palhaço astrólogo
Uma amiga minha, q tava saindo de um período de reclusão pós-termino de namoro e consequente carência, resolveu cair na pista. Tomou umas cervejotas a mais e começou a dançar um palhacinho já velho conhecido das donas do circo por outros espetáculos.

Ele, tava todo persuasivo. Manjei logo q ia rolar beijo na boca. Ok, quero mais q minhas amigas sejam felizes. De repente a moça vaza. Mais tarde ouço o relato.

– Pô! minha ficha só caiu qndo ele me perguntou o meu signo.
– Como assim?
– É, ele perguntou e qndo falei de era de XXXX, ele respondeu "logo vi, não é fácil dançar com vc. Mulheres do signo XXXX não se deixam conduzir".


Ela acordou de ressaca moral, mas lembrei a ela q algumas de nós já beijamos seres piores. E pelo menos ficou só no beijo.

terça-feira, 30 de setembro de 2003

Mais um pro dicionário ...

Palhaço Sogro - Palhaço que se preza tem sogro palhaço. Afinal, ele pode ser seu pai mas também é palhaço. O Palhaço Sogro não teve filhos e acha que você, como genro, merece compartilhar com ele todas as coisas "espertinhas" que ela apronta com a mulher, amantes e namoradas. Preciso dizer que ele trata a mulher a "palhaçadas industriais"?

sexta-feira, 26 de setembro de 2003

Ibest 2004
Sim, nós estamos concorrendo! Tá pensando q íamos dar descanso esse ano?
Nananinãonão! ainda não desistimos de ficarmos podres de famosas e ir sermos convidadas pra Ilha de Caras! Já imaginou q tudo as donas do circo na capa da revista? Vcs não sempre quiseram ver uma foto nossa? Votem na gente!

Para votar no Homem é tudo palhaço clique aqui ou copie o link http://premio.ibest.com.br/prevoting/prevote.asp?IDSite=1136&IDCategoria=112&NomeSite=Homem%20é%20tudo%20palhaço&Selo=1

quinta-feira, 25 de setembro de 2003

Palhaço que não usa celular
Um cara casado vem assediando uma amiga minha. Conseguiu o número do celular dela e ligou. Já na hora de desligar, o cara avisa:

? Olha, não liga pra este número que está marcado aí, não. É que eu quase não uso, sabe?... Ele fica na gaveta...

Ã-ha... E eu sou uma empada. De frango com azeitona. Ele só falou isso porque ficou com medo que ela guardasse o número do celular dele e ligasse enquanto ele estava com a ?esposinha querida?. Este é palhaço em dose dupla: por ser casado e cantar outra e por usar uma desculpa tão esfarrapada pra pedir pra outra não ligar...
Homem é tudo palhaço mesmo
Os comentários aqui não nos deixam mentir. Não bastassem os rapazes resolveram não perder a chance de mais um espetáculo circense nos meus Classificados Estranhos. Aquilo é jeito de se tratar uma dama?

terça-feira, 23 de setembro de 2003

Palhaço pescador
O palhaço disse que naquele final de semana ia pescar. Na segunda, a dona do picadeiro pergunta:

? Pescou muito no final de semana?
? Pesquei... piranha.

E eu pergunto agora: há necessidade de tamanha grosseria?
Ah, os homens... sempre estragando as coisas....
Uma amiga minha tava muito triste pq o namorado de 5 anos com quem ela achava q ia casar tinha terminado o relacionamento com ela há pouco. A moça ainda não tinha zerado o taximetro pra começar outro relacionamento. Aí um outro amigo nosso começou a assediá-la. Era um cara legal, totalmente pegável.
Na dúvida ela foi se aconselhar com a avó do ex q tinha se tornado muito sua amiga. Eis o q ela ouviu da senhorinha sagaz: "aceita minha filha. É bom ter uma companhia masculina para jantar fora de vez em qndo".

Isso foi há uns 3 anos. Hj eles estão casados e felicíssimos.
Achei o conselho sensacional, adotei essa prática na minha vida e sempre repasso pras minhas amigas.

Semana passada uma amiga na mesma condição da anterior (triste com o fim de um relacionamento) me escreveu insegura por aceitado um jantar. Dei o conselho da senhorinha sagaz e ela concordou. Só q no dia seguinte me mandou esse mail:

"sim, foi bom ter companhia... só achei desagradável as mãos da companhia tentando entrar na minha roupa depois... devidamente impedidas disso, é claro.
eu topei jantar, não topei dar pra ele, oras..."
Vai começar tudo de novo....
Sim, amigos. Já começou a fase de pré-votação do IBest 2004 e, desde domingo, o HTP está concorrendo.

Para vorta na gente é só clicar aqui.

Agora vcs já sabem o q fazer, depois de votar no seu circo favorito mande e-mails para toda sua família, colegas de trabalho e escola, faculdade, curso, amigos e inimigos.

Foi assim q chegamos ao Top 3 no ano passado e vai ser assim q vamos chegar lá de novo.

terça-feira, 16 de setembro de 2003

Triste espetáculo circense narrado por uma amiga minha:


O início
Um belo dia, numa sexta-feira chuvosa, resolvo sair com um casal de amigos, despretensiosamente. É um daqueles dias em que só penso em dançar e nem olho pro lado. Um dos amigos comenta que um sujeito está me olhando muito e realmente constato que está hipnotizado. Na primeira oportunidade, quando eu fui sozinha ao bar, ele vem até mim: "Oi, eu não ia me perdoar se não viesse falar com você. Estou te olhando há muito tempo". Papo vai, papo vem, acabo simpatizando com ele e ficamos. Tudo lindo, maravilhoso, milhões de elogios e papos numa noite virada manhã a dentro, sem dormir.

O grude
Esta sexta virou sábado, virou domingo e nada de nós nos desgrudarmos. Ele só saiu da minha casa pra ensaiar e voltou horas depois. Durante a semana que se iniciaria, nos vimos praticamente todos os dias. Quando não era em casa, era no almoço. Mais telefonemas e trocas de e-mails o dia todo. Daí, foi me chamar pra ver seu show, eu apresentá-lo pra meus amigos, ele me apresentar pros dele, comprar escova de dente pra deixar lá em casa, todo aquele mis en scene.

O inesperado
Até que sua mãe fica doente no hospital e, num intervalo de uns 10 dias (quando nós nos conhecíamos há apenas 3 semanas), vem a falecer. Eu, em solidariedade a ele, vou ao velório, acompanhada de meu pai, mesmo não conhecendo sua família. Óbvio que tudo poderia mudar daí pra frente. Nós, apesar do grude, nos conhecíamos há pouco tempo, os três irmãos que moravam fora voltaram correndo pra casa, era hora de ele ficar em família, de dar e receber força dos seus naquele momento difícil. Eu, claro, me coloquei à disposição pro que ele precisasse e respeitei o isolamento inicial dele.

De volta
Pensei que fosse demorar mais seu tempo de reclusão, mas dois dias depois do enterro, ele me chama pra sair com seus amigos porque estava precisando espairecer. Saímos, a noite é ótima e tudo parece estar bem entre nós. No dia seguinte, viajo pra passar o feriado com amigos em SP, pensando em deixá-lo à vontade com a família. Ele me liga todos os dias enquanto estou lá e marca, inclusive, de me buscar na rodoviária. Nesses telefonemas, fico sabendo que saiu todos os dias com os amigos e dou força pra que ele possa aliviar a cabeça. Como o dia da minha volta seria o mesmo da missa de 7º dia, ele não pôde me buscar, mas assim que a missa acabou, foi pra minha casa dormir comigo. Dei o presente que tinha trazido de viagem pra ele, passamos uma noite boa, dentro do possível devido à tristeza dele. Tento ser o mais companheira e carinhosa possível. Na manhã seguinte, sai lá de casa dizendo o famoso "Te ligo mais tarde".

O começo do fim
Sempre que dizia que ia me ligar, ele ligava. Desta vez, não ligou. Saí com uma amiga prum bar e, mais ou menos uma hora depois que eu estou lá, chegam ele e uns amigos. Ficam todos na mesma mesa, mas ele não é mais aquele projeto de namorado. Está distante, como se fosse um ficante esporádico. Ia com minha amiga pra outro lugar e chamei seus amigos e ele pra irem. Não quiseram. Despedi-me, ele me deu um beijo e mandou um "Juízo, hein!".

O sumiço
Dias sem ligar. Eu sem saber como agir numa situação em que algo muito maior e mais importante havia acontecido. Porra, o cara tinha perdido a mãe e claro que isto justificava quase toda atitude estranha que ele pudesse ter. Mas, aparecia de vez em quando como se nunca houvesse sumido. Num sábado à tarde, me liga pra dizer que vai jogar futebol (como se me devesse satisfação!!!) e que me liga mais tarde. E o mais estranho: realmente me ligou na volta do futebol. Acabamos não fazendo nada neste dia, mas me ligou uma terceira vez pra saber onde eu estava dizendo que, de repente, aparecia lá. Não apareceu. Os telefonemas foram ficando mais e mais escassos. Mas, nunca se conversou sobre isso. Eu não quis forçar a conversa e deixei rolar. Ele, por sua vez, não se dignou a dar um tchauzinho básico.

O fim
No Dia das mães, liguei pra casa dele pra dar uma força, porque achei que seria um dia difícil. Ele estava viajando. Deixei recado no celular, não retornou. Na terça, não agüentei e liguei pra ele no trabalho, logo de manhã. Perguntei como estava e disse que era uma pessoa importante pra mim e que, por tudo de especial que havíamos tido (o início foi realmente muito bonito), eu queria fechar a coisa numa boa. Pra que a gente pudesse ter uma amizade, sem mágoa, ou pelo menos boas lembranças. Ele ficou desconsertado, me fez alguns elogios, mas não explicou (nem eu pedi) o porquê do sumiço.

O reencontro
Dois meses depois, nos reencontramos num show da banda dele. Quando vi que estava acompanhado, fiquei na minha. Mas, ao fim do show, ele veio todo cheio de coisa pra cima de mim, dizendo que tava com saudade e tal. Eu, que estava livre, não tinha porque evitá-lo. Desovou a mulher, me ligou e fomos dormir juntos. Sempre é muito divertido estar com ele, mas eu percebi que já não sentia a mesma coisa. Era sexo por sexo, o que também é válido, mas o encanto já tinha sido desfeito. Ficamos algumas horas juntos e, como eu tinha compromisso depois, ele foi embora.

A palhaçada
Alguns dias depois, trocamos e-mails por causa de algumas pendências e, papo vai, papo vem, marcamos de sair naquele mesmo dia. Combinamos tudo por e-mail, ele disse que saía do trabalho tal hora e me ligaria. Você ligou? Nem ele. Nem no dia, nem depois. Nem um e-mail, carta, sinal de fumaça. Evaporou. Achei estranho, mas só fiz enterrar de vez. Cagar no pau tem limite.

A cara de pau
Hoje, quase dois meses depois, recebo um e-mail convidando pro seu próximo show, quando estará comemorando também seu aniversário. Morri de rir e respondi:
"Opa, tô lá já! Com o presente na mão!"

O sujeito, ingênuo que só ele, responde:
"Presente? Qual é?"

Vejo aquilo e me recuso a responder. Vêm, então, mais 2 e-mails:
"Vc tá bem??? Como vão as coisas???", igualmente sem resposta, e
"Vc está aí? Terça que vem eu tô viajando... Queria te ver antes. Será que dava???”
HO HO HO! Mas, claro. Prefere vinho ou champanhe? Ora, vá se foder, né?
Mandei a resposta:
"Boa viagem. Vai com Deus".

Pensa que ele ficou satisfeito? Palhaço que é palhaço acredita no seu papel até o fim:
Pô... Q que eu te fiz, para vc ter essa delicadeza toda??? Sutil...

Pensei, pensei. Ia deixar sem resposta, mas achei que poderia até ser vista como maluca pela pobre vítima injustiçada. Resolvi responder como eu acho que devem ser as coisas, jogando limpo:
"A pergunta correta seria o que vc não fez. Dia 18 de julho. Sexta-feira. Vc marcou de sair comigo. Inclusive horário em que ia me ligar. Até hoje, não recebi nenhuma justificativa ou satisfação. Desculpe, Palhacinho, mas aqui não tem moleque não. Eu posso achar vc uma pessoa muito divertida e até gostar de sair com vc, mas não estou à sua disposição. E nunca agi com vc dessa forma. Aliás, muito pelo contrário, sempre fui muito carinhosa e atenciosa. Quem não age como homem comigo não merece minha consideração nem respeito".

Por mim, o assunto estava mais do que encerrado. Mas, não. Ele tem sempre uma resposta na manga:

"Pois é. Vc tem razão. Eu não te liguei. Tive um problema sério e tive que viajar aquele final de semana. Quando voltei, troquei de celular e, realmente por estupidez, não passei a agenda antiga pro tel novo. Ou seja, não tinha mais os seus telefones, porque eu dei o tel velho. Não te mandei e-mail por ter achado que vc estava chateada e q seria impessoal demais uma mensagem. O tempo passou e eu realmente não liguei. Posso até ter vacilado sim, mas nunca agi como um moleque com vc e vc sabe disso. E não se trata de vc estar à minha disposição. Basta conversarmos numa boa e acertar o que ficou mal entendido. Não precisa vir cheia de pedras na mão. Vc sabe que um bom papo resolve tudo e que apesar de tudo, somos amigos e sempre nos demos bem. Não fique puta comigo. Eu não fiz por mal e vc sabe disso..."

Ah! Eu sei??? Conversar numa boa? Que lindo, né? Quase me comoveu. Ainda me dei ao trabalho de mandar a última resposta:
"Um telefonema pra dizer "aconteceu um imprevisto" de 30 segundos não mata ninguém. Isso se chama consideração. Eu não tô puta, não mesmo. Fiquei decepcionada, mas já faz tanto tempo que até isso passou. Faz um favor pra mim, na boa? Me esquece. Já que não tem meus tels, apaga também o meu e-mail".

Mas, o Highlander persiste e dá seu show final:
"É uma pena. Não queria que fosse assim, mas ter que te aturar assim, irritada e sem estar aberta a um papo amigável também é ruim. Se é isso que desejas... E quando eu digo de ficar tudo numa boa, não quer dizer que tenhamos mais nada e sim, que não fiquemos chateados um com o outro. A última coisa que eu quero é te ter como uma pessoa que não gosta de mim... Se bem que teria uma coisa de bom... Vc jamais iria me chamar pra ir na Casa da Matriz... hahaha... Brincadeirinha... E não precisa fazer aquela cara de desdém, que eu conheço muito bem e que sei que acabou de fazer... Foi brincadeirinha..."

Foi. Foi uma grande brincadeira. Tô morrendo de rir até agora.
Mais um clássico
Às vezes vejo críticas nos comentários q postamos sempre a mesma história mudando os personagens. Hum.....então vcs concordam q as palhaçadas não mudam muito. Tudo q é postado aqui é verdade, e na maiora, pode ser resumido como o clássico 'não precisava'. Os palhaços são especialistas nesse número: magoar sem necessidade.

O espetáculo circense q vou contar agora aconteceu com uma amiga, acompanhei parte da história e o palhaço é até de próximo de certa forma. Obviamente isso não o isenta da fama. A história é longa, mas não tem muito jeito, pra vcs acompanharem o enredo fomos obrigadas a postar vários capítulos.

domingo, 14 de setembro de 2003

HTP, um site educativo
Além de mostrar aos aspirantes a não-palhaços o que eles não devem fazer, o HTP mostra às mulheres como identificar um palhaço. Claro que ele estão em todos os lugares, assumem várias formas e têm os mais diferentes disfarces, mas há pelo menos uma característica que aponta que um homem é palhaço: a ex-namorada maluca (ou mulher barbada). É batata! Não é possível saber exatamente que palhaçada ele fará, mas é certo que algum espetaculozinho ele vai estrelar.

E não é implicância com a ex-namorada, não. Sabe aquele ditado “diga com quem andas e te direi quem és” ou aquele “quem anda com porcos, farelo come” ou ainda “passarinho que dorme com morcego, acorda de cabeça pra baixo”? Pois é, ninguém tem uma mulher barbada na sua vida impunimente. O cara é tão maluco quanto ela pra aturar um relacionamento assim. Podes crer que o cara fez por merecer cada desatino da louca.

Eu, que estou com a bunda quadrada de ficar na arquibancada do circo vendo os palhaços entrarem e saírem do palco, um após o outro, pulo fora, se o cara comenta sobre uma ex-namorada maluca. E acho que você deveria fazer isso também.
Esse filme eu já vi
Depois os homens não gostam das generalizações, mas, sejamos francos, vocês de fato são todos palhaços e, não raro, encenam os mesmos espetáculos.

Uma amiga conta que estava solteira e uma amiga sua veio com uma oferta imperdível: um amigo do namorado dela estava procurando uma namorada. Queria mesmo se apaixonar. Era inteligente e ?de boa aparência?. Muito bom pra ser verdade? Talvez, mas é que milagres acontecem e minha amiga pensou estar diante de um. Afinal, por mais que vocês achem ao contrário, a gente tenta dar uma chance aos palhaços, digo, homens.

Ela conheceu o cara, eles saíram e ficaram. Logo ele estava indo busca-la em casa e os dois faziam programas de casal com os casais amigos (não, não era swing, galera, era ir a um barzinho, viajar pra serra, essas coisas que ?casais amigos? fazem.).

Minha amiga sabia que ele tinha uma ex-namorada maluca (típica ?mulher barbada?), muito ciumenta e que vivia atrás dele, mas ele insistia que não queria mais nada com ela, que não queria relacionamentos doentes e tal. Minha amiga acreditou. E porque não acreditar, se nem todos os homens são palhaços, como eles insistem em dizer?

Mas o show ia começar em breve e apesar de ser um número antigo, o desaparecimento do palhaço sempre dá ibope e o artista foi para o meio do picadeiro.

Após semanas saindo juntos e falando ao telefone com freqüência, de uma hora pra outra, o palhaço deixou de dar notícias. Minha amiga resolveu telefonar para o bruto. Ele atendeu, disse que estava ocupado e que ligava depois. Jacaré ligou? Nem o palhaço. Intrigada com a falta de notícias, minha amiga voltou a ligar para o rei do circo.

? Ih, naquele dia eu não pude te ligar de volta. Foi mal. O pior é que agora também não posso falar. Depois te ligo. Tchau.

Claro que não ligou. Como minha amiga tem mais o que fazer, deixou o palhaço pra lá, mas quando encontrou com a amiga que lhe apresentou o mané teve a ?grata? surpresa de saber que ele havia voltado pra mulher barbada. Sim, meus amigos! Ele voltou a relacionar-se com a maluca ciumenta e voltou a ter o relacionamento doente, do qual se dizia cansado. Devemos reconhecer, foi um número batido, mas com um gran finale: voltar para ex que ele falava mal foi sensacional. Para se aplaudir de pé.

terça-feira, 9 de setembro de 2003

Palhaços de Parati ? Parte IV
Estávamos entrando no carro que estava estacionado em frente a Igreja da Penha, no marco do Caminho do Ouro, quando dois ?palhaços-da-terra? (variante de minhoca-da-terra) puxam papo com a gente:

? Olha, dia tal tem a festa da Penha. Vem aí pra gente dançar um forrozinho (e faz o gesto de quem está dançando com uma cara meio safada).

Não adianta. É mais forte que eles... Em qualquer lugar do mundo, em qualquer esfera social, homem é TUDO palhaço!

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

Basicamente Palhaço
Ontem na saída do trabalho ouvi uma pérola digna deste circo. Tava indo embora e um dos rapazes q trabalham comigo pergunta pro outro (aparentemente de pouco talento circense) há qnto tempo está casado.

– Nove anos. Mas nem sinto q já tem tanto tempo, alguém deve ter errado na conta.
– Mó tempão, eu não consigo ficar tanto tempo com ninguém, o máximo q consigo são 2 anos. Essa q eu fiquei mais tempo, eu adorava ela, mas no final eu já tava procurando motivo pra terminar, ficava traindo.
– É, nós homens não sabemos terminar relacionamento, ficamos arrumando brigas pra ver se a mulher termina.
– Não é isso, eu não queria terminar, mas chega uma hora q enche. É q nem falar no telefone, se a pessoa começa a me alugar eu desligo.

Silêncio constrangedor pela comparação tão astuta.

– Essa minha namorada atual, estamos juntos há 1 ano e oito meses. Já não agüento mais ela.
Gargalhada geral. Se não agüenta pq não termina?

– Não gente, eu amo a minha mulher, ela vai ser a mãe dos meus filhos, mas eu já tô de saco cheio dela. Sei lá, isso é meu, eu estudo psicologia, né?

Silêncio totalmente constrangedor entre a tristeza e a vergonha por ele.

Pois é amigos, ele ama a namorada e ela vai ser a mãe dos filhos dele, mas ele não tem pudor em humilhá-la publicamente, falando dos problemas do seu relacionamento e dizendo q tá de saco cheio da coitada, na frente de colegas de trabalho com quem nem tem intimidade. Nenhum dos outros 3 ocupantes do carro é amigo dele, apenas pessoas q convivem profissionalmente.

O mundo é estranho e o circo às vezes é triste.

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

Palhaços de Parati ? parte III
Tinha uma vaca no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma vaca. O caminho era a trilha que nos levaria de volta à Fazenda Muricana, depois de visitarmos o Poço do Inglês. Além da vaca, vinha um grupo de turistas. Um dos caras do grupo (palhaço, ora pois) começa a gritar:

? Cuidado que ela ataca quem está de camisa vermelha! Tem que tirar a camisa!

Quem estava de camisa vermelha era a pobre da Fernanda, que de tão encantada com a beleza(?) da vaca, mal notou a (sem)graça de rapaz e sequer esboçou algum sorriso na direção dele. Sua indiferença foi tanta que ao passar por ela, a única mulher do grupo tentou se explicar:

? É brincadeira, viu? Não leva a mal, não.

Fernanda sabe. A gente sabe que homem não resiste a fazer uma palhaçada.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

HTP na TV: quem viu, viu. Quem não viu....
...ainda tem outra chance!

Reprises:
TV Universitária (canal 16): quartas, 17h e 0h30, sábados, 15h30 e domingos, 0h
TV Comunitária (canal 14): quartas-feiras, 19h15

terça-feira, 26 de agosto de 2003

Palhaço com crise de personalidade
Tava respondendo os comentários aqui e vejo alguém reclamando q eu teria falado mal do seu blog. Como eu nunca fiz isso, na verdade nem conhecia o blog, fui lá ver.
Supresa! algum palhaço andou fazendo comentários obviamente mal educados lá e assinando meu nome. Q criativo, né? Será q alguém desconfia quem foi o autor? Pois é...sei quem foi, mas deixa pra lá pq tenho mais o q fazer.

Bom, se alguém achar um comentário mal criado meu em seu blog pode estar certo de q é falso. Assim como eu aconselho a quem vem aqui e não gosta, eu NUNCA deixo um comentário falando mal, reclamando, criticando o conteúdo de outros blogs. Se não gosto não volto, simples assim, fácil assim. Mal tenho tempo de escrever nos meus e ler os dos meus amigos, não ia me dar ao trabalho de incomodar quem nem conheço.

Como eu sempre digo, o mundo é estranho.

segunda-feira, 25 de agosto de 2003

HTP na TV: agora vai!
É amigos, acho q finalmente será exibido nesta terça o programa Palavra Cruzada sobre blogs, com a minha maravilhosa participação representando o HTP.
Portando amanhã, às 21h, todos sintonizados na TV Universitária, canal 16.

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

Sabedoria da Rainha do Maracatu

A Rainha do Maracatu me escreveu hj contando uma palhaçada sofrida por uma amiga dela. Já tá no Pra me enlouquecer é mais caro, mas achei realmente digna de publicação aqui.

Minha amiga Layla sofre de paixonite incurável por um ex-namorado. Eu não tenho nada contra ou a favor do cara ou da relação, apenas acho que a coisa em si já rendeu o que tinha que render: o cara é duvidosamente instável. Jamais assume relacionamentos mais profícuos, está sempre deitando em camas das mais diversas e prefere ficar num mundinho à parte a encarar outros mercados de trabalho, digamos, mais "promissores".
Layla me liga ontem à noite. Descobriu, através de um amigo em comum, que o palhacinho em questão comentou com ele os "detalhes tão pequenos de nós dois".
Eu : Como assim?
Layla : Comentou as posições preferidas na cama, coisas que eu falo "no ato"...enfim, minha intimidade
Eu : E você?
Layla : Tô me segurando pra não ligar pra ele e passar uma esculhambação
Eu : E você ganha o quê com isso? Dê a ele o que ele merece: desprezo.

É o que eu acho. Tenho vários amigos homens e, sim, os homens comentam suas "peripécias". Mas comentam as "peripécias" com as "marmitinhas", assim como nós, mulheres, comentamos. Minha experiência (que não é tão vasta, eu sei disso) diz que quando o assunto é "namorada" os comentários simplesmente desaparecem. faz parte daquele universo corporativo e discreto do qual os homens fazem parte. O que o palhacinho fez foi um grande desrespeito, isso sim!
O fato é que a minha amiga ficou puta da vida, mas, após debatermos o assunto ela diz:
Layla : Pelo menos ele anda espalhando que eu sou boa de cama!
Eu : Hahahahaha. Tá vendo que tudo tem um lado bom? Eu costumo dizer que pago um boquete tão bom ou melhor que uma bicha. E faço questão de sustentar! Marketing é quase tudo nessa vida! Hahahahha

Moral da estória: Homem é tudo Palhaço (pelo menos esse é)!
Segunda Moral da Estória : Boato a favor, não se desemente jamais!

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

Palhaços, palhaços, palhaços....

Outro dia tava no telefone com um palhacinho.
– Falei com o Fulano hj, acredita q ele disse q descobriu hj q as mulheres usam salto alto pra empinar a bunda. Respondi 'agora q vc descobriu, meu filho'!
– Como assim pra empinar a bunda? Eu não uso salto pra empinar a bunda.
– Não? E usa pra q então?
– Pra ficar mais alta, oras!
– hummmm...
– Tanto q a maioria dos meus sapatos têm uma plataforma enooorme, mas não salto propriamente dito.
Pensei q vcs usavam pra levantar a bunda.
– Isso nunca passou pela minha cabeça e tb nunca ouvi nenhuma amiga minha falar isso. Posso usar um de salto por ser mais elegante, dependendo da roupa, posso querer ficar mais bonita. Mas essa intenção específica nunca me passou pela cabeça.
– Mas o salto mexe com toda a arquitetura da mulher...
– Tá, é verdade, a postura fica mais bonita, mas não necessariamente empina bunda. E juro q nunca tinha ouvido alusão a isso, e olha q tenho amigos q me falam todo tipo de tosqueira.


Ele não aceitou ou entendeu pq achei seu comentário machista e sexista, pq achei quase ofensivo...
Eles não entendem q não fazemos tudo pensando em atraí-los. Isso acabaria com seu mundinho, com seus delírios de poder, competição e auto-afirmação. Não sei quem é pior, meu interlocutor, q mesmo ouvindo minha argumentação não entendeu, ou o amigo retardado, q ligou pra fazer um comentários esdrúxulo desses.

Mas sei de um q com certeza é pior q esses 2 juntos. Uma vez li num blog por aí q as mulheres usam calça branca pra mostrar q não estão menstruada e podem 'dar'.

segunda-feira, 18 de agosto de 2003

HTP na TV
Fãs deste circo, amanhã, às 21h, será exibido na TV Universitária o programa Palavra Cruzada sobre blogs. Além do assunto ser interessante pra todos nós, vcs terão o privilégio de ver essa dona de circo falando q homem é tudo palhaço mermo.

Para quem tinha curiosidade em conhecer as donas do circo é uma boa oportunidade. Pena q dessa vez tenha sido só uma de nós.

Ah! não usei máscara e, como diria minha mestra Gabi Navarro, sou muito mais bonita pessoalmente. ;)

Horários do programa:
TV Universitária (canal 16): Terças, 21h
Reprises: quartas, 17h e 00h30, sábados, 15h30 e domingos, 00h
TV Comunitária (canal 14): Quartas-feiras, 19h15

domingo, 17 de agosto de 2003

Palhaço Franco-atirador
Recebi o seguinte email:

De:"Palhaço Franco-atirador "
Para:"Ana Paula"
Cópia:
Data:Sat, 09 Aug 2003 14:25:09 -0300
Assunto:Interesse

Oi ,

Adorei a forma com que vc escreve ...
E fiquei curioso p/ te conhecer melhor !
Me fala mais de vc ...tem foto ??

Beijo
Palhaço Franco-atirador


Respondi educadamente dizendo que não mandava foto, que ele tinha meses da minha vida ao seu dispor no meu blog pessoal e quem devia me contar sobre sua vida era ele. Recebi o retorno.

De:" Franco-atirador "
Para: "Ana Paula"
Cópia:
Data:Sun, 10 Aug 2003 20:53:01 -0300
Assunto:Re:Interesse

Bom ...vou falar de mim p/ ver se vc se anima ...rs
Tenho 32 anos , sou gerente de marketing de uma multinacional .
Moro na Barra .
Terminei um namoro de 5 anos recentemente ...
Meu hobby é velejar ...( Windsurf )
E adoraria te conhecer mais ...rss
Uma foto não faria mal ...quer uma minha tb ?? rss

Beijinho
Palhaço Franco-atirador


Eu achei o cara apressado demais querendo logo uma que foto e comentei com a Fernanda. Na segunda-feira, a surpresa: o cara tinha mandado a MESMA MENSAGEM para mim e para Fernanda. Com o MESMO subject. E pior: quando falou mais da sua vida, o bonitão disse para ela exatamente a mesma coisa que disse para mim (Neste caso exatamente não é figura de linguagem, é exatamente mesmo!).

Acho que o namoro de 5 anos não fez bem a ele... O cara tem todo o direito de querer conhecer nós duas. Ele pode de fato ter gostado do nosso estilo, mas a pressa em ver uma foto nossa e a objetividade das respostas não é coisa típica de um leitor que quer fazer amizade e sim de um cara que pretende se dar bem. Ok, também não há nenhum mal nisso, mas será que ele não poderia ser pelo menos mais criativo na redação?

Já que ele estava indócil para conhecer Fernanda e eu, podíamos marcar os três. Que tal? Ah, e se alguma leitora blogueira recebeu um email com os mesmos dizeres também está convidada para o encontro. ;)