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segunda-feira, 28 de abril de 2003

Falando em sumiço...
No trabalho, um colega avisou:
– Vou ali consertar a antena do meu celular que quebrou.

Era 10h15 da manhã. Já comecei a me questionar porque o indivíduo não podia esperar até a hora do almoço para levar o aparelho na loja, mas preferi não expressar meus sentimentos.

QUATRO DA TARDE, o palhaço liga:
– Quando entrei na loja, comecei a passar mal. Suava frio e pensei que fosse enfartar! O primeiro ônibus que passou era o que ia pra minha casa (em Niterói e o picadeiro, digo, o trabalho fica no Centro). Entrei nele vim embora!

Esse daí deve ser um desses que vão a puta que os pariu.
A volta dos que não foram
Ou Aonde vão os palhaços que somem?
O primeiro que sumiu disse que ia comprar cigarros e nunca mais voltou. Com o tempo as desculpas ficaram melhores (ou piores?): festa na casa da irmã na Vila Militar; curso de imersão do Banco do Brasil; churrasco da prima; serviço na Marinha... A lista segue extensa. Quem nunca ouviu uma desculpa dessas seguida de um sumiço de deixar qualquer mágico boquiaberto?

Mais intrigante que a relação de desculpas (o sumiço em si até já caiu no lugar comum) é a questão: aonde vão os palhaços que somem? Para qual buraco negro do universo eles são sugados? Deve haver um mundo paralelo – um circo, por certo – onde eles passam o resto de suas vidas.

Imagino que em um futuro próximo os cientistas estudarão o fenômeno do “desaparecimento do palhaço”, mas já tenho uma teoria (e acho que a pesquisa a confirmará): estes palhaços que somem sem deixar vestígios, que inventam desculpas idiotas para evitar a dispensa mais dura, porém honesta, que eles querem nos dar, na minha humilde opinião... Estes palhaços... TODOS os palhaços vão pra puta que os pariu!

quinta-feira, 24 de abril de 2003

...nunca achei problema em mandar minhas fotos para as pessoas, não entendia a psicose das pessoas em esconderem como eram, fiquei naquilo quase um mês, mas como fico entediado das coisas se elas são estáticas, logo virou uma chatice, não entrei mais, ganhei algumas amizades e só.

Passaram-se dois meses e estava eu sentado numa lanchonete, esperando uma amiga para irmos até um cliente. Entraram umas 3 ou 4 meninas de uniforme, olhei até procurando a minha irmã caçula ali. Continuei sentado e percebi que uma não parava de me olhar, encarei a menina pra ver se eu lembrava, e dentro de mim eu me xingava por não lembrar e parecer grosso. Acabei fazendo o seguinte, como ela usava uniforme da mesma escola da minha irmã e parecia ter a mesma idade, decidi falar com ela porque devia já tê-la visto em casa e como sou péssimo pra lembrar de rostos. Falei "oi" (me arrependo disso até hoje). A menina então “empurrada” pelas amigas veio e sentou-se na minha mesa. Eu ali com cara de tacho, rezando pra que a minha amiga chegasse me tirasse daquilo. A menina diz: “Pensei que você não ia falar comigo”. Mais sem graça que tudo respondi: “Ah desculpa, mas é que não tinha te visto direito” e logo perguntei como estava. Ela estava com os olhinhos brilhando pra mim e eu me sentindo um idiota naquilo tudo, quando de repente ela diz: “Thiago por que você não foi ao nosso encontro?”. Olhei pra cara dela e disse que ela havia se enganado e que não me chamava Thiago, e sim Guilherme. Ela ficou meio que indignada e disse que eu era o Thiago sim, que tinha piercing na língua. Comecei a ficar meio confuso, pensei logo na minha irmã: mais sacana que tudo, podia ter feito aquilo. Minha amiga chegou, sentou do meu lado e começou a falar. Eu ali na frente da menina sem entender nada. Então ela disse: Poxa, você dizia que gostava de mim, me mandava e-mails, cartões e agora me trata assim?!

Minha amiga olhou pra mim e disse: "Olha que pedofilia dá cadeia!". Aí, levantei peguei meus documentos, coloquei sobre a mesa e mostrei a ela, que começou a chorar compulsivamente. Eu lá se entender nada de nada, até que ela disse que eu (ela ainda achava que era eu até aquela hora) dizia que fazia medicina (logo eu que detesto hospital), que dizia estar apaixonado por ela. Contou que sabia meu celular e até o telefone da minha casa e a gente havia se conhecido na net. Aí o babaca aqui lembrou que mandava as fotos para o pessoal do canal, e num canal de 80 pessoas haver troca de fotos era normal.

Depois disso eu já não tinha cabeça para trabalhar, avisei minha amiga que tinha que resolver um problema e lá fui eu com a minha “namorada virtual” atrás do filho da puta que tinha feito isso. Levei ela em casa, e a menina chorando, e eu com pena dela e puto com o cara. Decidi levar a coisa a sério: peguei número do celular e do telefone residencial, depois de 15 minutos com alguns contatos tava com o endereço do cara. A menina estava melhor e queria ignora-lo, mas eu já estava puto com aquilo tudo. O cara vivia marcando e inventava que não podia ir, então fomos juntos na casa dele. A mãe dele uma senhora de muita educação nos atendeu. Ficamos na sala, esperando o espertão chegar da escola. Na hora que entrou na sala e nos viu o garoto começou a dizer o que a gente estava fazendo ali, numa grosseria do cão. Eu um cara de 25 anos dá idéia pra moleque de 16 anos? Chamei a mãe dele e falei muita coisa, filho de advogados, aprendi a fazer cena desde criança. Me fiz de mais que de vítima e a menina do lado chorando dizendo porque ele havia feito aquilo. Depois fui embora, deixei a menina em casa.

Ainda me apareceu umas duas em festa me chamando de Thiago. E até explicar aquilo tudo era complicado, como o garoto tinha a minha conversa com a irmã mais velha, sabia até das músicas que eu gostava então não era difícil ele fazer um tipo. Se o moleque fosse feio de doer, ou se eu fosse lindo até ia, mas sou o tipo de cara que todo mundo tem um irmão parecido, um primo quase igual.

Enfim isso foi motivo de muita graça entre meus amigos, mas confesso que me deu muita raiva do guri quando eu percebi a cagada dele, e quando eu li aquele cara dizendo que tinha fotos pra determinados momentos eu lembrei disso, depois eu soube que o moleque precisou até de um psico, sei lá, acho que esse tipo de gente precisa sim de tratamento, afinal de contas, criar pessoas com qualidades e defeitos é como se ela vivesse um mundo não dela, mas até ai seria só dele, mas ele atingiu um inocente, aliás, vários como no meu caso.
Palhaço contra palhaço
Parece q homens tb são vítimas de palhaçadas de outros congêneres...
Indignado com relato do Palhaço Incrédulo, um leitor me mandou um mail contando o espetáculo circense q protagonizou sem querer. "Quando eu li aquele cara dizendo que tinha fotos pra determinados momentos eu lembrei disso".

Ele mudou do Rio e pra passar o tempo, ficava em programas de bate-papo. Fez amizades, descolou uns biscatinhos, trocou fotos até enjoar da brincadeira. Já tinha até esquecido qndo descobriu q tavam usando a foto dele por aí.
É amigas e amigos, cuidado com suas fotos e com pessoas q fingem ser o q não são.
Novo verbete

Palhaço Roberto Carlos chega com força total no Dicionário Palhaço!

terça-feira, 22 de abril de 2003

Filho palhaço

A mãe chora as agruras de ter um filho palhaço. Ele parecia tão certinho, tão legal, era de fato um bom menino. Namorava uma menina há sete anos. Namoro colegial. Era fiel, fazia planos de casar, se dizia apaixonado. A família tinha medo até de que a menina engravidasse antes do casório.

Tudo muito perfeito, não é?

É. Mas é justamente aí que mora o perigo. Ele mudou de emprego, conheceu gente nova, se deixou levar pelos embalos de sábado à noite. Começou a sair com uma colego do serviço. Saída aqui, saída alí, comeu a moça. Castigo divino para ele, que pegou um tipo "Atração Fatal". A garota, depois de algumas saída, quis namorar o rapaz, só que ela não sabia que ele já tinha uma namorada.

Ele, sem querer perder a quase noiva, teve que mandar a real para a amante. Ela, enquanto amante, não aceitou o papel de puta de luxa e fico mesmo é puta da vida. Ele parou de sair com a vadia e achou que a vidinha voltaria ao normal. Fez a cagada, se arrependeu, e voltou para os braços da namorada.

Tolinho.

A amante, ainda não satisfeita com o fora, fuçou daqui, mexeu dali e descobriu quem era a namorada. Foi na casa dela e contou tudo.

O palhaço vacilão ficou sem as duas.

A namorada não quer vê-lo nem pintado de ouro. A amante está rindo à tôa da desgraça alheia e diz que pra ele não dá mais.

Esses palhaços e seus perus inquietos .. tá vendo, papudo?

terça-feira, 15 de abril de 2003

Palhaço comerciante
O dono da padaria da esquina, grosso da unha do pé até o último fio de cabelo, berra para o filho, que está atrás do balcão, enquanto ele está sentado na mesa do lado de fora da loja:

– Ô, palhaço, traz uma cerveja pra mim!

Sem pensar duas vezes, a mulher dele que está no caixa, responde:

– O único palhaço que tem aqui está sentado aí fora.

Tudo bem que a mulher também não é um exemplo de boa educação, mas ele estava merecendo uma resposta fina dessas na frente dos fregueses, não?
Só faltam 2 dias!!!!
Se vc ainda não votou na gente no Top 3 IBest corra!
Vc só tem até o dia 17 pra fazer isso. Já sabe, né? Tem q colocar o HTP em primeiro e depois votar nos outros 2 blogs indicados. Em seguida vc confirma seu voto e pronto! deu sua contribuição para nos mandar pro estrelato!
E se vc votou nas etapas anteriores não tem problema, pode e deve votar de novo. Clica aqui logo e resolve isso!

segunda-feira, 14 de abril de 2003

Homem é tudo palhaço no rádio
Menina Nara Franco vai estar amanhã, às 10h30, representando as Donas do Circo no programa ao vivo Caderno Manhã, da Rádio MEC.

domingo, 13 de abril de 2003

Palhaço atrasado
O cara é casado, mas pensa que é solteiro: sai do trabalho e engata um chopinho com a galera do escritório, sem avisar a mulher que fica em casa a esperar o palhaço (tempos pré-celular).

Na primeira vez, a mulher o espera aflita e quando descobre o motivo do atraso, fica puta, reclama, xinga e tal.

O palhaço repete o show. A mulher não se abala. Chama um chaveiro, troca fechadura da porta, desliga a campainha e o telefone, se tranca na quarto e liga o ar-condicionado. Dorme o sono dos justos.

Manhã de sábado, ela sai pra comprar o pão e dá de cara com o marido dormindo no corredor do prédio, em frente porta do apartamento.

Dessa vez é ele quem fica puto, reclama, xinga e tal. Ela vai comprar o pão. Até onde eu sei, o palhaço nunca mais repetiu o número.

sexta-feira, 11 de abril de 2003

Palhaço Carnavalesco
O reencontro com um colega de ginásio rendeu uma historieta para este maravilho blog.

Carnaval. Baile do Vermelho e Preto rolando na TV. De repente, aparece um cara transando com uma morena sensacional. O cara é vizinho do meu amigo de ginásio.

No dia seguinte, meu amigo passa pela porta da casa do vizinho folião e vê sua mulher (a do folião) quebrar os vidros do carro e jogar as roupas do agora ex-marido na rua.

Meu amigo pensa:

– Ih, ela também viu o baile...

Além de palhaço, é burro. Como vai a um baile de carnaval, fode com outra e se deixa filmar???

quarta-feira, 9 de abril de 2003

A conversa com o Palhaço Incrédulo:
Roberta: Oi! quer dizer q você acha q eu não existo?!
Palhaço: Eu não acho mesmo, infelizmente...
Roberta: Mas pq você acha q eu não existo? e a Ana Paula e a Vanessa? elas existem?
Palhaço: São perguntas demais para minha cabeça. Você está querendo me confundir...
Roberta: Tá. Vamos por partes. Pq você acha q eu não existo?
Palhaço: Suas estórias. São loucas e engraçadas demais para serem verdadeiras. E nenhuma mulher diria que a amiga "encheu o cu de petiscos", etc. Quer mais?
Roberta: Nenhuma mulher? Não as mulheres que você conhece, pq eu e minhas amigas dizemos. Minha mãe fala assim!
Palhaço: Mas você é imaginária, logo, suas amigas também podem falar assim...
Roberta: E pq eu q não existiria? pq não a Nara q não existiria? Sou mais velha q ela e no meu blog tem foto, no dela não...
Palhaço: No meu blog tem uma foto, já viu?
Roberta: Vi. Não é você?
Palhaço: Depende muito do dia. De manhã cedo, geralmente é a minha cara.
Roberta: Aquela sou eu sim. há 2 fotos na default. e uma delas ta postado no blog do Janot foi tirada na festa de carnaval. Se aquele é você pq a foto do meu blog não sou eu?
Palhaço: Fotos são facilmente arranjáveis. Eu tenho uma foto pra cada momento. Tenho foto de terno, de pijama, de roupa de pescador, etc..
Roberta: Mas todas são você?
Palhaço: Nem todas. Sou um rapaz mal-acabadinho, mas sou gente.
Palhaço: Eu já conheço o seu blog. Aliás, gosto muito, mesmo você não existindo.
Roberta: Bom...se você não tem sutileza intelectual suficiente pra acreditar na minha existência eu só lamento.
Palhaço: Aquela moça da foto não tem cara de Roberta. Tem cara de Fátima. Não brigue comigo. E quanto à "sutileza intelectual", defina isso.
Roberta: Fátima é o caralho.
Palhaço: sério. Aquela moça da foto tem maior jeito de Fátima. Deve trabalhar numa repartição pública e ser chamada de "Fatinha" pelos colegas.
Roberta: Me chamo Roberta e sou chamada de Roberta. Odeio apelidos. Tenho nome e sobrenome e os assino no blog pq não devo nada a ninguém. E sou jornalista, as pessoas me conhecem.
Palhaço: Meus parabéns, "Roberta". Vou continuar lendo o seu blog, mas achando que você é uma criação da mente baiana da D. Nara.
Roberta: E pq ela não é criação da minha mente carioca?
Palhaço: Porque não faz sentido um carioca escrever tanta coisa doida.
Roberta: Pq? bom, de qualquer jeito foda-se. sua argumentação é péssima. Não foi convincente e não vou me dar ao trabalho de tentar te convencer. Se não quer acreditar não acredite. Só lamento por você q tá acostumado a conviver com pessoas tão medíocres que me fazem parecer inacreditável. Mesmo pq seria muito fácil comprovar a existência de nós 4, indo a casa da matriz numa sexta.
Palhaço: Não precisa brigar comigo, Roberta. Leve a vida na esportiva. Qualquer dia, apareço lá na casa da Matriz. E não me ofenda, porque, em nenhum momento, te ofendi.
Roberta: Não te ofendi. Só disse o q penso. Se você lê meu blog já deve estar acostumado com meu jeitinho doce. E saiba q perto da Nara sou educadinha. Achei engraçado a Nara dizer q você achava q eu não existia. Resolvi te mandar uma msg pra mostrar que existo. Mas se você não quer acreditar...vida q segue, digamos assim.
Palhaço: Vou ler o seu blog, mesmo assim. Mas esperava que você não brigasse comigo.
Roberta: não briguei!
Palhaço: Sou uma pessoa com sentimentos, apesar de feio e peludo
Roberta: Você ainda não me viu brigar com alguém.
Palhaço: Ah, se você quiser ficar com mais raiva de mim, só ver o meu novo blog.
Roberta: Não tenho raiva de você. Eu não existo.
Palhaço: Você é um ectoplasma.
Roberta: Não vou responder pq não existo.
Palhaço: Mas já respondeu, Fatinha. Você deve ser a queridinha da repartição.
Palhaço incrédulo
Este post está publicado tb em http://tudopalhaco.blogspot.com

Acreditam q tem um mané q não acha q eu existo? Ele sustenta q sou um alterego de Nara Franco! Ela q me contou isso hj e achei bizarro. Chamei o bruto no icq pra saber pq ele achava isso e mostrar q existo. Humpf!

E pq não seria Nara Franco um alterego de Roberta Carvalho, se sou mais velha q ela, tenho foto no blog, sou facilmente encontrável às sextas na Casa da Matriz?

A argumentação dele é pífia. Disse q não existe uma mulher carioca q conte estórias surpreendentes como as q eu conto, com o jargão q uso. Teria de ser uma personagem criada por Narinha, q enquanto baiana, teria até a capacidade de imaginar tais coisas, mas não de publicar com o próprio nome.
Palhaço! Tenho nome e sobrenome e assino eles, pq não devo nada a ninguém, pago minhas contas e não dou satisfação a nenhum pangaré. Se ele só conhece mulherzinhas idiotas q fazem com q eu pareça inacreditável o azar é dele...não vou me dar ao trabalho de convencê-lo da minha existência. Não me dou ao trabalho de convencer ninguém de nada!

Postei abaixo nossa conversa no ICQ, claro q dei uma editada suprimindo trechos irrelevantes e corrigindo os erros de digitação típicos desse tipo de diálogo.

terça-feira, 8 de abril de 2003

Nova enquete no ar!

E a antiga enquete terminou com um total de 862 votos e o seguinte resultado :

Um palhaço só deve ser perdoado quando...
1.) admite que é palhaço e se diz arrependido (101) 12%
2.) admite que é palhaço e some da sua vida (210) 24%
3.) admite que é palhaço e te compra um lindo presente (125) 15%
4.) admite que é palhaço, te leva pro melhor motel da cidade e te come a noite toda (426) 49%

E a nova enquete já está no ar e dessa vez as donas do circo querem saber :

Qual desses palhaços você mandaria para o Iraque:

a) o amigo que chama seu namorado de escroto e dá em cima de você
b) o marido que não sabe onde fica seu clitóris
c) o que fica ouvindo sua conversa com uma amiga até você dar atenção a ele
d) todos os eles

Vote agora!!!



domingo, 6 de abril de 2003

Todo motorista de ônibus é palhaço
O ônibus desce a rua correndo. Puxo a campainha e o motorista demora a reduzir a velocidade, o que o faz parar o ônibus alguns metros além do ponto.
– O ponto é ali atrás, aviso.
– É? Esqueci..., diz ele com desdém, quase que a dizer “foda-se”.
– Agora você não vai esquecer mais...
Abro a bolsa e tiro de lá uma pistola. Miro o centro da sua testa e atiro. Desço do ônibus.
Blackout.

Detesto quando motoristas e cobradores acham que têm o direito de tratar mal ou debochar de usuários dos ônibus, quando reclamamos do que eles fazem de errado. Claro que eu não dei o tiro no motorista. Não ando armada, pra sorte dele. Mas que o palhaço merecia se apresentar no picadeiro do céu (ou do inferno!), ah, isso merecia...

sexta-feira, 4 de abril de 2003

Palhaço no buzum

Palhaços punheteiros que nos pertubam em coletivos são um clássico. Quando eu era mais mocinha, os punheteiros de cinema eram os vilões da humanidade. Hoje são figuras do passado. Temos essa nova espécie de punheteiros, que curtem bater um no balanço do buzum. São seres sorrateiros, que nos pertubam naquele soninho bacana ou naquele aperto infernal.

A história abaixo não aconteceu comigo, mas com uma amiga, fã do blog e sempre disposta a aumentar nosso cancioneiro de histórias patéticas sobre palhaços igualmente patéticos. Dando mais detalhes para você: essa minha amiga é uma mocinha calma, incapaz de falar uma palavrão.

Mas vamos ao acontecido:

Estava eu vindo para o trabalho, de ônibus porque agora sou proletaria né .. pois é .. estava sentada, com minha bolsa no colo, de óculos escuros... assim meio lerda ainda ... aí chegou um palhaço e sentou do meu lado. Até aí nada de mais.. como tava com a cabeça encostada no banco e de óculos.. acho que ele pensou que eu estivesse dormindo.. Lá pelas tantas, senti alguma coisa arrastando na minha perna.. na coxa.. pensei que fosse a alça da bolsa.. quando fui olhar, o idiota tava passando a mão na minha perna... ai que raaaaaaaaiva.. ele tava com o braço cruzado e com a mão que ficou perto de mim, tentava fazer isso.. a outra, não preciso nem dizer que estava lá nas coisas.. né.. Fiquei muito puta, mas na hora fiquei meio sem reação... o ônibus tava cheio.. eu não sabia se dava uma porrada, se levantava... me afastei um pouco dele, olhei com uma cara feia e deixei quieto (tu sabe que eu não gosto de ficar brigando, fazendo escândalo..) enfim.. continuei ali.. quieta..mas de olho nos movimentos do infeliz, né...
e não é que o palhaço já estava tentando de novo??? ... caracaaaa, fiquei louuuuca de raiva... olhei pra cara dele e falei bem assim: "Olha aqui, ô palhaço, se você tentar encostar em mim de novo, vou te dar uma porrada tao forte que o teu piru vai sair pela tua bunda" ... hahahahaha ja me imaginou fazendo isso??? ... aí ele olhou todo meio assustado, sabe e falou assim "Pô, desculpa, desculpa".. aí eu disse: "E chega pra lá porque eu não quero ficar perto de você" e coloquei minha bolsa no banco, ao meu lado.. o cara ficou la na ponta.. quase caindo... (o ônibus tava cheio e eu nao ia ficar em pe por causa daquele palhaço) .. Na hora de eu saltar, tive que levantar e passar por ele né .. não tinha jeito .. Aí falei assim: "Levanta que eu quero descer".. aí o cara chegou para o lado.. eu disse: "Não, você não entendeu. Quero que levante".. ele levantou e eu também.. ainda falei assim: "E ai de você que olhe pra minha bunda"... e fui embora..


Freud, um tremendo palhaço
Segundo o pai da psicanálise, mulheres que só atingem o orgasmo por meio de estimulação do clitóris são sexualmente imaturas. Peraí, um tremenda palhaçada! Me lembrei de uma amiga que dizia que o marido dela pensava que seu clitóris ficava na ponta do nariz. Pra vc ver como era satisfatória a vida sexual que ela tinha...

quinta-feira, 3 de abril de 2003

Mais uma de chefe palhaço
Primeiro o bruto me chamou e reclamou q eu passava muito e-mail.
Como assim? Ele tem um relatório com qntas msgs cada um da redação manda por dia? O q é mandar muito e-mail?
Sinceramente não sei. E fiquei puta.
Qndo não há trabalho q diferença faz pra ele se estou passando mails, navegando na internet, lendo jornal ou se me tranco no banheiro pra fazer trancinhas nos pentelhos?
E pq reclamar só comigo, se há colegas na redação q ficam jogando paciência e imprimindo receitas?

Ok. Vida q segue. Tipo 1 mês depois fico doente. Tava mal mesmo, na quarta já tinha ido trabalhar me sentindo meio mal. Perto da hora de ir embora tive q ligar pra farmácia pra pedir remédio. No dia seguinte minha mãe ligou pra avisar q eu não ia trabalhar. Ele foi debochado com ela e nem perguntou o q eu tinha. Na sexta eu ligo pra dizer não tinha melhorado. "ah! Roberta, vc está me causando um problema!". Causando problema? eu é q tinha um problema, chorando de dor em casa. Palhaço!