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sexta-feira, 31 de dezembro de 2004

Não pára, não pára, não pára não!

Palhaços Made in Bahia - Parte II

Salvador é um lugar provinciano. Calma, gente. Não me xinguem. Sou baiana, adoro a Bahia, mas vamos combinar que a "cabeça" da galera soteropolitana é bem diferente da "cabeça" do povo daqui do Rio de Janeiro ou de São Paulo, por exemplo. Antes que me venham com explicações sociológicas e/ou psicológicas, falo do universo que eu conheço. Portanto, posso tirar minhas conclus~]oes. Essas diferenças de pensamento podem ser restritas ao povo que eu conheço de lá, pode ser muita coisa também ... mas que é diferente, isso é.

Reunião pós-Natal. Entre idosos, balzacas, cinquentões, adolescentes, destaca-se o grupo de jovens, todos entre 22-25 anos. Todos com seus e suas respectivas namoradas(os). Conversa vai, conversa vem ... eis que uma adolescente (16 anos) se aproxima do grupo e entra na conversa. Ouço o seguinte trecho:

Palhaço - Você já namora?
Adolescente - Já.
Palhaço - Mas assim... sua mão acha tudo bem .. ele é legal?
Adolescente - Claro .. ele é muito legal. Todo mundo lá em casa gosta dele.
Irmã da adolescente - Nossa, o X é muito gracinha.
Palhaço - Huuumm .. tem que ver isso ... ela não tem um pai, um irmão pra aprovar esse namoro ...

Congela a cena.

Não, não estou num livro de Nelson Rodrigues. Olho para os lados e não vejo cavernas ou tacapes. Não, não estou nos tempos medievais e me recuso a acreditar quem em 2004, um garoto de 22 anos, bem nascido, viajado, estudado, entre outras coisas, consiga elaborar em seu cérebro uma frase como essa. Só pra esclarecer: o palhaço e a adolescente são primos. A adolescente em questão tem duas irmãs e sua mãe é divorciada.

Oh, boy ... como explicar para o jovem mancebo que nós mulheres não precisamos de aprovação pra porra nenuma? E que se ainda precisássemos, poderíamos perfeitamente solicita-las de nossos pares femininos, ou seja, mães, irmãs e primas. E ainda assim, em precisando, não seria uma sabatina "aprovativa" no sentido mais indecente possível, colocando o "sacudo" da família,. bravo e forte, para decidir os rumos sentimentais do clã.

A juventude está perdida.
Para fechar o ano .... palhaçadas Made in Bahia

Minha estadia em Salvador rendeu algumas palhaçadas e observações pertinentes quanto ao comportamento dos palhaços soteropolitanos. Como vocês já devem saber, o picadeiro é grande e sempre cheio. Em qualquer lugar do Brasil e do mundo lá estão eles ... nosos queridos palhaços a fazer graça.

Sem mais delongas ... vamos às histórias:

1. O(s) palhaço(s) e o topless

O bruto já chegou na praia lançando olhares galantes para a bunda de uma mocinha que tomava sol de bruços. Tal e qual Tarcísio Meira em seus áureos tempos, o palhaços levantou a sobrancelha, mordeu o lábio e passou vagarosamente pela mocinha, admirando sem pudor a bunda da garota. Uma cena ridícula. Digna de novela mexicana. Não consigo entender esse comportamento masculino de olhar uma mulher como se visse uma "espécime" feminina pela primeira vez na vida. Nunca entendi mesmo. Porque por mais que eu ache um cara bonito, nunca vou passar devagarinho por ele, olhando sem pudor seu bilau. Isso é ridículo. E tipo assim ... que tipo de impressão ele acha que isso causa numa mulher? Não seria mais legal puxar uma conversa, comprar pra ela uma água de coco ou simplesmente olhar de maneira discreta?

Claro que não.

Pois bem ... o palhaço deu uma voltinha pela beira d'água, puxou um banquinho e sentou próximo onde eu estava. Não dava muito bem pra escutar o que ele dizia, mas dava pra analisar o comportamento galã de novela dele. Estava divertidíssimo.

Obs: praia na Bahia tem banquinho.

Continuando: cerveja vai, cerveja vem, cerveja vai e cerveja vem. Vi que atrás dele, uma garota de no máximo 19 anos, tirou o sutiã do biquini e ficou segurando o seio com as mãos. Bizarro é pouco. Ela não saía da cadeira e o cara que estava com ela, um baixinho com seus 50 anos, estava na água, bebendo cerveja e olhando o tempo passar.

Obs: a praia em questão não tem ondas e uma faixa de areia de no máximo 50 metros de largura.

Ela ficou assim quase uma hora e, quando alertado pelo amigo, o bruto não perdeu tempo. Lançou o olhar, mas não se comoveu muito com a cena. Virou, viu, não achou nada demais e voltou a conversar.

Cansada de ficar segurando os peitos, a mocinha do topless, que pra feia tinha que melhorar, perdeu a vergonha e liberou os seios (bonitos por sinal). Continuou sentadinha na cadeira, ainda solitária, porque a essa altura eu já não via mais o baixinho coroa há algum tempo, mas agora com os peitos livres, leves e soltos ... nosso galã não tinha percebido a mudança até ir à água. Na volta, ao ver o topless de fato, mudou da água para o vinho. O homem ficou literalmente "maluco" e não sosssegou enquanto não sentou ao lado da garota. Olhava de cinco em cinco segundos, fazia comentários com o amigo e foi puxando o banquinho devagarinho até que em poucos segundos estava lá oferecendo uma cerveja, puxando papo, dizendo que a praia estava ótima, que o sol era lindo ...

E não só ele (pasmem!): os peitos agora livres causaram uma verdadeira comoção no picadeiro. Um chato que tocava violão tentando conquistar uma outra mocinha, largou tudo que estava fazendo, inclusive o objeto de sua conquista, e foi sentar ao lado da moça de peitos livres, onde --+.começou uma serenata digna do troféu abacaxi. Vendedores, crianças, adolescentes, até duas bichas se levantaram para ver.

Sei não ... fico pensando se os palhaços baianos não conheciam a prática ou estão muito pouco acostumados a ver peitos. Sei que vão chover críticas a minha observação, mas nada contra os baianos. No entanto, não dá pra entender como o simples fato de uma mulher passar horas segurando os peitos com as mãos não causar estranheza e o (outro) simples fato de ela ficar com os peitos livres torná-la quase uma "capivara" carioca, causando tamanha mobilização.

E o palhaço? O palhaço tava lá. Esqueceu até da bunda da mocinha que ele tanto cobiçou. E olha que essa tinha bunda, peito, barriga e rosto bonito. Preferiu o trubufu de peito de fora.

Vai entender ....

quinta-feira, 23 de dezembro de 2004

É Natal!
Ou Esses vendedores péla-saco e suas abordagens péssimas
Semana passada estava eu no shopping tratando de torrar meu décimo terceiro antecipadamente, quando entrei em uma loja de moda jovem e logo fui abordada por um vendedor:

- Se a SENHORA quiser alguma coisa, fala comigo.

O palhaço devia ser mais velho que eu, mas só porque eu não estava de calça de “istréti”, top de barriga de fora e tamanco de “cristal”(até porque ia ficar um horror!), ele achou que eu fosse mais velha e tascou o “senhora” onde não devia.

Olhei pra cara do infeliz com um sorriso que ia de fora a fora e uma cara de “poxa, eu estava doida pra te dar um beijo na boca de língua, mas você me chamou de senhora e uma senhora não dá beijo na boca de língua assim...” que ele mudou. Ficou tentando puxar papo, ficou me cercando enquanto eu escolhia e eu nem aí. Quando ia saindo(sem levar nada, claro), ele ainda falou:

- Não esquece de mim, hein?

Pode deixar, não vou esquecer.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2004

Ex-sogro também é palhaço
Neguinho adora falar mal da sogra, mas esquece que sogro é homem e, portanto, palhaço. Quando passa a ex, a coisa piora.

Uma conhecida conta que durante seus dez anos de casamento seu ex-sogro a chamou pelo nome da primeira mulher do seu marido. E olha que os nomes são beeeeeeeeeeem diferentes e o tal ex-sogro nem conviveu com a ex-nora porque ela e o filho dele viviam em outro estado, o casamento só tinha durado dois anos e terminado há outros dois. É ou não é palhaçada?
Palhaço marqueteiro
Só pode ser coisa de homem esses outdoors de uma churrascaria espalhados pela zona norte. Eles primam pelo mau gosto. Um deles (acho que o pior deles) diz assim: “Você come o lombo e não precisa ligar no dia seguinte”. Péssimo.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2004

Palhaço no trabalho?

O ideal é você dar em cima da sua colega de trabalho no próprio ambiente de trabalho.

Melhor ainda quando faz isso soltando cantadas baratas mesmo sabendo que ela é casada.

E tudo fica ainda mais gostoso quando você, além de falar, manda torpedos por e-mail.

Mas a cereja do sundae chega quando você, com o intuito de agrada-la, dá a ela um casinha feita de palitos de picolé.

"Um mimo", como ele mesmo classifica.

Não há quem possa.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2004

Hoje é Dia do Palhaço
E né q caiu na sexta? Tenho q certeza q os nossos palhacinhos vão aprontar muitos espetáculos pra comemorar a data....

sexta-feira, 3 de dezembro de 2004

Palhaço ICQ
Estava eu um sábado de madrugada na internet, coisa que não fazia há tempos, quando o-oh do ICQ anuncia que tenho uma mensagem de uma criatura que não está na minha lista. Abro a mensagem e qual não é minha surpresa ao saber que é um ex-palhaço com quem outro dia esbarrei em um shopping. Ele, claro, estava acompanhado de uma doce e meiga namoradinha.

Demonstrando sua total falta de criatividade, ele puxou papo justamente com o mote do encontro. Não demorou muito (na verdade, seis mensagens) para ele deixar aflorar seu lado palhaço.

Palhaço: aquele dia eu estava namorando. eu voltei pra falar com você mas você foi embora.

"Aquele dia"? Quer dizer que agora não está mais? Ã-ha.... E eu sou uma empada. De camarão. Daquelas com bolinha de massa na tampa...

O diálogo prossegue.

Palhaço: e agora?
Eu: agora o que?
Palhaço: não vai sair não?
Eu: hoje?
(Já era uma da manhã. Devia ter respondido: vou sim, Pedro Bó, estou só esperando dar 3h...)
Palhaço: é
Eu: não. to dura. vou ficar em casa q eh mais barato. :)
Palhaço: hheehhehe. se você quiser a gente pode dar uma volta.


É muita cara de pau! O cara não me procura nem pra saber se estou viva, aí esbarra comigo num shopping, gosta do que vê, resolve que “recordar é viver”, mas nem se dá ao trabalho de buscar meu telefone, deixa ao acaso e dá sorte de me encontrar dando pinta na internet. É uma da manhã, mas que qui tem?!?!? “quem sabe faz a hora”, e manda logo a real... Tá pensando que é assim?!?!?

Como eu estava de bom humor e sem sono, dei corda pro palhaço se enforcar (e cavei um post, claro!).

Depois da minha negativa, ele insiste:

Palhaço: você que sabe. se quiser dar uma volta, eu te pego aí
Eu: vc está namorando?
(mudando de assunto e tocando na ferida)
Palhaço: não(Que mentira, que lorota boa!)
Eu: terminou a quanto tempo?
Palhaço: tem uns 2 meses eu acho
Palhaço: eu não sei quando terminei.
(Por quem tu me tomas? Uma tola?)
Eu: se homem nao guarda data de inicio de namoro, vai lembrar de data de término?!?!?! :)
Palhaço: hhauauahua, pois é. término é término, não quero lembrar disso.
você tem certeza que vai ficar em casa?


Ele não desiste! Me nego veementemente e ele lamenta:

Palhaço: que pena. gostaria de te reencontrar.

O papo continua. Falamos banalidades, sobre estudo, família, coisas sem importância, até que ele volta ao assunto:

Palhaço: você tem certeza que não quer dar uma volta hoje?

Cagalhos! Nesta quase perco a paciência! Mas xinguei sozinha no quarto, neguei novamente, e continuei pra ver até onde ele ia:

Palhaço: que pena. acho que seria muito bom a gente se reencontrar agora.
Eu: fica pra um outro dia.
Palhaço: beleza então
Eu: de preferencia bem mais cedo. :)
Palhaço: me desculpe por ter chegado tarde em casa.
(Ai,que drama!)
Eu: eh. vê se da proxima vez nao fica no churrasco até tarde... (Ele tinha dito no começo da conversa que tinha chegado de um churrasco.)
Palhaço: o churrasco foi de 6 da tarde até meia noite. foi num clube com horário marcado. (Foda-se. Você não tem que me dar satisfação. Quando deveria dar, não deu. Não venha agora me encher com detalhes sobre a sua vida cheia de festinhas de universitário inconseqüente...)
Eu: tarde pra um convite a uma dama q vc nao ve faz tempo...(Eu fiz Socila!)
Palhaço: já pedi desculpas, mas só agora cheguei em casa.
e justamente por esse tempo todo é que eu queria te encontrar novamente.
(Ele ainda não sabe que não posso comer açúcar por isso está esse doce...)

Ele finalmente parece compreender que não vou sair..

Palhaço: tá bom então. você ainda tem meu telefone?quando vier aqui (...) me liga.(O que?!?! Eu te ligar?!?!? Nem fodendo!)
Eu: vc ainda tem o meu?
Ele tem meu celular e meu fixo.
Eu: então, qnd bater essa saudade arrebatadora de novo, vc me liga. tomara que ela bata mais cedo. :)
Palhaço: você tem o meu?


Sim, eu tinha um número de celular gravado na minha agenda com o nome dele, mas como conheço pelo menos três caras com o mesmo nome, não sabia de quem era.

Bingo. Era do próprio.

Eu: olha q coincidência! hoje mesmo eu estava olhando a agenda do celular e ai vi esse numero. fiquei na duvida se era vc ou o palhaço do trabalho ou da pós. estava quase ligando pra ver de quem era o numero. (Ainda bem que não liguei!...)
Palhaço: tá vendo a diferença. eu nunca confundi o seu número.(Ah, vai dar meia hora de bunda, filho...)
Eu: eh pq vc colocou na sua agenda "ana paula (matriz)". eu fui colocando os nomes dos outros palhaços-de-mesmo-nome-que-seu sem identificá-los...
Eu: acertei?
Palhaço: pois deveria identificar. e se tivesse ligado talvez eu teria chegado em casa mais cedo, ou nem teria vindo pra cá.
(Cara, isso é uma palhaçada das grandes: virar o jogo pra colocar a mulher como “culpada”de alguma coisa.)

Ficamos falando da sucessão coincidências que estava nos rondando: o encontro no shopping, eu achei o telefone dele (sem saber que era dele), ele me encontrou no icq...

Palhaço: está vendo a conspiração do reencontro.(Ai, eu quero vomitar!)

Isso já tem uns dois ou três finais de semana. Jacaré me ligou? Nem ele. Por que será??? Melhor assim que me poupa de ter que me controlar em cima do salto pra não ser grossa. Só lamento pelo HTP. Nosso reencontro certamente renderia mais e mais posts... Mas tudo bem. Palhaço é o que não falta pra dar show e animar este blog.

terça-feira, 23 de novembro de 2004

Já q vcs pedem...
Essa é antiga, publiquei no meu blog pessoal no dia 27/10. Não postei aqui pq achei mais ridículo do q engraçado. Mas como vários leitores aludiram ao fato e alguns pediram pra publicar aqui....aí vai.

Hj aconteceu uma coisa ridícula comigo. Tava no ponto esperando o ônibus pra Uerj. Vi q ele ia passar, mas acabou parando bem à frente. Como ele demora, eu só prestava atenção no ônibus. Me virei pra andar em direção à porra do coletivo fujão e um cara q tava parado atrás de mim fez q ia no sentido oposto e apertou minha bunda! Isso mesmo, às 9h da manhã o puto apertou minha bunda. Achei tão cafona, tão démodé! Onde já se viu um homem adulto fazendo um papel desses em pleno 2004 às 9h da manhã? Cheguei no trabalho e contei. Todos riram e uma colega achou "lindo, tão romântico". Como assim romântico um estranho apertar sua bunda no ponto de ônibus? Fiquei com medo de perguntar. O mundo é estranho. Outra colega perguntou q eu fiz? Fui pegar meu ônibus, oras!

terça-feira, 16 de novembro de 2004

Ah! o senso de humor ..

A cena eu presenciei na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Tarde borbulhante. No ônibus, pra variar, dois populares com a cabeça pra fora. E nem eram jovenzinhos. Dois homens vestidos com uniformes de uma empresa de manutenção de elevador. Um deles chama um cara que está chegando ao ponto meio que lendo o jornal.

- Ei .. psiu .. já leu o jornal hoje? - gritou o malandro do coletivo.

O pedestre, sem entender muito bem, balançou a cabeça dizendo que não.

- Não a primeira págia? Dizia que o Ricardão tava com a tua mulher!

Depois que ele disse isso caiu na gargalhada.

Vamos lá .. que palhaçada é essa? Quem ainda usa Ricardão? E que tipo de piada é essa? E aos berros na rua?

Palhaço não tem idade. Nem classe. Nem distinção social.

Palhaço também não tem criatividade. Só sabem achar graça das mesmas coisas.

Quanta bobeira ... e que palhaço.

domingo, 7 de novembro de 2004

Hj tem circo no Estadão
O Suplemento Feminino do Estadão dessa semana traz a matéria "Diários na internet".
Participamos com um depoimento sobre o HTP e o mundinho dos blogs.

Só um detalhe, a matéria diz q o HTP começou com 12 mulheres. Na verdade convidei 12 amigas pra participar, 7 aceitaram e dessas somente 5 postaram alguma vez. Hoje somos 4 Donas do Circo.

sábado, 6 de novembro de 2004

Palhaço antitabagista
De papo com meu amigo palhaço wannabe matador, recebo novas pérolas circenses para dividir com meus leitores. Távamos falando sobre fumar e parar de fumar.

".... tb me sinto mal pra caralho, depois de uma noitada de muito cigarro. Andei um tempo bem longe, mas conheci uma garota, que pro meu desespero, ela fuma. Ou seja, passei a queimar uma nicotina de vez em quando.
Tô igual ao cara que de tanto ser traído pela mulher no sofá de casa, decidiu vender o sofá pra ver se deixava de ser corno. Ou seja, só mudando mesmo de mulher fumante, pra uma não fumante.... hehe"


Ah, claro, trocar de namorada é a solução pro vício. Pelo menos no circo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2004

O circo já tem herdeira!
Sim, respeitável público, o futuro do HTP tá garantido por mais uma geração. A Dona do Circo Vanessa Teixeira agora é mamãe. A linda e pequena Alice, herdeira deste circo, nasceu às 12h11 do dia 1º de novembro, pesando 3,10kg e medindo 48cm. Vou comprar o maior boneco de palhaço q encontrar.

sexta-feira, 29 de outubro de 2004

Más, cruéis e vis, mas palhaças não!

Uma amiga me escreveu contando q encontrou com o ex numa festa. Foi um relacionamento longo e problemático. Ela gostava dele, mas como gosta mais dela mesma terminou de vez. Sabe qual foi a reação do bruto diante da negativa? Pois é.

"bom, relações doentias demoram, eu sei... tô me sentindo poderosa pq finquei pé com ele uma noite... e ainda ouvi que eu sou má e cruel pq cansei dessa merda, pode?"

Falei pra minha amiga não esquentar, já fui chamada de vil por um ex. Vil? Como assim vil? É vil não querer continuar uma relação com alguém q não amo mais? É vil falar a verdade e sair fora sem mentir nem trair? Tudo Palhaço!

quinta-feira, 28 de outubro de 2004

Palhaço nasce palhaço?

Eu ainda tinha esperanças que não. Achava, na minha vã ingenuidade, que tudo não passava de um problema de geração. Cada cabeça, um guia; e quanto mais "antigo" o bruto, mais palhaço.

Doce ilusão.

Lembrei de dois exemplos recentes, que me fizeram ver que há todo uma geração de palhaços saindo do forno, prontos para encher o picadeiro. Triste isso.

Mas vamos as histórias. Lembrando que todos os personagens envolvidos têm entre 15 e 17 anos. Não é de chorar?

Pois bem .. a primeira história começa assim:

a adolescente chega em casa e vai logo avisando: "terminei o namoro". A mãe fica preocupada. "O que aconteceu?", pergunta. Calmamente a mocinha senta e solta a resposta. Preparem-se, é de chorar. "Ele disse: ou você dá pra mim ou a gente termina. Terminei".

Tipo assim ... eu sei que nessa idade os rapazes ficam meio inquietos, só pensam em mulher, só querem transar, hormônios em ebulição, patati, patata. Mas porra .. que coisa mais sem tato é essa?!?!

Tá bom .. a gente sabe que com 16 anos ninguém é assim rebuscado, mas vamos combinar que ainda na fase assumidamente idiota das nossas vidas cabe sempre um pouco de 1) educação, 2) educação, 3) educação, 4) sutileza e 5) educação. E vem cá .. precisa namorar? Pega, mata e come. Faz questão de fazer papel de palhaço??

Pois bem .. a segunda história começa assim:

a adolescente chega cansada em casa. Olheiras, abatimento. "Que foi?", pergunta a mãe zelosa. "Não dormi". Retrospectiva: ela tinha ido a uma festa no sítio de uma amiga. A primeira "rave" de sua vida. Dormiu quase às 7h porque ficou na casa da amiga fofocando. Às 9h toca o celular. Era o namorado. "Você dançou com o fulaninho na festa?", mandou na lata. Como assim????? "Ah, sei lá .. deitei há pouco tempo .. a gente não pode se falar mais tarde?", respondeu. "Você dançou ou não dançou?", ele rebateu já em tom ameaçador. "Fala sério, como é que eu vou saber. Dançar como? Junto? Porra, era uma rave!! Ficou todo mundo pulando a noite inteira ... mas peraí ... quem te contou?", perguntou ela começando a raciocinar. "Não te interessa!", disse o namorado grosso.

Resumindo: ele não quis ir à festa. Mas botou "olheiros" pra espionar a namorada. O olheiro bateu o serviço e o brutinho, além de acreditar, ainda liga às 9h.

Ok. Essa postura "macho/provedor/senhor dos ventos/pai de tudo" na minha cabeça era uma parada assim .. demodê. Mas pelo visto, os adolescentes de hoje pensam tal e qual vovô, um senhor de 77 anos.

Ah tá ... ele ficou com ciúme. Bonitinho. Tá legal .. a gente que os adolescentes, etc e tal. Mas vem cá .. botar olheiro??? Numa festa de turminha de colégio que todo mundo conhece todo mundo???

Patético.

quarta-feira, 27 de outubro de 2004

Palhaço arrependido
O cara é casado e ainda assim me dava condição. Só por isso já é palhaço, mas ele fez mais por onde merecer o título.

Sempre gentil, educado, vez ou outra soltava alguma indireta sobre sairmos para um chope, sem nunca fazer um convite direto. De outras vezes, jogava um verde para saber da minha vida sentimental. Tudo muito discreto, muito sutil, mas sempre havia uma quê de sedução no ar.

Pois no nosso último encontro, acho que o palhaço teve uma crise de consciência e resolveu se redimir e mandar um recadinho do tipo “olha, não é nada disso que você estava pensando”. Estávamos conversando sobre família e ele me solta a seguinte pérola:

– Você ia gostar de conhecer minha mulher.

Como assim, Bial? Como eu vou gostar de conhecer a mulher do cara que está me dando mole?!?!?! E ele nem estava sugerindo sexo a três! Fiquei passada. Que coisa mais desnecessária. Não nos veríamos mais tão cedo e naquele momento não ia rolar nada, pra que mandar esse caô? Para ele só digo uma coisa: palhaço!

terça-feira, 26 de outubro de 2004

Pérolas recolhidas
Outro dia mandei uma mensagem pra um amigo. Tinha saído uma nota numa coluna comentando os itens básicos da casa de um matador e eu sabia q ele havia comprado um deles recentemente. Colei a nota no corpo da mensagem e no assunto escrevi "o xxxx vc já tem". Eis q o bruto me responde:

Olha, vou te dizer. Ao longo dos meus poucos 29 anos, diria que a freqüência é assídua... ahaha, porém, com cautela, pois o pior apelido é galinha.... gostei mais de matador.

Agora eu pergunto, é matador ou é palhaço?

quinta-feira, 21 de outubro de 2004

Pensa rápido

Às vezes os palhaços soltam algumas que nos deixam sem ação. Sabe, assim, quando você fica sem resposta? Foi o que aconteceu com uma amiga outro dia. Com um neném de dois meses e recém-separada, ela contava para mim e uma outra conhecida o que seu ex-marido disse ao tomar conhecimento do valor da pensão que terá que pagar com o divórcio:

– Puxa, teria sido mais barato comprar um cachorro!

Ela ficou um pouco atônita com o comentário. Mesmo eles sendo amigos e tendo uma relação super cordial, ela não conseguiu digerir muito bem a maledicência da comparação. O mesmo não teria acontecido com a outra amiga que participava da conversa. Quando você ouve uma coisa que te desagrada, mas não consegue devolver à altura, a coisa fica meio entalada na garganta. Já se você é dona de um pensamento rápido e rebate o insulto com sagacidade, o sapo vira milk shake. Indignada, ela se colocou no lugar da amiga vitimada:

– Ah, mas você devia ter dito que em vez de um cachorro ele comprou uma cadela, e que infelizmente ela deu cria!

Achei a resposta perfeita! Pena que minha amiga já tinha perdido o timming para sair-se com essa. Dá até vontade de ligar para o palhaço para dizer, “olha, aquilo que você me disse ontem, a resposta é essa!” .

sexta-feira, 8 de outubro de 2004

Palhaços RH
Voltei à pista com força total e estou completamente desatualizada em termos de cantada, mas já pude perceber que o negócio do momento é a cantada CV (curriculum vitae). Dois caras já me abordaram dando seus currículos e perguntando à queima roupa minha profissão, local de trabalho e principais funções. Qualquer hora vão querer saber minha pretensão salarial.

Um dos malandros ainda fez pior. Já chegou reclamando do seu trabalho:

– Sou biólogo marinho. Mergulhador da Petrobrás. Vivo embarcado. Ganho mal.

Vem cá, ele queria um beijo na boca ou um novo emprego? Na verdade, eu sei o que ele queria: aparecer. Mergulhador é uma profissão incomum, por isso tem um certo glamour, e trabalhar na Petrobrás ainda conta pontos a favor. Ele achou que com estes dados eu fosse me jogar aos seus pés e implorar pra ele me pedir em casamento porque ele é um partidão. Humpf! Bom partido é meu emprego que me paga salário em dia. Palhaço.

quinta-feira, 7 de outubro de 2004

Fragmentos de um discurso amoroso
Ele: Q vc quer jantar hj?
Ela: Vc
Ele: Vc o q?
Ela: Quero jantar vc.
Ele: Ah, tá.

sexta-feira, 1 de outubro de 2004

Palhaço interestadual
Uma amiga minha é casada com um palhaço militar e tem 3 filhos. Eis q o bruto foi inadvertidamente transferido para a puta-q-pariu. Ela ficou apavorada com a mudança, chorou e se estressou. Mas amava o palhaço e se conformou.

Combinaram q ele iria primeiro, alugaria um apartamento e compraria os móveis e eletrodomésticos q não fossem levar. Não rolava ficar semi-acampados com 3 filhos. Ela ficaria aqui pra cuidar da mudança, documentos para transferência de escola das crianças e vender o q sobrasse da casa. O trato era q em um mês ela chegaria lá de mala, cuia e filhos pra se instalar na casa nova.

Ele foi em janeiro, ela em fevereiro. Em março ela descobriu q ele tinha uma amante na cidade nova. É isso mesmo, né? Vida nova, mulher nova. O palhaço não podia ficar 1 mês sozinho e tratou de descolar uma namorada. Minha amiga arrumou as coisas, voltou e tá montando um apartamento novo. Chegou a morar no carro nos primeiros dias. Ele fica ligando chorando dizendo q a ama e manda flores. O bruto diz q tá com ciúme e medo q ela arrume outro sozinha aqui no Rio!!! Só pode ser piada de mau gosto, né?

E o pior é q ela é mulher de negócios e proprietária, digamos assim. Ele queria q ela tivesse se desfeito de tudo pra ir nova cidade. Vender a sociedade na empresa? Largar tudo q trabalhou tanto pra construir? Recomeçar do nada numa cidade pequena onde não conhece ninguém? Virar dona de casa e ser sustentada pelo marido? Ela chegou a pensar em vender aqui e montar outro negócio lá. Foi fazer uma prospecção das possibilidades. Viu q não rolava. Fez um acordo com a sócia e manteve sua parte.

Cara, ainda bem, já imaginou se ela tivesse vendido tudo? Teria ficado sem marido, sem casa e sem trabalho. Palhaços....

terça-feira, 28 de setembro de 2004

O clássico Número do Desaparecimento
Essa foi enviada por uma leitora amiga e é uma espécie de 2 em 1. Não bastou ser vítima do velho Número do Desaparecimento, ainda teve q ouvir o relato do amigo circense tentando legitimar a prática. Tá no blog dela tb.

Conto pro amigo que o palhaco que eu tava comendo - e bem direitim, sem nenhuma cobranca, nada de mal, e talecoisa - veio com um papo que sabia que eu ia sumir da vida dele assim, de repente, sem mais nem menos, e aí por conta disso, sabe como é. Sumiu foi ele.

E-mail de resposta de um amigo - também palhaco, claaaaro:

"Homem sempre amarela, né?
Fiquei quase 8 meses com uma mulher casada. Ela fazia o maior discurso de ética do adultério, de q podia meter à vontade desde q o marido não percebesse. Ela já tinha pedido o divórcio umas duas vezes. Saíram com o acordo de q ela podia cultivar amantes. Ela, por respeito, não chegava em casa saltitante. Pagava japonês e motelzinho pra mim durante a semana. No fim de semana eu tava livre e solto para curtir amigos e azarar. Até q um dia ela disse: 'por favor, não surta e não me deixa. Avisei ao maridão q tô saindo de casa. Vou fazer isso independentemente de vc continuar comigo ou não, mas por favor, fique. A única diferença é q a gente vai poder ir ao cinema.' Saí fora."

E tô beeeem puta com o palhaço. Porra!

terça-feira, 14 de setembro de 2004

Amigo Palhaço, o espetáculo de sempre
Outro dia tava olhando o perfil do meu palhacinho privativo, quer dizer, namorado, no Orkut. Eis q tem um testimonial de um amigo dele. Né o amigo palhaço tava resmungando algo sobre ele ter mudado depois de ter começado a namorar e q agora gostava de Los Hermanos? Bom, realmente meu namorado tá na comunidade de fãs do grupeco supracitado. Agora, TODO mundo sabe q eu ODEIO o grupeco supracitado. Então quer dizer q o palhaço viu o selinho da comunidade lá no perfil do amiguinho e não gostou. "hum, só pode ser má influência daquela mulherzinha". Ê palhacinho com ciúme do amigo palhacinho. Tudo igual, tudo palhaço!

quarta-feira, 1 de setembro de 2004

Sabe q até me animei?
Vir aqui me deu vontade de voltar a postar. Esse diálogo da Narinha com um palhaço tá sensacional. Vou ver se amanhã tenho tempo de contar alguma história.
Às vezes pode até parecer, mas o blog não acabou

Sei q ando sumida. Sei q andamos meio sumidas. Bom, vcs podem até dizer q o blog anda abandonado, e até está mesmo, mas não desistimos dele. O HTP não acabou.

O problema é q todas as 4 donas do circo andamos ocupadíssimas com outros projetos. Sabe como é, blog é divertido mas não paga as contas. Além de trabalharmos, eu faço mestrado, AnaPaula tá fazendo pós e dando aula e Nara montou uma empresa. Vanessa tá fazendo outra faculdade e está grávida.

O pior é q tenho várias histórias pra contar aqui, mas não consigo para pra desenvolver o post. Pra escrever de qq jeito tb não gosto.

Outra frustração é q eu queria mudar o blog. O layout novo já tá praticamente pronto pelo nosso gerente. Tenho as novas seções todas na cabeça e o conteúdo escrito, mas espalhado em vários arquivos. Cadê tempo pra reunir, revisar e ajeitar tudo pra botar o blog na rua?

Mas pode deixar q de vez em qndo, como hj, a gente separa uns minutinhos pra vir fazer um post. Qq hora eu volto.

sexta-feira, 20 de agosto de 2004

Tirem as crianças da sala ...

O diálogo a seguir é chocante demais.

Palhaço: :-) vi que gosta de esportes, qual pratica?

Narinha: futebol

Palhaço: atacante?

Narinha: zaga

Palhaço: misto?

Narinha: só mulher .. misto fica pesado

Palhaço: ja deu ole em homem?

Eles sempre perguntam assim. Sabe como eles são competitivos

Narinha: só quando eu era criança

Palhaço: depois fica ruim

Narinha: depois vcs ficam muito grandes

Rio: nas pernas? :-)

Narinha: de um modo geral ..rs..

Palhaço: mata no peito?

Eles também sempre perguntam assim. Engraçado porque eu nunca perguntei pra um cara que joga futebol se o saco balança enquanto ele corre ou algo do gênero. Mas tudo bem.

Narinha: mato sim ..

Palhaço: e ruim

Que petulante ...

Narinha: não .... mas tem que saber fazer ... e não é aconselhável para a meninas com muito peito ..

Palhaço: loira?

Narinha: não

Palhaço: faz quanta embaixadinhas?

Narinha: poucas ..

Narinha: não é a minha especialidade

Palhaço: jogaria contigo. jogaria 1 x1 eu e vc. Apostaria?

Narinha: eu apostaria em mim ;-)

Palhaço:: e ruim. ia tomar muito ole

Narinha: que cara mais metido!

Palhaço: tem foto?

Até que demorou ...

Narinha: só em casa .. aqui no trabalho não

Palhaço: de shortinho?

Narinha: não .. tô de roupa mesmo ...

Palhaço:: gostosa?

Narinha: hahaha .. aí vc tem que perguntar pros outros .. não pra mim

Palhaço: safada?

Essa é a senha. Palhacinho vai sofrer ...

Narinha: bastante

Palhaço: da muito?

Essa pergunta também é um clássico. No mundo masculino eu queria saber o que vale ser um ser "que dá muito". É bom? É ruim? Ó dúvida cruel ...

Narinha: olha ... acho que eu tô na média ..

Palhaço: anal?

Direto ele, não?

Narinha: depende

Palhaço: usa calcinha cavadinha?

Narinha: tb depende

Palhaço: to de pau duro

Narinha: mas já??

Palhaço: chupo cu

Que garoto mais dado a confissões de alcova .. e ainda por cima, porco!

Narinha: e o que mais?

Palhaço: pe

Narinha: gosta de pé?

Palhaço: gosto muito. pe bonito?

Narinha: meu pé é lindo ...

Rio: chuta bem?

Ué .. voltamos ao futebol?

Narinha: eu chuto

Palhaço: tem foto?

Narinha: já disse que não

Palhaço: buceta raspada?

Tô dizendo ...

Rio: ja deu pra quantos caras diferentes ate hoje?

De novo? Será uma pesquisa do Ibope?

Narinha: primeira pergunta não ...
segunda pergunta: nunca parei pra contar ...


Palhaço: mais de 10?

Narinha: claro ..

Palhaço: mais de 20??

Narinha: posso não ser linda, mas também dá pra passar ...

Narinha: mais de 20? .. acho que sim

Palhaço: idade

Narinha: 32

Narinha: faz as contas agora ..

Palhaço: tenho 34 ja comi umas 40

Narinha: que potência ...

Rio: adoro quando me xingam

Putz! Que mole ..

Narinha: tipo assim ... Palhaco!

Eu sempre quis fazer isso

Palhaço: mais pesado

Palhaço: mordo

Narinha: cachorro?

Rio: mais pesado

Narinha: filho da puta?

Palhaço: mais ... to na punheta

Narinha: pra 34 anos vc é bem apressadinho

Palhaço: xinga

É isso mesmo? Ele tá pedindo??

Narinha: Palhaço!

Palhaço: puta

Narinha: eu????

Palhaço: sim

Narinha: ah qué isso ... eu nem dei tanto assim ...

Palhaço: tem amigas que ja deram muito mais?

Narinha: claro que sim

Palhaço: pra quantos vc acha que ela ja deu?

Narinha: uns 45

Isso é mentira, tá?

Narinha: vc é tem fixação com essas coisas

Palhaço: e boa?

Narinha: de cama?

Palhaço: ta bem ereto

Serei cruel ..

Narinha: quantos centímetros?

Palhaço: 17

Narinha: só???

Palhaço: grosso

Narinha: ainda assim pequeno

Depois disso ele sumiu ...

terça-feira, 3 de agosto de 2004

Casamento no Circo
É amigos, é isso mesmo, amanhã vai ser dia de espetáculo. A primeira das Donas do Circo vai casar. Menina Vavs vai se tornar uma senhora casada, mas não vai passar sua parte nos negócios. O noivo é um bom palhacinho, eu garanto.

Mostrando pq é minha amiga e sócia, ela mandou a pérola abaixo, via mail, à guisa de convite te casamento. Por isso me ufano da minha Vavs.


Caras companheiras de circo,

vocês estão convidadíssimas para meu enlace matrimonial que, espero, não se transforme em um espetáculo para o nosso blog. Piadas, certamente, devem rolar. Conto com a "solidariedade" de vocês. O número será no próximo dia 7 de agosto, sábado, às 19h30, na capela xxxxx. Os comes e bebes serão no salão do meu prédio. Quem quiser pode pular a etapa religiosa, menos a Roberta, que terá a função de ficar em pé no altar como madrinha. O convite, obviamente, é extensivo a acompanhantes.

Saudações,

A Noiva

quinta-feira, 8 de julho de 2004

Frases
Enquanto não tenho tempo de parar pra contar uma palhaçada inteira vou deixar umas frases q recebi pra vcs se divertirem. São bobinhas, como sempre, mas podem ter seu fundo de verdade.

"Alguns homens lêem a Playboy pelo mesmo motivo que lêem a National Geografic: gostam de ver lugares que sabem que nunca vão visitar"

"Sem uma mulher, um homem não é nada. Nem corno."

sexta-feira, 2 de julho de 2004

Palhaço Helena Rubinstein
Outro espetáculo narrado pela minha amiga. Lá vai:

Tava namorando um cara há uns 5 meses. Apesar de não combinar muito comigo (ele era o maior mauricinho), gostava dele. Um belo dia ele disse que precisava ter uma conversa séria comigo. Perguntei se ele estava pensando em terminar o namoro e ele disse que não era nada disso, que o papo era outro. Fui para a casa dele depois da aula para ter a tal conversa séria. Vc acredita que ele falou que eu precisava usar batom e me vestir com roupas mais sensuais???

Até hoje eu não acredito nisso!!!! Pois bem, escutei tudo e, sem dar um pio, pedi para ele me deixar em casa.
Já em frente ao meu prédio, saí do carro sem me despedir. Ele, para tentar reparar o estrago que fizera, me pediu um beijo. Olhei pra ele com toda a raiva do mundo e disse: "Não vai dar, estou sem batom". Ah, vai chupar prego até virar parafuso e não enche o saco!

quarta-feira, 30 de junho de 2004

Homem é tudo palhaço mesmo
Provando isso a mesma amiga q forneceu as palhaçadas anteriores me mandou mais 2 hj. Essa garotona vai acabar colaboradora fixa, como a Maria.

É incrível como não tem amiga q não me conte alguma experiência circense. Pena q algumas têm pruridos de publicar. Palhaço quer picadeiro!

Minha amiga foi ao forró do Ballroom. Ela estava dançando amarradona com um gatinho quando o cara, do nada, perguntou:
- Vc malha?
Ela, que nunca tinha entrado numa academia, não entendeu essa pergunta sem propósito.
- Não. Pq?
E o gentleman disse:
- Nossa, sua mão é toda machucada! Cruzes!
Minha amiga ficou malzona com a "delicadeza" do rapaz. Ela tem uma alergia crônica que deixa a mão com o aspecto de descascada, sabe?

segunda-feira, 28 de junho de 2004

O circo não pára
A mesma moça de pouca sorte estava namorando há pouco tempo. Como o Dia dos Namorados caiu num feriadão, ela estava louca para fazer uma viagem, ainda mais quando o cara disse que eles teriam um programão no feriado. Ela logo começou a imaginar Penedo, Friburgo, vinho em frente à lareira etc. Resolveu parar de sonhar e perguntar qual seria o programão. "Jogaço do Fluminense", ele respondeu. O namoro acabou, óbvio.
Rapidinhas
Uma amiga me mandou esses espetáculos hj.

A moça tava saindo com um cara há pouco tempo. Numa bela tarde de domingo, ele ligou e perguntou o que ela estava fazendo. Sinta só o diálogo:

- O que vc está fazendo?
- Lendo uma revista.
- Que revista?
- Veja.
- Nossa, vc deve ser muito inteligente.


Putz !!!!!!!!

quinta-feira, 24 de junho de 2004

Fotógrafo palhaço
Compromissos profissionais me levaram a um congresso de mulheres na semana passada.

Tô eu lá gravando os discursos pra fazer minha matereca depois qndo se aproxima de mim um coroa. O bruto, além de ter cara de idiota, ostentava camisa aberta e uma câmera pendurada no pescoço q tava mais mais praquelas de tirar foto de aniversário do q pra de fotojornalista. Depois vi q ele tava tirando fotos de um grupo com camisas de um candidato a vereador.

– Jornalista.
– Sim – respondi meio surpresa com a interrupção, era óbvio q eu tava gravando o discurso.
– De onde?
– Do xxxxxxx – respondi com cara de má vontade.
– De onde?

Repeti e ele fez "ah", provavelmente decepcionado. Virei a cara e continuei prestando atenção. A palestrante tava falando q uma mulher q veste 36 não vale mais q uma q veste 46, que não podemos nos deixar contaminar por esses valores e talz.
Aí o bruto dá um risinho e diz "Ha! quero ver se colocar na frente do marido dela uma garotinha q veste 36 e uma mulher q veste 46 quem ele vai preferir". Todo mundo q tava em volta olhou pro sem noção com cara de "cala boca imbecil". Finalmente ele vazou, mas ficou tudo gravado na minha fita.

segunda-feira, 31 de maio de 2004

Palhaço esquizofrênico

A moça, estudante de jornalismo, foi entrevistar certo palhaço famosinho pra um trabalho da faculdade. Por coincidência, ele já teve um rolo com uma amiga dela, q hoje em dia o acha esquizofrênico (pq será?).

O palhaço desandou a falar da amiga ex-rolo. A menina chegou lá, com a pauta pronta sobre a carreira dele, o palhaço deu um depoimento sobre como a amiga dela conheceu ele numa fase ruim,
mas que ele não é má pessoa, que está fazendo análise como ela
sugeriu...
O mundo é estranho e homem é tudo palhaço.

Irmão Palhaço
Outro dia tava num grupo de amigos e surgiu um tema meio escatológico. Tudo bem, tamos lá rindo de acidentes e situações constrangedoras qndo uma amiga minha conta q sempre q chega em casa o irmão a recebe com um peido. Pior, às vezes vai no quarto dela especialmente para soltar umas flatulências e sai, deixando o cheiro pra pobre irmã caçula. E segundo ela, o irmão tá podre por dentro.

Tá, irmãos fazerem isso nem é incomum, mas o negócio é q eu já dei umas bitocas no bruto. Na hora falei "caralho, ainda bem q não virei sua cunhada, hein?"

Quem ia imaginar q aquele rapaz tão educadinho comigo era um porco dentro de casa? Ela, q já nem lembrava, ficou meio sem graça. Mas lembro muito bem q qndo fiquei com o bruto numa festa alguém a cutucou e disse "olha lá, tu arrumou uma cunhada nova, a Roberta tá beijando teu irmão" e ela respondeu na mesma hora "Ai! tadinha da Roberta, meu irmão é muuuuuito chato!".
Bom, ainda bem q não entrei pra família....

terça-feira, 25 de maio de 2004

A herdeira do circo
Hj é dia de festa no HTP, acabamos de saber q o bebê da Vanessa é menina. O circo já tem outra geração de donas garantida e o nome da herdeira será Alice, nossa linda e pequena Alice!

É, o doutor palhaço, como era de se esperar, estava errado.

quinta-feira, 20 de maio de 2004

A volta do Palhaço Kawasaki
Depois daquele espetáculo todo lá vem ele de novo ensaiando novo número...


-----Mensagem original-----
Somente agora estou lendo sua msg... estou ilhado, Li: sem tel, sem computador, sem carinho... sem vc... preciso do teu telefone, mulher!!
Meu celular deu prego, e nele estava gravado o teu tel. Mas liga pra ele, deixa recado na secretária (resgatar as msgs eu ainda consigo)... por favor... por favor... por favor... tô troncho de saudade de vc, do teu cheiro, da tua boca, do teu jeito, do teu corpo...

segunda-feira, 17 de maio de 2004

Médico palhaço

Na minha última ultra, perguntei se já dava para saber o sexo do bebê. O médico disse q não, mas logo em seguida afirmou: "é homem! Tem cerébro!" Meu namorado demorou para entender a piada, achou q estivesse falando sério. Depois que pegou no tranco deu aquela risada de cumplicidade masculina, quando um deles manda uma piadinha machista sem graça (palhaço, também!). Fiz uma interjeição qualquer de desprezo e ele se desculpou meio sem graça. Passei direto pelo assunto, afinal estava num momento muito especial para me preocupar com bobagens de homens.

Outro dia, porém, estava folheando uma revista de bebês quando me deparo com o seguinte artigo: "Diferenças entre os sexos desde cedo". Eles montaram uma tabela com as principais diferenças no desenvolvimento de meninas e meninos, de acordo com as primeiras fases do nascimento. Na primeira etapa, antes do nascimento ocorre algo muito interessante, vejam só: meninas - o cerébro se desenvolve mais depressa e estabelece mais conexões entre os hemisférios pelo excesso de estrogênio; menino - o cérebro se desenvolve mais lentamente, principalmente o lado esquerdo, por causa da testosterona.

E assim prossegue o crescimento da ambos, a menina sempre mais esperta e sociável que o garoto. Já existe até uma tese que defende que o menino seja atrasado um ano na escola, para ficar no mesmo nível que as garotas. Acho q vou levar essa revista para o médico na próxima consulta.

sábado, 8 de maio de 2004

Palhaço escondidinho
O casal ainda não pode ser chamado de “namorado”, mas já se vê com freqüência e sai por semanas seguidas. Nenhum dos dois têm compromisso com outras pessoas, mas o palhaço não quer que os amigos em comum saibam do “pseudo-namoro”. Quando andam nas ruas do bairro onde moram (e até mesmo fora dele), o cara faz questão de não dar a mão a quase-namorada. Evita até tocar-lhe para não se comprometer. A paranóia é tanta que outro dia no shopping, ao ver uma conhecida mais adiante, o palhaço largou a mão da amiga/ficante/namorada e se adiantou metros, se escondendo atrás de uma pilastra e deixando a menina no meio do corredor, sozinha, sem entender nada. Depois explicou:

– Olha ali a Fulana. Ela ia nos ver juntos.

Como se isso fosse um crime! Como se a amiga/ficante/namorada fosse uma criatura indigna de andar ao lado do lord ou fosse uma criminosa...

Uns hão de dizer: “mas dar a mão não quer dizer nada!”. Sim, mas também pode dizer tudo. Às vezes, é a diferença entre se sentir querida ou não. E além do mais, não querer namorar é uma coisa e se esconder porque será visto com alguém, é outra totalmente diferente. Palhaço!

quarta-feira, 28 de abril de 2004

Espetáculo recorrente
Isso me lembrou um amigo meu q uma vez contou, tb todo orgulhoso de sua esperteza, contou q no final de semana com o filho tinha levado a pobre criança a uma famosa loja de brinquedos. Lá, mostrou as coisas mais caras pro menino e explicava como funcionava, dando sugestões de brincadeiras e incitando a imaginação do garoto, q na época, era bem pequeno. Claro q não comprou nada. Eu não tava entendendo essa narrativa bizarra e, com um sorrisão no rosto, ele me explicou: a mãe dele vai se fuder pq ele vai ficar pedindo aqueles brinquedos caros pra caralho.

Claro q como ele só vê o filho a cada 15 dias, limpo, saudável, alimentado e arrumadinho, até lá a mãe já teria sofrido com os pedidos do menino e, ou comprado os brinquedos ou avisado q não ia poder comprar, decepcionando a criança. Se bobear (e o pequeno for muito pentelho) até levou umas palmadas pra parar de encher o saco.

A possível frustração q causaria ao filho caso a mãe não pudesse comprar os brinquedos pra ele era irrelevante, o importante era sacanear a ex. E não entendeu qndo eu tentei explicar pra ele q estava errado. Homem é tudo palhaço.
Palhaço Rodoviário
Hj de manhã peguei um ônibus com um motorista daqueles q tagarelam o tempo todo. Não bastasse ele quase não ter parado no ponto e me feito correr pra alcançar o coletivo, o bruto foi a viagem inteira discorrendo sobre seus talentos circenses.

Um outro colega de selviço, sentado no Jesus tá me chamando, ia rindo e concordando com cada imbecilidade proferida. E eu q queria aproveitar o tempo gasto no trajeto pra ler....

Prática comum entre palhaços demitidos do circo, ele se orgulhava em contar como usava o filho pra atingir a ex-mulher. Se achava espertão.

Aos berros, disse q o filho não gosta de frango, achou aquilo um acinte: se ele come frango, pq o próprio filho não come? O menino tava passando o final de semana com ele, com quase toda criança, pediu iogurte. Segundo narrou pro coletivo todo, falou pro filho q não tinha iogurte em casa e o chamou pra irem na rua comprar. Qndo saíram parou num 'quiosque' e pediu um churrasquinho de frango. O menino choramingou q a mãe não o obrigava a comer frango, q na casa deles nunca era servido frango, pq o Pedro tb não gosta. Pedro era o padrasto no garoto. Pronto.

– Fiquei puto. Mandei ele ise acostumar pq ainda ia comer muito frango na vida. Avisei q se fizesse queixa eu ia dar porrada nele e no Pedro. Boto a pistola na cabeça dele e obrigo a comer um prato de frango.

Q prodígio de psicologia infantil! Q maneira inteligente de se educar uma criança!

O palhaço interlocutor adorou e riu junto. Não satisfeito, o palhaço motorista ainda contou q outro dia o garoto disse q não gostava de feijão com macarrão e apanhou até comer um pratão. Fechou com a pérola "ele tem q comer o q eu quero q ele coma, não o q quer comer. A mãe vai ficar puta comigo.".
Ainda bem q chegou meu ponto.

quinta-feira, 15 de abril de 2004

Palhaço Cinqüentão
Eu pensei que o número do desaparecimento fosse executado somente por palhacinhos novos, inexperientes, com poucos espetáculos de sucesso no currículo e achava que por isso mesmo era um showzinho batido. Qual o que!

Ontem uma amiga quarentona contou que seu namorado desapareceu. E olha que eles tinham se separado e o palhaço insistiu muito para eles voltarem até que ela aceitou. No aniversário dela (mês passado), ele passou o dia na casa dela, ficou para a festa em família (que já conhecia), deu presente, fez mil agrados e depois tcharam! SUMIU.

Isso é papel que um homem de 56 anos faça? Já num está muito cascudo pra fazer este tipo de molecagem, não?

Depois eles reclamam do HTP, mas este blog tem ou não tem razão de ser?

segunda-feira, 12 de abril de 2004

Palhaço consciente
Um amigo meu disse q jamais namoraria uma amiga minha, entre outros motivos, por medo de vir para aqui. Aha, né? sabe q faz por merecer...

quarta-feira, 7 de abril de 2004

Palhacinhos juntos e seus comentários ridículos

A falta do que fazer em conjunto, aliada a uma certa falta de assunto e a um desprendimento exagerado (que introdução é essa?) podem causar situações bizarras. Pois bem. Estávamos trabalhando, a tal e conhecida "cobertura jornalística". Estávamos lá há horas. Nada a fazer, aquela falta de assunto pairando. Do meu lado esquerdo, um palhacinho de baixa estatura, com uma péssima combinação de camisa azul e calça marrom, lá pelos seus 27 anos, tipo assim meio sem graça, garotinho da mamãe. Na minha frente, sentada no chão, uma colega. Do lado dela, já encostado na traseira do carro, um palhacinho garotão, cabelos ao vento, um quase homem bonito, estilo roupas muito largas, um palhaço rapazola.

E o que pode dar essa junção de dois palhacinhos tão próximos?

Comentários ridículos, é claro.

O alvo deles era uma garota sem gracinha parada em frente a nós. Eu não prestei muita atenção no que eles estavam falando, mas a menina na minha frente sim. Até que o papo enveredou para comentários machistas, mulheres que usam roupas provocantes ... até que descambou para a análise da meninas que passavam a nossa frente. Tudo muito contido, muito normal. Aqueles comentários de sempre, sobre as coisas de sempre. Mais eis que nosso amigo bicolor (azul e marrom), até então contido, solta em alto e bom som ao ver uma adolescente de saia jeans e barriguinha de fora ..

- Essa merece uma mordidinha no umbigo!

Eis que súbito, todos os olhares se voltam para ele e nosso amigo rapazola, vermelho toda vida, grita sem graça.

- Contenha-se, contenha-se!!

A menina sentada na minha frente quase engasga com o mate.

Nosso palhaço bicolor sentindo que o repente juvenil dele gerou um certo desconforto e muitas gargalhadas, tentou meio que assim, consertar, mas era tarde.

*suspiro*

Jesus, Maria, José ... os palhaços e sua incrível falta de loção!!!

E os hormônios do palhaço que fazem os pobres produzirem pérolas como essa!!

domingo, 4 de abril de 2004

Palhaço motorizado
O cara compra um Astra, mas sente falta da Fiat Uno porque o banco da Uno reclina todo de uma só vez. Ou seja, quando menos espera, a mulher já está deitada. É ou não é um palhacinho?

sexta-feira, 2 de abril de 2004

Palhaço chefe carente e doido
Mais uma história de Maria, a nossa noviça rebelde. Sensacional! A moça tem quase tanto talento qnto eu pra encontrar palhaços.

"Uma amiga não queria ir sozinha na festa do chefe do namorado dela e me chamou. A firma pagava as entradas e só íamos desembolsaríamos o que a gente consumisse. O lugar ainda tinha dançarinos no balcão à meia-noite! Lá fui eu.

Bebi alguns drinks que pegavam fogo e outros tanto de drinks apagados. Acabei ficando com o chefe dono da festa. No final o namorado da minha amiga levou todos em casa, começando pelo seu chefe q morava num bairro relativamente próximo.

Sabendo que eu e minha amiga procurávamos apartamento na época, o palhacinho q eu tinha beijado avisou que tinha um ap embaixo do dele pra alugar, assim "seria mais prático" segundo ele. Fingi q não entendi.

Dia seguinte, o telefone não parava de tocar. Eu evitando, pq tinha achado demais ele querer que eu morasse perto, mas de tanta insistência acabei atendendo. O brutinho perguntou pq eu não ia sair com ele e o que eu tinha de melhor pra fazer! Dei uma resposta que eu achei que era definitiva: "ver tv com minha vó".

Aparentemente ele achou fofo, porque ligou de novo até eu dizer que ia ao cinema com ele. Fomos. Lá ele encontra a professora dele da quarta série e me apresenta: essa é minha namorada. Tive certeza que ele era doido. Na saída, ainda queria que eu fosse tomar um chope com ele. De jeito algum. Pediu desculpas, perguntou se eu sentia ciúmes se ele fosse tomar um chope com os amigos. Avisei que não, não sentia ciúmes nenhum, pra ele ir. Dia seguinte, deixei o celular desligado, just in case..."

quinta-feira, 1 de abril de 2004

Rapidinha
Tava falando de palhacinhos com uma amiga e ela me contou esse espetáculo. Precisava dividir com vcs.

Um dia fiquei com um cara na Matriz e fui levá-lo em casa e tudo. Tava de carro e ele tinha perdido a carona por ter ficado comigo. Descobri q o cara era idiotizado. Eu tava dando carona pra um amigo meu tb, que mora ao lado de uma lavanderia. Quando paramos, o tal que eu tinha ficado começou a cantar "lavar roupa todo dia, que agonia". Olhei pelo retrovisor pro meu amigo, que tava sentado atrás, com a maior cara de "vc tb tá ouvindo isso?". E meu amigo fez uma cara de " pode deixar que eu não conto pra ng que vc ficou com esse nerd". Pior: quando paramos na porta da casa dele, o bruto disse:"Fica com Deus" e saiu do carro. Que idiota. Fiquei tão sem ação que disse pra ele "se cuida", eu acho. Nem lembro direito.

quarta-feira, 31 de março de 2004

Palhaço voyeur (ou desocupado)
Outro dia tava atravessando a passarela em frente a prefeitura e percebi um rapaz sorridente debaixo da última escada. Os pontos de ônibus ficam mais a frente, então ele não tava ali por acaso, era isso mesmo! O palhaço tinha se postado num lugar estratégico pra olhar as pernas e coxas (e o q mais conseguisse vislumbrar) das mulheres q desciam ali.

O bruto, além de se contentar com pouco (tava todo sorridente apenas de espiar umas pernocas e entrever umas calcinhas), deve estar desempregado, pois eram cerca de 14h de uma terça-feira.

Homem é tudo palhaço mesmo.

terça-feira, 30 de março de 2004

Não foi dessa vez
No dia 25 de março saiu o resultado dos Top3 do Prêmio IBest. Esse ano não deu e o HTP ficou de fora. Não vamos pra São Paulo encher a cara de champanhota na cerimônia da premiação. Sem prob. Qndo começamos a fazer o blog nem passava pela nossa cabeça participar de concurso algum, então nada mudou. Blog q segue!

E a grana q íamos gastar em passagens e hospedagem vamos comprar de champanhota e encher a cara comemorar o sucesso e a longa vida ao HTP.

PS. Ah, mas na enquete 44% dos leitores disse q ainda não tinha votado, mas ia fazer isso naquele dia. Hummm....vai ver q não conseguiram. Quem mandou deixar pra última hora? :)

quarta-feira, 24 de março de 2004

Palhaço histórico

Um dos maiores pacifistas da história. Um exemplo de humildade e abnegação. Um mártir dos direitos humanos. Não importa. Nasceu homem, é palhaço. Estou falando de Gandhi. Sim, senhoras e senhores, o homem que libertou a índia do jugo colonialista da Inglaterra, o Mahatma (Grande Alma), aquela figura raquítica, de óclinhos, cabeça raspada, que usava apenas um pano sobre o corpo, andava descalço e fazia curativos nos pés dos leprosos, entre quatro paredes não passava de um palhaço.

Que o diga Kasturbai, sua mulher. Segundo a revista História Viva (edição de novembro de 2003), assim que eles se casam, Gandhi quer "afirmar sua autoridade e a proíbe de brincar, ou qualquer outra liberdade, e a persegue com suas insaciáveis assiduidade sexuais".
Ela se sente sufocada e eles vivem brigando. As famílias os separam em intervalos recorrentes.

Quatro filhos depois, Gandhi faz voto de castidade. No seu entender, como a descendência já estava garantida, não precisaria mais dar no couro. Kasturbai, no entanto, não é consultada, mas apenas informada da decisão. Ele mesmo confessa que ela "não apresentou nenhuma objeção".

Em seguida ele ordena que ela o acompanhe em suas experiÊncias de vida comunal na África do Sul, e reserva para ela a tarefa de limpar as latrinas da fazenda Tólstoi. Pela primeira vez, ela se recusa a obedecer em nome de seu status social. Ele a repudia e ela acaba cedendo.

Imagina só, que beleza. Seu marido lhe informa que, a partir de agora, nada mais de sexo e que vocês vão viver numa comunidade alternativa e você terá que limpar as privadas do lugar. O que você faria?

Mas o pior vem a seguir:

Em 1943, os dois ficam retidos em Poona, no palácio de Agha Khan. Kasturbai adoece com bronquite aguda e, até o fim, seu marido déspota não permite o uso de penicilina. Em 22 de fevereiro de 1944, ela morre. Palavras do Gandhi: "Ela se apagou sobre meus joelhos. Poderia haver melhor morte?"

Depois da morte da mulher, ele obtém o consentimento de Manu, a sobrinha-neta que ele criou, para compartilhar sua cama e provar sua triunfante castidade!

Puta que o pariu, foi ou não foi um tremendo palhaço??

terça-feira, 23 de março de 2004

Outro clássico
Outro dia encontrei com uma amiga minha e ela foi logo contando q não vai bem com o namorado. "Ih, ele tem feito muitos espetáculos. Tá mostrando todo seu talento circense, seu potencial pra palhaço".

Em resumo o bruto é um insensível, não presta atenção ao q é importante pra ela, não respeita as necessidades da menina, não se importa com o q dói nela, não é companheiro.

A palhaçada do dia era ele não querer ir buscá-la no trabalho, depois de não terem se visto o final de semana inteiro e ela dizer claramente q estava com saudade, q queria vê-lo e estava carente, precisando de mimo. Ele achou frescura ela não ir sozinha pra casa dele depois do trabalho. Um bruto.

Tá certo q todas as minhas amigas qndo me encontram vêm logo contando alguma palhaçada, mas depois de ouvir o relato dela fiquei pensando no tipo de palhaçada em q cada um é especializado.

Enquanto rolos, ficantes e biscatinhos em geral são dados ao "não precisava" ou ao "número do desaparecimento", os palhaços namorados já primam pelo "precisava, mas não fez".

Acho q depois de algum tempo de namoro, como no exemplo da minha amiga q namora o palhacinho em questão há 4 anos e meio, eles esquecem de nos tratar bem. Esquecem de nos mimar, de serem atenciosos, de cativar, de alimentar o amor, de cuidar da relação, de serem nos tratar como gostam de ser tratados. E lamento informar, mas precisava. Precisava se quisesse continuar namorando, se gostassse dela, se não quisesse magoá-la, se não estiver querendo levar um pé na bunda.

quarta-feira, 17 de março de 2004

Palhaço desmemoriado
Dia desses fui obrigada a confraternizar com um palhaço por causa de compromissos profissionais entediantes. Nessas ocasiões não sei se é melhor ficar de boca fechada, pra não participar das conversas idiotas ou tagarelar, pra deixar os palhaços calados. Enfim, nesse dia fiquei calada. Papo vai, papo vem e o palhaço começa a contar um espetáculo, segundo palavras do próprio, delicioso, sem q ninguém tenha perguntado nada, é claro.

Ele contou q tinha ido a uma festa (ou coisa q o valha, não prestei atenção) onde havia muitas mulheres bonitas. Tava olhando pra uma garota linda e lembrou q tinha estudado com ela no pré-vestibular. Como ela já tinha ficado com o primo dele o bruto foi lá puxar conversa, aproveitando q por sorte lembrava o nome da moça.

"...tava lá falando com ela e a garota tava toda fria comigo. Pensei 'pô, não vou nem pedir o telefone pq ela vai dizer não'. Aí de repente ela falou pq tava me tratando com distância. Disse q não tinha ficado com meu primo, mas comigo. Q delícia!"

segunda-feira, 15 de março de 2004

Esclarecimento
Homem é tudo palhaço.
Logo não existe não palhaço. Alguns têm mais talento circense do q outros, mas q é tudo palhaço não resta dúvida.

Mesmo aquele cara gente boa, mesmo o seu namorado, mesmo o meu namorado. Pode ser meu palhacinho privativo, mas é palhaço.
Essa foi protagonizada pela minha amiga Clarisse

Estava andando na rua quando passou por mim uma mulher muuito musculosa, daquele tipo que chega a ser feio. Nem reparei muito, mas, logo em seguida, notei que dois palhacinhos à minha frente falavam mal dela, que parecia sapatão, entre outros comentários desagradáveis de quem não tem mais o que fazer. Qual o problema da mulher ser musculosa, se ela gosta disso?

Em determinado momento, eles viraram para trás e me viram. O mais alto deles me reconheceu sei lá de onde e começou a comentar alto com o outro, para que eu ouvisse:

- O nome dela é ... (falou vários parecidos com o meu, mas não acertou). Ela mora perto do clube, ... qual é mesmo o nome? (e falou o nome do tal clube)

E eu fingindo que estava surda... Ele continuou:

-Será que ela ainda mora lá? Mora bem pra caramba, etc, etc...

Estava claro que eles queriam que eu abrisse o maior sorriso e dissesse: hei, vcs estão falando de mim? É, sou eu mesma!!! Aproveitei que eles se distraíram olhando uma banca de jornal e entrei sem ser vista no meu destino.

Que palhaços! Se queriam estabelecer contato (ok, eram palhaços bonitinhos), talvez tivessem uma chance se fizessem uma abordagem direta, do tipo: Vc é a fulana de tal, que mora/morava ao lado do clube?

sexta-feira, 12 de março de 2004

HTP cumprindo sua função lúdica e educativa!
Recebi esse mail do meu ex-estagiário. Olha q mimo de palhacinho:

"Uma outra notícia boa no meio disso tudo é que depois de muito ler o homem é tudo palhaço e corrigir alguns erros (tá vai... nunca fiz palhaçadas iguais aquelas! Fui bem instruído por vcs na época do estágio!) eu tô namorando. Mas pode deixar nada do "número do desaparecimento" e nem algum outro... Tô feliz e tranqüilo!"

Feliz dessa moça q namora nosso ex-estagiário, afinal, instruído por mim e por Narinha, é um caso raro de bom palhacinho! Não digo sempre q oHTP é diverte e educa os rapazes?
Nova enquete no ar!!!

Mais uma vez as donas do circo querem saber a opnião de vocês. Na antiga enquete "Você acha que o HTP deve ganhar o IBest de melhor blog?" a opção mais votada com 50% do total foi "já ganhou".

Agora a pergunta é : Você já votou no HTP no IBest?

a) Sim.
b) É claro!
c) Sim, e tb já mandei o e-mail pedindo voto pra todos que conheço!
c) Ainda não, mas o farei hoje.

Vote agora!!!

quarta-feira, 10 de março de 2004

Já votou?
Como vcs sabem este magnífico blog está concorrendo ao Prêmio IBest 2004.

A votação dos sites TOP 3 acaba no dia 11 de março. Isso mesmo, vcs só têm até amanhã pra votar na gente!

Quem já votou pode (e deve) votar de novo nesta. É só ir em http://premio.ibest.com.br/topten/topten.asp?IDSite=1136&IDCategoria=112&NomeSit\e=Homem+é+Tudo+Palhaço+&Selo=1
ou no banner e mandar a gente pra festa da premiação em São Paulo.

Queremos nos sentir celebridades e encher a cara de champanhota de novo!
Enquanto isso no BBB ...

Palhaço mamãe

Cida, Tiago e Sol falam sobre sexo. Conversa vai, conversa vem .. Sol pede uma opinião de Rogério sobre o assunto.

- Não vou falar, Sol. Minha tá vendo!

?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!

Palhaço Nelson Rodrigues

Cida, Sol e Marcelo conversam na beira da piscina. Marcelo faz gestos como insinuando que Cida eataria "montando" em Tiago. Sol vê o gesto e pergunta.

- Qué isso? É o tal fio terra?

Marcelo ri.

- Ô Sol .. qué isso - retruca Rogério.

- Você não quer me contar o que é esse fio terra ...

- Ô Sol .. isso é papo de homem, já te falei ...

??!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!

Esse comportamento palhaço me fez refletir sobre essas duas peculiares características masculinas. 1. Por que alguns homens têm esse comportamento tão bizarro em relação à "mamãe"? A culpada somos nós?

Creio que sim, somos. Mea culpa total. Ficamos mimando nossos bebês e eles crescem "fresquinhos", capazes de soltar essa pérolas. O palhaço faz beicinho, não fala de sexo por causa de mamãe, mas não lembra dela na hora de ficar se roçando na Sol. Que coisa.

Outro dado: porque alguns homens acham que mulher desconhece ou não sabe as sacanagens relacionadas ao ato sexual. Tipo .."isso é papo de homem...". Eles acham que é exclusividade masculina? Que só eles pulam a cerca, fazem suruba, orgia, etc e tal. Será isso a tal divisão de "mulher pra casar e mulher pra trepar"? Acho isso o fim. O cara fica trepando burocraticamente com a mulher porque "ela é a mãe dos meus filhos". Palhaço Nelson Rodrigues. De última categoria.

terça-feira, 9 de março de 2004

Palhaço Assombração, a revanche
Esta sexta-feira não era treze, mas tive mais “sustos”: reencontrei o palhaço assombração. Foi por acaso e nos portamos como duas pessoas adultas e civilizadas. Além de eu ser uma pessoa educada (embora em alguns momentos não pareça), não sinto ódio dele, não quero que ele morra, que ele fique broxa ou coisa parecida, só lamento que ele seja tão inábil na arte da conquista e não quero ficar com ele outra vez. Então, cumprimentamo-nos, trocamos algumas frases e sorrisos ao longo da noite e até dançamos próximos um do outro.

Logo que nos falamos, ele fez questão de me anunciar que está de partida para morar no exterior e na hora de ir embora, achei que devia desejar-lhe boa viagem e sucesso. Assim o fiz. Quando me abraçou, disse ao meu ouvido:

– Pode dizer que eu sou um otário.

Sorri e respondi:

– Pra que, se você sabe que é?

Ele sorriu de volta e me deu um beijo na testa.

Eu não queria ter dado um fora nele. Não era essa minha intenção, mas ele me passou a bola. Não ia deixá-la quicando no meu campo. Fui obrigada a devolvê-la. Aliás, não entendi porque ele voltou a tocar no assunto da nossa última saída, ainda que indiretamente. Completamente dispensável. Eu não ia “discutir a relação”. Era melhor fingir que nada daquilo aconteceu. Mas sabe como é assombração, taí pra isso mesmo: pra assombrar!
Palhaço assombração
Na última sexta-feira treze fui perturbada por um palhaço tipo assombração, aquele que aparece de vez em quando só pra te “assombrar” com lembranças de um passado (quase) feliz.

Passava das nove da noite e eu já estava de pijama, lendo na cama, quando meu celular tocou. Demorei a ligar o nome que aparecia no Bina à pessoa de tanto tempo que não via o artista. Conversamos durante uns bons minutos até ele me chamar para sair. Disse que não queria sair pra dançar, que preferia um lugar pra conversarmos, comermos qualquer coisa e tal. Tudo bem. Minha sexta estava perdida mesmo, por que não tentar salvá-la com um bom papo e alguns beijos na boca?

Marcamos na Lapa. Quando eu cheguei, ele já me esperava na porta do bar que combinamos. Saí do taxi e o palhaço não me beijou. Quando digo não beijou é não beijou MESMO: nem no rosto. Relevei. Ele estava com as mãos nos bolsos, uma estratégia clara de não deixar as mãos livres para serem seguras pelas minhas, e assim continuou até sentarmos na mesa do bar. Aliás, ele não quis ficar no bar que tínhamos marcado porque estava muito cheio. Ele fez questão de procurar um bar vazio. Como não há bares vazios em uma sexta-feira na Lapa, acabamos ficando no terceiro bar que procuramos e ainda assim não estava muito do seu agrado, eu é que saí pedindo uma mesa para dois para o garçom e ele não teve como dizer que não.

O palhaço em questão fala mais que pobre na chuva e conta cada coisa mirabolante que eu fico até sem assunto. É como aquela conhecida que comentou com o pretê: “Vi um filme ótimo do Almodóvar” e o cara respondeu: “Almocei com ele ontem”. Diante de um cotidiano tão interessante, o que é a minha vida de funcionária de 8h às 17h e estudante das 18h às 22h?

Ele me contou todas as suas últimas aventuras nos mínimos detalhes e em momento algum falou sobre coisas pessoais, pegou na minha mão, disse que eu estava bonita ou qualquer outro elogio que me conquistasse. Parecíamos dois velhos conhecidos batendo papo no bar.

Depois de pouco mais de duas horas de conversa, ele resolveu pedir a conta. Não entendi o motivo da pressa, mas ok: tragam a conta. Ainda fui idiota de dividir a despesa!

Saímos do bar e suas mãos voltaram automaticamente para os bolsos da calça. Na calçada do bar, ele perguntou aonde eu ia.

– Pra minha casa. (Obóvio.)
– Mas já?
– Ué, você pediu a conta...
– A gente podia dar um rolé por aí...
– Na Lapa??? (Por que não, né? Um local tão aprazível...)
– Pô, não vai dar nem pra dar uns beijinhos?...
– Acho que não, né? Você nem tocou em mim... (Meu sangue começou a ferver.)
– Onde você pega seu taxi?

Me envoquei e perguntei, entre surpresa e irritada:

– Peraí, é isso mesmo? Você me liga, me chama pra sair, a gente se encontra e não vai rolar nem um beijinho?!?!?
– É que eu sou tímido. Não gosto de fazer “essas coisas” na rua.

Como assim, cara pálida? Não gosta de andar de mãos dadas, de fazer carinho, de beijar na boca? Não estou falando de sexo explícito embaixo dos Arcos, eu só queria um chamego. Parti para as perguntas diretas:

– Você é casado?
– Não.
– Tem namorada?
– Não. (Dou meu cu na rifa como isso é mentira. Pode começar a correr os números.) Sempre fui tímido. Quando era adolescente era um problema... (Tá bom. E eu sou uma empada.)

O palhaço ainda mostrou toda sua falta de tato ao me convidar para ir ao motel, depois de tudo. Me vali de toda a educação que mamãe me deu e sorrindo discretamente, disse no seu ouvidinho que se ele tinha “problemas” com fazer “essas coisas” na rua, eu tinha “problemas” de ir pra um motel assim a seco. Por pouco não completei que se ele queria SÓ sexo, deveria ter recorrido a uma profissional.

Ele ainda me abraçou rapidamente (depois de olhar para os dois lados para se certificar de que não vinha nenhum conhecido) e me deu um estalinho de despedida.

Entrei no taxi quicando de ódio! Saí de casa só pra encontrar o palhaço, gastei dinheiro de taxi, ainda dividi conta e não ganhei nem um cafuné?!?!? Se fosse pra bater papo, a gente se falava pelo telefone mesmo, ora! Me sairia mais barato.

E ainda tive que atuar um convite esdrúxulo. Que o cara não quer namorar comigo, vá lá, já entendi, mas ele me ligou depois de mais de um mês de sumiço, falou que queria me ver em um lugar mais “calmo”, não é necessariamente “meu amigo” para querer sair só pra papear, então, supõe-se que vai rolar uns beijinhos, né? Mas o pior de tudo foi o convite pro motel sem ter sequer pego na minha mão. Aliás, para aquela que seria nossa primeira transa!

O pior de tudo foi que ele ofendeu minha inteligência ao achar que eu acreditaria neste caô de que é tímido. É CLARO que ele tem namorada. Quequiá, meu camarada!!!!! Palhaçada tem limites. Vá dar função em outro picadeiro porque neste aqui sua temporada já se esgotou.

sexta-feira, 5 de março de 2004

Faltam poucos dias!
Vcs já votaram na gente no Ibest?
A votação dos site TOP 3 acaba no dia 11 de março, daqui a 6 dias!
Quem votou na primeira fase pode (e deve) votar de novo agora no Top 10!!

É só clicar aqui ou no nosso banner e mandar a gente pra festa da premiação em São Paulo.

Como tenho fé em zambi (como diria minha amiga Jamilce) tenho certeza q estaremos entre os 3 blogs mais votados esse ano de novo, conto com vcs mais uma vez.

quinta-feira, 4 de março de 2004

Enquanto isso no carnaval ....

A cena: eu e duas amigas. Lugar cheio, celebridades passando, cerveja, salgadinhos, gente bonita, música boa. Intervalo entre uma apresentação e outra, DJ bombando. Apreciávamos o movimento, fofocávamos, ríamos dos outros, o trivial.

De repente, não mais que de repente, o palhacinho adolescente se aproxima e pára atrás de nós. Paramos a conversa, olhamos para ele, que retribui as olhadas com um sorriso canastrão, visivelmente alcoolizado. Ok. Teremos problemas.

Continuamos conversando. E ele? Parado, ouvindo tudo atentamente. Paramos de falar de novo. E ele? Nada. Plano A: ignorar. Mas o pior acontece. Plano B: sacanear.

Ele começa.

Ele - Você viu o Raí*?

Eu - Infelizmente não.

Ela - Não, mas ele tá te procurando lá atrás.

Ele ("sacando" a piada) - Ahá .. tá pensando que eu vou cair nessa ..

Eu - Você gosta do Raí?

Ele - Claro!!! Ele era demais!! Quero tirar uma foto com ele! Será que ele tira uma foto comigo?

Eu - Acho que não ...

As duas viram-se de costas e me deixam com o menino. Pobre rapaz.

Ele - Vamos ali comigo procurar o Raí?

Eu - Olha só .. se eu achar o Raí você vai ficar sozinho. Então é melhor você ir sozinho mesmo.

Ele - Pode ir comigo .. eu não vou te beijar.

Hein?!?!?

Eu - É claro que você não vai me beijar.

Ele - Ahá .. convencida ... Então. Vamô lá comigo ..

Eu - Olha só .. ao invés de procurar o Raí eu acho que você devia achar a sua mãe ..

Ele - Poxa .. você não quer me levar lá ..

Ó céus.

Eu - Vai lá procurar o Raí e traz ele pra vir falar comigo. Melhor assim, não?

Ele - ("sacando" a piada) Ahé .. olha você de novo ... tá querendo que eu saia, né?

Eu - Isso aí.

Ele - Mas o que eu faço com essas suas sardas e a vontade que eu tô sentido de dar um beijo nelas?

Eu - Vai lá e conta pro Raí. Quem sabe ele não sente vontade também ..

Aí ele riu e foi atrás da primeira menina que passou.

Que futuro terá esse palhaço!

*Raí é o próprio jogador Raí, aquele colosso de palhaço!

terça-feira, 2 de março de 2004

Palhacinho desesperado
Como comentou AnaPaula, na pista de sexta passada havia muita gente esquisita, feita de plástico ou massinha, mais interessada em aparecer do q dançar. A uma certa altura da noite alguns parece q surtaram e saíram à caça meio desesperados.

To eu lá dançando amarradona e um carinha até bonitinho chega e pega na minha mão.
– Posso conversar com vc.
– Não, eu quero dançar.
– Vamos conversar um pouco.
– Não, não quero conversar, quero dançar.

Puxei a mão e virei o rosto. Ele, tentou insistir mas fechei a cara. O bruto, sem o menor constrangimento, virou pra moça q dançava à minha esquerda e repetiu o ritual: segurou a mão e pediu pra conversar.
Eu ri e mostrei pra AnaPaula. Noite q segue.

Passada uma meia hora volta ele com cara de mais pressa ainda. Segurou minha mão de novo e disparou "Fica comigo por favor!".

Desde quando beijo na boca é favor? Respondi um não firme. Ele achava realmente q ia ficar com alguém com uma tática dessas? E o pior é q ele era bem bonitinho.

domingo, 29 de fevereiro de 2004

Palhaço comprometido
Sexta passada eu saí pra dançar e conheci um palhacinho que já nos dois minutos de conversa, começou seu show.

A gente tinha acabado de dar o primeiro beijo e o bruto fez a proposta:

– Vamos ali pra um lugar mais reservado... (Ai, minha nossa senhora dos pentelhos compridos, o cara tem namorada e quer ficar comigo na encolha.)
– Você tem que se esconder de álguém?
– Não. É que ali é melhor... (E eu sou uma empada...)

Vê se eu posso com isso? O cara mal me beija e já quer se mandar pra um "lugar mais reservado". Só pode ser porque tem namorada e não pode ficar dando mole beijando uma mulher no meio do povo.

Peguei meu boné e saí antes do espetáculo terminar.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004

Homem é tudo palhaço também no Big Brother
Nesta edição do BBB há o Big Boss, uma votação popular para escolher se homens ou mulheres são os penitenciados com uma prenda, que já foi cuidar dos trabalhos domésticos e dormir no chão, durante uma semana.

Desta vez, o público pode votar para escolher se os homens ou as mulheres do BBB4 vão se fantasiar de palhaços. Claro que você, mulher, vai votar pra ver a machaiada de nariz vermelho. Afinal de contas, há dois anos você sabe que HOMEM É TUDO PALHAÇO e agora é nossa oportunidade de mostrar isso via satélite para todo mundo.

Não perca esta chance. Se você é assinante Globo.com, clique aqui e vote.

Já que o assunto é votação...
... aproveito o clima de eleição e vote no HTP para melhor blog no IBest.

Para cumprir seu dever cívico, é só clicar aqui.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004

Palhaçada momesca
Tudo bem, a gente sabe que carnaval não é o melhor momento para se começar um namoro, caso ou qualquer coisa que o valha, mas se o palhaço insistir, disser que você é a mulher da vida dele, te apresentar pros pais e tal dá até pra acreditar, certo? Errado. Minha amiga acreditou e acabou sendo espectadora de mais um deprimente showzinho circense.

Eles se conheceram no pré-carnaval em um churrasco de amigos. Se falaram durante a semana e ficaram de se encontrar no sábado. No dia combinado, minha amiga liga pro palhaço. Ele disse que estava no desfile do Simpatia é quase amor em Ipanema e fala para ela ir encontrá-lo lá. Já em Ipanema, minha amiga liga de novo pro palhacinho.

– Oi. Já cheguei. Estou em frente ao bar tal.
– Oi. Olha só, encontrei umas amigas e vou ficar um pouco por aqui. Depois a gente se fala.

Vem cá, o que leva um cara fazer uma mulher sair de casa para vê-lo e depois dizer que “encontrou umas amigas e vai ficar um pouco por aqui”?!?!? Se não queria ver a mulher de novo (pelo menos no período do carnaval), não marcasse nada, ora bolas! Claro que depois ele fez o número do desaparecimento. Deve estar até agora na Pça General Osório cantando o samba do Simpatia com as amigas.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

Trupe circense
Minha amiga conheceu um carinha interessante. Culto, a primeira saída deles foi uma ida ao teatro. “Genial!”, pensou minha amiga, “Finalmente, um cara com os mesmos gostos que eu”.

No teatro, ela conheceu dois casais amigos deles que na saída convidaram os recém-quase-namorados para uma reuniãozinha na casa de um terceiro casal. Minha amiga preferia sair sozinha com o gato, mas topou porque sentiu que ele queria ir pra casa dos amigos e ela não queria ser daquelas mulheres chatas.

Até que a festinha estava boa. Desde o começo, eles falavam de um tal batismo pelo qual minha amiga teria que passar. Fizeram maior mistério do que seria a brincadeira, mas ela não levou a sério porque imaginou que eles estavam só colocando pilha pra ver como ela reagiria. E ela reagiu com bom humor e despreocupação.

Todo mundo encheu a cara, até que uma das mulheres resolveu ir embora. O marido disse que quer ficar, mas ela não se fez de rogada: pegou a chave do carro e mandou ele voltar pra casa de taxi. A mulher do outro amigo aproveitou a carona e foi embora. Minha amiga também fez menção de partir, mas por insistência da dona da casa, acabou ficando.

Nem uma hora se passou e os donos da casa foram dormir, deixando minha amiga na companhia do recém-quase-namorado e de dois amigos, todos bêbados, que passaram a falar mais do tal “batismo”.

Minha amiga foi ficando incomodada com a situação, mas a cada momento que dizia que ia embora, insistiam para que ficasse, inclusive o recém-quase-namorado. Papo vai, papo vem e um dos amigos bêbados passa a se aproximar mais da minha amiga, senta ao seu lado e ensaia uma massagem nos seus pés (que ela logo descarta). Ele prossegue tentando tocá-la, mas ela sempre se desvencilha dele até que ele tcha-ram! TIRA A BERMUDA. Isto mesmo: o malandro ficou só de cueca na presença da minha amiga, que ele havia conhecido naquele dia, e dos dois amigos. Foi a gota d’água. Ela se levantou e foi embora. O bêbado-recém-quase-namorado a acompanhou, mas não pediu desculpas pelo papelão e (lógico!) fez o número do desaparecimento logo depois.

Não se sabe se o tal assédio era de fato para concretizar uma sacanagenzinha em grupo, mas se fosse, o palhaço-recém-quase-namorado devia ter consultado minha amiga e ver se ela queria participar, ao invés de deixar seus amigos coagi-la ou constrange-la. Caso a coisa tenha sido só “brincadeira” (o que eu não acredito, pois não justificaria o número do desaparecimento depois), o recém-quase-namorado e seu amigos formam uma trupe circense da melhor “catigoria”, pois se mostraram inconvenientes e sem saber a hora de parar.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2004

Palhaço Kawasaki ou
O pior não é o homem ser palhaço, é ele querer usar a gente como picadeiro

Essa foi uma amiga q me mandou por mail. Lembro qndo ela comentou sobre esse bruto com quem tava saindo, mas o final da história eu ainda não conhecia e choquei. Êita palhaço!

Estava à toa na vida e resolvi "experimentar" um colega de trabalho com quem já trocava olhares e meias-palavras há alguns meses. O cidadão parecia ser um sonho de consumo: alto, forte, moreno, com uma barba charmosa, uma voz idem, pilotando uma Kawasaki, um andar provocante, bom filho, bom profissional, tudo beleza.
Resultado: convencido que nem ele só... Tudo bem, tb não sou modesta.

Até que se saiu bem no test drive, sabe como é, novidade sempre agrada e ter aquele tipão ao meu lado fazia bem à vaidade. Mas já no início deu umas mancadas dignas de nota, que fizeram com que caísse uns três pontos no meu ranking. Primeiro, fez aquela pose idiota de "conhecedor de vinhos", até me ensinou a mover o copo para liberar odores e sabores, mas errou tudo na hora de pedir a bebida ao garçom. Simplesmente pediu um vinho acreditando que fosse tinto e veio um branco no lugar. Ou seja, não sabe nem o vocabulário básico da coisa e fica tirando onda. Segundo, de vez em quando escorregava numas grosserias, umas piadinhas baixas, uns trocadilhos de beira de campo de futebol. Eu, elegantemente, fingia não notar nada, para não atingir o ego ou as partes baixas do rapaz.

Ok, o tempo foi passando e nós ficamos nos freqüentando, tudo beeem de vez em quando, nada firme, nada fixo, nada freqüente. Almoços agradáveis, presente de aniversário burocrático, cama variando de 7 a 8.5, nada espetacular.

Eis que o cidadão resolve entrar de férias. Direito dele, claro, eu não tenho nada com isso. Viaje com quem quiser, para onde quiser. Mas, naquela pose de lord dele, resolveu que tinha que vir se despedir de mim. Tá bem, então. Encontro marcado para cerca de uma hora depois. Palhaçada número um: jacaré apareceu? Nem ele. Palhaçada número dois: retornou as mensagens deixadas no tel, ligou no dia seguinte para pelo menos dar uma desculpa qq? Nadica...

Férias regulamentares, 30 dias depois toca o telefone. Identifiquei o número e atendi, boba que sou. Esperava um longo e convincente pedido de desculpas, acompanhada de alguma gentileza, ainda que hipócrita. Palhaçada culminante: nenhum pedido de desculpas, explicações mais do que esfarrapadas e ... pede meu carro emprestado!!!!!!!!

Mínima moralia extraída da coisa: quem vê Kawasaki não vê coração e a vingança é um prato que se saboreia frio...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004

Palhaço de mamãe

Essa chegou por e-mail.

Sabem como é filhinho de mamãe? Aquele cara criado com mimo excessivo por mamãe. É mamãe dá banho, que lava as cuecas, que passa a blusinha, que faz comidinha.

Até aí nada contra. Mas depois que o cara passa de uma certa idade, esse tipo de comportamento fica assim .. digamos .. meio ridículo.

O palhaço da mamãe em questão já passou da casa dos 30. Separado, um filho ainda pequeno. Namora a garota há uns dois anos. Com medo da mãe (que coisa ....), ele nunca assumiu o namoro. Ela era sempre "a" amiga.

Ele não costumava dormir na casa das amigas, mas "dessa" amiga em particular ele dormia. E várias vezes por semana e várias vezes por ano. E a "amiga" sempre ia nas reuniões de família e já se dava bem com as cunhadas, quero dizer, com as amigas da família do amigo.

E passa Natal, passa Ano Novo. Aí, um dia, eis que a velhota descobre que tá doente. Muito doente. Muito mesmo. Aí o cara ficou meio estranho, meio diferente. Mas a gente entende, porque afinal mãe é mãe. Ela, a "amiga", sempre atenciosa, preocupada com a saúde da velhota até aturou o mal humor da senhora quase indo de encontro a Deus. A "amiga" resolveu engolir todos os sapos possíveis e imagináveis.

Até que um dia a velha bateu as botas. Partiu desta para melhor. O palhaço, é claro, ficou arrasado. Sumiu por 15 dias. Sumiu mesmo. A "amiga" deu aquele tempo, afinal é uma perda grande, mãe é mãe ... os dias foram passando, viraram um mês. Quando ela achava que o malandro já tinha desistido dela, o bruto apareceu cheio de amores, com cara de cachorro de desenho animado. Ela, coração mole, aceitou o bruto de volta, de braços abertos, compadecida pelo sofrimento do pobre rapaz.

E o tempo foi passando e nada do cara assumir o namoro. Ela continuava a "amiga". Ok. Se o problema era a velha e a velha morreu, o que impedia o bruto de assumir o relacionamento?

Perguntar ou não, eis a questão? ela ficava assim com medo de pressionar, de ser cruel com o pobre rapaz, mas todo o dia o bruto só chegava na casa dela depois de 22h. Dormia, acordava às 6h e se mandava.

Vamos ao relato ...

Porra. O cara ficava cheio de não me toques quando eu tentava iniciar uma conversa sobre o assunto. Eu não queria casar, ter filhos, mas pelo menos como namorada ele tinha que me chamar. Porque todos aqueles lances chatos de relacionamento ele cobrava: tinha crises de ciúme, queria fazer programinha de mãozinha dada ... Mas me chamar de namorada na frente dos irmãos ou o do filho nem pensar!

Um dia enchi e resolvi dar uma dura nele. Tava de saco cheio daquela situação. Esperei ele chegar lá em casa e falei que queria conversar. Disse que me sentia magoada, que não queria ter um relacionamento com alguém tão imaturo. Ele não falou nada. Ficou me olhando com aquela cara de pastel. Aí quando falei que entendi o lance da mãe, por ele ser o filho mimado, etc, o cara ficou me olhando com uma cara estranha. Achei que ele ia chorar e quase amoleci. Ainda bem que fiquei firme porque depois de tudo que eu falei, o idiota olha bem pra minha cara e fala na maior cara de pau do mundo ...

- Olha .. eu não posso viver aqui com você ... você não vai saber passar minhas camisas .. não vai saber fazer meu suco como eu gosto e nem lavar a minha roupa e nem cuidar de mim ... só minha mãe fazia isso .. não posso morar com ninguém ..

Freud que estáis no céu ... não sabia se ficava com pena, se chamava a polícia, se gritava por socorro ...


Aterrorizante. Digno de Norman Bates em Psicose.

Pergunto-me agora se a velha tá lá empalhada na casa dele ...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004

Irmão palhaço
Comprovando q mesmo qndo é um cara legal homem é tudo palhaço outro dia num papo um amigo meu se entregou. Ele é gente boa e namora uma amiga minha. Faço gosto do relacionamento. É um cara divertido, inteligente, sensível e até onde sei, bom caráter. Só q ele mesmo se entrega contando vacilos q dá. :)

Tínhamos saído pra dançar e távamos tomando uma cervejota e jogando conversa fora antes da pista. Não lembro como surgiu o assunto 'família', mas ele confessou "outro dia tava dançando e vi minha irmã atracada com um cara na pista. Nem sabia q ela vinha aqui. Minha noite acabou".
Começamos a rir e ele confessou q tinha ciúmes das irmãs mais novas. Peraí, como assim? E elas são muito novinhas? Nãããão! as duas têm mais de 20 anos! Na hora dissemos "Ah, palhaçada!".

Não contente ele contou q uma das irmãs tinha um namorado há algum tempo. O cara freqüentava a casa da família, se enturmou, via futebol com o cunhadão e se tornaram amigos. "De repente, sem motivo, ela terminou com o Marcelão! Pô, eu senti falta dele, já tinha acostumado. Sacanagem.". Qndo eu ia dizer pra ele pedir o Marcelão em namoro o palhaço família finalizou "Um dia perguntei pra ela se o Marcelão não ia mais lá em casa. Ela ficou puta e mandou eu ligar pra ele se quisesse!".

É amigo, era o mínimo q vc tinha q ouvir da sua irmã. Se mete na vida da moça, faz perguntas indevidas, quer saber os motivos do término do relacionamento da menina e ainda fica falando em ex. Vai ver q o Marcelão foi palhaço com ela, oras!
Agora mesmo q não tenha sido esse o caso, sinto te informar q qq um dos 2 em um relacionamento pode terminar a qq momento, não precisa de 'motivo'. O motivo pode ter sido simplesmente ela ter desgostado do bruto.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2004

Triste espetáculo
Sábado à noite peguei um ônibus indo pra um aniversário e presenciei uma palhaçada de última categoria. Um cara fortão batia numa mulher.

Ela tava sentada num banco com uma senhora q pela semelhança era sua mãe. Ele, no banco atrás, brigava com ela, xingando e ofendendo. Achei horrível. Ela tentou levantar pra descer do ônibus, a mãe disse q não ia adiantar pq ele ia atrás e ele já levantando avisou q não ia deixar ela ir embora enquanto não passasse a raiva dele.

A moça quase não respondia, ou se dizia alguma coisa falava baixo. Ele falava alto dizendo q ela era uma piranha e não podia falar de ninguém. Pelo q entendi qndo entrei no ônibus a briga começou pq ela fez algum comentário sobre a família dele.

Depois de algum tempo ele começou a bater na cabeça dela, dando socos e cascudos. Ela levantou e disse q ele era um covarde e só tava batendo pq ela era mulher, q em homem ele não bateria. É verdade.

Eu teria descido na delegacia, mas sei q nessas situações é muito difícil tomar uma atitude. Fiquei muito chateada. Não importa o q tenha detonado a crise, não justifica violência física.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2004

Cunhadão palhaço
O namorado da minha irmã é gente boa, um palhacinho bonzinho e de talento circense medíocre. Mas sabe com é, né? Homem é tudo palhaço, então....sempre dão um jeitinho de armar um espetáculozinho.

Pois bem, eles foram à praia um fim de semana desses. Minha irmã é muito branquinha. Ele e os filhos do primeiro casamento bem morenos. Resultado: as crianças não queriam vir embora da praia e mesmo debaixo da barraca e com filtro solar minha irmã voltou um camarão, toda vermelha e ardendo. Até aí tudo bem, embora eu ache q ele devia ter se preocupado com ela. O negócio foi uns 2 ou 3 dias depois, num feriado.

Minha irmã ainda ardendo, levantou cedo, se arrumou e sentou na sala quase sem se mexer pra não doer. Esperou, esperou, esperou. Ele tinha ficado de pegá-la ao meio-dia pra levarem os filhos dele (por essas q homem com prole é contra minha religião) ao parque aquático, afinal as crionças tavam de férias. Jacaré apareceu? Nem ele.

Ela ligou quase 1h e o bruto (q tinha marcado meio-dia, lembram?) ainda nem tinha começado a se arrumar pq foi ao supermercado de manhã. É, tipo assim, custava tanto dar uma ligada avisando q ia demorar? A coitada tava lá vestida, toda ardendo em vez de estar deitada no ventilador. Sei q não é uma grande palhaçada, mas é mais um clássico não precisava e um exemplo de como homem, mesmo qndo é legal, é palhaço.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2004

E agora quem paga a conta do dentista?

Fui à dentista outro dia e ela disse q não tenho nenhuma cárie. Depois da limpezinha básica ela pergunta pq meu dente da frente tá tão amarelo. Se já fiz canal nele ou se já dei alguma pancada. Sim, eu tomei uma pancada no dente.

Sabem como levei a pancada? Um palhacinho mais afoito foi me beijar e bateu o dente no meu. Na hora doeu bastante e ainda quebrou um pedacinho. O bruto ainda riu e disse q eram 'cicatrizes de amor'.

A denteista disse que talvez meu dente esteja com problema e se continuar amarelando vou precisar fazer canal. Agora eu devia mandar a conta do dentista pra ele, né? Era palhaço e ainda me deu despesa.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

Feliz Aniversário!!!!
É hoje pessoal! Completamos 2 anos no ar contando com muito bom humor nossas aventuras e desventuras amorosas.

Como homem é tudo palhaço ainda há muita palhaçada pra contar.

Vida longa ao HTP!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2004

Pra refletir...
Há pouco recebi um mail de uma leitora q reflete exatamente o q pensamos. Não somos lésbicas, muito pelo contrário, gostamos muito de companhias masculinas. Às vezes temos momentos de ficar solteiras, outras vezes namoramos. Já conhecemos palhaços inomináveis e outros até fofos, mas a verdade é q homem, é tudo palhaço!

"Conheci o blogger de vcs semana passada, entrando em bloggers diversos, e vcs estavam linkadas. Gostei do nome e resolvi entrar.
Não consegui deixar de ler as palhaçadas até que chegassem ao fim (li tudo). Isso, entre outras coisas, me rendeu algumas discussões com meu namorado (que achou divertido qdo comentei sobre o blogger). O problema fui eu. Comecei a analisar cada palavra e gesto dele e percebi que mesmo quando amamos e somos amadas a descoberta é inevitável: os homens são todos palhaços!"