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terça-feira, 9 de março de 2004

Palhaço Assombração, a revanche
Esta sexta-feira não era treze, mas tive mais “sustos”: reencontrei o palhaço assombração. Foi por acaso e nos portamos como duas pessoas adultas e civilizadas. Além de eu ser uma pessoa educada (embora em alguns momentos não pareça), não sinto ódio dele, não quero que ele morra, que ele fique broxa ou coisa parecida, só lamento que ele seja tão inábil na arte da conquista e não quero ficar com ele outra vez. Então, cumprimentamo-nos, trocamos algumas frases e sorrisos ao longo da noite e até dançamos próximos um do outro.

Logo que nos falamos, ele fez questão de me anunciar que está de partida para morar no exterior e na hora de ir embora, achei que devia desejar-lhe boa viagem e sucesso. Assim o fiz. Quando me abraçou, disse ao meu ouvido:

– Pode dizer que eu sou um otário.

Sorri e respondi:

– Pra que, se você sabe que é?

Ele sorriu de volta e me deu um beijo na testa.

Eu não queria ter dado um fora nele. Não era essa minha intenção, mas ele me passou a bola. Não ia deixá-la quicando no meu campo. Fui obrigada a devolvê-la. Aliás, não entendi porque ele voltou a tocar no assunto da nossa última saída, ainda que indiretamente. Completamente dispensável. Eu não ia “discutir a relação”. Era melhor fingir que nada daquilo aconteceu. Mas sabe como é assombração, taí pra isso mesmo: pra assombrar!

1 comentários:

lariluz disse...

Nem me fala!

Ontem de madrugada me apareceu um desses depois de mais de UM ANO "preocupado com os meus sentimentos" (?????????????).

Detalhe: a gente se encontrou o ano passado INTEIRO, TODOS OS DIAS (estudamos juntos).

Né osso?