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segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Palhaço gerente
No mesmo dia que topei com o vendedor-palhaço-insolente, topei com o palhaço-gerente. Não era meu dia de sorte.

Tinha comprado uma calça de cotton para ginástica que descosturou na primeira vez que usei. Fui à loja para trocá-la. Não tinha nenhuma outra daquele modelo, mas achei uma muito parecida que custava R$1,00 a mais. Como a troca não era motivada por um desejo meu e sim, porque a peça estava com defeito, disse que não ia dar a diferença. O gerente foi chamado.

O gerente já chegou com a cara amarrada e disse que o procedimento era aquele e ponto final. Aí, ele me irritou. Disse que não estava trocando por minha vontade, que o produto estava com defeito, que o tal defeito tinha me gerado muito transtorno (eu só tinha visto que a calça estava rasgada na academia. Perdi a aula justo na noite em que ia emendar academia com um chope com amigos, ou seja, tive que ir pra casa e voltar pro mesmo lugar mais tarde – o bar é no mesmo bairro da academia.) e que por mim levava a mesma calça, mas não tinha dela na loja. Ele disse que ficaria com o produto rasgado e que a loja teria 30 dias para me devolver uma nova peça sem defeito. Como não queria ficar um mês sem a calça, pedi uma nova busca na loja. O vendedor achou uma do mesmo modelo e tamanho da que eu tinha comprado, maaaaaaaaaaaaas... ela estava R$2,00 mais barata e a loja não dá troco na troca. Ou seja, eu podia levar um prejuízo de dois reais, mas a loja não poderia levar um “preju” de um real.

O palhaço nem voltou pra falar comigo, mandou outra pessoa que na mesma hora fez troca. Foi uma pena eu queria ter dito na cara dele como ele é um gerente de merda que prefere se indispor com uma cliente por causa de um real a preservar o bom nome da loja e seu emprego.

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