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terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Bom, depois desse momento "Educadora de Palhaços", explico o motivo. Além do desnecessário "Número do Desaparecimento" ser um clássico recorrente, soube de um essa semana que (quase) me chocou. Se eu não fosse uma Dona de Circo escolada ficaria obnubilada.

Uma amiga minha tava saindo com um carinha. Tavam no maior grude, ela dormindo direto na casa dele, se vendo sempre. Ele ligava todos os dias, ia buscá-la no trabalho, construía castelos. Ela até tentou ir mais devagar, mas foi levada na pressão.

Eis que, de repente, sem aviso nem mudança no comportamento, ele sumiu. Uma semana desaparecido. Reapareceu casado. Pois é, dileta audiência, é isso aí. Ela vai escrever a história com riqueza de detalhes sórdidos, mas eu estava indócil pra contar.

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Lembrei de outro palhacinho que outro dia reclamou de eu não ter ligado depois que ele sumiu. "Quer dizer que eu não apareço e você nem pra me ligar? Pra me procurar? E se eu tivesse sido atropelado, seqüestrado?". É um pândego, não é? Legítimo artista circense.

Babe, vocês nunca morreram, foram seqüestrados, abduzidos, atropelados, estão em cárcere privado, presos a uma cama de hospital, impedidos de nos contatar. Estão lépidos e fagueiros por aí, flanando na pista, armando circo e protagonizando novos espetáculos. Posso relevar o sumiço se assim me convier, mas ficar preocupada? Rárárárá! No meu picadeiro esse espetáculo não tem mais audiência.

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