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quinta-feira, 10 de maio de 2007

Palhaço "Ebó de Barba"

Essa foi protagonizada por uma amiga minha. É mais uma atuação de um Palhaço Ebó de Barba, aquele que parece um homem, mas na verdade é um encosto.


"Esse é recente, história de dois meses que, juro, até agora não acreditar que tenha acontecido. Até meus amigos homens (que só por isso já são palhaços) concordaram: Palhaçada! Bem, depois de três meses de namoro já havia detectado que o rapazote que eu chamava de namorado tinha alguns defeitos que eu não conseguiria sustentar. Ciumento demais, resolvi que tinha de terminar! Mas ele era fofo, gentil, parecia gostar muito de mim... E a empresária circense que vos fala sem jeito para terminar. Num belo dia de sol resolvo ir com meus amigos tomar um choppinho, praticamente na esquina da casa dele. Combinamos por volta das 15h, e ele só apareceu quase às 18h!

Depois de beber, comer e jogar conversa fora, comecei a me sentir febril (ah, esqueci de dizer antes, estava com um resfriado forte aquela semana), então resolvi ir para casa. Ele disse que me levaria, eu disse que não precisava, mas ele insistiu. Tudo bem, tudo bem... Fomos! No meio do caminho o celular tocou umas 2 vezes e percebi que ele desligava. Não entendi, e tão pouco fiz questão de entender! Chegamos a minha casa e eu estava me preparando para tomar banho quando toca o telefone. Segue a conversa:

? - "Alô, Fulana?"
C - Sim, é ela. Quem fala?
? - Aqui quem fala é uma amiga do fulano (o palhaço). Ele está?
C - Sim, está. Mas quem está falando?
? - É uma amiga dele. Posso falar com ele, por favor?
C - Desculpe, mas não pode. Não admito pessoas sem educação. Se quiser falar com ele, ligue para o telefone dele.

E desliguei o telefone. Fui até a cozinha, onde estava o respectivo, e mandei que fosse até a sala atender ao telefone. Ele, aparentemente sem entender muita coisa, foi. Quando voltou veio se explicando dizendo que era uma amiga da época de colégio, "namorada esporádica" de um outro amigo, etc. Não preciso dizer que parei de ouvir na primeira palavra, né? Não havia passado cinco minutos, quando finalmente subi para tomar meu banho e ele veio atrás, dizendo estar se sentindo mal, que ia pra casa. É mole, isso? Tenho, por acaso, "burra" escrito na testa?

Como meu irmão estava no meio, fiquei quieta e despachei o encosto. Quando ele chegou em casa me ligou e disse não entender porque eu estava seca com ele. Pronto! Aí já não tinha mais sangue de barata! Tudo que não pude falar na presença de outros, falei pelo telefone mesmo! Num instante passou o medo de possivelmente me arrepender e expulsei esse palhaço do meu circo. Ele até hoje jura que nem sabe como ela conseguiu o número da minha casa. Eu mereço um negócio desses? Ai, meu Pai!

A Ruiva"

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