Páginas

domingo, 28 de dezembro de 2008

Palhaços na pista

Sábado fomos dançar em certo famoso cafofo sórdido do bairro de Botafogo. As Donas de Circo A.P. e F.K. completavam a trupe de empresárias em busca de novos talentos. Pista cheia, mais de mil palhaços no salão, muitos jovens artistas circenses formosos e ansiosos por uma oportunidade para mostrar suas habilidades. A noite parecia promissoda.

Estamos lá, lindas, loiras e japonesas, animadas e sorridentes na pista 1, quando um palhaço alto e bem fornido começa a fazer a corte para companheira F.K. A moça, de receptiva, de repente fecha a cara e nos avisa "vou ao banheiro". Curiosa, fui junto. 

- Porra, o cara chegou pra mim e disse "Você é uma boneca". Porra, boneca? Era melhor ter ficado calado!
- Ele até que era bonito,  era melhor ele ter rido pra vc, se vc risse de volta era só chegar chegando...
- Claro, se chegasse chegando na pressão era melhor, eu aqui doida pra dar um beijo na boca e esse idiota me chama de boneca? 

Como disse outra Dona de Circo, ao ouvir o relato, ele veio direto da década de 50 pra pista, né? Como eu sempre digo, conversar no meio da pista também não dá, afinal vc não ouve nada mesmo. O negócio é tentar contato visual: rolou olho no olho e receptividade? Parte pra um sorriso, se a moça sorrir de volta é só chegar junto. Palhacinhos, chamar de "boneca" nem pensar...

Mas a noite estava só começando. Resolvemos subir pra ver se nossa sorte melhorava. Um anão de gel no cabelo e camisa de gola "v" nos seguiu. Aliás, nos perseguiu. Vamos respeitar a perseverança do anão. Onde íamos tava ele lançando olhares lânguidos e tentando nos encoxar. Filme de terror. 

Um outro moço, muito bem apessoado, apesar de meio esquisitão de jaqueta naquele calor, ficou ciscando ao nosso redor. Sorri convidativa e fui dançar mais perto. Talvez biruta, talvez autista, quem sabe meramente bizarrinho, o rapaz continuou sorrindo, mas não fez contato. De repente, fez que ia dizer alguma coisa, mas meneou a cabeça e saiu. Como sempre digo, o mundo é estranho. Resolvemos descer de novo.

Pit stop no bar. F.K., na luta por uma lata de cerveja observou que um rapaz pediu uma pina colada e outro um jegue louco, seja lá o que for isso. 

- Puta-que-pariu, por isso que a gente não pega ninguém. Que lugar é esse onde os homens bebem drinks com nomes como pina colada ou jegue louco?
- Pois é, no meu tempo, supostos heterossexuais bebiam cerveja ou uísque....

Voltamos pra pista. Dançamos um pouco, rimos, brincamos, biscateamos, mas nada de conseguir um prestador de serviços disponível e eficiente. Eis que, quando já quase não havia mais esperança, um brutinho alto, magro, rosto anguloso e sorriso de derreter qualquer dona de circo vem semi-sorrindo decidido em minha direção. Pensei "Opa, será que minha sorte vai virar?". Humpf.

- Fala pra sua amiga que ela é a mulher mais bonita da parada - e, dizendo isso, saiu correndo da pista.

A mulher mais bonita da parada? Que parada, de 7 de setembro? Ah, a desta noite? Por que então ele não disse "Sua amiga é a mulher mais bonita da noite"? Ou "...a mais daqui"? Pois é... Mas.... peraí! Pra que me dizer isso, por que não disse para própria? E sair correndo depois? 

Rindo, chamei amiga F.K.  
- F., o bonitinho pediu pra te dizer que vc é a mulher mais bonita da parada.
- Idiota, e por que não disse pra mim?
- Porque homem é tudo palhaço!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Palhaço Primata

Uga, uga ... já diria o homus erectus ou homus tahine para quem preferir. Vou cantarolar "Homem Primata", do Titãs, enquanto escrevo este post. É a melhor música para ilustrar a situação. Topei com um palhaço primata no dia 24. Se ele fosse menos primitivo ganharia a alcunha de Palhaço Papito Noel. Mas não era.

Primata estava todo suado, sem camisa, cabelos dignos de uma figuração em "O Senhor dos Anéis", barba por fazer, óculos até o joelho, skate na mão, bermuda pagando cofrinho... Estávamos na fila do restaurante. Entre mim e ele, uma menina e um amigo dele, que fazia o mesmo estilo: suado, sem camisa, cofrinho de fora, skate. Mas tava de barba feita e tinha um cabelo mais arrumadinho. Ah! Apesar do skate os dois já eram grandinhos, mais de 25 com certeza!

Antes de entrarem no restaurante, o segurança pediu que os dois vestissem uma camisa já que havia uma placa enorme na entrada dizendo que era proibida a entrada de rapazes com peitos desnudos. Daí veio o primeiro sinal de palhaçada do primitivo. Ele vira-se para o amigo e faz muxoxo:

- Essa babaquice só no Rio de Janeiro...

Claro, claro... em qualquer lugar do mundo você vê gente sem camisa em restaurante. Até porque é super higiênico sentar ao lado de um cara todo suado e almoçar. Aquele suvaco todo pingando... não abre o apetite??

Ele vestiu a camisa resmungando... mas vestiu. A fila andou e paramos na frente do balcão. A atendente, muito educada, perguntou a ele:

- Salada?

E o bruto:

- Me diz você o que eu tenho que comer. Você vai se casar comigo e tem que aprender a alimentar seu homem. A escolha é sua...

Silêncio constrangedor. Um riso sem graça do outro lado do balcão. Eu olhando para o chão, a menina na minha frente tratando de catar alguma coisa na bolsa e o amigo achando a piada suuuuper engraçada.

Tem gente que desconhece o valor do óbvio. Salada? Sim, obrigado. Simples, bonito e barato.
Mas não, né? Tem que fazer vergonha, tem que ser ridículo... "alimentar seu homem..."

Tsc, tsc, tsc... ai que desânimo.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Palhaço agência de empregos

Amiga deste blog ficou desempregada. A demissão já foi um espetáculo circense, mas isso é assunto para outro post. Mulher de atitude, no lugar de chorar pelo emprego perdido, tratou de enviar e-mails para todos com quem já trabalhou avisando que tava na pista pra negócio. Espetáculo manjado, um palhaço cujos serviços free lancer ela já havia usado no passado, agora casado, acha que ainda pode fazer uns biscates. Divirtam-se com a resposta do artista:

Vou ficar atento com as oportunidades daqui e te falo quando tiver. Vou te indicar para tudo, inclusive para trabalhar como suporte de software. É claro que o salário não será igual ao seu anterior, mas para quem é solteira até serve. Quem sabe você vem para cá. Aí nós podemos dar umas fugidinhas de dia, é claro, pois sou casado, para conhecer a cidade e as praias da localidade. Estou chegando no dia 21 e te ligarei.

Bjs


Resposta da Dona do Circo:

Palhaço,

aprecio muito seu interesse em me ajudar. Quando vier ao Rio, a gente pode sair pra tomar uma cerveja, mas se vc acha que entre nós vai rolar algo mais que amizade, acho que vc está enganado. Acho muito cara de pau da sua parte dizer que se eu até morar na mesma cidade que vc a gente pode dar umas "fugidinhas". ??????? Que papo é esse, cara?

Seria muito legal conhecer a sua mulher, por que ela não pode fazer parte desta amizade?

Se vc acha que o que aconteceu no passado é motivo pra que algo vá rolar no presente, está muito enganado. O tempo passa, as pessoas mudam, os valores mudam. O que eu menos espero e quero para a minha vida é ser amante. Se eu ficar com alguém, vai ser por inteiro e não pela metade.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Palhaço Tricolor

 "Meu caso com o René é antigo, desde 2004. Que a mulher dele não me ouça (risos). Mas ele foi treinar as meninas do Brasil e conseguiu fazer com que as mulheres, mesmo com dois neurônios, conquistassem a medalha de prata na Olimpíada"

Me dá um preguiiiiiça essa gente ... 

A declaração acima foi feita pelo presidente de um grande clube de futebol do Rio. O bruto soltou essa bostenga durante uma entrevista. Se levarmos em consideração que, com dois neurônios, a Marta joga
melhor que meio time que o tal dirigente preside ... melhor deixar quieto, né?

Talvez os paleontólogos expliquem esse DNA palhaço que ainda persiste na espécie macho-alfa. Sim, amigas, os Palhaços se acham superiores, melhores, com as cabeças lotadas de neurônios. Tanto é, vejam, que há dois mil e oito anos caem no golpe da barriga, quando chegam aos 60 casam com meninas de 20 achando que é "por amor", acreditam que todo orgasmo feminino é verdadeiro e cheio de significados .. São ou não são super inteligentes?? Se eu fosse tããããão esperta assim, me gabaria. 

Mas enfim .. fato é que os machos-alfa ficam com aquela superioridade adormecida. Tudo bem .. fazer xixi em pé é um privilégio a ser considerado, mas até morreu quem? Neves, né? Eles figem que entederam que o mundo mudou, mas relutam. Acham mesmo que mulher tem dois neurônios e que tem mais é que ficar em casa esfregando o chão. Mas vejam que irônico .. no comentário (sic!) do nobre presidente ele disse: "que a mulher dele não me ouça ..". Será que ele pensou na própria mulher?!?!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Palhacinho homeless

Festa de música eletrônica bombando. A Dona do Circo sai do banheiro e procura sua amiga, que tinha saído instantes antes. No lugar dela, encontra um jovem palhacinho loirinho, todo doiradinho. Se apresentaram, falaram alguns frases e se beijaram. Após o beijo, o palhaço avisa "vou dormir na sua casa hoje".

- Não vai não.
- Vou sim, te olhei e decidi "ela é linda, vou dormir na casa dela".
- Vai não meu bem.
- Vou sim, não sou do Rio e não tenho onde dormir.

Nisso, a amiga - quase uma vidente, embora um pouco exagerada - interrompeu "tava olhando de longe, sem saber se devia te resgatar. Vamos embora, ele deve ter 15 anos!" e puxou a quase-futura-dona-de-albergue-circense.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Eu, leitora e empresária circense

Mais uma de Palhaço Vovô, pra animar esse início de tarde chuvosa.

Ia eu, linda, loura, lisa, envergando maiô e vestidinho, oclão, cabelão no vento, feliz, lépida e fagueira, pelo calçadão de Ipanema. Nisso, escuto:
- Ô, Loura!
Tá, não vou olhar. De novo:
- Ô. Loura, sério, olha aí!
Por uma dessas falhas de sinapse, eu olho. Dois palhaços vovôs, sentados num quiosque, tomando cerveja, com suas barbas sujas semi-escondidas pelas panças gigantescas. Um deles me olha com cara de tesão (cruzes!) e sapeca:
- Cê é a norinha que minha mamãe me encomendou hoje cedo...
Não agüentei. Não resisti a responder. Falei primeiro e pensei depois:
- Nossa, parabéns! É admirável que o Sr. ainda tenha a sua mãezinha viva!
Virei, apertei o passo e saí, ainda a tempo de ouvir o tio do quiosque gargalhando alto.

Fim do espetáculo.
 
Leitora C.C.

Eu, leitora e empresária circense

Eu, leitora e empresária circense

Aos 20 anos, a leitora e dona de circo M.F. já se considera uma rainha, o magnetismo humano de atração de palhaços. Vamos ao relato de mais uma clássica apresentação de um palhaço equilibrista e construtor de castelos. Tipinho manjadíssimo, a moça ainda vai ver muitos espetáculos deste.


Conheci o palhaço há uns três anos. Lindo, alto, cheiroso: do tipo que qualquer mulher olha. Se não bastasse, ainda fazia parte do meu grupo da igreja. Me olhou e foi paixão à primeira vista. Como ele mesmo disse "Meu número" (?). Horrível, eu sei, mas na época me derreti toda!

Depois de um tempo ficamos, ficamos, ficamos. O problema era que só ficávamos domingo à noite, depois das nossas reuniões da igreja. Ahhh, por favor né! Tipo assim, um Bob´s. Lanchinho depois da nigth sabe?
Uns dois meses se passaram e ele sumiu. Nos encontrávamos de vez em quando, afinal, nossa cidade é pequena e temos amigos em comum.

No carnaval deste ano, eu tinha acabado de terminar um namoro e encontro o bruto. Depois de já ter pegado uns quatro, fiquei com ele também. Depois deum beijo delicioso (diga-se de passagem, seeempre foi bom, uma loucura), ele diz: Eu tinha certeza que tu ia ficar comigo. Gente, peraí! Aloooww!É carnaval e eu já beijei quatro! Ficamos o resto do dia, ele dizendo que queria uma namorada que nem eu e blábláblá! O clássico equilibrista construtor de castelos.

Sumiu o resto do carnaval, começou a namorar uma conhecida, até que um belo dia me convidou para almoçar. Recusei a primeira, recusei a segunda, a terceira. Recusei umas mil vezes. O palhaço lá, insistindo, acreditando que eu não ouvia o celular tocar. Até que um dia no MSN:

Palhaço: Não atende mais o celular não?
Eu: Desculpa, não vi.
3 segundos
Eu: Na verdade eu que não quis atender.
Palhaço: Ah, então tá, desculpa(?).
Eu: Não sei por que tá me convidando pra almoçar, sendo que a gente nem amigo é.
Palhaço: Mas eu tô tentando ser (?).
Eu: Pra que? A gente nunca foi amigo de almoçar junto, agora que tá namorando que não vou mesmo.
Palhaço: Deixa de ser infantil. É só um almoço. Não tem nada a ver (??? mil vezes ????).
Eu: Então tá! Eu vou, mas vai ter que ligar para sua namorada avisando que está indo almoçar comigo, tudo bem?

SILÊNCIO! E o palhaço fica off-line. Depois de 10 minutos, volta, pede desculpas e diz que eu tinha razão. Se não bastasse, a noite ele manda uma mensagem: "Mandaste muito bem hoje. Parabéns. Me apaixonei.
"

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Encontro de fim-de-ano/Chope dançante

Então, queridos, vamos aproveitar pra fazer um encontrinho de fim-de-ano, pré-natal e réveillon, chope dançante e sei lá mais ou que? 

Na próxima sexta-feira, dia 19 de dezembro, a partir de 22h, no Boteco do Gomes. Damos uma calibrada, colocamos a fofoca em dia, trocamos abraços e votos de boas festas, nos emocionamos com a amizade que construímos e com a constatação de como a vida é bela e essas coisas de bêbados felizes.

Daí, lá pra meia-noite, partimos pra festcha Baile Curinga, no Espaço Multifoco. O balacobaco tá marcado pra começar às 23h, então tá bonito a gente chegar pouco depois de meia-noite. Nem abrimos a festa, nem pegamos muvuca. ;)

Formô? Espero vocês lá.

Serviço
Boteco do Gomes
Rua do Riachuelo, 62 (esquina com Gomes Freire)

(Baile) Curinga # 10
Livre Dançar : : Groove : : Caos
http://bailecuringa.com
Entrada: R$ 10 c/flyer/lista : : R$15 s/flyer/lista

Espaço Multifoco
Av. Mem de Sá, 126 - Lapa. 2222-3034
http://www.editoramultifoco.com.br/
Dr. Palhaço
Eu estava aguardando há várias horas para ser atendida pelo Dr. Palhaço. Todos da sala de espera me “tranqüilizavam” falando que era assim mesmo, ele sempre se atrasava. Bom, pode ser assim mesmo para eles, mas eu não gosto disso e já estava pensando em ir embora, quando chegou minha vez.

Uma paciente dele (paciente em todas as acepções do termo) comentou rindo que ele ia perguntar se eu já tinha filho e, diante de uma resposta negativa, ia tentar me convencer a ter pelo menos um. Se ele criar o rebento para mim, posso até quebrar o galho de parir um moleque. Caso contrário...

Você pode imaginar o meu humor quando entrei no consultório, né?

Na anamnese, não deu outra:

– Você tem filhos?
– Não.

Ele tentou me convencer:

– Olha, depois o óvulo fica velho...
– Mas eu não quero ter filho.

Sem parar de escrever, sem olhar pra mim, ele perguntou:

– E o que você pretende fazer da sua vida?

Ai, que ódio! Então, o palhaço acha que se eu não parir, não darei sentido a minha vida. Não posso ter outros planos que não seja o de ser mãe? Faça-me o favor...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Palhaço construtor

Dizem os homens que nós mulheres somos complexas e difíceis de entender. Não nego esta premissa pois, como diria Rita Lee, mulher é um bicho esquisito mesmo. Por outro lado,
entender os homens não é das tarefas mais simples. Vejamos e analisemos a notícia que
acabo de pescar no site Blue Bus:

Inventor criou 'a mulher perfeita' sabe matemática, reage a toques

08:30 O inventor Le Trung, 33, criou "a mulher perfeita" - ela se chama Aiko, sabe matemática ..

Fiquei eu pensando porque o fato da tal "mulher" saber matemática seja assim algo tão incrível. Na minha cabeça, os homens apreciam as curvas, os seios, as bundas. Caso contrário, tia Miranda, minha antiga professora de matemática, teria mais capas de Playboy que a Galisteu!

... lembra da bebida favorita de Trung, entende e fala japonês e inglês e reage a toques no rosto e no corpo. É uma robô diz o que sente - se Trung aperta seu braço, Aiko reclama. Se é tocada nos seios, protesta - "Eu nao gosto quando você toca meus seios". Entrevistado pelo The Sun, o inventor elogia sua criaçao - "Ela nao precisa de ferias, comida ou descanso e pode trabalhar quase 24 horas por dia, ela é a mulher perfeita".

Agora é que eu não entendo mesmo. Porque se a mulher perfeita trabalha 24 horas e não precisa de férias eu já posso fazer frente de repente a Isabeli Fontana ou Paula Burlamarqui. Amiiiigas .. pra que tanta dieta? Pra que se matar na academia? Estude matemática e trabalhe. Pelo menos os palhaços nerds como Trung cairão a seus pés!!

Trung declarou ao jornal que nao construiu Aiko para ela ser uma parceira sexual..

Então a mulher perfeita no fundo é uma empregada?

... mas a robô pode ser programada para isso - "O software dela pode ser refeito para que ela simule um orgasmo e para reagir ao toque como se ela estivesse se fazendo de dificil ou indo direto ao ponto", garante.

Muitos mitos cairão ao ler essa notícia. Que todo palhaço no fundo quer uma empregada e não uma namorada e/ou mulher isso eu já sabia .. mas não ter vergonha de declarar isso ao mundo - confesso - me deixou um pouco chocada.

Momento tietagem (quem não quiser ler vá para o post seguinte):
aproveito este post para mandar um beijo para as fãs que encontrei essa menina. Meninas, vocês me pegaram de surpresa. Confesso que fiquei um pouco sem graça, mas que foi bem legal. E mandem histórias, mandem histórias!!!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Nova Promoção

Nova Promoção

Finalmente consegui pegar os convites da promo do filme Um Amor de Vizinho. Quem quiser ingressos deve enviar um e-mail para tudopalhaco@gmail.com com o assunto "Promoção Um Amor de Vizinho".


Um Amor de Vizinho (The Neighbor)


A poderosa, bonita e bem sucedida Christine está com tudo, inclusive a única coisa entre ela e um perfeito lugar para viver; o detestável vizinho Jeff. Christine e seu noivo, Jonathan, tem planos para expandir o seu apartamento dos sonhos num duplex grande o suficiente para acomodar ambos os seus egos – mas até agora, seus esforços foram em vão por causa do obstinado Jeff, que aluga exatamente o apartamento em cima do dela.

Ambos decidem enfrentar-se e o fazem com prazer, mas seu jogo de gato e rato começa a sair do controle e vira uma bagunça quando Jeff recebe um convite surpresa para o casamento da sua ex-mulher. Desesperado para provar à sua ex-mulher que não está sozinho, Jeff  propõe um acordo para Christine: De fingir ser sua acompanhante em troca de devolver o apartamento. Porém  o que acontece no casamento dá a Christine uma outra visão dos prazeres da vida... e de Jeff. Mas Jonathan consegue o despejo de Jeff e de repente Christine começa a mudar de idéia sobre seu amor de vizinho.

Distribuidor: Serendip Filmes
Título original: The Neighbor
Gênero: comédia
Cópias: digital e 35mm
País: USA / 2008
Censura: (solicitada livre)
Diretor: Eddie 0'Flaherty
Roterista: J.P. Davis e Eddie O'flaherty
Elenco: Michèle Laroque – Matthew Modine – Ed Quin – Gina Mantegna – Ann Cusack – Krysten Leigh Jones

Link do trailer: http://br.youtube.com/watch?v=bj5w13tdwnm


Esta semana esta em cartaz nos cinemas:
Art West Shopping
Cinemark Carioca Shopping
Cinemark Downtown
CI New York City Center

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

É chope!

Terça-feira, dia 9 de dezembro, a partir das 19h30, no Boteco do Gomes. Entrego os convites da promo Memória para uso diário, a gente toma umas cervejotas, bota o papo em dia, revejo quem anda sumido, reencontro quem sempre aparece, conheço quem for pela primeira vez...

Bora lá, putada! Sabe de uma coisa? A-D-O-R-O chope com os leitores!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Nova promoção: Memória para uso diário

Memória para uso diário
Produção-executiva Roteiro e Direção: Beth Formaggini
Realização 4Ventos e GTNM-RJ
Apoio: União Européia
 
Sinopse:
 
Nosso fio condutor é Ivanilda, que durante 31 anos procurou nos arquivos sinais do seu marido desaparecido político. Suas idas e vindas se trançam com as ações de militantes e  parentes das vitimas da ditadura e da violência policial dos dias de hoje que vão desvelando outros fios pelas ruas e cemitérios clandestinos do Rio. Eles pertencem ao Grupo Tortura Nunca Mais /RJ e interagem entre a lembrança traumática e  o esquecimento no trabalho de trazer à tona a memória de fatos recentes, revelando a seletividade da história oficial e de construir uma memória política. Pensam o passado para que se possam libertar o futuro dos fantasmas que ainda nos perseguem no presente.

***
O filme entra em cartaz no Rio de Janeiro no próximo sábado, dia 5 de dezembro. Tenho um bocado de ingressos para sortear entre meus leitores. Quem estiver interessado envie um e-mail para tudopalhaco@gmail.com com o assunto "Memória para uso diário". Depois da minha confirmação é só aparecer no próximo chope dos leitores pra pegar o prêmio. Aqui é assim, tudo facinho, que nem a gente.  ;)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Eu, leitora e empresária circense: Palhaço eleitoral-cristão

Antigamente eu freqüentava um barzinho onde morava. Batia ponto lá pelo menos três vezes por semana e, como não tava fazendo nada mesmo, trocava olhares com um palhacinho que trabalhava no estabelecimento. Certo dia ele pediu meu telefone para uma amiga minha. Ligou dizendo que era tímido e tal, mas queria sair comigo. Como ele era muito gato, aceitei. Aí começa a palhaçada...

Passou pra me pegar em casa às 20h. Ficamos conversando enquanto ele dirigia pra uma região mais afastada. Perguntei para onde íamos e ele disse que era pra um lugar legal, insisti e ele soltou a clássica: 'Não faremos nada que você não quiser!'. Putaqueopariu, não tinha nem beijado o cara ainda!!! Aí eu disse pra ele parar que eu não ia pro motel com ele de jeito nenhum.

Conformado, o palhaço me levou numa pizzaria no caminho de volta. Lá conversamos e ele falando comigo: 'Você conhece o céu? Vou te levar lá hoje. Vou fazer você ver estrelas...' e por aí vai. Aquele papo de vou te comer assim, vou te comer assado.

Quando saímos da pizzaria e entramos no carro, rolou um beijo. Nisso o telefone dele começou a tocar e, é claro, ele desligou. Aí perguntei na lata por que ele era tão estranho (era só pra confirmar minha suspeita, pois eu não podia ligar pra ele, ele que me ligava de telefones públicos). Aí não é que o bozo disse que era casado?


Leitora S.M.S.
Eu, leitora

Namorei um veterano de faculdade durante um ano e alguns meses, mas hoje em dia nem o vejo mais. Em um dos feriados do semestre passado, quando ainda estávamos juntos, o palhacinho veterano viajou. Durante sua ausência recebi pouquíssimos sinais do artista circense.  Mas, enfim, como toda 'boa namorada' acreditei na história de que a família não lhe dava sossego inventando programas e almoços durante toda a viagem. No dia seguinte à sua chegada, o palhacinho foi me visitar em casa. Tava todo animado, cheio de amores e beijos. Não deu cinco minutos pra ele sugerir de irmos para um motel, matar a saudade, sabe? Mas, como toda 'boa namorada', lembrei dos telefonemas que ele não deu e dos e-mails que ele não mandou durante o feriado e inventei que não dava, mas que podíamos matar a saudade ficando ali mesmo. Passados alguns minutos - e foram minutos mesmo, porque palhaço que se preze nem sequer disfarça - o bruto lembrou que ainda estava cansado da viagem e que não estava agüentando de sono. Falei que estava tudo bem e ele foi embora. É claro que no dia desse espetáculo eu me mordi de raiva, mas agora acho até graça e penso se alguma mulher vai aguentar seus espetáculos por muito tempo ou por um ano e alguns meses.

Leitora A.A.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Palhaço amigo ou amigo Palhaço?

Palhaço amigo ou amigo Palhaço?

Era aniversário de uma querida amiga, comemoração animada, com muitos sorrisos, abraços e afagos entre amigos que não se vêem com freqüência. Encontro o ex-marido da aniversariante, que conheci antes dela e considero amigo. Não nos víamos há um bom tempo, mas recentemente ele me deixou um depoimento no Orkut dizendo algo como "Homem é tudo palhaço? Que fizeram com você Robertinha?". Achei que era piada. Humpf.

Nos abraçamos, fizemos aquela festa de reencontro, o bruto perguntou como eu estava e aquelas coisas de praxe. Instantes depois, com um ar meio grave, meio em dúvida, o artista circense disparou "Robertinha, nós somos amigos há muito tempo então posso te perguntar", nisso me abraçou e sussurou no meu ouvido "você virou lésbica?". Ah, ele tinha lido o HTP e concluiu que eu "mudei de time".

Se fosse um semi-desconhecido eu teria feito piada, mas juro que fiquei sem ação de ouvir uma pergunta "exótica" destas de um amigo de mais de 10 anos. É que a gente esquece que homem é tudo palhaço, até os nossos amigos. A última coisa que alguém que me conhece há mais de 10 anos vai achar é que "virei" lésbica (se é que alguém "vira" lésbica). Diante do susto, respondi apenas "não". Ele ficou meio sem graça e disse algo como "não custava perguntar".

Então é isso aí, dileto público, ser crítica ou não colocar os homens em um pedestral inquestionável, saber rir se si mesma e fazer piada da vida, em suma, ter senso crítico e ao mesmo tempo de humor é sinal de que "virou lésbica".

Contribuição de amiga leitora

Contribuição de amiga leitora

Vinha eu pro trabalho hoje e o rádio do tiozinho da van tava sintonizado numa dessas rádios de pagode. Lá pelas tantas, o locutor começa a mandar abraços para o pessoal que ligava para lá ou entrava no Orkut da rádio. Pras mulheres ele dizia a seguinte pérola: "Fulana, chupo a sua língua"

Gente, o que é isso? É o fim do mundo!

sábado, 29 de novembro de 2008

Próximas promoções

Semana que vem vou pegar ingressos para os filmes Um Amor de Vizinho, que estréia neste sábado, e Memória para Uso Diário, que estréia dia 5 de dezembro. Fiquei de olho que assim que os convites estiverem na minha mão libero a promo.

Sabe como é, né? Promo é desculpa pra gente beber!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Eu, leitora e empresária circense

Como esta semana estive muito enrolada, apesar de já ter selecionado o relato das leitoras que seria publicado não tive tempo na quarta. Aí está, divirtam-se apesar do atraso.

Um dia triste de outubro. Meu mundo estava desabando. Acabara um namoro de mais de 2 anos e sentia que precisava de um novo amor pra esquecer o velho. Chorei as pitangas para um amigo. Disse que queria conhecer um homem bonito, interessante, solteiro e mais meia dúzia de qualidades que eu achava importantes. Era um desabafo, sincero, mas ainda um desabafo! Quando, tamanha minha surpresa, ele me disse: "Vou te apresentar pro meu cunhado! Veja a página dele no Orkut e se você gostar, eu arranjo tudo".

Sim, o palhaço é bonito e interessante, pelo menos aparentemente ERA!
(E a primeira apresentação no picadeiro começa agora!)

Dez minutos depois, o palhaço já estava no meu MSN ressaltando suas qualidades empreendedoras no ramo profissional e sentimental ("Você é uma mocinha com o coração partido e eu vou reconstruí-lo e pegá-lo para mim").

Ingenuidade minha, mas caí na cantada piegas e na mesma noite me encontrei com o palhaço. Bem apessoado, mas intrigantemente quieto. Sem conversas profundas e frases inteligentes. Depois de algumas cervejas o primeiro beijo. Pelo menos isso ele fez bem. Foi gentil, disse que tinha que me levar para casa, saber onde eu moro.

As apresentações seguintes foram como a primeira: cheias de gentileza, demonstrações de carinho em público (o palhaço teve a coragem de me esperar na porta do cursinho e me beijar na frente de TODOS os meus colegas!). Eu gostava! Estava me sentindo carente. Não queria um namorado, mas alguém com quem me divertir, rir, ocupar o tempo.

Num domingo, final de tarde, quando ele me levava para casa, disse que passaria a próxima semana a trabalho num projeto fora de São Paulo. Achei estranho ele vir me dar satisfação de sua vida, respondi que tudo bem e mudamos de assunto.

Na quinta-feira seguinte, a estagiária que trabalha para a empresa me chama e pergunta "Fulano não é o palhaço que está saindo com você?!". Confusa, confirmei e perguntei por quê.

- Ah, porque ele apareceu no meu MSN.
-Uhmmm.... deixa eu ver isso!

Sentei-me no PC da menina e comecei a teclar com o palhaço como se fosse ela. Precisei de cinco minutos pra ele me convidar para sair, achando que estava convidando a ela. Fiquei puta! Que mulher não ficaria?! Fechei o MSN dela sem responder ao convite do palhaço.

Fui para casa matutando sobre o assunto. Quantas já não passaram por isso na mão dele? Eu não poderia ser mais uma. Não assim, me sentindo péssima com o fim de um namoro longo e encontrando o palhaço mau caráter pela frente.

No dia seguinte, só pedi para a estagiária abrir o MSN e combinar com o palhaço local, hora e passar o meu outro número de celular.

Olhei no espelho. Jeans e camiseta Hering não seria o look ideal para um flagrante. Fiz um bom investimento no hora do almoço: um jeans desses que tem o poder de colocar tudo no seu devido lugar, um belo decote e um lenço no pescoço que me deu o ar de mulher segura de si que eu tanto precisava.

Minha aula custou a passar naquela sexta-feira. Mas o horário combinado finalmente chegou. Precisava saborear minha vingança. Fui a passos bem lentos para o local. Antes, e até pra me acalmar, passei por uma livraria, sentei por alguns minutos naqueles pufes deliciosos e, depois de receber uns cinco torpedos e 10 ligações do palhaço, resolvi enfrentar a situação (leia-se: dar o desfecho que o espetáculo merecia).

Avistei-o de longe. Para minha felicidade, ele estava mal vestido (verde não lhe cai bem). Conforme ia me aproximando, ele olhava pra trás e fingia não me ver. Até que não pode mais disfarçar. Com um belo sorriso no rosto, aproximei-me dele e abracei-o.

- Oi! Nossa! Que coincidência! Perdido por aqui?!
- Tô sim, e você?! Também perdida?
- Não! Eu tô sempre muito bem achada! Bom, deixa eu ir. Beijo.

Afastei-me alguns passos e senti o celular vibrar na bolsa. Um torpedo dele com os dizeres: PARABÉNS PELA PIADA. Me senti gloriosa, mas ele precisava se sentir um lixo. Fui atrás dele na esquina da Paulista com a Augusta.

- Só você pode brincar com as pessoas?
- A gente não tinha nada ! (Por que raios eles sempre dizem isso?!)
- Não tinha porque você não se permitiu ter. Além disso, com tanta mulher no mundo, xavecar justo uma que trabalha comigo?
(Silêncio, cara de cachorro sem dono)
- Mais alguma coisa?
- Não!

Virei as costas e saí andando. Sensação ótima de vitória.

Infelizmente, eu não fui a primeira e muito menos a última. O palhaço em questão está numa apresentação com intenções muito piores. Diz estar namorando uma menina de família abastada. Já declarou que é a mulher de sua vida e conta os dias para ela embarcar pra Europa com as amigas. Assim, ele deve voltar a ser protagonista no picadeiro.


Leitora M.B.

*********

Eu acho desnecessário ter ido atrás do palhaço, para mim, bastaria ter desmascarado o bruto na cena do encontro. Aliás, nem sei se eu teria disposição pra isso, mas realmente foi ótimo, divertidíssimo. Acho que eu teria simplesmente sumido e deixado pra lá. No máximo, teria escrito um e-mail desaforado. O negócio é que palhaço que é palhaço raramente se sente um lixo ao ser esculhambado por uma dona de circo, ao contrário, ainda pensa "mulher doida, a gente não tinha nada" ou coisa parecida.

Até troquei e-mails com a dona de circo comentando isso, mas ela disse que valeu a pena e fez bem a ela. Então tá certo. Se fez bem à moça, então tá ótimo!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Relatório de palestra!

Hoje fui conversar com uma turma de alunos de Administração da PUC sobre o HTP. A idéia era contar para eles as possibilidades de um blog virar um negócio. Falei das propostas de parceria, compra de url, compra de banners e migração para portais que já recebi nestes sete anos. Só não contei a eles que, na verdade, minha intenção sempre foi a Ilha de Caras. :P

Claro, nunca perco uma oportunidade de arregimentar novos leitores, então aceito todos os convites, dou entrevista, palestra, tudo. Me chama que eu vou. Onde eu chego a fama mundial do circo me precede: uma aluna confessou que já era leitora. Ficou sabendo por uma amiga que copiou e colou um post e enviou por e-mail pras outras amigas. ;)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Relatório de chope de novembro

Foi uma delícia o chpe de novembro, embora o quórum tenha sido menor. Acho que o pessoal ficou com medo da chuva. Rimos e trocamos causos, com direito a um amigo, palhacinho confesso, contar uma ótima que postarei em breve. Não precisa ficar com vergonha, querido, só quem estava lá vai saber que é você. :P

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Deixa de ser palhaço!

Hoje, dia 25 de novembro, é o Dia Internacional da Não-violência Contra a Mulher e você, palhacinho querido, tem a sua chance de fazer bonito com a mulherada: comprometa-se publicamente em contribuir para a implementação integral da Lei Maria da Penha e para a efetivação de políticas públicas que visem o fim de qualquer violência contra a mulher assinando aqui.

Este espetáculo a gente vai aplaudir de pé.

Chope mensal dos leitores

Chope mensal dos leitores

Pois é, meus queridos, dando continuidade à tradição inventada de um chope mensal dos leitores, hoje é dia de beber!
Aproveitando o ensejo, vou distribuir os convites da promo "Meu Brasil". Estão todos convidados, quem participou da promo, quem não participou, quem lê o blog e ama, quem chegou hoje e nem sabe que babado é esse...

Encontro vocês no Boteco do Gomes, que fica na esquina das ruas do Riachuelo com Gomes Freire, a partir das 19h. Se eu atrasar podem ir pegando a maior mesa que conseguirem. E nem tem desculpa de chuva, abriu até um mormacinho em nossa homenagem!

Beijos e até mais tarde.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Cantadas Palhaças

Não costumo postar piadas, mas recebi essa hoje de um palhacinho leitor e morri de rir. Como a área temática das "Cantadas Palhaças" tá bombando, resolvi compartilhar pra alegrar esta noite chuvosa.

1. Você é o ovo que faltava na minha marmita.
2. Eu beberia o mar se Você fosse o sal.
3. Não sabia que flor nascia no asfalto.
4. Tô fazendo uma campanha de doação de órgãos! Não quer doar seu coração pra mim não?
5. Nossa, Você é tão linda que não caga, lança bombom!
6. Ohhh... essa muié e mais um saco de bolacha, eu passo um mês....
7. Você é sempre assim, ou tá fantasiada de gostosa?
8. Você é a areia do meu cimento.
9. Ahhh se eu pudesse e meu dinheiro desse!
10. Suspende as fritas.... o filé já chegou!
11. Você não usa calcinha, você usa porta-jóia.
12. Aê cremosa... Vou te passar no pão e te comer todinha!!
13. O que que esse bombonzinho está fazendo fora da caixa??
14. Você não é pescoço mais mexeu com a minha cabeça!
15. Sexo mata!!! Quero morrer feliz!
16. Vamos pra minha casa fazer as coisas que eu já falei pra todo mundo que a gente faz?
17. Você é a lua de um luau.... Quando te vejo só digo - uau uau!
18. Nossa, quanta carne.... e eu lá em casa comendo ovo!
19. Essa sua blusa ficaria ótima toda amassada no chão do meu quarto amanhã de manhã!
20. Se você fosse um sanduíche teu nome ia ser X-Princesa...
21. Isso é que mulher, nao aquele pé de cabra que tem la em casa!!!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Eu, leitora: cantadas circenses

Quem diria, mas o tema das cantadas sem-noção bombou. A falta de talento dos palhaços na hora de procurar um frila é tanta que quase surpreende. Quase. Recebi vários e-mails com novos relatos. Selecionei duas para a sessão Eu, Leitora e Empresária Circense desta semana.

I. Hoje vi mais um episódio deste enorme circo. Estava atravessando a rua e vejo um palhaço jogar a bicicleta em cima da mulher e falar: "Que morena!". Será que ele atropelando a mulher vai conseguir alguma coisa?

Leitora Patrícia


II. Estávamos, uma amiga e eu, no ponto de ônibus, um calor de matar, e apareceu um vendedor de picolé. Ele nos ofereceu o produto, mas apesar da alta temperatura, dissemos que não queríamos e agradecemos. Ninguém perto da gente, naquele momento, quis comprar. O vendedor saiu, parou um pouco à nossa frente, nos olhou olhou de cima a baixo e lascou:

- Vamos comprar gente! Vamos enfiar a mão no bolso e vamos chupar!!! Vamos chupar gostoso! Vamos chupar gente, o meu picolé!


Leitora J. O.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Palhaço sovina do pau fino

Essa foi enviada por um amigo-leitor palhacinho com senso de humor. Cheguei a ficar em dúvida se postava aqui ou no O mundo é estranho, mas acabei me decidindo pelo potencial circense do espetáculo. O relato é feito em primeira pessoa pelo moço e dispensa comentários. Divirtam-se.

Estava eu em Gramacho. Ia começar a viagem de volta pro Rio no carro da Comlurb. O motorista, quando ia girar a chave do carro, como quem toma uma grande decisão pega o celular e me pergunta:

- O senhor sabe mandar mensagem pelo telefone?
- Sei sim
- Escreve aqui uma pra mim?
- Sim, claro.

Didaticamente, abri o celular e fui mostrando:

- Menu... mensagens... sms... escrever nova... uma vez = letra A. Duas vezes, letra B... etc. Entendeu?
- Hum... sim... mas escreve aí pra mim.
- Tudo bem. O que eu escrevo?
- Olhe... é uma mensagem pra minha namorada. Foi a maior burrice que eu já fiz! Desmanchei com ela e fico me perguntando por que fiz isso... agora eu acho que é ela que não me quer... O nome dela é Ana. Diz umas coisas bem bonitas aí pra ela.
- Eu?
- É. Pode escrever. O senhor fica à vontade, viu?
- Você tá falando sério? É melhor você me dizer e eu vou escrevendo...
- Não! Você escreve pq eu sou ruim pra dizer coisas bonitas. Escreve aí!

Lá fui eu... ANA, SINTO MUITO A SUA FALTA....BEIJOS.

- Tá bom?
- Tá... não... mais fundo! Pra pegar ela no coração!

Tentei de novo: ANA, SINTO MUITO A SUA FALTA. VOCÊ É O AMOR DA MINHA VIDA. BEIJOS.

- Tá bom?
- Vai só mais um pouquinho mais fundo! Rapaz... são cinco anos que a gente viveu junto. Eu tenho que conseguir essa mulher de volta! Nem dormir direito eu tô dormindo...

ANA. O TEMPO NÃO APAGARÁ TUDO O QUE PASSAMOS JUNTOS. SEU LUGAR É DO MEU LADO. TE AMO PRA SEMPRE.

- Tá bom?
- Isso! Tá bom! Mas bota assim no final: ME LIGA, pq eu tô com pouco crédito...
- Ok. Já botei. Posso mandar?
- Pode sim!..... nãããão! Bota meu nome também. Senão ela não vai saber quem mandou!

ANA. O TEMPO NÃO APAGARÁ TUDO O QUE PASSAMOS JUNTOS. SEU LUGAR É DO MEU LADO! TE AMO PRA SEMPRE. ME LIGA. BEIJOS. PALHAÇO

De Gramacho pra Tijuca o telefone não tocou. Pra fechar com chave de ouro, no final da viagem ele disse com cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança:

- Tá vendo? Ela já deve tá com outro! Se não, respondia, né? Vou tentar esquecer essa mulher... O problema é que ela tem a buceta tão apertadinha... o senhor sabe como é, né? Mulher de buceta apertadinha deixa o homem viciado! É pior que droga!

Moral da história: amor de pica, quando bate, fica.


Moral da história no entendimento das donas do circo: não bastasse ter pau fino (já que achava as outras xoxotas não-apertadas o suficiente), o palhaço ainda era mão de vaca. Ana se livrou de uma boa.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Relatório de festa

O chope de aniversário do OMEE ontem no Bar Brasil foi um sucesso, uma delícia. Ao longo da noite, deram pinta uns 30 leitores. Temos dezenas de fotas. Rá!

Mal posso esperar pela festa de 7 anos do HTP, em janeiro. Mas, enquanto isso, que tal instituirmos a tradição inventada de um chope por mês?
Nova promoção

Agora já temos desculpa pra marcar outro chope: a entrega dos convites de uma novo promo.

Tenho um bocado de vale-ingressos para o filme Meu Brasil. Quem quer? Basta escrever para o e-mail tudopalhaco@gmail.com com o assunto "Promo Filme Meu Brasil". Os 50 primeiros levam dois ingressos cada.

Desta vez vou sortear só pro Rio. Sorry people, mas foi um saco preencher 25 envelopes, depois colocar 2 ingressos em cada e ir ao correio postar todos. Sem falar que, depois desse trabalho todo, um bocado de gente escreveu que não recebeu. Agora só no Rio e quem quiser vai ter que vir buscar na Lapa, obviamente em um bar. ;)

Vou assistir o filme e pegar os ingressos na sexta, já podemos marcar outro chopex semana que vem.


MEU BRASIL
Estréia: 14 novembro (RJ) / 21 novembro (SP)
Roteiro, Produção e Direção: Daniela Broitman
Produção-executiva: Leonardo Dourado
Realização VideoForum Filmes, co-produção Telenews

Sinopse
O que leva alguém a lutar contra todos os tipos de discriminação, enfrentando intensa pressão do tráfico de drogas e de partidos políticos, com o único objetivo de melhorar a condição de vida de sua comunidade? “Meu Brasil” se propõe a responder esta questão acompanhando o difícil dia-a-dia de três líderes comunitários. Gaúcha, cujo sonho era ser cantora, vem do Rio Grande do Sul para o Rio de Janeiro à procura de uma vida melhor. Trabalhando como cozinheira na casa da família de Roberto Marinho, ela começa a se politizar. Já o carismático instrutor de mergulho Carlos, depois de sofrer uma grande desilusão amorosa, tenta reerguer sua auto-estima promovendo ecologia e cidadania nas favelas.

Enquanto isso, a corajosa travesti Juliana luta pela implementação do terceiro banheiro na pequena cidade de Três Rios. Em busca de seus ideais, eles embarcam para Porto Alegre com outros 30 líderes comunitários numa surpreendente jornada ao Fórum Social Mundial, o maior evento global sobre temas relacionados à justiça social.
Apresentando 33 líderes comunitários, Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente Hugo Chávez, Eduardo Galeano, José Saramago, Ignácio Ramonet, Ministro Gliberto Gil, Frei Betto e Leonardo Boff.

Prêmios e festivais percorridos
“Meu Brasil” recebeu o Prêmio do Júri Popular de Melhor Documentário no Cinesul - Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo, realizado no Rio de Janeiro em junho de 2007;

Foi convidado para abrir o For Rainbow em Fortaleza e representou o Brasil como convidado no Encounters South African Documentary Festival, nas cidades de Joanesburgo e Cidade do Cabo.
Além disso, foi um dos cinco documentários finalistas na Mostra Internacional de São Paulo, em outubro de 2007. Em julho deste ano, o filme foi apresentado no curso de Mídia e Direitos Humanos oferecido pela New School University na
ONG Viva Rio.

Nos Estados Unidos, “Meu Brasil” foi exibido no Open Society Institute fundação de George Soros --, nas Universidades de Nova York e Cornell, e na Conferência Education Across Americas (Universidade de Columbia, NY).

Para mais informações sobre o documentário “Meu Brasil”, acesse www.videoforum.tv/meubrasil

sábado, 8 de novembro de 2008

Ainda no tema "Cantadas circenses"...

Uma leitora dona de circo nos relatou uma que ganha de todas. Um contatinho de MSN dela cunhou a pérola "Se beleza fosse merda vc estaria toda cagada".

É, meu respeitável público, é isso aí. É quase inacreditável, mas é isso aí.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Repercussão da Rapidinha

Hoje Comentei a do "chupo teu peitinho até tirar sangue" com uma amiga e, após se refazer da gargalhada, ela contou que outro dia um cara gritou pra ela "Isso não é uma bunda, é o paraíso". Lembrei que eu tinha um amigo que sempre que via uma mulher bonita dizia "aquela ali eu chupava até os ossinhos", mas isso era entre a gente, ele não gritava pra moça nem ia lá cutucar.

Agora, uma que a eu e minha irmã nunca nos esquecemos foi uma vez que minha mãe foi ao supermercado com uma bermuda de estampa de coqueiro, popular nos anos 80, e encontrou o pai de uma amiguinha da minha irmã. Ele aproveitou que a esposa não estava por perto e mandou "Tô doido pra trepar num coqueiro". Minha mãe ficou puta porque era amiga da mulher do cara e minha irmã chorando com medo de não poder mais brincar com a amiguinha.

domingo, 2 de novembro de 2008

Rapidinha

Hoje amiga minha comentou que certa feita estava atravessando a rua e passou em frente a um caminhão. Muito galante, o palhaço caminhoneiro colocou a cara pra fora e gritou "Chupava esse peitinho até tirar sangue". Que elogio, hein?

sábado, 25 de outubro de 2008

Palhaço locutor de supermercado

Estava uma amiga deste blog no supermercado, fazendo aquelas comprinhas básicas pro fim-de-semana prolongado numa cidade onde não há eleição no domingo. A moça foi encostando no setor de carnes para comprar uma picanha quando um cidadão virou-se para ela. Olhos semicerrados e voz de disk-sexo, o palhaço mandou: "Quer uma dica? filet mignon na promoção...".

Ela, moça de família, educada e fina, ainda pensou "mas eu não tinha perguntado absolutamente nada!".

A questão que não cala no circo: será que ele pega mulher assim? será que um espetáculo tão chinfrim rende?

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Eu tinha postado esta história no meu blog e todo mundo achou que servia diretinho pro HTP. Aí está a palhaçada do taxista.

Palhaço Taxista Piroquinha
Eu peguei um táxi para ir do Centro à Gávea e voltar, ou seja, uma viagem intergaláctica de ida e volta. Vários anos-luz de distância. Looongo trajeto... Ainda mais quando o taxista resolve bater papo. Este estava inspirado, ou melhor, carente. Queria conversar. E ele falou de tudo.

Começou, claro, pelo clima (“Calor, né?”) e ato seguinte estava falando de política. Pelo menos falou mal do Bolsonaro. Como concordei, ele tomou gosto e entrou a falar sobre os anos da ditadura militar. Disse que o pai “foi sumido” e que cinco tios foram torturados. Ok, ok, você é trololó assim por causa disso. Entendi. Nada mais justo. Qualquer um ficaria trololó. Mas não é porque me compadeci de você que você acha que pode falar a viagem inteira, né? Não ele acha que pode e prossegue falando.

Não lembro qual foi o próximo assunto – ele falou de muita coisa porque você sabe que taxista entende de tudo – mas nada foi amenidade. Só assunto punk!

Quando estávamos quase chegando de volta ao Centro, dois sinais de trânsito antes de eu descer, não sei por quais caminhos ele enveredou na sua falação, mas chegou ao assunto que queria: o tamanho do pau do amigo dele. Sim, amigos do esporte, o taxista falou do tamanho do pau do amigo dele! Acho que isso o angustiava e ele queria desabafar.

E disse que era enorme: 23 cm e grosso como um rolo de papel higiênico (Vazio, claro. Aquele rolinho de papel no qual o papel higiênico vem enrolado, ele esclareceu.). Jesus, Maria José e o burrico! Me dá o telefone desse homem!

Contou da sua surpresa ao ver o pau do amigo no vestiário do futebol, disse que zoou o cara, mas outro amigo o alertou que não fizesse isso porque o pirocudo era traumatizado. Devia ser um aleijão, né?

Disse que o tal amigo terminou casamento por conta do pau tamanho XGG-mega-power-plus, que a mulher dele não agüentou. Aí, soltou a pérola:

– É, porque mulher decente não gosta dessas coisas. Vai ficar toda arrebentada! Mulher que gosta de sexo limpo, não quer isso, não. Só as depravadas, as safadas, que gostam.

Eu gar-ga-lhei! Alto. Não me segurei. Só rindo, né? O cara morre de inveja do pau do amigo, mas só porque tem um meia-boca e quer se convencer de que assim é melhor diz que as mulheres "decentes" não gostam de pau grande. Palhaço. E piroquinha.
Acabou!

Caramba, foi mais rápido do que eu esperava: já se foram os convites pro filme Pretérito Perfeito.

Vou buscar os vale-ingressos na terça-feira. Na quarta à tarde coloco no correio os que forem de SP e, à noitinha, pensei em marcar um chopinho happy hour na Lapa com os leitores do Rio. Assim vocês pegam seus convites e ainda nos conhecemos. Que tal? Na terça confirmo hora e local.

Para quem não ganhou tenho um vale-promoção para pagar apenas R$ 5 em qualquer sessão do filme, no Rio ou São Paulo. Tentei postar aqui mas não consegui, se quiserem me escrevam que envio por e-mail. Enquanto isso, assistam ao trailer do filme. ;)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Promoção!

Eis que inaguramos uma nova era no circo: teremos até sorteio de mimos para nossos leitores.

Para começar, vamos sortear ingressos para o filme Pretérito Perfeito, que estréia nos cinemas do Rio de Janeiro no dia 31 de outubro e em São Paulo no dia 7 de novembro. Dirigido por Gustavo Pizzi e com participações especiais de Lobão e Lan, o filme conta a história da Casa Rosa famoso prostíbulo carioca, hoje desativado. Como diz o release "Por meio da memória de cada personagem que retorna ao mesmo local de um outro tempo a casa é reconstituída com lembranças e impressões que se acumulam no decorrer do filme. Pretérito Perfeito é um filme sobre sexo, memória, moral e negociação". A casa continua sendo palco de incontáveis espetáculos circenses: atualmente funciona lá uma badalada casa noturna.

Para ganhar dois ingressos para o filme basta enviar um e-mail para tudopalhaco@gmail.com até a véspera do lançamento do filme ou os ingressos acabarem. Os vencedores ainda vão ter a oportunidade de me conhecer para receber os convites! ;)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Um estudo sobre o Palhaço da Repartição

Comer arroz e feijão todo dia é bom, mas enjoa, né?
De vez em quando é bom ter um bife à milanesa acompanhando ou uma asinha de frango .. quem sabe um purê de batata ou farofinha de ovo..

Este post começa gastronômico para ilustrar uma tese. A tese do Palhaço da Repartição (Homo Sapiens Palhaçus bobus du trabalhus).

Essa espécie é abundante na fauna e flora mundial. Ele senta ao seu lado no escritório, portanto, cuidado. O coletivo deles é um horror. Quando se juntam, em geral nas peladas pós horário de serviço e chopes, fazem listas de "a mais gostosa do andar", "a mais linda do almoxarifado" ou "Top 5 das secretárias". Essas listas, verdadeiros tratados sobre a natureza feminina, circulam entre o universo palhaço com muita discrição, quase a sete chaves e causam alvoroço entre as mulheres que as levam a sério. Sim, há mulheres que se importam com essas listas. Uma lástima.

Voltando ao Palhaço da Repartição. Seu momento de ápice e puro êxtase é a entrada de uma nova funcionária. Ela personifica aquele bife à milanesa que falta no arroz e feijão de todo dia. Ela causa arrepios, gemidos incontidos, caras de tesão (adoro essa expressão!), idas sorrateiras ao banheiro (quase uma incontinência urinária), ingestão de litros e mais litros de café (caso a moça nova se sente próximo a garrafa térmica) e espamos de cavalheirismo até nos ogros locais.

Leiam o relato de J., advogada, carioca, 29 anos.

"Eram quatros horas da tarde quando a nova funcionária chegou para acertar os detalhes no RH. A moça sentou no sofá da recepção e o frenesi tomou conta do andar. Não se tratava de Angelina Jolie ou Beyonce. Era uma menina bonita, morena, bem vestida, daquelas que se perdem na multidão. Tá.. era bonitinha, mas nada para dar início à procissão que se deu no escritório. Depois que ela chegou começou uma troca frenética de mensagens pelo messenger e de repente, todos os meninos ficaram com sede, com fome, com vontade de fazer xixi, de pegar um envelope, de chamar o elevador, de entregar relatórios e um a um passavam por ela, como se a pobre estivesse na jaula de um zoológico. Eu tentei beber uma água mas me senti no Círio de Nazaré. Acho que segurar aquela corda era até mais fácil!".

O relato, presenciado e documentado, descreve um dos comportamentos mais corriqueiros
desta espécie palhaça. Este comportamento é seguido, dizem os estudos, de intensa troca de e-mails sobre os atributos físicos da moça em questão.

Este padrão de comportamento da espécie é comum, segundo relatos de antropólogos que estudam o Palhaço da Repartição. Ainda de acordo com estes estudiosos, após algumas semanas ou algum palhaço de fato pega a moça e ela descobre que Homem é Tudo Palhaço porque, em geral, o mais galante é sempre o casado ou ela se mistura na multidão de arroz e feijão e perde o posto de novidade para a próxima.

domingo, 19 de outubro de 2008

Palhaço Chicabom

Esparramados no sofá após o jantar, o casal via TV degustando picolés. Numa mordida, um pedacinho do sorvete caiu dentro do decote da moca. Aproveitando a oportunidade, ela sacodiu e levantou o vestido. O pedaço de sorvete caiu em sua coxa. "Limpa pra mim!", pediu fazendo graça pro namorado. Ele, imediatamente comeu o pedacinho, dando uma lambidinha. "Ih, mas sujou tudo quando escorregou, você vai ter que limpar tudo!", disse a marota dona do circo, levantando o vestido e passando a mão da coxa pra cima, passando pela calcinha, barriga e seios, simulando o trajeto do sorvete.

- Não, ele cai sequinho, eu vi, não sujou mais nada - respondeu o namorado palhaço, já olhando de novo pra TV.

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...........

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Palhaço chororô

Retirada de nota no site Blue Bus:

Guy Ritchie queria uma vida de familia normal e o casamento com Madonna era um "circo".

Aaaaaahhh tá .. então casasse com a dona Maria da esquina, né Zé Merdinha.
O malandro casa com a Madonna e quer ter vidinha pacata.

E o Palhaço o que é?

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Eu, leitora e empresária circense

Certo sábado resolvi ir a um famoso pub da minha cidade com um palhacinho freqüentador assíduo da minha lona. Toda bonitona, coloquei uma blusa de decote generoso e fui degustar cervejas do mundo todo . Entre um gole e outro, chamou nossa atenção uma corrida de Fórmula 1 que passava numa das TVs do local; as imagens deram margem para a seguinte pérola circense:

Dona de Circo: Nossa... curva fechada, se o piloto não consegue fazer vai direto na mureta!
Palhaço: AHH, mas hoje os carros são seguros... feitos para absorver o máximo de impacto possível e não passar para o piloto!
*pequena pausa seguida de um olhar nada discreto para o meu decote*
Palhaço: Mas se o piloto fosse vc... com certeza ELES (os peitos) seriam muito úteis...
SILÊÊÊÊNCIO....

Às vezes, os elogios são feitos de forma estraaaanha!


Leitora L.S.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Eu, leitora e empresária circense

Trabalho num picadeiro de serviços administrativos. Todos os dias saio para almoçar com vários palhaços que trabalham no mesmo andar. É importante dizer que eles nem são palhaços tão engraçados como a maioria. São todos palhaços jovens, ainda aprimorando sua arte.

Toda quinta-feira é dia de comer nhoque, sempre no mesmo restaurante BBB (bom-bonito-barato) e, geralmente neste dia, somos acompanhados por um palhacinho mais velho, que está para se aposentar.

Estou passando por alguns problemas com minha coluna e vou passar por cirurgia em breve. Vários dos meus amigos palhaços estão sabendo disso.

Retornando do almoço no BBB na última quinta-feira, o palhacinho mais velho, aparentemente inofensivo, sonso e indolor, me pergunta: "E você, está melhor?". Na minha inocência de empresária circense, respondi "Ah, depende do ponto de vista".

E eis que do alto de seu 1,60m, o palhacinho sonso é tomado por um olhar de palhacinho safado, me dá aquela olhada de baixo para cima, fiscalizando o 1,80m de minha pessoa, soltando a seguinte palhaçada: "Você tá boa"!


Leitora C.P.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Menage?

Anos e anos nessa indústria vital e vejam o que me acontece...

Aniversário de uma querida amiga e lá vou - lá vou eu! - para um dos muitos bares existentes nesse Rio de Janeiro. E a gente senta e a gente bebe e a gente fala besteira e a gente ri. E a gente bebe e a gente bebe e come alguma coisa "in between" e aproveita para beber mais um tiquinho. E assim o tempo vai passando.

Minha amiga - para ustedes B. - exagerou na dose e já tombava pelos cantos. Pedimos água com gás, coca light e ela lá naquele venta não venta horrível.

Eis que em algum momento da noite, B. em luta cruel contra o sono, encostou a cabeça no meu ombro. Não chorou. Mas ficou lá, cabecinha encostada no melhor estilo "vou dar um vomitão a qualquer momento".

Eis que, diante de tal cena, um Palhacinho - literalmente "inho" porque o bruto era minúsculo - sentado algumas mesas adiante, vislumbra a cena, olha para mim e faz um gesto com a mão. Quando dei por mim, vi que o tal fazia com o mão o número 3.

Ok. Parem o mundo que eu quero descer. Aquele cotoco de amarrar jegue tava me chamando para um menage? Eu, o cotoco e B., praticamente a encarnação de Amy Winehouse, fazendo um tórrido sexo a três? Era isso mesmo que ele estava insinuando com aquele sorriso de canto de boca e olhar de galã de Chiquititas?

Afastei minha amiga, que pobre, colocou os bracinhos na mesa e tombou. Levantei, fui ao banheiro, fiz xixi, lavei o rosto e voltei. Sim, Narinha, foi um momento ruim da sua existência. Mas talvez a cerveja tivesse com drogas alucinógenas ou eu, de fato, tinha exagerado. Eu estava convicta que voltaria para o mesmo lugar - a singela mesa de bar do mais singelo aniversário - e o mundo entraria nos eixos. Dias com 24h, semanas com segundas, terças, quartas, quintas e sextas, anos com 365 dias etc, etc e etc.

Voltei, sentei, pedi uma coca. Um suspiro depois, recuperada daquele "horror", passei os olhos em volta e dei de cara de novo com o pigmeu dos infernos, que ainda insistia na porra do 3, agora com "cara de tesão", como diria Mendonça.

Minha vontade?
Levantar e dizer a ele quantas vezes vezes 3 ele ia dar meia hora de ânus aquela noite. Mas eu, moça fina e educada, pedi a conta.

Só dormi a base de sedativos.

sábado, 4 de outubro de 2008

Depois do sucesso do Palhaço Doidão, o Palhaço Bebum com vontade de fazer cocô

Essa foi narrada aos risos pelo casal protagonista, que são meus amigos e, como eu, têm pouca vergonha na cara. Ela é uma próspera empresária do ramo circense, já ele, é artista de talento incomum.

Outro dia foi aniversário de Narinha, a nossa Narinha, portanto evento imperdível. Eis o impasse: eles têm um filho pequeno e nem sempre as avós estão disponíveis, exatamente como aconteceu nesta ocasião. A solução foi ele, que era mais amigo, ir na festa e ela ficar em casa com o rebento. Se o aniversariante fosse mais amigo dela aconteceria o inverso. Só que a moça tava passando por uma fase difícil e tinha pedido a ele pra não ir à festa. Ele argumentou que aniversário de Narinha era inegociável. Até aí, normal.

O negócio é que, além de palhaço, o bruto é meio pangaré e esqueceu a chave em casa. Ligou pra patroa avisando que tocaria o interfone, já que o prédio não tem porteiro 24h, e ela replicou que então ele não chegasse muito tarde. Ahã. Ele e o curupira.

A festa foi no Trapiche Gamboa: dançamos, bebemos, conversamos, rimos. Quando acabou, por volta de 4h da manhã, todos queriam mais. Na ida meu celular tocou, era minha amiga Empresária Circense, pedindo pra eu avisar ao marido dela, que não atendia o celular, que ela ia dormir. Ele tava no outro táxi e dei o recado quando descemos. Rumamos pra Lapa, pro nosso antigo escritório: e tome chope na Taberna do Juca. Quando fomos expulsos, com o dia clareando, alguns ainda queriam mais, então os poucos guerreiros sobreviventes fomos trocando as pernas pra Casa da Cachaça, nosso escritório 24h. Quando começou a chover resolvi ir pra casa vomitar e dormir. Meu amigo sem chave ainda perseverou mais alguns copos.

Quando chegou em casa, trôpego, mal conseguindo dizer pro taxista onde morava, tocou o interfone. Respeitável público, agora começa o espetáculo. A patroa, muito puta nas calcinhas, mandou logo "Bonito, né? Isso são horas? Agora espera o porteiro chegar aí pra aprender a não esquecer a chave".

- Abre! Vc precisa abrir a porta pra mim - quase implorou o palhaço.
- Ah, é? Então me dá um bom motivo pra eu abrir a porta pra você?
- Porque eu te amo!!!!!!!!!
Gargalhada dela no interfone.
- Esse não vale, me dá outro.
- Porque eu quero fazer cocô!!!!!!!
- Pois então vai cagar nas calças aí embaixo e ficar esperando o porteiro chegar.

Pois é, amigos deste circo. Você casa com uma pessoa, tem um filho lindo, divide alegrias e tristezas para um dia ele colocar no mesmo patamar te amar e estar com vontade de fazer cocô.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Palhaço vigilantes do peso

Amiga minha, próspera empresária do ramo circense, viajou a trabalho. Na volta, encontrou o computador de casa cheio de vírus. Foi conferir o histórico e o marido tinha acessado um site pornô chamado gordas.com. Encafifada, inqueriu o cônjuge. Palhaço emérito, o bruto não titubeou: tava com saudades das suas gordurinhas.

Ai-ai-ai.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Eu, Leitora

Apresento um novo tipo de palhaço atuante na praça. PALHAÇO DOIDÃO!

Eis o causo: turma num barzinho, à noite. Um dos palhaços estava com a namorada, ambos estavam motorizados, cada um com seu carro. Combinaram dela dormir na casa dele, se encontrariam na residência do mancebo depois do bar. Saíram juntos do local. Abrem-se as cortinas, o espetáculo vai começar. A namorada chega na casa do cara, o irmão dele abre a porta para ela. São 4h da manhã. O namorado SOME e não chega em casa nunca!

Irmão e namorada ficam alarmados. O cara está bebum, dirigindo... será que foi parado numa blitz? Será que bateu o carro e está inconsciente? Que naaaaaaaaaada, respeitável público! Depois de muitas tentativas, o sumido atende o celular, bebaço, chapadaço e fala com o irmão:
- Estou com minha ex.
- COMO ASSIM BIAL???? Tu não ia dormir com a tua namorada? Ela está aqui. São 5h da manhã, onde tu está?
O palhaço desliga, deixando o povo no vácuo. O irmão, chocado, abafa o caso, afinal homem é tudo palhaço mesmo e um ajuda o outro, ainda mais quando é parente.

Então o namorado sumido liga para o celular da namorada aos berros, chamando-a de vagabunda, piranha, alegando que ela deu bola para outro cara no bar e dizendo que não voltará para casa enquanto ela estiver lá. Ela fica sem entender nada. Depois do show, ele desliga o celular e some de novo. Reaparece em casa às 10h do dia seguinte.

Ao encontrar a namorada, o palhaço justifica seu sumiço dizendo que a culpa foi dela: ficou tão transtornado de ciúmes que foi cheirar umas carreiras para "desopilar" e perdeu a noção do tempo. Depois, quando amanheceu, viu que viajou na dela, que imaginou coisas e era todo desculpas e carinhos. CLAP CLAP CLAP!

No dia seguinte, a ex-namorada do cara relata a amigos em comum que realmente esteve com ele às 5h da matina,que ele estava muito loucão, que foram para um motel... enfatiza que foi ao motel com ele mas NÃO DEU (ahahahah!). E que ele a xingou de todos os nomes porque ela não quis dar para ele.

Agora que a ex abriu o bocão e o povo ficou sabendo do bafo, o palhaço fica implorando perdão a todo mundo que soube e dizendo que errou, blábláblá...

O que é que ele é? PALHAÇO!!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Pooooodres de famosas

Soube que o HTP foi citado no programa do Leão Lobo ontem. Ele teria comentado que leu o blog, gostou e que homem é tudo palhaço mesmo. Alguém aí por acaso gravou? Alguém aí coloca no Youtube, por favor?
Eu, Leitora

A leitora L.R., de BH, já é quase uma correspondente mineira. Depois do palhaço-leilão, ou palhaço-grisalho, publicada em junho, ela nos conta que passou por outra que provocou aquele sentimento: "essa merece ir pro HTP!". Segundo a moça, trata-se de uma clara demonstração do quanto é injusto a palavra "fofoca" ter gênero feminino.

Vamos ao espetáculo do Palhaço Pentelho ou Palhaço Dona Fifi

Trabalhei em certa empresa, no interior mineiro. Meu chefe era P. Digamos que era P de Pentelho – e de Palhaço, claro. Era um sujeito inseguro e muito arrogante (combinação previsível). Pentelho menosprezou minha escolha quando aceitei um convite da matriz da empresa, localizada na capital - minha cidade. Foi, aliás, na matriz que fiz estágio e consegui a vaga no interior após a formatura. Quando percebeu meu destaque na nova função, Pentelho passou a alardear que eu havia saído da unidade "dele", um nato descobridor de talentos! Eu, que tinha contato mínimo com a figura, passei a evitar ainda mais.

Já de volta a BH, namorei o Palhaço Fulano, colega de profissão que trabalhava naquela mesma empresa, no interior mineiro, e aqui é apenas coadjuvante do espetáculo. Fulano tinha pelo chefe Pentelho verdadeira ojeriza, tanto que se mandou dali rapidinho. 1 ano e 9 meses depois de terminar o namoro, eu mal tinha notícias de Fulano. Sabia um ou outro passo da vida profissional, mas nada da vida pessoal dele. Até que Pentelho resolveu fazer grande aparição, travestido de "Dona Fifi" (Explico: ao menos em Minas, chamamos de "Dona Fifi" toda pessoa fofoqueira, que vigia da janela a vida dos outros e dá notícias de tudo).

Por uma amiga desesperada, fiz contato com Dona Fifi, que até então era apenas Pentelho. Essa amiga começaria a trabalhar na tal empresa, aquela mesma, no interior mineiro, assim que voltasse de uma viagem à Europa. O telefone não funcionava e, ao me encontrar online no gmail, mandou: "liga pro Pentelho, pelamordedeus, preciso saber se está tudo certo, porque se não estiver fico por aqui mais uns dias". Respondi: "Você não tem o MSN dele? Entra lá, quem sabe você encontra a figura". Até hoje não sei se ela foi sincera ou esperta: "esse computador aqui não tem MSN! E o cara é chato pra caramba, vive bloqueado na minha lista!". Sei, sei... fiz o interurbano de casa, minha gente! Em dia de folga!

- Oi, Pentelho, tudo bem? Aqui é L.
- L.! E então, como está BH? Já implantaram, afinal, o novo sistema tecnológico xyzw?
- Tudo bem, Pentelho, obrigada. Os equipamentos serão instalados na semana que vem.
- Ah, então finalmente vocês vão alcançar o nosso nível de aprimoramento tecnológico?
- ...
- Nós já usamos o novo sistema tecnológico xyzw desde o ano passado.
- Que ótimo. Pentelho, veja bem, minha amiga desesperada precisa confirmar umas coisas. Ela chega ao Brasil na próxima segunda. Tudo certo?
- Tudo confirmado, L. Ela vai ao RH, depois segue pro treinamento.
- Que bom, Pentelho. Obrigada, tch...
- L., o Fulano é pai!!!
(Atordoada, enquanto respondia pausadamente, fiz as contas... se Fulano, meu ex, é pai, fez o bebê há pelo menos nove meses... há dez meses, ele esteve em BH tentando reatar o namoro comigo...)
- É mesmo?! Nossa, que bom pra ele. Adora criança, sempre quis ser pai.
- Pois é, L.! Foi a Sicrana quem me contou.
- Ah...
Em tom de extrema preocupação, dona Fifi solta nova pérola:
- Mas, L.... você e o Fulano não estão mais juntos, né????

Tive que rir, minha gente! Com bom humor, respondi que não e desliguei o telefone. Só depois, explodi de raiva! Fiquei chocada com a notícia, sim, mas concluí que o absurdo maior foi a indelicadeza de Dona Fifi! Será que ele imaginou que estava me dando a notícia de que meu namorado engravidou alguém? O imaginário popular mineiro devia criar um personagem masculino para fazer companhia à figura de Dona Fifi nas janelas da vida: o Palhaço Pentelho!

sábado, 20 de setembro de 2008

O Palhaço Malito

Semana passada estive doente, com uma gastroenterite virótica braba. Fiz um post curto no meu blog pessoal. Assim, de desabafar, pois eu estava entediadíssima em casa, serviria para avisar meus amigos e leitores que não esperassem respostas para e-mails nem atualizações, pois eu tava tão mal que nem ficar no computador conseguia.

Eis que, após minha convalescença, encontro em minha caixa postal um e-mail do Palhaço Malito. Uns dias antes esse espécime circense, de quem eu nunca tinha ouvido falar até então, tinha me enviado um e-mail quilométrico com uma crônica dele e um convite para visitar um blog famoso onde ele estava publicando suas pérolas interinamente. Confesso que, não bastasse a falta de tempo, pois recebo quilos desse tipo de e-mail e não dá pra ir a todos os sites indicados, o texto dele não era exatamente do tipo que me atrai. Não fui ao endereço indicado..

Vejamos bem: que eu sabia, o rapaz não me conhece pessoalmente, nunca me viu e não temos amigos em comum. O único vínculo entre nós, além da coincidência profissional, seria ele ler meus blogs. Diante deste quadro, manjem a mensagem que o caboclo teve a coragem de me enviar:

Date: Tue, 9 Sep 2008 18:33:10 -0300
From: Palhaço Malito
To: shaisha@hotmail.com
Subject: QUE PENA!

Espero, sinceramente que você não fique assadinha.

Se eu puder fazer alguma coisa, você já tem meu e-mail, já sabe que eu ocupei o blog do XXX em XXX, sob o titulo Blog do Malito, que o endreço do meu bog éhttp://XXX.blogspot.com e escrevo para XXX na coluna XXX da XXX.

Em sua exclusiva homenagem, postei hoje no meu blog a cronica , XXXX.

Lamento não poder fazer mais nada do que nada.

Coma maçã, banana e nada de caipirinha, vodca pura com gêlo, enfim estas bebidas menos leves.Estimo suas melhoras.

Externamente, pomadinha de Hipoglós nas partes assadinhas é ótimo.Palhaço.



Que pese ainda o bruto ser é jornalista atuante, atualmente com um blog e uma coluna em certo veículo, digamos, de grande acesso. Confirmando que homem é tudo palhaço e quase tudo sem noção, ele não teve o menor pudor em expor sua tosquice e nem ao menos se deu ao trabalho de fazer uma revisãozinha básica no texto. Claro, para garantir o brilho do espetáculo, não corrigi os erros no texto. Apenas substituí os nomes e endereços dos veículos citados por XXX, pois sou blogueira mas sou discreta. Além do que, tô aqui pra fazer piada, não para doar audiência a palhaços.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A vida como ela é

É comum aos Palhaços, digo, é comum aos seres da espécie masculina, acharem que tratar mulher mal é sinônimo de ter a mulher a seus pés. Se a recíproca não fosse absolutamente verdadeira - sim, conheço muitos (pencas deles!) Palhaços que babam quando pessimamente tratados - diria que estes pobres mortais dariam sempre com os burros n'água. 

Mas como para toda regra há uma exceção, caros Palhaços, optem sempre por tratar bem. Digo isto porque vosmicês quando não fazem merda na entrada, cagam na saída. Nós, moças, gostamos de ser bem tratadas. Gostamos de carinho e de atenção. 

Para aqueles raros Palhaços que assim tratam suas namoradas, esposas e amantes, um conselho: mantenham-se fiéis ao cavalheirismo e à gentileza, adjetivos tão fora de moda nos dias de hoje. 

Essa coisa de homem-ogro só combina com mulher-ogro. Sim! Elas existem.
Então, Palhaços, saibam separar o joio do trigo. Vejam que tipo de mulher você tem ou pretende ter e calibre o tratamento. Só não bata, ok? Porque aí já é demais. 

Falando em mulher-ogro e homem-ogro...

Ontem, durante o expediente, ao mirar a foto de uma "moça de família" trajando um minúsculo biquini do Flamengo (ui) em "coluna" de periódico popular cá do Rio de Janeiro, o faz-tudo da firma me solta a seguinte:

"Teve um segurança aqui do prédio que ficou doido por ela. Vendeu tudo que a mulher dele tinha (?) para dar boa vida pra essa moça aqui. Morreu assassinado". 

Fora o triste fim do Palhaço... Como assim vendeu tudo que a mulher dele tinha?
O bruto, para sustentar a paixão avassaladora por uma.. digamos.. "moça de família" deixa mulher e filhos na miséria?

Ou seja, além de se apaixonar por alguém que anda com o P.. de Vadia na testa o cara ainda deixou as crianças sem o leite???

O castigo veio rápido, rápido, não?
.. tsc, tsc, tsc...

Que descanse em paz o Palhaço Fantasminha ... mas foi desnecessário, né?

Nada contra paixões avassaladores por moças pouco recatadas. Mas ninguém casa de véspera, né? Assim como nem toda mulher gosta de dormir com o Shrek, nem toda Vadia tem coração de pedra. Mas bancar a luxúria as custas do sofrimento de mulher e filho eu já acho sacanagem. 

Faz assim ó: arruma os pano de bunda e parte. É a vida, né? Num precisa esculachar ...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Baseado em fatos reais - Palhaço Traveca

Manhã chuvosa no Rio de Janeiro, saí de casa correndo lá pelas 7h45 apenas com um iogurte de ameixa no estômago. Algumas horas depois, bateu uma fominha e corri na Casa do Biscoito do Largo do Machado para abastecer meu estoque de barras de cereais. Procura dali, procura daqui, achei tipos sortido, enchi a mão e fui ao caixa pagar.

Eis que no caixa presencio o seguinte diálogo:

Vendedora - Eu não entendo esse negócio de homem querer ser mulher..

Caixa - Nem eu! Isso é coisa de cidade grande porque lá no Ceará não tem esse negócio não. O cara não é homem e assim fica.

Vendedora - Isso não entra na minha cabeça ..

Caixa - Essas modas de cidade grande viram a cabeça das pessoas. Minha prima quase morreu quando o marido chegou na cidade de saia curta, silicone no peito, cabelão. O cara saiu de lá dizendo que vinha pro Rio ganhar dinheiro para sustentar a família e volta mulher!

Vendedora - E não avisou?

Caixa - Não!! A pobre quando viu parece que deu um derrame, quase morreu! Fez uma operação na cabeça, hoje ela tem até um lado mais fundo ... Menina, parou a cidade! Pra mim ele já saiu de lá com essa vontade. Mas tinha medo porque a cidade que minha prima mora é muito pequena. Veio pro Rio, cidade grande e aí deu no que deu..

Eu - Mas ele não avisou??

Caixa - Nadinha. Avisou que ia visitar a família e chegou lá mulher.

Depois de receber R$ 0,30 de troco tive que ir embora.

Até concordo com a moça do caixa: o bruto cabra devia ter um desejo incrível de sair do armário, mas devido a imposições sociais teve que aguentar o fogo no rabo e deixar para a cidade grande o privilégio de conhecer seu "eu-mulher". Mas não avisar a família eu já acho sacanagem. Melhor dizer que morreu, que não vai mais voltar, pedir divórcio e ser feliz. Chegar de surpresa de peito, cabelão, cílios postiços e salto alto, é golpe duro demais para a probre esposa.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Eu, leitora

Comprovando novamente que homem é tudo é palhaço desde a mais tenra idade, a jovem leitora P.C. confessou que do alto do seus 20 aninhos já passou por várias experiências circenses. Como ela disse "não é de se espantar, afinal eles estréiam cedo nos picadeiros da vida". Pois é, companheira de atividade empresarial. Mas então, eis que a moça resolveu contribuir para nosso repertório com mais uma do Palhaço Sem Noção (mais um que talvez merecesse a alcunha de mero idiota).

Estava eu com um palhacinho que freqüenta minha lona já há algum tempo. Estavamos no carro dele no estacionamento da faculdade naqueeela pegação, mão naquilo, aquilo na boc... enfim preliminares bombando... quando de repente toca o cel dele. Palhaço atende (preliminar do espetáculo, por que nem devia ter atendido).

- Oi cara... já saiu da aula? Beleza tô indo aí!! Falou!!

Olha pra mim com a maior cara lavada e diz "Olha, o T esta me chamando, vou lá, você desce aqui mesmo?"

Óbvio que desci ali mesmo, peguei um ônibus e fui embora sem nem dar tchau. Depois o palhaço ainda veio me perguntar o que havia acontecido que eu não lhe retornava as ligações nem os torpedos! Faça-me o favor, né? Esse aí jamais se apresenta no meu circo novamente!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Rodada dupla do Clássico Palhaço IBGE

Essa foi enviada por amiga-leitora-blogueira que avisou já ter publicado em seu próprio picadeiro, mas achava que valia ser compartilhada com mais gente. Realmente o rapaz é exemplo de obstinado palhaço IBGE. Tanto que me fez lembrar uma semelhante vivida por mim lá pelos idos lá pelos idos anos 80. Sim, já atuo no mercado empresarial circense circo há moitos anos (comprovando que homem sempre foi tudo palhaço).

Euzinha jovenzinha, adolescente dura, tava de madrugada sentada no meio-fio esperando um ônibus depois de um show no Maracanãzinho com mais duas cálegas. Tá certo que eu era jovem e cheia de energia, a qual eu já tinha gasto pulando no show que, se não me falha a memória, tinha sido de três bandas de rock brasil, sendo uma delas o Kid Abelha. O que importa é que àquela hora eu queria era um 434 pra ir casa tomar banhinho, comer o que tivesse sobrado na cozinha e ir dormir. Eis que um jovem palhacinho veio tentar fazer amizade. Eu já não tava muito a fim e ele tinha cara de chato, além de ser gorducho. Moça educada que sempre fui, desde a adolesncência, ciente de que a vida de jovens gorduchos não é fácil, dei semi-trela. Tipo, não custa falar meia dúzia de abobrinhas com esse gorducho até chegar o buzum, de repente até o tempo passa mais rápido conversando. Humpf. Não se pode dar confiança pra palhaço, eis que em plena madrugada, na presença de muitos outros jovens amigos, vizinhos ou quase, o bruto me solta a pérola "qual o seu currículo literário?". Cumêquié? Currículo literário na saída de um show de rock brasileiro, lá pelas tantas da madrugada, pra uma menina sentada no meio-fio de all star, cara borrada e cansada, toda suja? Fala sério, meu amigo. Fala muito sério! Naquela época eu era um pouco menos desbocada, mas currículo literário de cu é rola, meu amigo. Lembro que apesar de ler praticamente um livro por dia (ainda não existia internet) olhei pra ele com cara de nojo, levantei e fui sentar mais perto da minha amiga.

- Ele me perguntou qual o meu currículo literário.
- Ele é idiota?

Pois é. Devia ser idiota sim. Aliás, a máxima "ele é um idiota" explica quase tudo, quando não nos conformamos com "homem é tudo palhaço". Mas vamos ao espetáculo da Biessa, que hoje a função é dupla.

Daí que eu fui sem companhia numa festa de formatura e me lembrei como é ver as pessoas chegando em você nesses eventos de muito álcool e pegação diretamente proporcional.

Estou eu no bar suplicando pela minha quinta dose de tequila quando começo a 'fazer amizade' com uns mancebos que estavam sempre por ali no bar - afinal, amizade de bêbado só começa com cachaça. Um deles começou a fazer o típico questionário IBGE; aquele básico de sempre: onde mora, quantos anos tem, o que faz da vida, estudou aonde, gosta mais de caipivodka ou caipirinha...

Mas o que eu não esperava é que o rapaz fosse realmente fundo na pesquisa demográfica. O moçoilo quis saber em que faixa de renda eu me encontro. Exatamente, caros leitores: ele perguntou o quanto eu ganhava! E quando eu fiquei chocada com a pergunta ele ainda achou que eu estava sendo boba.

Fugi, correndo mais que maratonista queniano, antes que ele perguntasse coisas piores, como quando eu perdi a virgindade ou pra que partido eu voto.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Palhaço Pretensioso

Dia desses estava eu com um dos palhaços que sempre freqüentam meu picadeiro e eis que surge “a pérola”.

Passamos a noite juntos e no dia seguinte estávamos no maior climinha de descontração, os dois brincando e ele fazendo mil gracinhas. Realmente, ele estava uma graça. Estava até que, depois de mais uma brincadeirinha gostosa dele, eu disse: “você é uma delicinha!”. E sabe o que o palhaço me solta: “Opa! Não apaixona não.”

Engoli a gargalhada, pois estou viciada no HTP e, imediatamente, pensei no blog.

KKK... Tudo palhaço!

Se tivesse que me apaixonar, já estaria apaixonada, palhaço! Saio com o cara há algum tempo e ele sabe que isso não existe. Deve estar querendo, né!

Claro que vou continuar deixando o bruto fazer número no meu circo, afinal de contas o bruto é mesmo um gostosinho. Mas vou fazer força pra arrancar outras preciosidades do vocabulário do palhacinho, só pra postar aqui.

Leitora A. H.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Palhaço claustrofóbico

Noite dessas távamos eu e Narinha em um fervo desses da vida quando ela reconhece entre os convivas um conhecido em comum.

- Aquele ali não é o marido da fulana?
- Marido não, namorado, mas é ele sim.
- Ué? Eles não moravam juntos? Voltaram a namorar?
- Moram, há anos. Mas ele diz que não casou, que namora. Que não assumiu um compromisso desse peso, que se sentiria pressionado, sufocado, que precisa de espaço, blábláblá...
- Ah, entendi. O espaço que ele precisa é aquela mulher de roxo com quem ele tá atracado...
- Pois é...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Novos verbetes do Dicionário Palhaço

Palhaço Mãe Valéria de Oxossi - assim como a famosa mãe de santo carioca - que promete trazer a pessoa amada em três dias - esse palhaço promete. Õ como promete! Promete noites tórridas, sexo inesquecível, drinks luxuosos em lugares exóticos, amor e paixão. Não em três dias. Pior: promete na hora. E pior ainda: nem precisa dormir ou ir ao banheiro para não cumprir. É uma variação (horrorosa, diga-se) do Palhaço Eleitoral.

Palhaço Micareta – toda festa para ele é Carnaval em Salvador. Não basta ficar com uma. Tem que ficar com uma, duas, três ou quatro. E pode ser em casamento, batizado, roda de samba, velório, festa de fim de ano da firma e até ceia de Natal.

Palhaço Platão – adora filosofar. É cheio de frases de efeito. É um poço de conhecimento da natureza humana, sobretudo da natureza masculina. Defende suas teses com pérolas como: “um boquete e um joguinho de futebol fazem os homens felizes” ou “mulher não gosta de homem sincero”. Em geral, a profundidade de seus pensamentos, é como água de piscina infantil: só vai até a canela.

Palhaço Vovô-Garoto - nem todo mundo nasceu para ser Evandro Mesquita, né? Tem homem que não sabe disso e com 40, rá!, ainda acha que tem 20. Então, mesmo com 40, ele se veste como alguém de 20, fala como alguém de 20 e, pior, faz coisas que alguém de 20 faria. Quando são grisalhos então... é pra sentar e chorar.

Palhaço Vovô-moleque - é uma variação do Palhaço Vovô-Garoto, só que pior. Ele está na casa dos 40, as vezes já chegando nos 50, mas é arteiro como um moleque de 18. Acho que casamento é micareta, faz aquele gênero que quer pegar todas, usa gírias em timing errado e, muitas vezes, mesmo sendo avô de verdade, se acha assim .. um baby cheio de amor pra dar. Também conhecido como Palhaço Peter Pan.
Eu, leitora

Em uma semana de tantos posts, resolvi postar essa reflexão enviada por uma leitora já há algum tempo. Na época salvei o texto, mas acabei esquecendo em algum lugar, assim como crédito da moça.

PHD em palhaços

Pois é, eles não andam sozinhos. Vêm aos montes, quando você perceber que são palhaços, parece um "rito de passagem" e de repente você se dá conta de que sua vida na verdade é uma grande sucessão de palhaços! Haja lona para tanto artista.

Bom, há muitas histórias e se as madames donas do circo se dispuserem a publicar, mando-as com o maior contentamento, afinal, se você não consegue rir disso, vai se enfiar na coberta e chorar? Nã, nani, nanão.

O grande palhaço foi o primeiro deles. Um meio metro (daqueles "poli" mesmo, toco, toquinho, quase um anão) metido a conquistador e que ostentava a profissão de professor (olha que meigo!). O babaca, nada bonito, nada rico, nada alto (tá bom, vai, eu aprecio e hoje em dia prezo bastante esse quesito num homem, confesso) e metido a conquistador!!! Sim, o palhaço, sem qualquer pinguinho de ética cantava, levava e comia as aluninhas e eu, bobinha na época, me achei na derrota e hoje, cá entre nós, sinto aquele arrepio seguido daquela vozinha mental "arghhhhhhhh" só de pensar. Nem que hoje fosse o último cara do mundo. Mas foi o primeiro e me perdôo por isso.

O mais recente palhaço tem um ar de bonzinho, espiritualizado, cara de bem. Mas me ferrou, anyway. É esse sim um gato, meio mequetrefe ainda em alguns setores da vida, mas é um tipão de se olhar, gostosinho, cheirosinho, aqueles que atraem que nem mel. E a idiota acreditou no papinho dele "não traio", "te quero" e ainda ceninhas românticas com direito à musica cantadinha no pé do ouvido por ele (gamei, claro!!) e, tchan, tchan, tcha, tchan: aeroporto!!! Caracaaaa, como pode ser!!! Duas semanas depois o bruto (adorei esse termo de vocês) tava namorando uma coroa (com kit gás, 2 filhos na saia), provinciana tadinha, boa gente, mas a bobinha tá, hoje em dia, mais na merda que eu fiquei quando ele sumiu... Nos vimos há pouco tempo, passamos uma tarde deliciosa juntos, e a coitada acha (acha) que está namorando o cara perfeito. Eu disse na cara do palhaço: "ainda bem que não namoramos, fui poupada disso". Na fuça, sem resposta, claro. É ou não é palhaçada?

O grande e espetacular vencedor, palhaço-mór tem nome, mas é conhecido pela alcunha de "Barba". Esse é um perito em palhaçada. Foi o de 2005. Caraca, que mal é esse que os palhaços são tão irresistíveis (ou será que no mundo só tem cafa????). O cara me fez ir na casa dele, me apegar a toda a família, conviver por tempos, deu toda a entrada e depois disse (depois de 8 meses de full sex) que "não queria nem tava preparado " para algo como um namoro e tal. Como assim??? Passar 8 meses relacionando-se com ele, ajudando, partilhando, dormindo na casa dos pais dele nos fins de semana, isso não era um namoro??? Derrota, derrota total. Esse, coitado, perdeu uma boa oportunidade de manter a decência nessa vida.

Ah, tem mais, muito mais... tem o fofinho-que-tb-te-magoa, tem o cachaceiro, tem o workaholic, tantos palhaços... Nosso coração, nós, na faixa dos 30, virou definitivamente um circo. E tenho dito.