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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Eu, leitora

Trabalho na área da justiça, ele também. Nem sempre nossos plantões coincidem, mas da última vez que coincidiu (antes dessa), trocamos lá uns beijos pela primeira vez. Nada excepcional, do tipo "ah-vou-dar-pra-ele-agora", mas não foi ruim, de modo que quando o vi no último plantão (segunda-feira de carnaval) me empolguei, pois achei que ia me dar bem. Dei um jeito de carregar o bruto pra minha sala, que estava vazia. E não é que, na hora do beijo, o sujeito fazia uns movimentos pélvicos frenéticos pra frente e pra trás (o popular tara-neném, que cães às vezes fazem na perna dos outros, ou no sofá)? Eu não sabia se morria de rir ou se dizia pra ele: "pára de imitar cachorro!". Finíssima, só afastei o sujeito de mim com a mão. O cúmulo da tosquice. Pode?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Eu, leitora e empresária circense

O Palhaço Equilibrista é mesmo um tipinho comum nos circos da vida - toda dona de circo já empregou algum em estabelecimento. A história que a leitora L.C. enviou lembrou a que uma amiga contou. A filha, noiva-de-geladeira-comprada, descobriu totalemnte por acaso que o noivo comprou três alianças. Correu atrás e descobriu que no mesmo fim-de-semana noivou com ela, assumiu o compromisso com a outra, usando para ele a mesma aliança. Cara-de-pau sensacional, né?

Divirtam-se!


O espetáculo circense a seguir ocorreu com a minha madrinha, 50 e poucos anos, lindíssima, mãe de dois rapazes, viúva há 15 anos. Há pouco mais de um ano ela começou a namorar um sujeito, muito gente boa, carinhoso, cheiroso, fofo, que sempre se mostrou todo apaixonado. Mas ele sempre foi muito ciumento também.

De uma semana pra cá ele começou a ser grosseiro, esquisito. Ela andava desconfiada, porque noutro dia o bruto pediu de volta a cópia da chave do apartamento dele, dizendo que o neto tinha perdido, então ele precisava da que estava com ela.

Segunda-feira, dia 18, ela recebeu uma ligação no celular. Era uma mulher perguntando o que ela era do sujeito. "Sou namorada dele, e vc?". A mulher era nada mais, nada menos, que a OUTRA namorada dele! Sim, o palhaço era equilibrista! Namorava com a outra de segunda até quinta e com a minha madrinha de sexta a domingo! E essa outra namorada já era namorada/amante dele quando ele ainda era casado, há anos! E ela também não sabia da existência da minha madrinha, mas também andava desconfiada.

Assim que a mulher se identificou como namorada do palhaço, minha madrinha pôs no viva-voz, o celular do filho e começou a gravar a conversa. Em seguida, passou para um CD. No mesmo dia, à noite, o palhaço chegou na casa dela todo estúpido. Disse que queria sair pra comer uma pizza para espairecer. Ela disse que tudo bem e fingiu que nada tinha acontecido, esperando a oportunidade para desmascarar o palhaço. Quando iam saindo o telefone tocou e ela atendeu. Ele ficou puto com a "demora" e disse bravo que estava indo para a pizzaria X e que ela o encontrasse ela lá, se quisesse.

Pouco depois, ela foi até a pizzaria com um dos filhos. Disse que o filho tinha perdido o controle da garagem do prédio dela e pediu que o palhaço emprestasse o dele. O bruto deu a chave do carro pra eles pegarem no estacionamento. Ela e o filho abriram o carro do palhaço, pegaram o controle do estacionamento e colocaram o CD no aparelho de som do palhaço-móvel. Em seguida, ela voltou à pizzaria, e avisou: "deixei um CD no seu carro pra você ouvir. Tchau".

O palhacinho equilibrista está até hoje ligando pra minha madrinha o dia todo. Ela não atende, é claro! Ainda deixou um recado na caixa postal dizendo pra ela "não ser tão radical".
Rapidinha das leitoras
ou Palhaçadas transatlânticas

Mostrando homem é tudo palhaço em qualquer lugar do mundo, a leitora L.B. enviou, de Israel, um espetáculo recém-acontecido com um palhaço indiano.

Acabei de presenciar uma palhaçada e não agüentei. Moro em Israel há quase oito meses. No momento, estou em um site de relacionamentos para conhecer gente nova. Um cara da Índia acabou de abrir uma janela de mensagem instantânea e disparou "Você acha que te contactar com intenções de sexo virtual é uma má idéia?" (do u think contacting u with the intentions of cybersex thing is a bad idea?). Respondi: YES (sim). Precisava dividir isso com vocês. Palhaçadas internacionais

Pois é, respeitável público, ta certo que quem não arrisca não petisca e que perguntar, a princípio, não ofende, mas boa educação, prudência e canja de galinha também não fazem mal a ninguém, né? O bruto precisava ser tão direto, com alguém que ele nunca viu e que não estava em um site de busca de parceiros sexuais? Aliás, por que não buscar companhia em um site específico? Ai-ai-ai. Como sempre digo, o mundo é estranho e homem é tudo palhaço. Nara Franco completa com "porquê é coisa que não existe". Verdade inabaláveis.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Pooodres de famosas

Meu amigo, O Orientador, é fã confesso do HTP. Sempre que me apresenta a alguém ele faz questão de dizer "ela é jornalista e tem um blog bárbaro chamado Homem é tudo palhaço. Super acessado, já ganhou prêmio, sai em tudo quanto é jornal". Ele adora. Às vezes, acrescenta que tenho um outro blog onde já fiz um concurso pra namorado que teve mais de 100 inscritos. Pois bem.

Não é que, na condição de O Diretor Eleito, ele teve uma reunião com o reitor da universidade e com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins? Pergunta se ele ele não falou do HTP? Humpf. Na primeira deixa, disparou "Então, ministro, o senhor sabia que tem um blog de humor super legal, chamado HTP, de umas jornalistas cariocas que cita o senhor? Elas criaram categorias de homens e um deles é o Franklin Martins, que é o homem que é cheio de opinião. Dá uma olhada!". Isso porque falavam sobre como as novas tecnologias dão voz aos atores sociais e talz.

Menos mal, ele poupou o ministro de saber que o blog se chama "homem é tudo palhaço", se contentou em dizer que era HTP. Ao fim da reunião, uma repórter presente procurou O.O. pra dizer que adorou ele falar do HTP, que ela é fã e lê todos os dias. Rá!

*****

A piada “interna” de chamar os opiniudos de Franklin Martins é pré-HTP. Eu e Nara trabalhávamos no site de certo jornal carioca líder de mercado. Na época, fazer jornal online era pedreira e entrávamos madrugada diariamente. Sempre assistíamos o Jornal da Globo depois do jantar e o comentarista então era o Franklin Martins.

Não lembro se era Copa do Mundo ou Olimpíadas, mas foram contratados uns frilas no esporte e um deles tinha opinião sobre tudo. Se metia na conversa de todo mundo, dava pitaco em tudo. Eis que, um dia, uma de nós disparou “Quem esse cara pensa que é? O Franklin Martins? Ele é comentarista, é?”. Gargalhada na redação e, a partir de então, sempre que o cara chegava, a gente dizia “Lá vem o Franklin”. Daí pra classificarmos os palhaços opiniudos de Franklin Martins... foi praticamente automático.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Palhaço pensando alto

Amiga do blog (linda de viver!) estava expondo a figura na Medina, ou melhor, num daqueles bares com música da Lapa, quando um palhaço com carinha de tão novo que não devia nem ter pentelho tirou-a pra dançar. Eles estavam dançando aí o cara resolveu começar o espetáculo:

– Quantos anos você tem?

Pééééé! Começou errando, fofo. Não se pergunta a idade de uma mulher, principalmente se ela parecer ser mais velha que você.

– 31, responde a mulher.

E o rapaz, depois de um suspiro desanimado:

– Tudo bem. Não tem problema. É só pra dançar mesmo...

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Poooodres de famosas

A matéria de capa da revista Domingo, do JB de hoje, intitulada "Pau no blog" inclui o HTP e traz fotos da minha linda peruca, uma comigo e a Vanessa atras de um teclado e outras de nossas lindas bocas. Tá, as fotos não dizem nada da matéria, mas também não precisava. A matéria é equivocada ao colocar o HTP no mesmo saco de blogs criados a partir de um pé na bunda. O HTP eu criei depois de dar um pé na bunda do meu ex. Rá!

Mas até aí tudo bem. O pior vem depois.

Quando a repórter me procurou querendo ouvir o HTP, disse que estava fazendo uma "reportagem sobre blogs que falam de ex-namorados e contam histórias engraçadas sobre homens. Uma grande matéria de comportamento blogueiro". Claro que topamos participar, fomos totalmente disponíveis, inclusive para ir fazer fotos onde a produção da reportagem sugeriu. Verdade seja dita, a repórter e a fotógrafa foram sempre super educadas e gentis conosco. Até tudo bem...

Qual a nossa surpresa quando, domingo de manhã, pego a revista e leio a chamada "Nova onda na rede: cariocas mal-amadas detonam os ex na internet". Segundo soube, a revista é editada em São Paulo, e a repórter não dá pitaco. Mas francamente, eu não sabia que agora o JB fazia juízo de valor das pessoas!

Duplamente preconceituoso, o editor nos julgou mal-amadas. Tudo bem, sei como se fecha uma revista. Vejo perfeitamente a cena dele "Então é um blog de um bando de mulher encalhada que fala mal dos ex? Ah, isso é tudo mal-amada, falta de um tanque de roupa suja pra lavar, deve ser um bando de barangas". Até aí tudo bem também, pensar ele pode pensar o que quiser (assim como eu posso pensar que ele é um repolho mutante), mas externar é falta de educação. Publicar em um jornal é irresponsabilidade. Se eu não fosse jornalista também (e não soubesse como se fecha ma revista) diria que ele era um analfabeto funcional que não entende o que lê. Ainda bem que eu também sou jornalista, logo, posso compreender o equívoco e continua tudo bem.

Mas peraí. Roberta, você disse duplamente preconceituso, cadê o ouro preconceito? Ah, então são só as supostas mal-amadas cariocas que detonam os ex na rede? As paulistanas, mineiras, soteropolitanas, gaúchas ou mesmo petropolitanas não o fazem? Querido, homem é tudo palhaço, não importa onde esteja.

E pra terminar, nova onda onde, pedro-bó? O HTP tem seis anos completos e isso, em internet, é uma eternidade.

Com esse festival de falta de loção inauguramos um novo personagem: O Palhaço Editor! Que rufem os tambores pro profissional circense ocupar o centro do picadeiro.

Mas quer saber? Tudo bem, sabe? Falem mal mas falem de mim. Quem quiser fazer outra matéria me chamando de puta-puta-puta, de baranga mal-amada ou de lésbica raivosa é só me escrever. Dou entrevista pra qualquer um, afinal, quero ir pra Ilha de Caras!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

De novo? Não!!!!!!

"Fui no aniversário de um amigo na Lapa sem a menor pretensão de nada. Menor mesmo. A roda de samba que estava se apresentando era bem conhecida entre os bares de lá e, aliás, é uma das que eu mais gosto. Um dos sambistas, um gato por sinal, passou a noite inteira me metralhando com o olhar. Amei aquilo, devolvi a altura... No fim da apresentação, não deu outra: ficamos. Estávamos nos curtindo muito e começamos a falar no que faríamos depois, quando ele soltou a pérola:

- Só tem uma coisa que eu preciso dizer: hoje não vai dar para a gente esticar porque eu sou casado e minha mulher está me esperando com minha filha pequena em casa".

Pára tudo. Pára a rotativa, dá pause no DVD, pára o mundo que eu quero descer. Como assim "hoje não vai dar porque eu sou casado?". Só hoje, né? Porque de repente amanhã... quem sabe... Tipo assim, vai despachar mulé e filha - bebê! - pra tonga da mironga??? E o que é esse esperar? "Me esperando" não, Zé Bedeu. Sua mulher tá em casa cuidando da sua filha. E o que é esse esticar?? Diz aí.. esticar o que depois desse banho de sinceridade sem propósito? O cara tá na rua, traindo a mulher, com filha pequena em casa e usa isso como JUSTIFICATIVA????

Além de palhaço não sabe mentir???

E vocês acham que a situação melhora?

"Ele ainda veio com um papo brabo:

- Estou louco pra me separar, mas ainda não encontrei estímulo pra isso..."

Gente .. o que é isso?
Isso ainda convence alguém?
Definam - PELO AMOR DE DEUS - estímulo para separar.
Ele quer a Juliana Paes na porta da casa dele, pedindo para ele largar a mulher?
Será que todo homem casado que trai a mulher acha bonito essa história de dizer que o casamento tá ruim?
Tá ruim, palhaço, separa. Quem sabe casar, sabe separar.
Além do mais, honre as bolas que tem, e assuma que "pô.. sou casado, hoje tava a fim de pular a cerca.. achei você interessante...". Nessas horas a sinceridade foi pra casa do cacete, né?

"Aí eu falei:
- Você não quer se separar não. Você está adorando o fato da sua filha ser pequena, para aproveitar e dar uma de solteirão por aí... E se você está procurando estimulantes, vá a uma farmácia. Tô fora!"

É isso aí, garota.
Eu, leitora e empresária circense

Uma leitora nossa mandou uma série de espetáculos curtos, mas como ela mesma disse, nem por isso menos apreciados. Divirtam-se.

Mesa de palhaços e só eu lá de ingresso comprado. Galera trabalhava junto, almoço junto. Beleza. Começa aquele "papo de homem".

Unzinho lá da mesa, típico palhaço casado que, por morar numa cidade e trabalhar em outra, faz questão de sair com amigos e dar em cima de mulheres, pra se mostrar macho. (Não entendo. Se faz tanta diferença pra eles esse quociente de macheza, por que não fazem um exame médico e comparam as taxas de testosterona? Pelo menos seria uma prova científica. Mas o mundo é estranho, não é mesmo?).

Eis que ele começa a contar que no domingo havia ido pra cachoeira com os amigos e algumas "amigas", que "bebeu todas e zoou todas". Os outros palhaços rindo daquilo, eu lá concentrada no meu almoço, mantra interno "piu piu, gato piou... gato não pia, vai pra puta que pariu...”. É quando um dos coadjuvantes do show pergunta: "mas, no domingo? O que você falou pra sua mulher?”.
Ele, nariz vermelho, maquiagem colorida: "Ah, falei que tava trabalhando, ué!”.
Não me contive. Perguntei: "Então você foi domingo beber e sair com a mulherada, e falou pra sua mulher que estava no trabalho?” •Ele, palhaço fazendo cara de esperto: "É, né J., sabe como é...”.
Eu, tranqüila: "interessante... e sua mulher, falou pra você que estava onde?”.
Palhaço-mudo.


***

Outro dia, outro grupo, nem por isso menos dados a shows. Eu, como colei chiclete no cabelo de Cristo em outra vida, novamente era a única mulher pra ouvir as besteiras.

Primeira roda de conversa, todos os 'perdidos' que palhaço A, palhaço B, palhaços do abecedário que estavam na sala, davam em suas mulheres/namoradas/noivas. Eu lá, na minha, trabalhando, concentrada no laptop. Mantra interno: "de tanto piar, o gato saiu do ovo. Gato não sai de ovo, puta que pariu de novo". Riam, gargalhavam com as histórias mais esdrúxulas.

Muda o assunto. Um palhaço que não se encontrava lá havia se descoberto corno. E eles riam, contando como o palhaço-de-chifres (espécime não-rara na fauna mundial) havia ficado possesso com a descoberta, que queria matar o amante, coisas do gênero. Outra história parecida, outro palhaço-de-chifres, que, um mês depois do escândalo inicial e de ter terminado tudo, arrependeu-se, pediu pra voltar, chorou, era a mulher da vida dele. Palhaços em polvorosa, uns riem, outros acham um absurdo alguém ser corno assim, blábláblá, whiskas sachê.

Eis que um dos palhaços me pergunta: "E você, J., o que acha?”.
Eu, calma: "Ah, não... na boa, vocês não querem saber o que eu acho não...”.
Aí, a galera à loucura: "Fala, fala o que você acha disso”.

Tranqüila, uma lady (porque eu sou fina pra caralho), falo: "eu acho que homem GOSTA DE SER CORNO. Porque quando a mulher está em casa, esperando por vocês, faz sua comida, cuida da casa, filhos e tal, trabalha, é legal com os palhaços, então vocês dão perdido, dizem que estão trabalhando ainda, saem pra beber e trair a otária. Mas, quando ganham um lindo e envernizado par de chifres, aí querem matar, querem morrer, choram porque é a mulher da sua vida...”.
Palhaços-mudos. E putos!!!

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Pérolas das Leitoras

Palhaço: quem gosta de homem é viado. Mulher gosta é de dinheiro!
Leitora dona de circo: E já que você não tem grana, só lhe restou virar viado, né?

Adorei a resposta da moça. Eu tava pra comentar essa frase machista/idiota há algum tempo, mas sempre esquecia. Eu ressaltar como os que falam isso quase sempre são justamente as bibas enrustidas, mas a leitora disse já tudo. Rá!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Quanto riso, quanta alegria, mais de mil palhaços no salão ...

Fim do carnaval e o picadeiro bombou. Carnaval, essa festa pagã, da carne mesmo, é a época mais palhaça do ano. Porque se os palhaços já brilham no cotidiano, imaginem nesses 4 dias de subversão da ordem onde "vale tudo porque é carnaval"?

Palhacinhos vestidos de bailarina, palhacinhos vestidos de palhaços, palhacinhos sem fantasia ... ai, ai .. as ruas e os blocos estavam repletos deles. E foi justamente num bloco que o Palhaço Alvinegro deu as caras. Passo agora a contar para vocês, leitores e leitoras, a história que uma amiga me relatou hoje, dia 7 de fevereiro, no almoço.

Tudo começou assim: a moça conheceu o tal palhaço no bloco. "Mamãe eu quero" pra lá... "Mamãe eu quero" pra cá... e os dois se pegaram no "Deserto do Saara". Depois de muito "alalaôôôô", claro que tudo terminou entre lençóis. Segundo ela, o moço é tudo de bom na alcova. Bem dotado, cheiroso, carinhoso. Um Palhaço Clair! Daqueles que olham no fundo do olho e dizem.. "nossa... que bom te conhecer e agora... estar aqui com você...". E tudo isso seguido de um suspiro.. lindo, né?

Mas como vocês sabem, Palhaços Clair não podem dormir. Mas esse até que acordou bem. Providenciou um bom café da manhã, bateu um papinho, deu toalhinha cheirosa para o banho da donzela e ainda combinou de pegar a moça para os dois verem o clássico que rolaria mais tarde no Maraca.

Tudo combinado... "ó.. te ligo e passo na sua casa tal hora..." E a mocinha foi trocar de roupa, se perfumar, dar um trato para esperar o palhacinho alvinegro (ah!... o clássico era Botafogo x Vasco). Na hora combinada ela ficou esperando o rapazola chegar.. e ficou esperando.. esperando... esperando.. esperando... até hoje ele não apareceu...

Por quê?
Alguém sabe?

Além de Clair, o Palhaço Alvinegro é também PALHAÇO PIQUE-ESCONDE ... porque o rapazola NÃO APARECEU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Tipo... não foi, não ligou, não apareceu, sumiu, escafedeu-se.
A moça então partiu para outro bloco.

Vamos analisar a situação: se o cara queria só comer a moça, logrou êxito. Era mais do que óbvio que os dois estavam a fim de copular. Ele podia ter feito o básico, né? Sexo gostoso, papinho, pegar o telefone, mandar aquele clássico... "a gente se fala" e sumir no mundo. Agora .. marcar compromisso??? Pra que??? É uma versão aprimorada do "a gente se fala"? É o "a gente se fala 2.0"???

Palhaço sem classificação. Nota 0. Vaia para ele: úúúúúúúúúúúú!!!!!!!!!!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Palhaço Tarado Pré-adolescente

Meu telefone do trabalho tem secretária eletrônica. Outro dia, entre as costumeiras mensagens de trabalho, tinha uma curta, com voz masculina abafada e baixa: “Gostosa”.

Não acreditei no que ouvi. Escutei de novo a mensagem. Sim, era isso, um palhaço ligou pro meu telefone do trabalho e deixou uma mensagem anônima na secretária me chamando de gostosa. O cara que faz uma coisa dessas não é só palhaço, tem a mentalidade de um menino de 10 anos.

Sei que não deveria perder meu precioso tempo nestas conjecturas infrutíferas, mas é mais forte que eu: o que será que o Palhaço Tarado Pré-adolescente acha que ganha com isso? Nem que eu tivesse meu desenvolvimento mental comprometido como o dele e achasse este aproach o mááááximo poderia dar uma chance ao artista circense, visto que ele não se identifica. E se ele não se identifica, eu acho que ele é, além de palhaço, um frouxo porque não tem culhão de chegar e dizer na minha cara que me acha gostosa. E, porque ele é um frouxo, não serve pra mim. Se ainda fosse só palhaço, eu até relevaria porque, afinal, palhaço todos são. Mas palhaço frouxo, não dá.