Páginas

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Eu, leitora e empresária circense

O Palhaço Equilibrista é mesmo um tipinho comum nos circos da vida - toda dona de circo já empregou algum em estabelecimento. A história que a leitora L.C. enviou lembrou a que uma amiga contou. A filha, noiva-de-geladeira-comprada, descobriu totalemnte por acaso que o noivo comprou três alianças. Correu atrás e descobriu que no mesmo fim-de-semana noivou com ela, assumiu o compromisso com a outra, usando para ele a mesma aliança. Cara-de-pau sensacional, né?

Divirtam-se!


O espetáculo circense a seguir ocorreu com a minha madrinha, 50 e poucos anos, lindíssima, mãe de dois rapazes, viúva há 15 anos. Há pouco mais de um ano ela começou a namorar um sujeito, muito gente boa, carinhoso, cheiroso, fofo, que sempre se mostrou todo apaixonado. Mas ele sempre foi muito ciumento também.

De uma semana pra cá ele começou a ser grosseiro, esquisito. Ela andava desconfiada, porque noutro dia o bruto pediu de volta a cópia da chave do apartamento dele, dizendo que o neto tinha perdido, então ele precisava da que estava com ela.

Segunda-feira, dia 18, ela recebeu uma ligação no celular. Era uma mulher perguntando o que ela era do sujeito. "Sou namorada dele, e vc?". A mulher era nada mais, nada menos, que a OUTRA namorada dele! Sim, o palhaço era equilibrista! Namorava com a outra de segunda até quinta e com a minha madrinha de sexta a domingo! E essa outra namorada já era namorada/amante dele quando ele ainda era casado, há anos! E ela também não sabia da existência da minha madrinha, mas também andava desconfiada.

Assim que a mulher se identificou como namorada do palhaço, minha madrinha pôs no viva-voz, o celular do filho e começou a gravar a conversa. Em seguida, passou para um CD. No mesmo dia, à noite, o palhaço chegou na casa dela todo estúpido. Disse que queria sair pra comer uma pizza para espairecer. Ela disse que tudo bem e fingiu que nada tinha acontecido, esperando a oportunidade para desmascarar o palhaço. Quando iam saindo o telefone tocou e ela atendeu. Ele ficou puto com a "demora" e disse bravo que estava indo para a pizzaria X e que ela o encontrasse ela lá, se quisesse.

Pouco depois, ela foi até a pizzaria com um dos filhos. Disse que o filho tinha perdido o controle da garagem do prédio dela e pediu que o palhaço emprestasse o dele. O bruto deu a chave do carro pra eles pegarem no estacionamento. Ela e o filho abriram o carro do palhaço, pegaram o controle do estacionamento e colocaram o CD no aparelho de som do palhaço-móvel. Em seguida, ela voltou à pizzaria, e avisou: "deixei um CD no seu carro pra você ouvir. Tchau".

O palhacinho equilibrista está até hoje ligando pra minha madrinha o dia todo. Ela não atende, é claro! Ainda deixou um recado na caixa postal dizendo pra ela "não ser tão radical".

0 comentários: