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sábado, 29 de março de 2008




Já deu sua votadinha hoje?

E aí, queridos? Já deram sua votadinha hoje? É só fazer um cadastrinho rápido e nem dói. Dá pra votar com quantos e-mails você tiver e não esquece de mandar pai, mãe, irmão, irmã, vizinho(a), namorado(a) votar também.

Sabem como é, as Donas do Circo querem ir pra Ilha de Caras, querem mostrar fotos de suas calcinhas de pom-pom em sites de fofocas sobre celebridades, querem que vocês entrem pra nossa comunidade no Orkut e, principalmente, querem ganhar o Prêmio Ibest Blog na categoria humor!

quarta-feira, 26 de março de 2008

Eu, leitora e empresária circense

A leitora L.C. nos envia três números curtinhos, mas muito divertidos para garantir o riso da nossa quarta-feira.

Palhaço Açougueiro

Estava numa festa dando uns beijos em um palhacinho, amigo de uma amiga. Daí ele começou a passar a mão na minha barriga e então:
Eu: Ah, não! Não pega na minha barriga...
Palha: Por que não?
Eu: Ah, não gosto dela, tá com uns pneus...
(eis a pérola:)
Palha: Mas toda boa picanha tem uma capa de gordura!

Ok, eu confesso que encarei essa com senso de humor...


Palhaço Vigilantes do Peso

O palhacinho em questão era colega de faculdade. Um belo dia:
Palhaço: Sabe, L., eu te acho mó gostosa, eu te pego fácil. Mas acho que você tá meio barrigudinha e também acho que você deveria colocar silicone.
Eu: Engraçado! Peguei tantas vezes seu amigo V. e ele nunca se incomodou, pelo contrário, sempre se mostrou muito 'empolgado' com meu corpinho!


Palhaço Egocêntrico

Em certo momento universitário eu comecei a pegar o palhaço M.. Ele sempre vinha com uns papos de que não queria namorar, que não era pra eu me apaixonar e blá-blá, e eu sempre respondia que não tava pensando em nada disso e que, pelo contrário, tinha outros casinhos por aí... Aliás, ele é que me levou em casa, apresentou os pais, os avós, jantei com a família... e eu que tava apaixonada, né?! Ahã!

Numa festa qualquer fiquei com um fulano. Cerca de uma hora depois chegou M. e eu fiquei com ele. No dia seguinte contei que tinha ficado com outro antes dele chegar. Ele ficou puto e me pediu pra não ficar com outro sujeito no mesmo dia que ia ficar com ele, ou que era pelo menos pra dar um intervalo de umas horas, escovar os dentes... porque não queria 'saliva alheia'. Ok, isso já caracteriza palhaçada, mas não pára por aí. Ele também dizia coisas do tipo: "aposto que meu pau é o maior que você já viu!"

Parei de ficar com ele, eu tava com uns casinhos mais interessantes e não tinha mais tempo pra agendar os espetáculos dele no meu picadeiro. Um mês depois comecei a namorar meu atual. Ele ficou sabendo, o que é normal em tempos de Orkut! Passados uns quatro meses do meu namoro, uma amiga me chega e diz: "L., encontrei com o M., ele perguntou de você, daí eu disse que você tá namorando, tá super feliz... Então ele disse que tem certeza que você ainda é apaixonada por ele e que não gosta do seu namorado."

Quando mesmo que eu comecei a paixão por ele?!?! Dessa nem eu sabia!

terça-feira, 25 de março de 2008

Famosas de fato

Olha a delícia de mensagem que a leitora Rafaela, de Mossoró, me enviou. O HTP tá bombando também no Rio Grande do Norte.

Rá!



---------- Forwarded message ----------
From: Rafaella Costa
Date: 25/03/2008
Subject: Parabéns pelo Blog!

Olá Meninas Maravilhosas,

fazia muito tempo que era pra ter passado aqui somente para dar os Parabééééns pelo m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o blog de vocês.

Da forma que posso, sempre divulgo aqui (Mossoró/RN) entre as amigas e amigos...
E outro dia, quando estava escrevendo interinamente uma coluna em um jornal daqui, coloquei uma notinha... O telefone bombou, todo mundo querendo saber o endereço. Resultado? A turma é fã. Até o macharal lê, pra comentar nas rodinhas depois.

Ah, segue o link do jornal, caso vocês queiram ler: http://www.defato.com/12_02_2008/marilene.php

segunda-feira, 24 de março de 2008


É festa!

Nos idos anos 90, minha irmã trabalhava em certa empresa de TV a cabo líder de mercado. Certa vez, houve uma festa de fim de ano em um clube na zona oeste da cidade. Todos foram dispensados para curtir o churrasco 0800 na beira da piscina, com direito a sorteio de brindes. Todos animados e ansiosos. No entanto, a festa não começava. Um dos diretores da empresa fazia um discurso interminável. O bruto já havia elencado as conquistas do ano que se encerrava e as expectativas e metas para o que começava, as dificuldades enfrentadas e as vindouras. Já havia agradecido à colaboração de funcionários, fornecedores, clientes, extra-terrestres, entidades da umbanda e candomblé e à mãe dele. O homem não calava a boca e todos doidos pra cair de boca no churrascão e na cervejota. Então eis que, finalmente, ele sinalizou que ia terminar a falação.

− Então para finalizar, quero chamar aqui a E. para dizer algumas palavras pra gente. Ela que teve um trabalhão pra organizar essa festa maravilhosa, E., vem aqui!

E., gerente de RH e sapata-caminhoneira, já tava co-lo-ca-dís-si-ma e tão de saco cheio da falação quanto o restante dos convivas. Ela subiu ao palquinho, pegou o microfone e disparou:

− Eu só tenho uma coisa a dizer: hoje é um bom dia para dar o cu. Muito obrigada.

Silêncio absoluto na platéia. O palhaço-diretor, sorriso amarelo tão sem graça quanto vocês podem imaginar, tentou ser blasé, mas a emenda foi pior que o soneto.

− Então, pessoal, vamos lá, né?

Vamos lá onde, cara-pálida? Dar o cu?


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Existe certa controvérsia se E. disse "hoje é um dia bom para dar o cu" ou "hoje o dia está bom pra dar o cu". Já assisti a discussões acaloradas entre minha irmã e ex-cálegas de sirviço, inclusive o noivo dela. No entanto, todos são unânimes em afirmar que E. exortou os funcionários à prática do sexo anal durante a confraternização. Essa é a melhor história de festa de fim-de-ano em empresa que já ouvi e olha que festa de fim-de-ano em jornal.... pois é, meus amigos.


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Tá, a história é boa, mas e eu com isso? Você com isso que as Donas do Circo prometem que, se ganharem o Prêmio IBest, em nosso discurso de agradecimentos vamos repetir a performance de E. e, sorrindo para a platéia, colocadíssimas de prosecuzinho, mandaremos "A única coisa quen os temos a dizer é que hoje é um bom dia para dar o cu. Vamos lá pessoal", jogaremos um beijo e desceremos do palco.

E aí, quer assistir isso? Vota aí então, oras!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Eu, Leitora

Para hoje selecionei alguns relatos enviados pelas leitoras de Palhaços de MSN. Divirtam-se.


A boneca aqui mora nos Estados Unidos há alguns anos e quando não tem nada de muito interessante pra fazer eu entro na sala de bate-papo de brasileiros no exterior, pois lá tem muito gente da mesma cidade onde estou. Mas como homem é tudo palhaço, existem as pérolas, né...

Menina½Linda USA (reservadamente) fala para Todos: Boa noite!
quero casadinhas (reservadamente) fala para Menina½Linda: tc de onde?
Menina½Linda USA (reservadamente) fala para Todos: Desculpe, mas acho que não vou ajudar muito: não sou casada!
quero casadinhas (reservadamente) fala para Menina½Linda: não é casada, mas...
quero casadinhas (reservadamente) fala para Menina½Linda: Tem buceta...
quero casadinhas (reservadamente) fala para Menina½Linda: e ainda que morre longe posso ir ai te comer...

Comentário: Morre mesmo né meninas... mas bem longe de mim seu bruto.
Não perdi meu tempo respondendo. Depois ainda perguntam por que a gente os chama de palhaço. Tem dó né!


Leitora M.M.


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Estava eu no MSN, quando um palhaço me chama:

-Oi, tudo bom? Sonhei com você. (essa é a pior frase para iniciar o papo)
Eu, que não sou boba: - Humm... que legal, me conta seu sonho baby...
- Ah, não posso... (por que foi falar que sonhou então?)
- Ué porque não, quero saber já que é sobre mim...
- Então tá, sonhei muito sexo contigo. Você estava com aquela calcinha cinza com detalhe.

Achei muito estranho, porque realmente tenho uma calcinha ssim, mas achei melhor conferir...

- Cinza? Nossa que memória, mas como ela era mesmo?
- Aquela cinza com uma jóia...
- Nossa, não tenho calcinha cinza e muito menos com jóia. Aff! acho tão brega essas coisas de jóias penduradas na calcinha! Ai, que broxante essa jóia na calcinha. Aliás acho que tenho uma boa idéia para vc, toda vez que sair com alguma garota anota na agenda a calcinha que ela usava.

O palhaço ainda me responde assim:
- Tirou o dia para me sacanear?
Quase respondi que isso era história para o HTP.


Leitora C.K.

domingo, 16 de março de 2008

Palhaço do ex-marido

Já que falamos aqui de separações, lembrei de um caso que ouvi na rua. O casal tinha se separado há poucos meses. Aí, um belo dia, o homem bateu à porta da mulher e pediu pra voltar. Estava arrependido, triste, infeliz, morrendo de saudade dela e da filha. A mulher o aceitou de volta.

O casal era feliz proprietário de casas, apartamentos e carros. O que fez o marido arrependido? Vendeu tudo. E o que ele fez depois? Fugiu com a grana e deixou mulher e filha na merda.

Entendeu? O cara se separou, viu que ia perder dinheiro na divisão dos bens, voltou pra ex-mulher, reconquistou sua confiança e foi vendendo cada bem que tinham conseguido juntar nos anos de vida em comum. Não sei as desculpas que usou pra isso nem quanto tempo precisou para lograr êxito com seu plano porque, como disse no começo, essa história me foi contada na rua e não me senti à vontade de perguntar detalhes apenas para ilustrar este post, mas fato é que aparentemente o palhaço fez tudo de caso pensado. Como alguém pode ser tão canalha a ponto de passar pra trás sua própria filha? Sim, nem pergunto sobre sacanear a ex-mulher porque sei que vai ter um monte de palhacinho na platéia que vai levantar o braço dizendo que é capaz disso sim, mas a filha, cara? Quem tem um pai desse não precisa conhecer mais nenhum palhaço. Já tem espetáculo garantido no picadeiro pro resto da vida.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Palhaço Surpresa

Hoje, não mais que de repente, eis que pipoca no meu celular a seguinte mensagem:

"Só para lembrar que quando você quiser um homem de verdade, pode me ligar. Beijos".

Pensam o que? Que foi uma mensagem errada, alguém que queria falar com outro alguém e parou em mim?

Pensaram errado!

A mensagem veio de um palhaço, digo p-a-l-h-a-ç-o que passou pela minha vida e que, ó surpresa, continua palhaço. Porque levou um pé na bunda e não aprendeu. Porque tinha aquele papinho chato de "meu casamento é chato e os cacete" e entrou numas de querer mandar, de querer bancar o namorado ao invés de curtir. E agora, do nada, me vem com essa.

Do nada até que não.
Vivo esbarrando com o bruto por Ipanema.
Certa feita ele me perguntou se eu estava saindo com alguém. Diante da minha negativa ele disse que estava a disposição para um "revival".
Quase perguntei se ele tava cobrando por hora ou diária.
E de onde ele tirou essa "gustusura" toda de ficar achando que figurinha repetida vai fazer meu álbum feliz?
Comeu, tá comido.
Quem faz revival é a sessão da tarde ou dj de festa anos 80.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Eu, leitora e empresária circense: rodada tripla

Essa semana revolvi fazer uma rodada tripa de relatos das leitoras. O primeiro espetáculo é o do Palhaço Possessivo, um clássico na matinê do circo. Outro dia a filha adolescente de uma amiga terminou o namoro e o palhacinho possessivo deu um chilique e mordeu (!) o rosto da moça. Êita, é exatamente assim que se reconquista uma namorada. Espetáculo sem graça nenhuma.

Eu mesma já empreguei um desses no meu circo. Obviamente, eu era quase tão novinha quanto a leitora, tinha uns 17, 18 anos e ele era dois anos mais velho do que eu. Hoje em dia estão cada vez mais raras as vagas pra esse tipo de artista circense, de tão tosco, acabou se tornando especialidade de palhaços em início de carreira. Mas sabe como é, sempre há profissionais que não se qualificam e continuam apresentando esse número chinfrim e manjado.

Lembro uma vez que fomos numa viagem com um grupo de amigos (dele). Uns cinco casais num sítio na serra. Mal chegamos, ele começou com as palhaçadas, chiliques e grosserias. Tentei ignorar e fui dormir. De madrugada, levantei pra beber água e o dono da casa tava na cozinha com a namorada fazendo chocolate quente. Me chamaram pra ficar um pouco com eles. Apesar de não tocarem no assunto, obviamente tinham ficado constrangidos com a situação que o palhaço armou. Fiquei lá conversando, tomei uma xícara de chocolate e talz. Quando voltei pro quarto o circo tava armado. O palhaço namorado deu um chilique maior ainda dizendo que eu tinha saído porque tinha marcado um encontro com o Fulano, amigo dele e nosso anfitrião, que eu tinha ido transar com ele na copa. Aloou!

Foi um custo pra me livrar desse palhaço, armou muuuito espetáculo sem graça.

Nem vou entrar na discussão de, se ele não confiava em mim, por que namorava comigo. Sabe como é, porquê é coisa que não existe e éramos pós-adolescentes: todos temos merda na cabeça nessa época. O negócio é quando os anos vão passando e o palhaço não aprende outro número. Talvez por isso, tenho horror ao Número do Palhaço Possessivo.


****

O palhacinho em questão é meu ex-namorado, que mora a 600 km da minha cidade. Eu tinha uns 15 anos quando o conheci através de amigos, conversas de MSN. Depois de um tempo, aquela emoção louca, decidimos namorar. Foram viagens e viagens. Amores e amores. Mas não demorou muito pro espetáculo começar. Luzes no picadeiro. O palhaço obsessivo, ciumento e carente vai entrar em cena.

Eu passava o dia inteiro no MSN conversando com o tal, aquela coisa, até que vi que também tinha que viver a minha vida, sair com as minhas amigas e pelo menos jantar na mesa de casa ao invés de sentar na frente do computador. Ele não gostou muito e começou a grosseria. Como eu era novinha e não tava a fim de agüentar os chiliques do gatinho, decidi por um ponto final na história. Faça-me o favor né?!

Aí começou a sessão "reconquista". Ele ligava, chorava, implorava. Dizia que tudo ia mudar. Tudo bem, vamos lá dar mais uma chance (a bola de cristal realmente deveria existir e funcionar). Começamos tudo de novo, com os pingos nos is mas, como é claro e óbvio, nada deu certo. Depois de um tempo, ele deve ter esquecido da parte do 'mudar' e começou a ficar mais possessivo ainda. Pra ir à padaria eu tinha que ir no MSN e dizer: "fofinho, estou indo na padaria. daqui 10 minutos volto, tá? pode?". E ai de mim se chegasse um minuto atrasada, o motivo de desconfiança era enorme.

Mas considerando que estava totalmente apaixonada e já tinha todo aquele envolvimento com a família e os problemas dele (eu adorava a família dele. Já a minha não suportava aquele adolescente rebelde, mas engolia porque adolescente é tudo birrento, recuse-se a atender um pedido e verá o que eles são capazes de fazer), então decidi agüentar.

Em uma dessas viagens pra lá, ele vendo que tudo estava realmente uma palhaçada decidiu que era bom nós darmos um passo mais sério no namoro. A palhaçada da primeira vez. Noooossa, tudo lindo, tudo perfeito, troca de alianças prometendo Deus e o mundo. Aquele chororó e eu lá pensando: “Meu Deus é assim mesmo?". Traumatizante, mas vamos que vamos. Depois dá pra se prever que tudo piorou e as palhaçadas aumentaram. Claro, palhaço com carteira assinada e estabilidade no emprego se torna mais criativo ainda nos espetáculos. Descobria números de meninas no celular dele, conversinhas com menininhas mais novas no MSN e blá-blá-blá.

Quando brigávamos ele ligava pra minha casa xingava toda a minha família. Se dissessem que eu não queria atender, ele falava pra minha mãe que eu gostava mais dele do que de todo mundo, que isso que aquilo. Declarava guerra às minhas amigas. Enfim, ele se achava "o dono do circo". Resolvi por um ponto final de vez. Não dava certo e eu tava de saco cheio daquela babaquice toda. Terminei.

Nooossa, um trauma pro palhacinho. Ficava doente, chorava, ia se consolar com as amiguinhas... até aí eu tava: "dane-se, prisioneira não quero ser". Mesmo gostando dele eu sabia que tinha tomado a decisão certa. No carnaval o tal me liga pra contar que "pegou" a criança (a do MSN, de 13 anos) e que ela consolava ele e talz por isso ele tinha ficado com ela. Ótimo, que ficasse com ela e não me desse explicação nenhuma, porque eu não queria saber da vida dele.

Vamos que vamos que eu acabei na pegação com um menino gente boa, divertido e fui então viver a minha vida. Em intervalos de meses o palhacinho ligava pra me lembrar que eu era culpada da vida dele ser um inferno, que ele estava com a menininha por aparência, que só eu poderia tirá-lo daquela situação e blá blá. Xingava, xingava, depois chorava, dizia que ainda me amava e que eu TINHA QUE VOLTAR com ele ou a minha vida seria um cocô pra não falar pior. Coloquei os pingos nos is de todos os jeitos possíveis. Com calma ou estressada.

O palhacinho sumiu de vez, pensei: Bingo, até que enfim. Depois de um ano, quando já nem lembrava mais do dito cujo, ele vendo a minha felicidade, decidiu se vingar (não sei o motivo já que ele estava namorando deveria então seguir a vida dele).

Hoje em dia ele é capaz de criar fotologs no meu nome, e-mails e mandar pros meus amigos dizendo: "Não acredito que ela tá fazendo isso. Ela tá querendo voltar. Certeza que é porque terminei com fulana. Ela tá me fazendo chorar todas as noites. Tá judiando de mim". Oh, judiação...

A.B.E.
Namorado palhaço e irmã Mulher Barbada

A leitora nos envia um relato que alia um palhaço construtor de castelos a uma irmã mulher barbada. Deu no que deu. Pelo menos, é um espetáculo menos comum.

Divirtam-se.


Opa opa, abram alas porque o circo tudo palhaço tá de volta, com mais baboseiras, ops, com mais palhaçadas dos nossos queridos homens. Estrelando: eu mesma, o cara, e minha irmã: X

O espetáculo começou em meados do ano de 2007. O cara fazia o tipo galanteador, sabe? Aquele que te diz coisas bonitas que às vezes te dá até nojo de tanta baboseira? Você conhece o tipo, tenho certeza! Bem bem bem, Ficou um mês tentando ficar comigo, queria porque queria. Tá, fiquei! Começamos a namorar em março. Te amo pra lá. Te amo pra cá.

Depois de um tempo, começo a ser jogada pra escanteio. E ele conversando mais com minha irmã do que comigo. Já adivinharam o que aconteceu, né?! Siiiiiiiiim, um belo de um par de chifres.

Na véspera do meu aniversário o cara termina comigo:
- Sabe, a gente foi muito legal, de verdade, mas preciso de um tempo!
No dia seguinte o palhaço liga:
- Parabéns, feliz aniversário.
Terminamos de vez.

Depois de uma semana, vejo os dois na rua se beijando, como se fosse tudo normal. Não, não é normal depois de uma semana. Poderiam ter esperado um mês, um ano.

Hoje os dois estão juntos. Ele vive passando aqui, me olhando, me medindo tipo "Me arrependo do que fiz".

Ahhhhh meu filho, agora é tarde. A vida segue, eu aqui com um novo amor, e ele lá com certeza arrependido. Fala pra mim se é ou não é um grande espetáculo?

L.V.
Disputa de palhaços

Encaminhei para um grupo de colegas de trabalho uma denúncia que recebi na minha caixa de e-mail sobre a empresa. Trabalhamos em uma TV que integra uma rede de emissoras em todo o Brasil e o texto dizia que o quadro de um dos programas da empresa é fraudado. O quadro promove a restauração de carros velhos e, segundo o e-mail, um sujeito que participou dele recebeu outro veículo em troca do seu opala caindo aos pedaços.

Um dos palhaços que recebeu o e-mail se dignou a responder para todos: “O importante é que o cara recebeu um carro mais novo que o dele”.

Hipótese 1: O sujeito não entendeu que o que estava em jogo era a credibilidade da empresa em que ele trabalha;
Hipótese 2: Ele é apenas um palhaço cumprindo a função de fazer o público rir.

Depois da resposta, no mínimo, tosca, eis que outro palhaço resolve contribuir para a discussão com sua humilde opinião. Ele escreve: “Não. O importante é que prometeram restaurar o carro dele e, na verdade, compraram outro.”

Eu, satisfeita ao ter reavivada aquela esperança sempre latente de dona de circo, pensei: “É, esse é mesmo um cara legal. Tem valores.” UNF. E não é que só para me desmentir, ele manda uma mensagem logo em seguida, com a seguinte comparação: “É como você mandar a sua mulher velha para um SPA. Enquanto você espera que ela retorne mais calma, descansada e disposta, te voltam com uma loira novinha e turbinada. A princípio, parece bom. O problema é quando você a apresenta pros seus filhos e vira aquele chororô.”

Fala sério! Palhaço recordista. No mínimo, a mulher dele é hidramática.

P.F.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Palhaço muito (mas muito mesmo) sincero
Era uma festa junina de Igreja no subúrbio carioca. Manja o clima? Totalmente família, “as criança tudo correno”, um bingo rolando, pescaria; sopa de ervilha e cachorro-quente eram os quitutes mais disputados. Aí, um palhaço começa a olhar pra moça. E o palhaço olha insistentemente. O amigo que acompanhava a moça resolve puxar papo com o cara pra deixar claro que ele não era namorado dela.

– Oi. Eu vi que você está olhando pra minha amiga.
– É, estou, mas avisa a ela que eu não quero compromisso. Quero só por hoje.

Ah, tá.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Eu, leitora

Pois é, amigos de circo, teve gente nos comentário duvidando da veracidade dos posts. Para mostrar que eu romanceio mas não invento, pipocou na minha caixa postal o relato de leitora pra completar nossa semana dos broxas. Na verdade, ela é uma colecionadora de palhaços broxas. Eu tinha até separado outros e-mails pra publicar, mas esse aqui acabou furando a fila.

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O palhaço broxa (já que é a semana do broxa)

Conheci o palhaço numa viagem com colegas da faculdade. O pai dele era dono de um sítio muquifento no interior do Espírito Santo e para lá nos deslocamos no início de janeiro. Eu já tinha ouvido comentários sobre a broxidão do rapaz, mas nunca entrei em detalhes porque nunca vi algo que me agradasse no bruto, então não me era pertinente.

Ocorre que certa noite ficamos os dois sozinhos no sítio enquanto o resto do povo saiu pra caçar cogumelo em bosta de vaca. Nada de segundas intenções, ficamos os dois conversando. Até ali eu não tinha muita idéia de quem ele era, nosso contato era mínimo. Rapaz bem apessoado, estudava Direito e morava no mesmo bairro que eu. Só ia ao sítio pra buscar as raízes de sua infância agrária. Colecionava cristais enoooormes de quartzo rosa e branco. Tinha uma coleção de instrumentos de sopros também, mas em péssimo estado. Dirigia uma Toyota bem antiga, daquelas bicolores e ouvia jazz. Às vezes, colocava um chapéu de feltro. Ah... tudo de bom, além de ser bonitinho.

Naquela noite, papo vai, papo vem, rola um clima e umas beijocas. O povo chega da caçada de mãos abanando, a gente continua juntinho. O povo vai dormir, a gente vai dormir junto e... o cara broxa! Mas broxa mesmo: vira pra mim e diz "Ih, não vai rolar não!", levanta da cama e vai dormir na mesa de sinuca! Acha que ele tentou desfazer a má impressão numa outra noite? Nem era com ele! Broxa assumidíssimo!


Numa outra ocasião me deparei com um tipo muito parecido, outro palhaço broxa. O cara passou os primeiros anos da minha juventude pós-adolescente querendo porque querendo ficar comigo de qualquer maneira e eu dando perdido nele. Mas como para tudo há uma primeira vez na vida, a hora dele um belo dia chegou. Deprimida, lá vou eu atrás do babão. Saímos para beber, conversamos muito e ele meio sem jeito de me chamar pro apê, afinal, quando a esmola é demais o santo desconfia. Devidamente convidada a conhecer o cafofo, ele me mostra a decoração, a coleção de livros e abre uma garrafa dos piores vinhos que se encontram no mercado. "Tudo bem", eu penso, "era por isso que eu não dava bola pra ele". Mas o rapaz não era feio, nem burro, nem tinha nenhum defeito terrível. Só não dava liga. Valia arriscar um dia.
A gente faz o aquecimento, tira a roupa, bagunça a cama e na hora H o sujeito broxa. Mas broxa convicto, vira pra mim e diz a mesma coisa: "Ih, não vai rolar não!". Pelo menos esse era mais safo, sabia o que fazer com o resto do corpo quando o pinto não quer funcionar. Isso não significa que não tenha sido um desastre.

Passei anos sem cruzar (nos dois sentidos) com a figura. Mas, como a vida dá voltas, lá me encontro eu na mesma situação de novo e penso que, de repente, quem sabe, ele podia estar curado... Dona de Circo assumida, ligo pra ele, saímos, bebemos, vamos ao seu apê, pulamos o vinho ruim, esquentamos, tiramos a roupa e na hora H: nada! De novo! E eu pensando: mas pra quê ele dava em cima de mim mesmo?

segunda-feira, 3 de março de 2008

Palhaço fode-não fode. Impotente ou simplesmente esquisitão?

Estou pra postar essa há um tempão, mas queria fazer uma semana temática de Palhaços Broxas ou que simplesmente fogem de sexo. O negócio é que não recebi a melhor história de todas, que uma amiga contou na mesa de bar, ficou de redigir e nada. Então vou contar logo o que lembro e postar as duas. Conforme pintarem mais histórias de espetáculos de impotência vou publicando. Por mais estranho que possa parecer, ouço muitas histórias do gênero, de caras que pareciam príncipes encantados, educados, inteligentes, interessantes, que querem compromisso, mas não querem sexo.

O resumo da ópera é que a moça, loira, bonita, culta, inteligente começou a sair com um cara, que era cálega de sirviço dela. Inteligente, divertido, culto, atencioso, bonitão... Mal começaram a sair e ele pediu pra namorar. Então tá. Ela não fazia questão do carimbo de “Namorada”, mas tudo bem também. Sabe como é, ela não tava fazendo nada mesmo.

Eis que, depois que ela topou, o bruto a convidou pra dormir na casa dele. Claaaaro, afinal, somos namorados. Humpf. Dormiram de conchinha e... pois é, dormiram. Foi tudo que aconteceu. Ele acordou se dizendo mais apaixonado ainda. Esquisiiiiito, mas ok. Ela achou que valia a pena esperar, que na próxima vez ia rolar, pois era legal, inteligente, culto...

Depois o palhaço chegou ao cúmulo de convidá-la para o motel e, inciados os trabalhos, quando a chapa esquentou ele gritou “pára, pára tudo!”. Ela, sem entender nada e ainda meio zonza perguntou “parar por que, caralho?”. Ele explicou que já tava vendo que se transassem ele ia se apaixonar e querer casar. Ahn, e daí? Confessou que uma cigana (?!) tinha avisado que isso ia acontecer e estava apavorado e blábláblá. Suspenderam a função e foram embora. Muito esquisito, mas....

Quando ela contou isso, perguntei se ele não era broxa ou tinha o pau muito pequeno e tava com vergonha.. Ela disse que não, pois apalpou. Era de bom tamanho e tava duro. Isso era o que mais deixava a pobre revoltada.

Embora os dois fossem adultos solteiros e independentes, com idade entre 30 e 40 anos, pro palhaço namorar era ir ao cinema, jantar fora, conversar... Sexo? Não, obrigada, de jeito nenhum. Essa lenga-lenga fode-não fode se arrastou por mais umas semanas até que ela deu um basta. Ele fez o número do ofendido e deixou de falar com ela. Como sempre digo, o mundo é estranho e homem.... além de palhaço é mais estranho ainda.
Palhaço Broxa e esquisitão

Nesse outro relato, o palhaço era broxa mesmo, só que pelo jeito achava isso muito normal. Minha amiga, otimista e crédula, esperou, esperou... achou que a coisa ia melhorar... nada. Quando não dava mais pra deixar passar as esquisitices, ela, compreensiva, sugeriu uma terapia. Rá! O bruto ainda fez o número do ofendido, sensacional né? Aliás, quer deixar um palhaço puto nas cuecas é dizer que ele é depressivo ou precisa de terapia. Um pra quem eu disse isso me olhou como se eu estivesse sugerindo que ele cortasse o pau fora. O outro se afastou de mim, pois não conseguia esquecer que eu tinha dito isso. Tudo Palhaço.

Senhoras donas de circo e senhores artistas circenses, o espetáculo vai começar.


Nos conhecemos no carnaval. 32 anos, culto, excelente emprego, bonitinho, e, mais importante, com várias afinidades intelectuais comigo. Fiquei surpresa que, no final da noite, ele me pediu em namoro (?!). Porém, em vez de me convencer de que ele deveria ter algum problema, reputei o fato ao entrosamento que tivemos. Ele insistiu que eu fosse ao apartamento dele, mas não topei.

Ele me deixou em casa e no outro dia mesmo me ligou. Passamos um dia incrível na praia. Lá, por acaso encontramos a faxineira dele e ele fez questão de nos apresentar e dizer a ela que estava apaixonado, que eu era linda, perguntar a ela se eu estaria aprovada e talz... Depois, almoçamos e foi maravilhoso. Ele me cobria de elogios, disse que se sentia preparado para morar junto com alguém e até perguntou que nomes eu daria aos meus filhos (!).

Um dia depois ele viajou para São Paulo, onde ficaria um mês de férias com a família. Nos falávamos via msn ou por telefone quase todo dia... Os papos eram beeem explícitos...

Ele voltou ao Rio, e transamos. A transa foi estranha. Ele broxou no meio da parada, mas depois se reergueu (sem trocadilhos). Mas o estranho é que ele não tinha pegada nenhuma, parecia um cara de 15 anos. Bem, não me importei tanto; achei que era a timidez da primeira vez.

Pois bem, depois dessa noite, aconteceu uma situação pela qual nunca passei. Ele me ligava todos os dias, nos falávamos no msn durante nossos expedientes, mas... quando nos encontrávamos ele simplesmente não queria transar. Dá pra entender?! Do alto dos meus 54 quilos de gostosura, eu não conseguia aceitar. Depois de muito insistir para saber o motivo (ele sempre fugia do assunto), ele alegou que o stress do mestrado, aliado à cobrança no trabalho (ele é executivo de uma empresa conhecida) tinham tirado a libido dele, que ele não sentia mais vontade NENHUMA de transar, com mulher NENHUMA...

Então, durante cerca de um mês, a rotina dos finais de semana era essa: almoçávamos, conversávamos, ele repetia que eu era a mulher da vida dele, que queria me levar para conhecer a família dele em SP... mas quando íamos para as quatro paredes... nada. Ele não topava nem tirar a roupa. Só rolava beijo, abraço e olhe lá. Sempre repetindo que não tinha mais vontade, mas que eu tivesse paciência porque depois da entrega da dissertação o lance ia rolar. Eu achava esquisito, mas gostava do cara e dei corda, achei que podia melhorar, sei lá... Sei que ele não tinha outra, porque eu ia ao apartamento dele, dormia lá e nunca achei nada. Além do mais, ainda que tivesse outra, isso não o impediria de me comer, né? Uma amiga sugeriu que ele podia ser gay. Bem, não parecia, mas tudo é possível. Pensei também que o fato de ele fumar maconha todos os dias desde os 16 anos poderia contribuir para a impotência. Sei lá.

Aos poucos fui me convencendo de que ele tinha muitas outras esquisitices... Primeiro: mesmo morando no Rio há quatro anos, ele não tem nenhum amigo por aqui – dizia que era uma cidade “difícil de fazer amizades”. Segundo, apesar de não me comer, me confessou que batia punheta todo santo dia. Terceiro: a data da entrega da dissertação era sempre “adiada”... Também tinha umas brincadeiras idiotas e uma memória péssima; repetia a mesma história várias vezes. Comecei a achar que era meio retardado.

Bem, cerca de um mês depois daquela primeira e única transa, eu disse a ele que não podia mais encontrá-lo porque, comigo, “passar fome, nem pensar” (haha, é, usei essas palavras). Ele ficou todo ofendido, disse que eu deveria ter paciência, porque a sintonia intelectual que nos unia era muita, que quando entregasse a dissertação as coisas iriam melhorar... Me ligou durante um tempo e puxava papo no msn. Até que um dia, via MSN, eu lhe sugeri que fizesse terapia. Pra quê... ele deu um chilique... batemos boca virtualmente e acabei bloqueando o bruto. Nunca mais soube dele.

Enfim... se existe uma palhaçada no mundo é essa... pedir em namoro uma mulher sem condições de comê-la???!!! Qual a sua explicação para o fato???