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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Eu, leitora e empresária circense: Palhaço político, promete e não cumpre

Namorei um cara por cerca de dois anos, gostava dele, as famílias já estavam envolvidas, era aquele lance de namoradinhos pra sempre. O grande problema é que nesse tempo que ficamos juntos eu não conseguia sentir tesão na hora do sexo. Era tudo muito mecânico, eu não sentia prazer nenhum. Fiquei muito preocupada. Comecei a ler sites, revistas, conversar com amigas, pra ver se descobria algum método de sentir prazer com meu namorado (que derrota!), mas nada adiantou!

Eu achava que tinha algum problema, que era frígida e que jamais sentiria prazer na hora do sexo. O que me espantava era o fato do meu namorado sempre dizer que a nossa transa era muito boa, que ele curtia muito e blábláblá. Confesso que cheguei a situação de sentir inveja todas as vezes que ele gozava (eu sei, coisa de "fundo do poço"). Não entendia porque ele "conseguia" e eu não. Assumo que por vezes pensei que o problema era ele, mas nunca deixei que soubesse que pensava isso. Principalmente porque ele sempre dizia que as garotas que ele havia comido antes de mim ficavam loucas e talz e talz... Só mais tarde é que eu iria descobrir ser verídico o ditado de que " cão que ladra não morde".

Um belo dia, depois de uma de nossas transas, aliás a última, eu estava toda frustada convencida de que era frígida, mas o palhaço, para minha supresa, fez seguinte indagação:
- Fulana, as mulheres também gozam?
Imediatamente pensei "Como assim, cara pálida? Você não era o fodão que comia assim e assado? Como não sabe que uma mulher também tem que sentir prazer na hora do foda?"
Depois de muito pensar, respondi:
- Com você não, PALHAÇO!
Em seguida botei minha roupa, fui embora e nunca mais vi o coitado. Acho que ele entendeu o recado e resolveu sumir do mapa!


Leitora M.C.

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