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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Para o circo pegar fogo... mais um polêmico pedido de opinão

Conheci o palhacinho que namoro atualmente através de duas amigas próximas. Estamos juntos há um ano. Ele é uma pessoa muito boa, prestativa, alegre e muito carinhoso, tanto que agradou à todos da família. Começo de namoro é sempre aquela maravilha né, frases bonitinhas aqui, estou com saudades ali, e assim vai. Mas acontece que depois de uns meses de namoro, as brigas começaram a se repetir. Sei que eu sou difícil em certas coisas e ele também, mas sempre nos acertávamos. Só que começou a ficar constante.

Descobri, por uma dessas amigas, que ele andava fazendo coisas que eu não gostava e que ele jurava de pé junto que não fazia. Quando ia conversar com ele, dava piti e dizia que ela era louca, intrometida e que era pra eu acreditar nele, porque não tinha motivos pra mentir. Ok. Mas à partir daí a confiança já não é mais a mesma né?

Das últimas vezes, a briga foi meio feia e ele estressou, me deixou em casa alegando que queria ficar sozinho. Às oito horas da noite de um sábado, eu estava em casa sozinha. Parabéns! Soube que ele ligou pra Deus e o mundo, porque homem tem essa mania de que quando briga, preciso dos amigos sempre perto, pra ouvir conselhos idiotas de outros homens. No dia seguinte ele me procura, dando uma desculpinha boba só pra poder conversar e aproximar, dizendo que tava com a cabeça quente, etc, etc, etc. Eu, no mais fino e frio modo escutei, mas fiquei meio assim, "será que acredito ou vai à merda", sacumé? Mas depois disso, nos resolvemos e ficou tudo ok, dei essa chance.

Um tempo depois, cheguei em casa depois de sei lá, umas 14 horas de trabalho contínuo, doida pra sair e beber alguma coisa, esfriar a cabeça e distrair. No que o palhacinho diz que não tá a fim, batendo o pé pra ficarmos em casa. Muito puta e depois de insistir, fiquei de cara feia. No dia seguinte à tarde, eu trabalhando, ele me liga todo meloso, pedindo desculpas pelo modo que ele age, pelo jeito que ele é e que me ama muito. Eu ainda meio puta, só escuto "aham, aham".

Passa mais um tempo e ele chega em casa (ainda meloso) e eu na minha. Terminei o trabalho e fomos para um aniversário de amigos dele, onde no meio do caminho discutimos e ele ficou putinho. Chegando lá, vai pros amigos (pau no cu) dele e eu fico na minha, conversando com o restante do pessoal. Depois de um certo tempo, ele pede pra ir embora. Tá, então vamos, pra mim tanto faz. Ele pára em frente de casa e diz que é pra desculpar dele estar assim, tão nervoso, que não sabe o que acontece com ele e nem sabe como vai resolver os problemas (que ele não me fala quais são). Faz um drama básico da vida e besta aqui ainda fica preocupada. No dia seguinte, ligo pra ele e nada de atender. Sabia que ele ia participar de um evento, mas não sabia se, depois da palhaçada do dia anterior, ele iria. Ledo engano.

Cansada de esperar, me arrumei e saí pra encontrar uma amiga (uma daquelas próximas). Essa também que me falou mais um trilhão de coisas sobre ele, destilando veneno mas querendo "ajudar" ao mesmo tempo. Mucho estranho. Não dá meia hora e ele me liga, dizendo pra passar na casa dele. Ok, dei um tempo e fui. Cheguei lá e encontro ele deitado na sala, com bafo de cerveja e me trata super mal, grosso mesmo. Aí que paciência tem limite e a minha já estava no vermelho, mandei tudo à pqp e fui embora. Ele me liga meia hora depois perguntando se vai ficar assim e desliga.

É ruim isso, chorei até, porque afinal gosto dele, mais depois passou, me restando apenas raiva do ser. Estava me dando por solteira e me acostumando à rotina. No dia seguinte, como toda mulher boba que namora, mandei um e-mail e decidimos encontrar pra conversar. Foi uma conversa meio tensa, ele ainda nervoso e eu meio que na dúvida se queria continuar ou não. Falei que se fosse pra ser daquele jeito, não queria.

Ele, no dia anterior, me pediu pra nunca largar dele, que gostava muito de mim e pediu paciência (sim, aquela que estava no vermelho). Sendo que em momento algum me contou o que estava se passando, mesmo eu tentando de várias maneira extrair isso do ser, pra ver se era comigo ou se eu podia ajudar. Ele só me pediu pra ficar do lado dele, sem perguntar nada. É complicado para mim, porque gosto de esclarecer as coisas. Mas tá, se não quer ajuda, fica com seus problemas exclusivamente pra você.

Então que voltamos, mas eu com o pé atrás se estava fazendo a coisa certa ou não. Ele está todo meloso agora, fazendo planos e tudo mais. E eu estou naquela, fiz a coisa certa ou não? E por isso que peço a opinião de vocês. Acham que já é caso perdido e devo acabar com isso logo, ou que devo levar isso adiante e tentar de novo?


Leitora S.

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E aí, respeitável público, que vocês acham da história da Leitora S.? Que vocês sugerem a ela.
Eu, em nível de Dona de Circo, acho que o rapaz é muito chiliquento e imaturo. Acho que tem muito homem no mundo pra ela ficar aturando piti de palhacinho enjoadinho e, ainda por cima, grosso. Homem que briga comigo em público não merece minha atenção, mas cada um sabe se si.

Já que ela perguntou, que rufem os tambores e os holofotes se concentrem na polêmica circense: a moça deve aturar o catiço ou dar-lhe um bem dado pé na bunda?

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