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domingo, 31 de maio de 2009

Chope dos leitores

É, meus amigos, vem aí outra primeira quinta-feira do mês e outro chope dos leitores. Como todos sabem, sou uma mulher conservadora, mas desta vez resolvi experimentar outro lugar: o tal do Mas será o Benedito, que nunca consigo ir.

Se você quer ir mas fica com receio porque não me conhece ainda, me manda um e-mail que passo o número do meu celular. Juro que não é pegadinha.

Então é isso queridos, vejo vocês lá na quinta-feira, dia 4/6, a partir das 19h. Para quem não sabe, o Mas será o Benedito fica na Rua Gomes Freire, 599 (quase esquina com Mem de Sá), na Lapa, Rio de Janeiro, RJ.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Diálogos circenses
Ou O Palhaço Virginiano

- Você já transou com dois homens?
- Não.
- Mas você tem essa fantasia?
- Não...
- Vai dizer que você nunca pensou nisso?
- Olha, claro que esse papo rola entre mulheres. Uma vez uma amiga comentou que gostaria muito e tal, que era uma fantasia dela, daí fiquei pensando no assunto. Mas, pra ser sincera, não tenho vontade.
- Hmmmm... pensei que toda mulher quisesse...
- Por que, você quer trazer um amigo pra te ajudar a me comer?
- Não! Não! Não! Sou virginiano, não gosto de dividir.
- Ah, tá bom. Então por que esse papo?
- Só perguntei...
- Tá bom...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Eu, leitora e empresária circense: O velho número do palhaço bonzinho

Aniversário de uma minha amiga e colega de trabalho. Na mesa do bar escolhido por ela, encontrei um monte de rostos desconhecidos e, no meio daquela "multidão", um rosto conhecido: o fulaninho que trabalha no mesmo setor que eu. Como minha amiga estava ocupadíssima com a difícil tarefa de fazer "sala" para todos os convidados, sentei ao lado do palhacinho.

Conversa vai, conversa vem... como não tinha nada para fazer mesmo - e definitivamente tinha bebido demais -, resolvi dar uma chance pro catiço, que é mais novo que eu e um pouco longe de ser escalado para o papel de galã na novela.

Comecei a sair com o fulaninho que insistia em fazer programas digamos que "alternativos", sempre em locais bem diferentes do que pessoas da nossa faixa etária frequentam. Pasmem, ele queria, por que queria me levar à igreja! Dizia que era religioso, que queria casar, ter filhos, que era um cara "bonzinho".

Reparei que, toda vez que a gente saia, ele desligava o celular ou esquecia o aparelho em casa ou no carro. Eu sabia.... eu sabia... que ia dar merda, mas deixei para ver até aonde ia... sabe como é...

Um belo dia, marcamos de fazer um programa "convencional": um barzinho que era o "momento" na cidade onde moramos. Adivinha se o caboclo apareceu no horário combinado? Claro que não.

Duas horas atrasado o palhaço me envia um SMS com a informação que na noite anterior foi jogar futebol e machucou o pé. A cara de pau parece que estava intacta.

Não conformado com a apresentação circense, segunda-feira me deparo com um e-mail do palhaço. Aqueles nhê-nhê-nhês de sempre que toda leitora deste blog conhece, afinal, homem é tudo palhaço, e o e-mail era uma palhaçada só!!!

Simplesmente respondi: "É falta de etiqueta, mas vai tomar no seu c*" e acentuei a ultima vogal da frase. Definitivamente Homem é tudo palhaço, os que dão a entender que são "bonzinhos" são os piores!

Dica: se o cara quer te levar na igreja, é porque não quer que a namorada dele te veja na balada com ele...


Leitora MI

terça-feira, 26 de maio de 2009

Rapidinha II

Manhã de domingo destas, tô eu num mau humor retumbante caminhando para o Bairro de Fátima, aprazível localidade próxima à minha residência. Na véspera, tinha esquecido o celular na casa de uma amiga em Santa Teresa e marcamos um café da manhã no meio do caminho para eu reaver o aparelho.

Vestidinho básico xadrez, jaqueta jeans, all star preto e imensos óculos escuros, vou andando sem olhar para os lados, apenas pensando no café expresso do qual necessito para me tornar gente. Eis que passo por um mendigo bêbado - condição confirmada pelo blended de odores de suor e cachaça que ele exalava - e ouço o bruto gargalhar "Puta que pariu, olha o tamanho dos óculos da mulher! Quase do tamanho da cara dela!".

Abstraí e segui em frente, afinal, não ia me dar ao desfrute de dizer "vai tomar um banho e não me enche o saco, pudim de cachaça". Um segundo depois de passar por ele, ouço nova gargalhada e a voz empapada de álcool esbravejar "puta que pariu! e ainda por cima não tem bunda! A mulher tem mais óculos que bunda, vê se pode!".

Vê-se que a conjunção de cachaça com mendicância ressalta o talento circense de certos palhaços. Pelo menos eu comecei a rir sozinha e melhorei o humor.
Rapidinha

Madrugada dessas, após um show em certa casa noturna da Lapa, fui desfilar minha beleza morena ao lado da companheira Lolita G. e passamos na porta daqueles bares mais novos e mais arrumadinhos. Um grupo de quatro palhaços quarentões estava acomodado numa daquelas mesinhas redondas na porta. Eram aqueles típicos palhaços que frequentam as casas de samba mais caras em busca de periguetes: enfiados em camisas de botão em pleno sábado à noite, com relogios e jóias vistosas para tentar eclipsar a calvície que começa a dar pinta.

Eis que quando eu passo, um dos brutos, certamente mais velho que eu, manda "não sou rei mas me amarro numa coroa" e os outros três palhaços começam a rir. Magnânima, além de linda, loira e japonesa, nem me dei ao trabalho de responder "mas eu não", apenas fitei o horizonte, empinei o nariz e a bunda e segui em frente sem olhar para o nariz de palhaço do bruto.

Certamente, àquela hora, já tinham perdido a esperança de pegar alguém e resolveram se vingar zoando as empresárias circenses maravilhosas que nem olham para eles. Definitivamente, assim não vão descolar nem um frila em picadeiro algum. Rá!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Mais brasilienses...

E não é que o leitor Alan, adicto confesso, nos mandou uma ótima também? Adoro palhacinhos com senso de humor para reconhecer a natureza circense da espécie.

Eu, leitor assíduo do blog de vocês, envio esta colaboração - eis que existem homens que sabem reconhecer uma legítima palhaçada dos irmãos de picadeiro, quando a vêem..

Uma amiga minha estava linda e maravilhosa flanando pela noite de Brasília, em uma balada qualquer da Capital Federal. De repente, acerca-se da moçoila um palhaço com cara de Bond, James Bond (ou coisa que o valha, o cara tava se achando...), e dispara à queima roupa:

- Me dá o número do seu telefone, antes que eu mude de idéia!

Ao que a minha amiga contra ataca, igualmente sacando rápido:

- Nossa, é a primeira vez que eu vejo merda querer subir de preço!

Abraços,

Alan Souza
Brasília/DF

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Rodada dupla: para animar o circo, resolvi promover um espetáculo duplo hoje. Os dois palhacinhos são de Brasília, terra de notável talento circense.

Palhaço Educado

Certo dia, estávamos eu e meu namorado no aconchego, coisa de namorado, sabe?. Como de costume, estávamos conversando sobre nosso dia-a-dia, coisas que nos fazem felizes ou que nos irritam... Eis que ele abre o coraçãozinho e diz que ficou chateado por eu ter recebido uma mensagem no celular de um Palhaço-ex-ficante, na qual dizia apenas "^^", e reclamou de certas aberturas que dou para o cara. Eu fiquei chateada porque eu não dou aberturas. Meu contato com o Palhaço-ex-ficante é MÍNIMO: quando o vejo na faculdade, eu desvio o caminho; se por ventura ele me vir, o máximo que faço é dar um tchauzinho de longe e continuar meu rumo.

Pois bem. Existe uma "senhorita" (entre aspas mesmo, para não chamar de outra coisa), que pelo visto é apaixonadinha no meu namorado. Eu já passei por muita coisa pra agüentar a dita cuja, sabe? Coisinhas que a tal fez, procurando chamar atenção dele, do tipo beijar outro cara e ficar olhando pra cara do meu namorado esperando alguma reação. Ela não me incomodava (por ser feinha, baranga e burra) até o dia fatídico: certo dia, aniversário de minha melhor amiga, saímos num evento que teve ali no centro de Brasília e a tal estava lá, um pouco distante da gente. Estávamos conversando, em um grupinho fechado, eu e meu namorado, minha amiga e um amigo nosso. Notei que meu namorado estava meio inquieto, parecia incomodado. Perguntei o que estava acontecendo e ele deu uma desculpa qualquer.

Eis que ele resolve soltar minha mão e se deslocar uns 2 metros pra ir beijar e abraçar a tal moça. Eu fiquei muito puta da vida, muito mesmo: tivemos uma discussão na noite anterior pelas tais aberturas (inexistentes) que eu dava pro Palhaço-ex-ficante e aí ele me vem com um papelão desses. Mas essa não foi a pior parte: a moça se sentiu tão à vontade depois da atenção do meu namorado que veio até nosso grupinho, dar um falso feliz aniversário para minha amiga (certeza de que foi para me irritar), sem sequer olhar na minha cara (e olha que tentei socializar com ela, mas ela me ignorou fortemente).

Conversei depois com o meu namorado sobre o ocorrido. Como é que ele tem a coragem de dizer que dou abertura para o Palhaço-ex-ficante, se ele se dá ao trabalho de sair de perto de mim e ir cumprimentar a senhorita? Se ela tivesse ido falar com ele, eu não teria me importado nem um pouco, já que isso não teria partido da vontade dele. Mas eu fiquei indignada pelo fato de, na noite anterior, termos discutido por conta desse assunto, de ele achar que eu dava abertura pro Palhaço-ex-ficante... E olha o que ele faz.

Aí ele disse "Eu só quis ser educado, ela não significa nada pra mim". Eu só retruquei: "Sim, você é muito educado mesmo, pra se dar ao trabalho de se deslocar tanto para cumprimentar alguém que você não se importa. Se fosse mandar essa pro HTP, você seria o 'Palhaço Educado'!".

É mole?


Leitora C.M.
Eu, leitora e empresária circense

Me relaciono com um palhacinho há algum tempo. Ele possui algumas qualidades como ser gentil, educadinho, inteligente (o que diga-se de passagem conta alguns pontos), interessante e interessado em mim, desses que gostam de ajeitar sua vida. Meio esparramado, mas como diz minha sábia mãezinha “não existe nada bom sem defeito”. Então vamos levando...

Eis que em um belo dia de sol estamos conversando despretensiosamente a respeito de fazer uma viagem para um certo evento X, quando vem a pérola, acompanhem o dialogo:

Palhaço: Vamos viajar para o evento X?
Empresária: Hummmm, é uma hipótese, vamos ver.
Palhaço: O evento será na cidade Y.
Empresária: Nossa, sempre quis conhecer a cidade Y, deve ser linda. Bom que não vamos para o evento X, vamos ficar por conta de conhecer cada buraco da cidade Y.
Palhaço: Quero ficar por conta de conhecer cada buraco seu...
Empresária: ... (pasma, sem acreditar no que ouviu tentando exercitar sua enorme capacidade de abstração, sem muito êxito).
Empresária: ... (sorriso amarelo, cara de poucos amigos).

Moral da história: Homem é tudo palhaço (foi só o que pude concluir).


Leitora M.H.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Palhaço Duplo

Esta é sensacional e foi narrada por um palhacinho amigo marido de uma amiga. Se conheceram numa espécie de festa no escritório de uma amiga. Uma semana depois, o palhaço estava lá de novo, dessa vez com a mulher a tiracolo. Quando o palhacinho amigo chegou, o outro ficou bege. Num segundo o arrastou para comprar cerveja. Foi quando se deu o diálogo abaixo, essa coisa rica:

- Pô, cara, minha mulher não pode saber que eu vim aqui semana passada não, sacou?
- Ah, tá, saquei.

Silêncio.

- Aí, tu não trai tua mulé não?
- Traio não...
- Pô, então não vou poder te convidar pras surubas que eu organizo.
- Ah, é? E como é esse negócio de suruba?
- É parada elite, mano. Junta eu e mais uns dez, parada manera.
- Manera é?
- Pô, a gente sempre faz com pelo menos 20 por cento a mais de mulé. Tem que ter 20, 30 por cento. E tudo mulé completa. Então junta lá os 10 homi e umas 12, 13 mulé...
- E como funciona, é tatame?
- É, fode geral junto.
- E porra, ninguém broxa?
- Ih, quem broxa, paga prenda.
- Prenda?
- É. Se broxar, a gente bola as mulé pra lambê o cu do maluco na frente de geral.
- ...
- Tem uma puta lá, sabe, que é a mais completa. Estilo Viviane Araújo. Muito puta. Quando ela vai, vai logo uns cinco pra cima dela. É até bom quando ela vai, que sobra mais mulé...
- Porra, mas como é que é isso? Cinco maluco em cima da mulé?
- É maluco, essa faz duplo anal.
- Pô, mêrmão, quer dizer que teus parcêro ficam arrastando a piroca na piroca um do outro?
- Ih, maluco, o esporte é arregaçar! Essa é a parada!

Aaaah, sim, então tá, né...

Pois é, amiga, companheira dona de circo, você, dedica empresária circense e mãe de família, vai ver que enquanto você lê este lúdico e educativo blog seu marido tá por aí, relando a pica em outra pica no cu da prima. Detalhe: a brincadeira custa R$ 400 por cabeça.

domingo, 17 de maio de 2009

Ainda o saco

Pois é. Aquela coçada de saco deu tanto pano para a manga que eu continuo vasculhando os comentários em busca de filosofias edificantes que, um dia, certamente irão mudar o mundo. Gigi - que eu não seu se é a Gigi ou o Gigi (mas diante da afirmação "temos saco" deduzo que seja O Gigi), diz o seguinte:

o saco é de quem? ora, que mania de amolar nós os donos de saco temos todo o direito de coçá-lo, a hora que forpura inveja dessas rachadas....

Antes de mais nada quero destacar a fineza do terma "rachadas". Certamente, saco não é algo que me faça morrer de inveja dos homens. Algo que, aparentemente coça muito e que passados os 50 anos começa a cair se igualando ao saco de Papai Noel: vermelho, grande e cheio.

Segundo: o que diferencia nós dos seres considerados animais é justamente alguns códigos de conduta que .. well, well, chamamos de evolução da espécie. O saco é seu, coçe onde você quiser? Nãããão .. Coce em casa, no banho, no vestário antes da pelada com os amigos. Na recepção de um escritório, não. Assim como não tiramos meleca em público (alguns de nós) ou abaixamos as calças para fazer xixi em qualquer lugar, coçar o saco é uma atividade íntima que devia ser restrita a poucos.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Palhaço Trena III

Narinha tá um azougue hoje. Babando de rir com seus posts, me animei a pegar uma carona na saga dos Palhaços Trena e desengavetei uma arquivada aqui.

O palhacinho era bonito, bem acabado, inteligente, divertido e, pelo que tinha visto/experimentado até então, gostoso. Partilharam horas agradáveis durante toda a noite de sexta e, no início da madrugada, resolveram ir embora juntos. Quando chegaram no quarto, aquela animação, ambos ofegantes e ansiosos arrancando as peças de roupa entre beijos... até que a moça tirou a cueca do mancebo. O bruto olhou orgulhoso pro pau e mandou "tá bom pra você o tamanho?". Que romântico!

- Olha, era de bom tamanho, bela envergadura, mas já vi maiores. Claro, gentil e doida pra dar, disse "é lindo" (veja bem, lindo não é sinônimo de enorme) - narrou a Dona de Circo.

A transa foi ótima, todo mundo ficou feliz e continuaram se vendo com frequência. Noite dessas, na casa dela, tão lá de novo tirando a roupa, já sem tanta pressa, curtindo mais cada gesto, apreciando cada pedaço de pele revelado quando o caboclo tira a cueca e manda "meu pau é pequeno? Ou é assim... normal...".

Porra, de novo com essa?

- Por que, vc acha pequeno? - devolveu a Dona de Circo.
- Não, não. Eu não! Quem tem que achar ou não é você. Ele é normal, né?
- É normal, é de bom tamanho, do tamanho que eu gosto, é lindo - respondeu com vontade de rir.

Já tava pelada, ia falar o que? "Ih, meu último namorado era mó pé-de-mesa... o teu é um gongolinho perto dele"? Não, né?

Além do que, segundo recordou, bem pior foi um outro de pau fino que perguntou "E aí, gostou do Fulaninho?". Pra começar, é ridículo se referir ao pau com o diminutivo do próprio nome. Merecia ter ouvido "podia ser mais grossinho, né?", mas sabe como é, guerra é guerra, melhor ser gentil. "A-do-rei".
Palhaço Trena II

Como hoje eu estou super boazinha ... resolvi passar uma dica para os amigos palhacinhos.
Nunca, nunca, nunca, jamais, em hipóteses nenhuma, nesse mundo, nessa vida, pergunte
a mulher que você está saindo se "o meu pau é pequeno?", "meu pau não é enorme?".

O mesmo constrangimento que os homens passam quando uma mulher pergunta: "eu
engordei?" nós, mulheres, passamos quando um rapaz desavisado manda esse questionamento.

Tipo assim .. amigão, se eu estou com você seu pau me satisfaz, tá?
Palhaço Trena

Roberta deu a dica e fui conferir os comentários do post sobre a coçada de saco da qual fui testemunha. Diria que são comentários edificantes. Vejamos a opinião de Buzanfan, esse nobre leitor que disse o seguinte:

Narinha, agora confesse a verdade: vc ao passar pelo cara, vendo ele de perna aberta, vc olhou (fingindo que não estava olhando...) para conferir o tamanho do pau do cara, ainda mais que ele estava alisando o dito cujo e o saco...

Caro Buzanfan:
não olhei. Para isso existe a praia. Porque se eu realmente quiser ficar brincando de medir pau, deito na minha canga e fico apreciando os moços de sunga. De calça, a não ser que seja um cantor sertaneja, é complicado ficar medindo pau por aí. Além do mais, isso não chega a ser um passatempo.

E diga-se que TODA mulher adora fazer isso: i.e. conferir o tamanho do pau de caras sentados de perna aberta num sofá. Não é mesmo, vamos confesse...

Ai meu Deus .. como eu pude esquecer que TODA mulher adora fazer isso. Até porque são muitos, milhares e centenas de homens sentam de perna aberta em sofás de recepção.

E ao verificar que o pau do cara é de um tamanho interessante, as mulheres começam a fantasiar.

Defina tamanho interessante, por favor.

Ah! Esse comentário vai gerar um novo verbete no Dicionário Palhaço:

Palhaço Trena - é aquele cara com mania de tamanho de pau. Ou seja, 99% dos homens. Adora falar de tamanho de pau, faz comparações em polegadas, centímetros e milímetros e sempre saca as medidas exatas do seu pau e de outros paus de interesse.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Eu, leitora e empresária circense

Namoro há três meses com um desses tipo palhacentos (o que eu deveria esperar, NÉ? palhaçada). Eis, que dias desses, por algum motivo insondável, tudo que eu fazia enraivecia o “pequeno” entusiasta. Até que fui pra minha casa e ele pra dele, numa véspera de feriado. Ele dizendo que ia dormir...

Mas mentira temper na curta, um dia o palhaço mostra o nariz vermelho. Não é que o bruto tava com o celular no bolso e o aparelho ligou sem querer pro último número chamado, no caso, eu? Pois atendo e percebo a situação. Claro, fiquei escutando um tempo. "Galera sem fotos no orkut, hein, minha namorada não pode saber que estou indo não!"

Tolinho.

Liguei e contei a piada ocorrida, afinal esta era realmente engraçada. O palhaço não teve nada pra falar, simplesmente o espetáculo tinha acabado. Está sumido desde então, não apareceu nem pra dar baixa na carteira de trabalho.


Leitora L.
Rapidinha

Na recepção tinha um sofá. E no sofá tinha um malandro todo esparramado. E passando por ele, assim meio que olhando de banda, vi que ele estava ao telefone - todo esparramado - enquanto alegre e fagueiro coçava o saco. Mas sabe aquelas coçadas assim de mão cheia ... assim sem dó,
sem pudores, sem tooooooootaaaaaaaaaal loooooção. E tudo isso na recepção, exposto a olhares públicos.

Ah não, né? .. que coisa mais infantil. Mais .. mais .. palhaça!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Espetáculo repetido
Ou Não fui a única premiada...

É, respeitável público, apesar de ter sido surpreendida com o Número do Palhaço que joga cerveja no decote das moças, descobri que é mais comum do que eu pensava. No chope dos leitores contei esta (ah, quem vai sempre é brindado com as últimas do circo, narradas pela empresária que vos fala) e uma das minhas novas amigas de infância contou que passou por uma parecida. No último carnaval, a moça estava dando pinta com suas amigas em um bloco. Eis que, de repente, ela sente uma mão molhada no braço. Quando olhou, um palhaço tinha enchido a mão de cerveja e plantado na tatuagem de rosas que ela exibe no braço direito. Diante da cara de surpresa/horror da moça, o palhaço se explicou, como se isso fosse possível: é que as flores precisam ser regadas.

A pergunta que não quer calar é: será que ele já pegou alguém assim?

domingo, 10 de maio de 2009

No circo do Bukowski...

Tava animadíssima na pista com a Jovem Srta Lobato, tínhamos feito amizade com um anão sorridente e um anão cabeçudo. Eram esquisitos, mas simpáticos. Resolvi ir ao banheiro e pegar uma cerveja, mas na volta não encontrei meu grupo. Tô lá procurando minha amiga e meus novos pequenos amiguinhos quando um palhaço até bem apessoado entra no meu caminho. "Tá perdida? Já achou", disse sorrindente e brindou nosso encontro batendo sua cerveja long neck na minha lata. Sorri de volta e fiquei dançando com ele, afinal, não tava fazendo nada mesmo. Mas ainda fiquei meio procurando meus amigos.

O caboclo foi se chegando na minha direção. Você acha que ele foi me beijar? Nããão....

Ele levantou a garrafa. Estranhei e pensei "que isso? Ele quer que eu beba da cerveja dele?". Nããão....

Eis que, de repente, sem mais aquela, o caboclo virou a garrafa no meu decote! Sim, companheiros de pista, amigos de copo, colegas de circo. O caboclo me ensopou de cerveja assim a seco!

Quase não acreditei e, obviamente, fechei a cara, muito puta.

- Que isso? Você me jogou cerveja? Molhou meu vestido todo! Por que vc fez isso?

Com cara de palhaço que foi demitido do circo, sem entender muito bem meu aborrecimento, o pangaré disse "Você ficou chateada? Desculpa. Nem sei porque eu fiz isso".

Balencei a cabeça e olhei, ainda incrédula pro bruto. Suspirei e disse apenas "Dá licença". A resposta óbvia era "Eu sei porque fez, fez porque é um palhaço e um idiota", mas poupei o mancebo de tão chocante revelação. Fui ao banheiro tentar me secar com quilos de tolhas de papel. Depois fui pra casa, com o dia clareando e eu fedendo a cerveja no táxi.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Relatório de chope

O chope ontem foi ótimo, quem perdeu é bobo, feio e cara de mamão. As primeiras a chegar foram minhas novas amigas, as leitoras Cíntia e Renata, que eu tinha conhecido sábado no Bukowski, junto com a Marcela também foi ontem, mas chegou depois. Logo chegaram Vinicius, Siloan, Milene, Graciana, Eugenia e seu irmão Vinicius, Priscila, André e Gisele. Lilian e Dani deram uma passada.

Rimos muito, bebemos bastante, comemos batata frita e bolinho de bacalhau, além de vários caldinhos. Foi uma noite deliciosa e rendeu muita história circense: cada uma de nós tinha pelo menos uma boa palhaçada pra contar. Sem falar que algumas moças que partiram de lá para uma prospecção de palhaços numa "festa de artistas", seja lá o que isso for. Espero que tenham logrado êxito. Aguardem os relatos.

Vejo vocês no próximo chope, sempre na primeira quinta de cada mês.
Rapidinha ou o Palhaço Comediante

- Essa é minha amiga Roberta Carvalho, ela é jornalista e edita um site chamado Homem é tudo palhaço.
- Eu sou um palhaço!
- Ah, tá vendo Roberta, ele é assumido.
- Um homem com autocrítica!
- Minha namorada sempre dá gargalhadas quando goza.
Silêncio...
- Amiga, vou pegar uma cerveja - avisei.
- Vai amiga, vai.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

É chope!

Então queridos, é hora de rever os amigos, beber, rir e ser feliz.
Nesta quinta teremos mais uma edição do Chope dos Leitores do OMEE e HTP.

Decidi fazer edições mensais, sempre na primeira quinta-feira do mês.
Esta será, novamente, no nosso escritório: Boteco do Gomes. Esquina das ruas Gomes Freire com Riachelo, na Lapa. Estarei lá a partir das 19h. Qualquer dúvida, gritem.

Quem vai e ainda não me conhece me escreva para eu passar meu telefone, mas prometo desta vez ser mais esperta e avisar ao garçom.

Vejo vocês lá.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Eu, leitora empresária circense

Sou uma mulher casada de 36 anos. Como infelizmente a vida não é perfeita, acabei me entediando no casamento e conheci um palhacinho casado no Orkut. Nós dois fazemos parte de um grupo animado de amigos que bate-papo quase todo dia numa comunidade maravilhosa.

Começamos a conversar no MSN e inevitavelmente pensamos em nos encontrar. Ele mora longe, em outra cidade, mas resolveu dar um baile na esposa e vir me ver. Veio, chegou no fim da manhã, nos encontramos e fomos pro motel. No fim da tarde ele foi embora. Dois dias depois ele viajaria de férias com a família, eu já sabia, e ficaríamos sem nos falar 20 dias. Por mim, tudo bem.

Mas como um membro da classe circense, é claro que ele tinha que fazer uma bela palhaçada. Durante as férias o palhaço entrou no Orkut mas nem me deu um oi. Como sei que ele se péla de medo da mulher, nem dei bola. Ao voltar, na primeira vez que entrou no MSN, ele me sai com uma dessas:

- Estou preocupado com a Fulana (da mesma comunidade do Orkut). Ela disse que quer dar pra mim. Achei que fosse alguma brincadeira, mas ela disse que é sério!

- Você tá me testando?

- Não, não tô te testando... Você é minha conselheira...

Vejam bem, foi a primeira coisa que ele falou comigo depois de voltar da viagem. Inacreditável. Agora o palhaço quer me ver de novo e não entende porque eu não quero.


Leitora N.

Como eu sempre digo, quase todos os espetáculos se resumem a "não precisava". Por mais que seja um caso, por mais que seja só sexo, não precisa ser mal educado, não precisa ser grosseiro, não precisa ser babaca, não precisa ser escroto. A gente nem pede muito, não esperamos príncipes encantados. Só pedimos boa educação, que nos trate com gentileza e consideração, a mesma com que se quer ser tratado, aquela que se trata um amigo, um colega de trabalho, um primo. Enfim, não precisa ser palhaço.

domingo, 3 de maio de 2009

Momento circense O mundo é estranho

- Alguém já te disse que você lembra a Amy Winehouse?
- Eu?! Eu lembro a Amy Winehouse?! Não, nunca ninguém me disse isso.
- Pois algum dia algum homem ia te dizer isso.

Bom, não entendi muito bem se isso era bom ou ruim. Mas como sou otimista e o caboclo queria agradar, resolvi compreender como elogio e não como zoação.

sábado, 2 de maio de 2009

A vingança contra o Palhaço Faixa Etária

A amiga e leitora Gisele ensinou o que uma Dona de Circo deve responder quando um palhacinho pergunta a idade dela: Tenho quantos anos vc quiser que eu tenha.

Completei para "quantos vc quiser, me bem. Qualquer coisa entre os 15 e o infinito".
O circo no Almoço de domingo

http://almocodedomingo.wordpress.com/