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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Eu, leitora e empresária circense: O Palhaço Rip Van Winkle

Pressupostos para entender a história:
1. Há mais ou menos dois anos tive um breve affair com um amigo de amigo, coisa light, apesar do mocinho ter conhecido minha família, assistido filme na sala da minha casa, essas coisas de namorico.
Depois de uns dois meses de rolo, ele desapareceu fisicamente, apesar das mensagens que ele mandava – várias por dia – dizendo que estava trabalhando muito, uma correria danada, essas desculpas de sempre para manter em banho-maria.
2. No final do ano passado (vamos lá: f-i-n-a-l-d-o-a-n-o-p-a-s-s-a-d-o) meu celular parou de funcionar e eu perdi todos meus contatos.
3. Em fevereiro (f-e-v-e-r-e-i-r-o) foi meu aniversário.

Feita a introdução, segue a história: final de MAIO recebo uma mensagem: “Oi, Doutora. Tudo bem?”. Sem assinatura. Como minha bola de cristal está sem bateria, respondi que estava tudo bem e perguntei quem era. Adivinhem? O affair de dois anos atrás! Assim, como se tivesse falado comigo na semana passada. E ainda reclamou quando eu respondi perguntando quem era, que ele não havia desaparecido tanto para eu apagar o número da memória (entenderam o “final do ano passado”?) e falando que queria ter ido ao meu aniversário.

Segundo uma super amiga minha, ele deve ter algum distúrbio que o faz dormir por meses, aí ele acorda e acha que se passaram apenas algumas horas. Vou nomear de "complexo de Rip Van Winkle", só que com períodos mais curtos de sono.


Leitora J.B.

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