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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Palhaço que faz

O mesmo palhacinho que nada fez durante o trajeto Barra – Méier do post anterior, resolveu se redimir dando um presente de aniversário para a pretendente. Convidou a colega de trabalho cupido para acompanhá-lo nas compras. Ele queria dar um vestido e junto um convite para jantar. Interessante, né? Até romântica a idéia.

Comprado o vestido, ele quis dar um sapato. “Para o presente ficar completo.” Ótimo, achou a colega de trabalho, espantada com a evolução do rapaz.

- Ah, agora vamos comprar uma calcinha!
- Calcinha?!?!? Calcinha, não. Você não tem intimidade com ela para isto. – a colega percebeu que ele não tinha evoluído tanto assim.

O cara não desistiu da calcinha. Queria levar uma fio dental de renda.

- Não! Leva pelo menos uma calcinha fofa ou neutra, só para deixar claro que é para o presente ficar “completo” e não que tem cunho sexual.

Ele acabou escolhendo uma calcinha maior, mas de renda.

Quando entregou os presentes, a menina foi abrindo um a um: vestido (legal), sapato (bacana)... calcinha (pra que?!?!) e ofendeu-se. Não precisou chegar nem no convite para jantar para negá-lo.

****

Pior que isto, quer dizer, nem sei o que é pior... foi o cara do meu trabalho que em um amigo oculto, no primeiro ano em que estava na equipe, diga-se de passagem, deu calcinhas fio dental para sua sorteada. Que tato, né? Aplausos para ele.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Palhaço "tô pensando"

Voltei!

Tava super, hiper, mega ocupada, mas voltei. Também estava um pouco sem histórias porque ando com pouca paciência para tudo e qualquer coisa. Portanto, um bruto que sorri torto (e isso existe) já leva um não carimbado no peito. Saco zero para palhaços.

Mas como meu nome é Nara Franco e não bagunça, sacudi a poeira e busquei histórias por aí. Assim como toda e qualquer vontade, recesso criativo é coisa que dá e passa. Por isso tô aqui com uma história "ótema". Já está no http://twitter.com/tudopalhaco, mas reproduzirei aqui porque sou legal.

A moça estava em casa, pós-trabalho, naquele cansaço que dá uma moleza bem Maria Bethânia. Estava ali como quem não quer nada, esticando as pernas, quando o palhacinho chega já bradando que está com fome. No que ela responde:

- Ué .. você não estava na sua mãe. Achei que você ia comer lá.

- Não. Achei que você ia cozinhar pra mim.

- Mas cheguei tarde, tô cansada .. além do mais você disse que ia na sua mãe e você sempre come quando vai lá.

- Mas hoje não comi. Achei que você ia cozinhar pra mim.

- Mas hoje não deu.

Pausa dramática. Ele olhou para aquele ponto fixo no nada que a gente aprende nas aulas de teatro .. respirou fundo, fez uma cara de neurocirurgião diante de um cérebo e disse:

- Olha .. e eu estava até pensando em casar com você.

U-hum. A vida é assim, sabe gente. Os palhaços não querem só comer. Querem comer a comidinha que você faz. Mesmo que você nunca faça ou que cozinhe mal. E como é isso: "eu estava até pensando em casar com você .. " Seria uma prova ou ameaça?

Palhaços cansam, não?

Chope dos leitores+aniversário OMEE

Fotos da saideira na Casa da Cachaça

Chope novembro

Relatório completo em O mundo é estranho.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Palhaço que não faz

Tem caras que são palhaços não pelo que fazem e sim, pelo que deixam de fazer. Veja só você que o artista estava a fim de uma de uma colega de trabalho há muito tempo. Já tinha investido uma vez, mas ela é adepta do “onde se ganha o pão, não se come a carne” e declinou a proposta. Mas como “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, um dia ela achou que poderia gostar de sair com o palhacinho e confidenciou isto à uma colega de trabalho que, claro, armou para que isto acontecesse, já que torcia pelos dois.

A colega em comum chegou no palhacinho:

- Fulana está bonita, né?
- É, mas ela não que nada comigo.
- Ah, tenta mais uma vez. Faz assim: ao invés de ir embora comigo, pede carona a ela.
- Legal. (O palhacinho acho uma idéia genial. Ele não teria pensado em coisa tão incrível.)

Na hora de voltar para casa, o palhacinho fez o combinado: pediu carona à pretendente. A colega, achando que tinha feito sua boa ação do dia, foi embora felizona, mas quando chegou em casa recebeu uma ligação do palhacinho.

- Ela me deixou em casa. E agora? O que eu faço?

É, moçada, o palhacinho teve o trajeto Barra da Tijuca – Méier para trabalhar a menina que estava facinha, facinha e nada. Faltou explicá-lo que ele deveria paquerá-la durante o trajeto. Com um destes, só desenhando para ver se ele entende.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Chope dos Leitores

Na próxima segunda-feira, dia 8 de novembro, o blog O mundo é estranho completa 9 aninhos de pura travessura. Claro que precisamos comemorar!

O balacobaco será no Boteco do Gomes (esquina da Rua do Riachuelo com Av. Gomes Feire). Devo chegar por volta de 19h. Como o mundo é estranho mesmo, levarei narizes de palhaço. Tragam câmeras.

Como não houve chope dos leitores mês passado e o próximo será só no dia 30 de janeiro, aniversário do HTP, acho bom vocês aparecerem!

Quem ficar com vergonha por ainda não nos conhecer pode me mandar um e-mail antes que envio um número de celular para contato. Vejo vocês lá!

Palhaço Lanterninha

Eu e umas amigas estávamos dando pinta na boate Borracharia, em Salvador, quando avistamos um palhacinho com uma minilanterna vasculhando o chão, que, registre-se, é de paralelepípedo, portanto, muito difícil de ser vasculhado, dada as irregularidades e reentrâncias.

Achamos que fosse algum hábito soteropolitano e continuamos a dançar, todas lindas, louras e afro-nipônicas. Até que o palhacinho se aproximou da nossa roda (ui!) e ficou iluminando o chão e nossos pés. Curiosa, fiquei olhando para o rosto dele com cara de ponto de interrogação. Ele esclareceu:

- Estou procurando minha aliança.

Não me segurei. Dei uma gargalhada e soltei um carioca “perdeu, playboy”. O palhacinho fez cara de desconsolado e partiu para outro canto da boate na sua saga em busca da aliança perdida. Este, além de palhaço, é muito esperto.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Palhaço Taxista

Peguei um taxi para ir da casa da minha mãe ao shopping Nova América para pegar o metrô. Quando entramos no estacionamento do shopping, o taxista me perguntou onde era para me deixar. Como eu sempre me perco quando estou dentro do Nova América, fora, então, nem se fala. Claro que eu não sabia dizer qual era a entrada mais perto do metrô e a primeira entrada que vi foi a das Lojas Americanas e disse:

- Ah, para ali mesmo que eu entro pelas Americanas.

Aí, o taxista bem palhaço, querendo ser engraçado:

- Vai comprar chocolate, né? – e sorriu olhando para mim no banco de trás.

Ai, que raiva! Só porque sou gorda e estou de TPM não significa que ia comprar chocolate na Americanas. Como se a vida se resumisse a chocolate para as mulheres! Por quem ele me toma com um comentário desses?!?!?! Palhaço!

(Sim, eu estou de TPM. Humpf!)

1322

Este é o post de número 1322. Enquanto não estamos com uma história boa pra contar vocês podem se distrair lendo os 1321 posts anteriores. ;-)